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acacia dealbataAcacia dealbata

Acacia pycnanthaAcacia pycnantha

Acacia_longifoliaAcacia longifolia

Acacia dealbata, Acacia pycnantha e a Acacia longifolia. O nome comum e pelo qual são conhecidas é “mimosa”, mas de fato são espécies diferentes. Pertencem ao mesmo gênero “Acacia” e fazem parte da família das fabaceae. São plantas originárias da Austrália e foram introduzidas na Europa pelo seu incontestável valor ornamental. No entanto devido à sua rápida propagação e resistência tornaram-se invasoras.

Quer isto dizer que a sua plantação e ou propagação é proibida, mesmo em jardins particulares. Estas espécies ocorrem normalmente lado a lado e como a sua floração é muito idêntica tendem a ser consideradas como uma única espécie “mimosas”. As principais diferenças surgem nas folhas que são de fato diferentes.

Quando somos confrontados com esta espécie e porque ela aparece em todo o lado, o que fazer? Se o “ataque” não for muito significativo, basta-nos arrancar o mais depressa possível as plantas de preferência quando forem ainda jovens. Mas quando o ataque for superior, que é o que normalmente acontece, devemos tentar eliminar rapidamente as plantas recorrendo a ajuda externa e ou procurar ajuda nos organismos do estado, pois no caso desta espécie quanto mais tempo deixar-nos andar menos eficaz será o seu combate e mais meios será necessário canalizar para o efetivo controle da praga.

O seu alto valor ornamental continua a ser o principal problema da sua propagação por todo o país. Quando vamos passear e observamos estes seres maravilhosos que começam agora, a partir deste mês, a mostrar o seu verdadeiro esplendor (abundante floração) custa a entender que o que estamos a ver está a por em causa uma outra flora muito importante – a autóctone. Sim, porque devido às suas características, estas espécies impedem o desenvolvimento de qualquer outra, tornando-se em poucos anos a espécie dominante e neste caso as únicas, com consequências enormes no que respeita à biodiversidade.

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Toda planta não importa a espécie, por mais bem cuidada que seja, um dia começa a apresentar queda de folhas e folhas amareladas. Para manter as plantas sempre viçosas e com ramos uniformes e densos, a melhor solução é fazer uma poda nos ramos que crescem junto à borda do vaso.

Parece drástico? Saiba que é um excelente remédio para que as folhagens antes “feias” se revigorem, tornando-se novamente cheia e espessa, com um visual mais atraente.

Se você prefere uma medida menos radical, faça uma poda em duas etapas.
1º Comece retirando 1/3 dos ramos.
2º Quando as folhas novas brotarem, pode mais 1/3, e assim por diante, até que a planta esteja totalmente recuperada. Quando a folhagem ficar rala no topo do vaso, uma solução é podar a ponta dos ramos mais compridos e enterrá-los novamente no vaso, no meio dos galhos já enraizados. Os caules antes “pelados” ficarão encobertos e o aspecto geral da folhagem vai melhorar consideravelmente.
As trepadeiras que crescem apoiadas em tutores costumam apresentar problema de queda de folhas, principalmente em torno de sua base, bem próximo ao solo. Para estes casos, deixe a planta crescer até uns 20 ou 30 cm acima do tutor e depois é só orientá-la em direção à terra do vaso, amarrando-a no tutor se preciso. Isso não só recobrirá os ramos desnudos como acelerará novamente o crescimento da planta.

Para que a poda seja realmente eficaz, revigorando a aparência geral da folhagem, é importante que você leve em consideração as novas exigências da planta, que são:
Claridade: quando podada, a trepadeira necessita de uma quantidade de luz ligeiramente maior, para desenvolver-se com mais rapidez. Isto ocorre porque as folhas restantes (agora em menor número) terão de captar a energia suficiente para o crescimento da planta.

Adubação: na época da poda, procure adubar com mais frequência suas trepadeiras. Depois que o crescimento tiver voltado ao ritmo normal, volte também a quantidade habitual de adubo.Pode-se usar tanto o fertilizante granulado como o foliar, observando as especificações do fabricante.

Água: ao contrário do que ocorre com a quantidade de luz e adubo, a planta podada necessita de menos água. Mantenha-a ligeiramente úmida, mas evite as regas em excesso.

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alfazema

As alfazemas pertencentes à espécie angustifólia e híbridos desta devem ser podadas todos os anos para manter a forma e retardar o envelhecimento. Os rosmaninhos beneficiam igualmente com podas regulares. Uma planta que não seja podada regularmente vai abrir deixando exposta madeira velha com poucas rebentações. A poda em madeira velha pode também ser problemática por não permitir a recuperação da forma adequada. Alfazemas bem podadas e com condições adequadas de solo e fertilização podem manter-se em ótimas condições durante muitos anos. Os rosmaninhos têm vida mais curta, mas em condições ótimas podem durar até 10 anos.

Quando
A poda pode ser feita a seguir à floração, no Outono ou na primavera. Se for feita na primavera não deverá ser muito tardia para permitir um bom crescimento antes da floração, e portanto uma maior quantidade de flores. Certas variedades podadas a seguir à floração podem ainda ter uma segunda floração no Outono, caso as chuvas comecem cedo e ainda permitam algum crescimento. A poda outonal permite um crescimento seguramente suficiente até a floração primaveril seguinte, no entanto deve haver o cuidado de não o fazer demasiado tarde em regiões muito frias para não correr o risco de o gelo destruir crescimentos novos.

Como
A poda é feita cortando uma boa parte da folhagem exterior, a quantidade aconselhada varia com os diferentes autores, na prática com a velocidade de crescimento da planta. Os cortes outonais de angustifólia nos primeiros anos podem ser bastante rentes porque a planta recuperará a forma redonda mais facilmente. Quando se fazem cortes mais superficiais convém manter uma forma arredondada. Em qualquer dos casos deve sempre haver o cuidado de deixar alguma rebentação. Cortes demasiado severos em madeira velha com pouca rebentação podem comprometer a planta.

As plantas pertencentes à secção Dentata não requerem grande poda, no entanto os híbridos intersecionais, como a L. x aillardii já beneficiam com a poda. Normalmente não é recomendada poda para as plantas pertencentes ao grupo Pterostoechas. No entanto, algumas destas plantas são frequentemente cultivadas em vasos como é o caso da Lavandula x christiana pelo que uma poda será benéfica para controlar o seu crescimento vigoroso, e diminuir o envelhecimento dos ramos.

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Cultivar plantas em casa pode ser visto como forma de distração e até mesmo como uma espécie de terapia. Contudo, é fundamental que quem cultiva esteja focado na saúde da planta, sendo necessários alguns cuidados. Entre os problemas mais comuns estão a queima de flores e folhas, além do aparecimento de pragas, como pulgões, cochinilhas e lagartas.

Os cuidados que podem parecer pequenos fazem toda a diferença para que a planta esteja bonita e saudável. No inverno, quando tem início o frio, quem tem planta em casa deve se lembrar de que todos os processos vitais ficam mais lentos, o que faz com que precisem de mais atenção.

Em dias mais secos e com mais ventos, como durante o outono e o inverno, é normal que a planta necessite de mais água. Há também a tendência de que a terra retenha mais líquido. Por isso, são necessárias mais regas. Mas é importante as pessoas ficarem atentas às características de cada planta. No caso da violeta e da begônia, por ecemplo, como se trata de plantas sensíveis, quando recebem muita água, é normal que melem, não só as flores, mas também as folhas.

Para plantas cultivadas em ambiente interno, a indicação é que recebam menos água. Em áreas internas, a água que fica na terra da planta demora mais a evaporar. Portanto, a rega deve acontecer uma vez por semana. O ideal é que a terra seja tocada, só assim é possível saber se ela está úmida ou se a planta precisa ser regada.

Não é necessário encharcar o vaso porque isto acaba lavando a terra, resultando na perda de nutrientes. Outro cuidado diz respeito ao momento em que a rega é realizada. Não é indicado regar plantas ao meio-dia porque este é o momento do auge da fotossíntese. O ideal é que a água seja colocada no início da manhã ou no final da tarde.

É preciso também ter cuidado com a temperatura da água. Esta deve estar próxima à temperatura ambiente para que não haja choque térmico, prejudicando a saúde das plantas. Outra dica é sempre afofar a terra, fazendo com que esta fique arejada.

Vasos
Os vasos de cerâmica absorvem mais água porque são recipientes porosos, assim, são necessárias mais regas. Os vasos de cimento não apresentam este tipo de problema. Já os plásticos não são indicados quando a exposição ao tempo é constante, visto que desbotam e ressecam. A fibra de coco é uma boa opção natural, destacando a importância de colocar areia nos pratos dos vasos de plantas no lugar da água.

Combate às pragas
Para afastar pragas, como pulgões e cochonilhas, o uso de inseticida natural é recomendável. Para prepará-lo, basta usar 200 gramas de fumo de rolo, que deve ser fervido em um litro de água. Depois, deixe a mistura abafada até que esfrie. Em seguida, coe e borrife nas plantas. O inseticida natural deve ser usado a cada 15 dias.

Poda
Muitas plantas passam, durante o outono e o inverno, pelo período de dormência. Com isso, se a poda for realizada nesta época, a brotação é forçada. A recomendação é que a poda ocorra no final do inverno ou no início da primavera. O ideal é efetuar a poda logo após a floração se encerrar.

O cultivo de plantas requer cuidados especiais quanto à luminosidade. “Há casos em que as pessoas retiram plantas do ambiente interno e as esquecem longe da sombra. Um dia de só já é suficiente para que fique toda queimada.” Entre as plantas que devem ser cultivadas em ambiente com sombra estão antúrios (foto acima à direita), lírios da paz e algumas espécies de palmeiras.

Adubação
O adubo química representa um risco à planta quando não aplicado por um profissional. A aplicação em local inadequado e em quantidade incorreta pode até matar a planta. Como alternativa, utilize o húmus de minhoca, que não requer dosagem exata. O produto deve ser usado a cada três meses.

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