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estaca
Várias partes da planta podem ser usadas como estacas, com procedimentos levemente diferentes que detalhamos a seguir:

A) Estacas de ramos novos (ponteiros)
É o método mais adequado para ser utilizado para grande parte das plantas ornamentais, já que as plantas geradas por esse método são em geral, mais parecidas com a planta que as originou.
Passo-a-passo:
1 – Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;
2 – Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas;
3 – Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em

B) Estacas de ramos semi-lenhosos (tenras na ponta e firmes na base)
Em plantas ornamentais, esse método é muito utilizado para propagar plantas arbustivas.
1 – Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;
2 – Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração;
3 – Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

C) Estacas de ramos lenhosos (firmes, lignificados)
É o método mais utilizado para árvores (a maioria das frutíferas), arbustos e roseiras. Para as plantas cujas folhas caem no inverno (planta decíduas), é recomendado que as estacas sejam feitas quando a planta estiver sem folhas, perto do período de rebrota das folhas.
1 – Cortamos um ramo lateral firme, formando uma estaca de aproximadamente 15 a 30 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores;
2 – Caso a estaca possua folhas, retire as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração. No caso das roseiras, recomenda-se a utilização de ramos que já floriram, mas sem flores no momento;
3 – Colocamos os ramos (estacas) em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Essas estacas podem ser plantadas também diretamente no local definitivo, apesar disso, é recomendado o seu plantio anteriormente em vasos ou sacos de mudas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

D) Estacas de folhas
É um método utilizado em plantas ornamentais principalmente em suculentas, mas são utilizadas comercialmente na produção de mudas de algumas espécies de eucalipto. As plantas geradas por este método são muito parecidas com a planta que as originou, sendo por isso um processo interessante.
Como exemplo, mostraremos a reprodução da violeta-africana.
1 – Cortamos uma folha saudável da planta, retirando-a até a base;
2 – Enterramos aproximadamente um terço da folha em um substrato adequado, com a base da folha para baixo. Para o substrato, pode ser utilizada areia, terra, etc. O mesmo processo pode também, em alguns casos, ser realizado na água. Assim, as folhas enraizarão e formarão novas plantas.

florzinha 22

inseto

Suas plantas ficaram infestadas com insetos? Por que isso ocorreu? O que fazer?
Entenda melhor sobre tudo isso.

Por que meu jardim é atacado por insetos?
São vários os motivos. Dentre eles:
1 – a planta pode ser suscetível ao ataque de insetos. Algumas plantas tendem a ser mais infestadas por determinados insetos que outras. A couve-manteiga, por exemplo, é normalmente infestada de lagartas;
2 – A planta pode estar com muito stress. Plantar em local inadequado, em falta de nutrientes, quantidade inadequada de regas, entre outros fatores, pode deixar a planta frágil, aumentando assim o ataque de insetos;
3 – A localização do jardim pode ter tendência a ser atacado por determinados insetos. Em regiões onde há muitos gafanhotos, é comum o ataque de gafanhotos no jardim;
4 – O ambiente pode estar desequilibrado;
5 – O uso indiscriminado de inseticidas causou fortalecimento da espécie de inseto, tornando-o muito resistente.

Devo usar inseticida?
Na maioria dos casos, é recomendável que inseticidas sejam evitados no seu jardim. Existem alguns inseticidas específicos que são hoje vendidos nos supermercados e casas de jardinagem. Mas nunca utilize inseticidas agrícolas em residências, pois eles são muito tóxicos, e seu uso doméstico é proibido por lei.
Listamos aqui alguns métodos para você controlar os insetos do seu jardim sem utilizar inseticidas.

Como controlar as pragas no jardim sem inseticidas?
Algumas são as recomendações para controlá-los:
1 – Verifique se a planta está na condição mais adequada de iluminação, regas, adubação, etc. Se for possível, torne o ambiente o mais favorável possível à planta;
2 – Veja se a região é infestada daquele inseto, se for, procure trocar as plantas por plantas que não são atacadas por esses insetos;
3 – Para infestação de pulgões, podemos deixar um pouco de fumo imerso na água por um dia, peneirando em seguida e utilizando o líquido resultante para aplicação nas plantas infestadas. Isso costuma ser eficiente sem ser agressivo às plantas e às pessoas;
4 – Evite ao máximo o uso de inseticidas, pois podem ser muito danosos;
5 – Se forem poucos os insetos, procure matá-los manualmente;
6 – Não matem os insetos que não estão atacando a planta e nem representam algum perigo às pessoas e animais. Esses insetos podem ser os predadores naturais dos insetos-praga. A joaninha, por exemplo, se alimenta de pulgões, devendo ser mantidas;
7 Se nenhum dos cuidados anteriores diminuir a infestação da praga, é recomendável a substituição da planta por outra mais resistente ao inseto.

linha de flores

rosas
Mais difícil que conseguir um belo jardim, é mantê-lo. Por esse motivo, devemos planejar bem qual é o nível de manutenção que desejamos para o nosso jardim.

São vários os cuidados de manutenção, dos quais os dois principais são as regas e podas, já que são os cuidados mais freqüentes.

Aqui seguem os principais cuidados que você deve ter com o seu jardim:

Regas
as regas devem ser freqüentes em seu jardim, devendo-se respeitar a quantidade de água necessária para cada planta. Para que você não tenha que ficar regando de planta a planta, recomendamos que escolha plantas com necessidades de água semelhantes, podendo-se regar sempre todas ao mesmo tempo, o que facilita muito o processo. Por exemplo, seria uma mistura muito ruim um cacto com um bambu, um deles tende a sofrer com excesso ou falta de água.

Podas
as podas variam de acordo com a planta. Se você não tiver alguém que esteja podando constantemente, como ocorre na maioria dos casos, evite o plantio de plantas de crescimento muito rápido, exigindo muita manutenção com podas. Por exemplo, caso não queira ter muito trabalho para manter o jardim, evite o plantio de pingo d’ouros.”.

Controle de ervas daninhas
Queira ou não, plantas indesejáveis crescerão espontaneamente no seu jardim, roubando os nutrientes e tampando a luz solar das suas plantas, além de tornar o seu jardim um verdadeiro matagal quando não controladas.
Não há meio melhor de matarmos as plantas daninhas, arrancar manualmente ainda é a melhor opção para jardins. Nem pense em jogar herbicidas, ou outros produtos, já que não devem ser aplicados próximos a residências.
Um cuidado que devemos tomar é evitar ao máximo que as plantas produzam sementes, arranque ou corte as mesmas antes que isso ocorra. Muitas plantas daninhas se reproduzem se forem picadas e deixadas no solo, seque bem as plantas antes de devolve-las na terra. Procure arrancar as plantas, e não corta-las com um enxadão.
Procure regar o jardim logo após arrancar as plantas daninhas.

Insetos e pragas
Calma, se você observar bem o seu jardim, é comum existirem muitos insetos nele. Mas a presença de insetos não significa que eles devam ser mortos, a maioria deles são até mesmo benéficos às plantas.

A presença de grande variedade de espécies de insetos é indício de que seu jardim está muito bem equilibrado. A infestação de poucas espécies de insetos pode significar um desequilíbrio do ambiente. A ocorrência de insetos que estão prejudicando suas plantas (pragas), indica um desequilíbrio do jardim.
Os insetos devem ser controlados apenas quando estão prejudicando a planta, ou quando representam risco às pessoas ou animais (como aranhas e escorpiões).
Quanto mais fortes e saudáveis estão as plantas, menos suscetíveis a pragas e doenças elas estão. Sendo assim, adube corretamente, regue corretamente, e mantenha a planta no local mais adequado.

Cada espécie é mais suscetível a ataques de insetos que outras.
Caso a planta continue sendo atacada mesmo com os melhores cuidados, comece a pensar em substituí-la por outra espécie. Caso queira mesmo assim manter aquela planta, deixe um pouco de fumo de molho em água por algumas horas, coe a solução e aplique sobre as plantas infestadas com um borrifador ou pulverizador, isso costuma ser eficiente nos casos de pulgões.
Descarte a hipótese do uso de inseticidas, pois seu uso próximo a residências é altamente desaconselhável, podendo causar sérios danos ao seu jardim, à sua família e aos seus animais.

Doenças
Caso ocorram doenças nas suas plantas, verifique se a planta está sendo cuidada da melhor forma para seu bom desenvolvimento. A maioria das doenças de plantas é causada por fungos, que são favorecidos por altas umidades e calor. Por esse motivo, evite regas excessivas ou falta de sol nesses casos.
Descarte a hipótese do uso de fungicidas, ou qualquer outra arma química, já que não são recomendáveis para uso próximo a residências.
Caso as doenças persistam, há fortes indícios de que a planta não é capaz de se adaptar ao seu jardim, isso pode ocorrer por diversos motivos. Por isso, pense seriamente em substituir a espécie por alguma outra que se adapte melhor ao local.

BarraVerdeComUrso

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A reprodução das orquídeas na natureza é feita com a ajuda de insetos que ao procurarem por néctar nas flores, acabam por carregar as políneas de uma flor para outra.

As Sementes, são muito pequenas, como poeira e por serem tão leves viajam grandes distâncias com o vento. Se ao chegarem ao destino encontrarem condições favoráveis como umidade, aeração, e claridade poderão germinar.

Selecionando boas matrizes
Selecionando os pais
O que devemos ter em mente quando formos selecionar os pais para o cruzamento das espécies.

1) O ponto mais importante é selecionarmos, principalmente, para a planta mãe (a que vai carregar a cápsula), uma planta forte e saudável sob pena de perdê-la ou ter um sério prejuízo no seu desenvolvimento.

2) Não devemos fazer cruzamentos com plantas de baixa qualidade para os padrões atuais. É como por exemplo, fazermos um cruzamento entre duas Cattleyas intermédias nativas, com a intenção de obter maior qualidade das flores, quando temos atualmente um padrão muito elevado obtido por várias gerações de aprimoramento. É como andar para trás. A não ser que seja apenas como teste ou para adquirir experiência.

3) Cruzamentos sem critérios nem sempre dão bons resultados e leva muito tempo para se ver que o seu trabalho não valeu a pena. Portanto não devemos desperdiçar os nossos esforços com algo que não valha a pena.

4) Devemos procurar um objetivo e segui-lo. Se você gosta das pintadas, ou se gosta das vermelhas, ou se gosta de plantas pequenas ou grandes etc. Deve seguir essa linha. Assim você terá maiores chances de conseguir algo realmente especial.

5) Aprimore-se no conhecimento das espécies para saber o que esperar de cada cruzamento. Assim poderá prever com boas chances de acertar como será o resultado de determinado cruzamento.

6) Tenha em mente os fatores de cultivo pois eles podem tornar sua vida fácil ou um pesadelo. Há plantas que são enjoadas, para dizer o mínimo, de serem cultivadas e podem passar essa característica para sua prole, assim como há outras que podem ter o efeito inverso.

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