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Zingiber spectabile
Nome Científico:
Zingiber spectabile
Nome Popular: Gengibre-magnífico
Origem: Malásia
Ciclo de Vida: Perene

O gengibre-magnífico é uma planta tropical que cresce nas florestas ao sul da Tailândia. Suas hastes podem alcançar de 1,5 a 2 metros de altura. Suas folhas são verdes, longas e aveludadas na página inferio. Suas flores surgem na base da planta, vindas diretamente do rizoma.

Quando jovens, as cores das brácteas são de esverdeadas a amarelo-pálida e, com o passar do tempo vão tornando-se vermelhas. As inflorescências são muito duráveis e geralmente são utilizadas como flor-de-corte em arranjos tropicais.

No paisagismo, é utilizado em renques próximos a muros ou em maciços embaixo de árvores. Sua folhagem é sensível a queimaduras, devendo-se evitar a luz do sol sobre suas folhas.

Cresce rápido em condições ideais. Pode ser cultivada em vasos e jardineiras, dessa forma seu crescimento é controlado. Suas inflorescências brotam no verão, exalando o perfume típico de gengibre.

É uma planta de meia-sombra, devendo ser plantada em solo fértil mantido úmido. Gosta de calor e umidade tropicais. Pode ser cultivada também em climas subtropicais, mediterrâneos ou temperados, mas sendo que nesses climas entra em dormência no inverno, devendo ser abrigada do frio rigoroso em estufas.

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O órgão reprodutor de uma orquídea é constituído de quatro partes: Coluna, Antera, Estigma e Ovário.

Coluna ou ginostêmio
: órgão carnudo e claviforme que se projeta do centro da flor, resultado da fusão dos órgãos masculino (Estame) e feminino (Carpelo).

Antera
: contem grãos de pólen agrupados em 2 a 8 massas chamadas Polínias.

Estigma
: depressão de superfície viscosa, órgão receptivo feminino onde são depositadas as polínias durante a polinização.

Ovário
: local onde se desenvolve a cápsula das sementes após a fecundação.

Sépala dorsal
: é a pétala que se localiza acima da flor da orquídea.

Pétala:
como o próprio nome diz, são as pétalas superiores da flor. Existe uma de cada lado.

Sépala lateral:
são pétalas que se localizam abaixo das pétalas, uma de cada lado, separadas pelo labelo.

Labelo:
é a pétala com formato diferenciado e que se localiza do centro para baixo. Possui, em geral, formato de cone ou canudo. Dentro dele está o órgão reprodutor da orquídea, com a antera, os estigma e a coluna.

Pseudobulbos:
só está presente em orquídeas de crescimento simpodial, ou seja, que se desenvolve na horizontal.

Rizoma:
é o eixo de crescimento da orquídea e uma das estruturas mais importantes.

Raízes
absorventes e aderentes, são responsáveis pela alimentação da planta e por sua fixação.

Gema:
são estruturas de crescimento, podem estar ativas ou inativas.

Meristema:
tecido, cujas células estão em constante processo de divisão celular, é uma gema ativa de crescimento da planta. Nas variedades simpodiais é quem norteia a direção do desenvolvimento.

Folhas:
responsáveis pela respiração e alimentação da planta.

Espata:
o cabo da flor nasce de uma espécie de folha dupla, que possui formato de faca, esta formação é que recebe o nome de espata.

Pedicelo:
é a haste floral.

Bainha:
membrana paleácea que protege a parte externa e inferior dos pseudobulbos. Ela tem a função de preservar as gemas e as partes novas da planta contra os raios solares mais fortes e insetos daninhos.

Simpodiais
: são as plantas que apresentam crescimento limitado, ou seja, após o termino do crescimento de um caule ou pseudobulbo, o novo broto desenvolve-se formando o rizoma e um novo pseudobulbo, num crescimento contínuo.

Monopodiais
: são plantas com crescimento ilimitado, ou seja, com crescimento contínuo. Suas folhas são lineares, rígidas e carnosas, muitas vezes sulcadas ou semi-cilíndricas e dispostas simetricamente no caule da planta.

Cápsula
: quando ocorre a polinização, o estigma se fecha, a flor começa a secar e o ovário inicia a formação da cápsula, que contem as sementes, até 500 mil ou mais. Leva de 6 meses a 1 ano até o amadurecimento.

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Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o cultivo de orquídeas não é exclusividade de quam têm grandes espaços, com jardins e orquidários espaçosos.

Orquídeas também podem ser cultivadas em recintos mais fechados, desde que se tomem alguns cuidados adicionais para que se possa simular o ambiente natural da planta.

Onde colocar
As plantas necessitam de iluminação adequada, então é conveniente colocá-las próximo a janelas ou em varandas.
Deve-se tomar o cuidado de respeitar o limite de 50% de iluminação, que pode ser obtido com cortinas que permitam esta quantidade de incidência solar.

Quando regar
Não há um calendário correto para se seguir aos regar as plantas. O Correto é regar sempre que o substrato estiver seco. Plantas em coxim em geral requerem regas semanais. Orquídeas plantadas em troncos requerem regas diárias.

Como Regar
A melhor forma de regar é submergindo os vasos em água, e permitir que esta migre para dentro destes, evitando assim lavar os nutrientes do solo.

Acostume-se a verificar a quantidade de água nos vasos através do peso. Vasos secos costumam ficar bastante leves.

Lembre-se que ter uma planta é como ter um animal de estimação, que requer cuidados diários.

Se você abandonar sua orquídea é quase certeza que ela irá sofrer com a falta de cuidados e poderá morrer.

O cuidado com as orquídeas é uma atividade que não pode ser chamada de trabalho, mas sim um momento de relaxamento. Ao cuidar de suas orquídeas você estará cuidando de sua mente e de sua saúde.

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Lótus

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O Lótus é uma planta que nasce em ambientes alagados (aquática) e até mesmo na lama. É uma planta da família das Ninfáceas. Seus caules e raízes ficam submersos enquanto suas flores flutuam sobre as águas, sua temperatura é em torno de 35 graus e suas folhas são autolimpantes, isto é, repelem sozinhas os microorganismos e a poeira. É uma planta exótica, rara e sagrada para muitas culturas.

A espécie Nymphaea lotus se apresenta com grandes folhas circulares (parecem pétalas) e flores solitárias que podem chegar a 25 cm de diâmetro. A flor floresce na primavera e fica aberta somente dois dias, quando perde as pétalas, deixando o fruto à mostra. O fruto é decorativo e, quando maduro, guarda em suas cavidades sementes comestíveis. A flor exala um perfume suave e é ótima para ser usada em ikebanas e arranjos florais. Para se desenvolver, requer sol pleno a maior parte do dia, sendo muito sensível a geadas. Quando cresce, é muito rústica, quase não dá trabalho.

Germinação:
As sementes de lótus têm que ser plantadas na lama, elas não crescem bem no solo seco.Há um truque para plantar essas sementes. Se apenas plantar as sementes na lama, ela não irá brotar, mesmo se você esperar semanas. Mas ela não irá morrer também. Há sementes com mais de mil anos que quando foram plantadas propriamente cresceram plantas de Lótus.

A semente não brota se você apenas colocá-la na lama porque ela precisa de ajuda. A semente da Lótus é um caroço com uma pele muito dura a cobrindo. De forma a brotar, a água precisa penetrar na semente de lótus através da pele dura, você precisa fazer um pequeno buraco na semente de forma que a água possa entrar. Você pode furar a pele exterior a cortando com uma faca, um alicate de unhas, uma lixa ou mesmo esfregando-a contra uma pedra. Isto dará à água a chance de penetrar na semente. Agora se você colocá-la na água ou na lama, em cerca de quatro ou cinco dias a pequena semente brotará e se tornará uma minúscula planta de lótus. O ideal é plantá-la em solo fértil, mistura de terra vegetal, húmus de minhoca e terra grossa e água.

Cultivo:
Para se plantar em casa, deve-se procurar criar condições semelhantes às encontradas na natureza, ou seja, plantar num pote ou tanque com terra no fundo e água na parte superior, mas há que se tomar cuidado para que a água em repouso não se torne lugar propício para o depósito de ovos de insetos, sobretudo os transmissores de doenças como dengue, febre amarela, etc. Multiplica-se por rizomas e entouceira bastante, de modo que é bom prever ambiente com dimensões razoáveis.

A Lótus Azul pode também ser plantada em vasos por sementes ou por divisão de rizomas. Ela necessita de podas apenas dos ramos secos, doentes ou mal formados, mas exige adubação pelo menos uma vez por ano, que deve ser feita com torta de mamona, esterco bem curtido ou humus de minhoca.
Pode ser cultivada em lagos, tanques e espelhos de água, sempre a pleno sol. Se a água contiver peixes, evite adubações pesadas, fazendo apenas uma fertilização leve caso seja muito necessário. Tolerante ao frio.
Multiplica-se pela divisão dos tubérculos e por sementes.

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