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celulavegetalEstrutura de uma célula vegetal

Uma célula, é a menor porção de um ser vivo: nasce, se alimenta, cresce, se reproduz e morre. Cada célula tem vida própria e é formada pelo Núcleo, Citoplasma e Membrana Citoplasmática

Núcleo – Contém a informação genética com as características que serão transmitidas às descendentes;

Citoplasma – Meio de consistência viscosa onde se processam os processos bioquímicos.

Membrana citoplasmática – Rodeia a célula filtrando as substâncias que devem permanecer em seu interior. Nos seres vegetais, as células apresentam características diferentes das animais:
A membrana celulósica é como um invólucro que protege e isola, e continua existindo mesmo apos a morte da célula. Diferenciam-se, dessa forma, das células animais, por estarem envoltas por essa espessa membrana, que contém cloroplastos cheios de clorofila. Dessa forma, a celulose ( também conhecida como fibra vegetal), juntamente com a clorofila são substancias representativas do reino vegetal.

Os plastos, outras das peculiaridades das células vegetais, são corpúsculos localizados no citoplasma que contém corantes. Os mais comuns são os cloroplastos assim chamados por estarem cheios de clorofila.

Variedades das plantas
Tamanho
O tamanho dos vegetais pode oscilar desde alguns milésimos de milímetro, como os micróbios, até mais de 80 m, como as sequóias da Califórnia. Existem mais de 300.000 espécies de plantas, que apresentam grande diversidade de formas e tipos de vida. Essa diversidade reflete as adaptações das plantas para sobreviverem nos mais variados habitats: os cactos capazes de sobreviver nos desertos, as briófitas que se fixam ao substrato através de rizóbios (não possuem caules, folhas ou raízes verdadeiras); até as gigantescas sequóias que podem chegar a centenas de anos. Algumas plantas vivem na água, outras em regiões secas ou desérticas, outras em regiões frias (framboesa), em lugares quentes (alfazema).

Duração – A vida dos vegetais tem duraçao variável: vai de minutos (algumas bacterias), alguns dias – grama e outras ervas ou o abeto que pode chegar a 800 anos.

Estrutura – Os vegetais mais simples – Protófitos – possuem uma única célula, de dimensão microscópica. Por exemplo, a espirulina.
Os Talófitos são vegetais cujo corpo ou talo é formado por uma massa de múltiplas células pouco diferenciadas. Exemplo disso são as algas, fungos e líquens. Os Fungos comestíveis são os cogumelos, também conhecidos como champignons. Certamente você já os viu à venda em supermercados ou nas feiras. Esses fungos têm alto valor nutritivo, pois apresentam altas taxas de proteínas. Mas não são todos os cogumelos que podem ser comidos. Alguns são altamente venenosos.
Os vegetais superiores, vulgarmente chamados plantas, ou Cormófitos são formados por milhões de células, (cerca de 70 ou 80 tipos diferentes), cada um destes tipos especializados em realizar determinadas funções, formando assim os diferentes órgãos: raiz, caule, folhas, flores, etc…

Parte das plantas
Raiz
– É o órgão encarregado de extrair do solo os elementos necessários (sais minerais, e água) e de bombeá-los para as folhas para proceder a alimentação da planta. De um modo geral, todas as plantas produzem e armazenam em sua raiz hidratos de carbono, no entanto, algumas produzem também alcalóides (ipecacuanha), glicosídeos (equinácea) ou vitaminas (cenoura).

Rizoma – É um caule subterrâneo com aparência de raiz que cresce horizontalmente. Também acumula glicídeos e outros princípios ativos.

Bulbo – É uma dilatação subterrânea do caule, formado por numerosas camadas superpostas. Encontram-se neles substâncias sulfuradas (alho, cebola), aromáticas (açucena) ou alcalóides.

Tubércula – É um caule subterrâneo especializado em armazenar substâncias de reserva.

Córtex – É a camada que cobre o caule e a raiz.

Caule – Serve de comunicação entre a raiz e o resto da planta. Pode ser herbáceo ou lenhoso. Usa-se a madeira por sua essência (cânfora, cipreste, guaiaco, quássia).

Broto – É um esboço de um futuro ramo. Nele pode conter resinas e essências.

Folhas – São por excelência o laboratório químico das plantas. Nela se dá a fotossíntese e é onde se produz a maior parte das dos princípios ativos das plantas. As folhas podem se simples e compostas.

Flores – Órgão de reprodução sexuada das plantas superiores (fanerógamas). Possuem folhas coloridas, distintas em cálice (externas) e corola (internas), formando, em conjunto, o perianto, os estames (produtores das células masculinas) e de gineceu (gerador das células femininas). As flores podem ser: hermafrodita (com ambos os órgãos sexuais), masculina (se leva apenas estames) e feminina (quando possui somente gineceu).

florzinha

Aqui vão algumas dicas que ensina como multiplicar copos-de-leite, hemerocales e outras: Quando a touceira estiver muito cheia, enfie um forcado por entre as plantas retirando-as do solo.

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Com uma faca, destaque os rizomas mais novos, preferindo os de folhagem bonita e sadia. Faça uma limpeza, eliminando as folhas mortas e podando parcialmente as raizes.

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Para equilibrar a parte superior com a subterrânea, pode a folhagem em forma de leque.

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Plante os rizomas, de modo a deixar fora da terra um tufo de folhas. A distância entre as mudas pode variar, experimente deixar dois palmos entre uma planta e outra.

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passarinho

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As plantas para lagos, quanto aos tipos, podem ser divididas em flutuantes, submersas, submersas com folhas emersas, marginais e anfíbias.
Todas elas contribuem bastante para que a água do lago não se torne muito esverdeada.

Tal contribuição se dá por meio da absorção dos nutrientes que serviriam às micro-algas em suspensão, responsáveis pela água verde e também pela sombra que minimiza os efeitos do excesso de incidência solar.

Flutuantes:
Assim como o nome já sugere, são as plantas que ficam na superfície do lago. Entre elas, encontramos os aguapés, alfaces-d’água, marrequinhas, lentilhas e muitas outras.
Necessitam de sol pleno e servem para sombra parcial da superfície quando a incidência do sol é muito grande. Prestam-se também para a desova de kinguios e carpas.

O aguapé e a alface-d’água não se dão bem em água com alta reserva alcalina, ou seja, em lagos de alvenaria sem vedação.

São ótimas para despoluir a água e retirar nutrientes que serviriam para as micro-algas verdes, no entanto, como são alimento para as carpas, devem ficar separadas desses peixes para evitar transtornos como entupimentos dos filtros.

Submersas:
Mais utilizadas em aquários do que em lagos, as submersas como a elódea, a valisnéria e a cabomba não são facilmente visíveis quando se observa o lago, razão pela qual, não se costuma introduzi-las.

No entanto elas são muito importantes para oxigenação da água do lago, mantendo algas e microrganismo nocivos afastados.

Submersas com folhas emersas:
Esse tipo de planta necessita de sol pleno e aceita sombra, contudo, não costumam florescer nessas condições. Também é necessária uma profundidade razoável, considerando que seria plantada em um vaso grande e teria ainda que restar uma coluna d’água de no mínimo 20 a 30cm acima do vaso.

Um exemplo é a ninféia que, quando mantida em aquários, fica com as folhas submersas. São muito ornamentais, mas precisam de água neutra e substrato fértil.
Proporcionam muita sombra sem o inconveniente das raízes serem comidas e espalhadas, mas suas folhas têm curta duração.

Um detalhe que deve ser observado com as ninféias é que as do tipo tropical (caerulea), por serem menores, desenvolvem-se muito bem quando plantadas entre 20 e 30 cm de profundidade. Já as de clima temperado (rubra) necessitam de uma profundidade entre 30 e 50 cm (além da altura do vaso).

Palustres e marginais:
As plantas marginais preferem locais rasos e oferecem excelente abrigo para a vida silvestre. Já as plantas palustres são características de locais encharcados.

No entanto elas confundem-se pois muitas plantas palustres podem comportar-se como marginais, invadindo os lagos em suas áreas marginais. Desenvolvem-se a sol-pleno ou sombra parcial.

As mais comuns são o papirus-gigante papirus-anão, sombrinha-chinesa, cavalinha, junco, taboa, lírio-do-brejo, copo-de-leite, etc.
São óptimas plantas para o filtro de plantas e devem, preferencialmente, ser plantadas em vasos para ter a manutenção facilitada e controle sobre o seu crescimento.

Sobre o substrato, deve-se colocar pedras para evitar que os peixes o revirem. É conveniente ainda que seja replantada cada primavera.

Anfíbias:
Preferem sombra e meia-sombra, evitando a luz solar direta e desenvolvem-se em solo rico e encharcado, mas aceitam imersão parcial ou até total por longos períodos de tempo.
São geralmente utilizadas em aquários. Além de muitas outras, estão: anúbias, eleocáris, lírio-da-paz, musgo-de-java, samambaia-d’água e singônia.

flor de lotus

Dendrobium Kingianum

São mais de 35mil espécies já descritas. Suas dimensões são as mais variadas: desde pequenas plantas com flores do tamanho da cabeça de um alfinete até plantas que chegam a três metros de altura.

O que são?
A orquídea é a única flor, no reino vegetal, que tem fundidos, os órgãos de reprodução masculino e o feminino, num único segmento floral, chamado coluna ou gynostemium.
A família das orquídeas é, provavelmente, a maior família das angiospermas. Foram já descritas, até a atualidade, mais de 25000 espécies e produzidos outros tantos híbridos, por cruzamento de formas espontâneas e cultivadas.

Há orquídeas com as mais variadas dimensões, desde plantas extremamente pequenas, até plantas com mais de três metros de altura, capazes de produzir hastes florais de comprimento superior a quatro metros. Formas tão diferentes podem ser englobadas numa única família devido ao fato de possuírem uma estrutura floral idêntica.

Numa flor típica da orquídea há sempre três sépalas (verticilo externo) e três pétalas (verticilo interno), embora algumas destas partes possam aparecer fundidas ou bastante reduzidas. Uma das pétalas, o labelo, é diferente das outras, quase sempre maior e mais vistoso; geralmente a flor cresce de tal modo que o labelo é o segmento inferior.

Projetando-se do centro da flor, surge um órgão carnudo e claviforme, o ginostêmio ou coluna, como resultado da fusão dos órgãos masculinos (estames) e femininos (carpelos). Este conjunto caracteriza uma orquídea.

A antera localiza-se no extremo da coluna e contém os grãos de pólen, agrupados em dois a oito massas, chamadas políneas. Imediatamente abaixo da antera fica uma pequena depressão de superfície viscosa, o estigma, ou órgão receptivo feminino, no qual as políneas são depositadas durante a polinização.

Sob a coluna está o ovário, que, após a fecundação, se desenvolve e forma uma cápsula contendo sementes.

Uma única cápsula de orquídea pode conter um milhão de sementes, tão finas como o pó de talco. O número de políneas encontrados numa flor de orquídea é um dos importantes meios de classificação.

Habitat
Variam desde áreas arenosas até lodaçais e habitats aquáticos, desde as florestas sombrias das zonas temperadas até os topos das árvores das densas florestas úmidas intertropicais. Algumas espécies estão restritas a um tipo determinado de habitat, mas outras podem ser encontradas numa grande variedade de ambientes.

Nas florestas tropicais, a maior parte das orquídeas cresce nos ramos mais altos das árvores, onde encontram luz e ar em abundância. Acontece até não serem visíveis do solo, mas um exame cuidadoso de uma única árvore derrubada pode revelar mais de cinqüenta espécies diferentes.

É possível encontrar orquídeas em praticamente todas as partes do mundo, desde o Ártico até os trópicos; contudo, é nas regiões mais quentes da Terra que elas ocorrem em maior abundância, não só em número como em variedade de formas.

Podem ser encontradas desde o nível do mar até mais de 4000 m, mas são mais freqüentes em altitudes entre 500 e 2000 m.
De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.

Quais seus tipos?
Epífitas
– nessa categoria se incluem a maioria das orquideas na natureza (cerca de 90%), onde se desenvolvem sobre troncos e galhos de árvores. Apesar de vegetar nos troncos das árvores, não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva. Portanto, ao contrário do que se pensa, não sugam a seiva da árvore.

Rupículas – se adaptaram a viver sobre encostas rochosas e pedras. São conhecidas também como litófilas.

Terrestres – são as que vivem como plantas comuns na terra (Ártico e das regiões temperadas).

Hábitos Vegetativos
Simpodiais (com brotação lateral)
são dotadas de um rizoma (caule), que vai se estendendo sobre o suporte, como que rastejando, produzindo raízes que ancoram a planta, na árvore ou pedra hospedeiras, e ligando os pseudobulbos (formações que funcionam como armazéns de água e nutrientes) que lança anualmente, de onde brotam as flores.

Monopodiais(com crescimento terminal em único eixo)
São orquideas que tem um crescimento vertical, como a grande maioria das plantas. Não têm pseudo-bulbos e produz folhas aos pares.

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