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rollínia rugulosa
A Cortiça-Lisa (Rollinia rugulosa), também conhecida como Araticum-de-porco ou Araticum-verde, é uma árvore nativa do Brasil, de até 12m de altura e 40 cm de diâmetro.

Ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, sendo mais frequente nas áreas da Floresta Ombrófila Mista, a Floresta com Araucárias.

Além de ser considerada uma espécie ornamental, a cortiça produz frutos comestíveis pelo homem, parecidos com a fruta-do-conde ou anona.

O fruto é globoso, contendo numerosas sementes presas a uma polpa branca aquosa, mole e de sabor levemente ácido. É envolvido por uma casca amarelo-esverdeada.
A cortiça-lisa tem uma prima conhecida como cortiça-crespa ou araticum-amarelo, que tem propriedades parecidas, mas seu fruto é mais doce e com menos polpa.

Sua madeira tem utilidade reduzida, mas a casca fornece fibras que podem ser utilizadas na fabricação de cordas.
Seus galhos eram utilizados pelos índios para fazer flechas.
As sementes tem propriedades medicinais, sendo popularmente utilizadas para combater a diarréia.

A espécie é indicada para recuperação de ecossistemas degradados, particularmente as áreas de preservação permanente (APPs) por apresentar desenvolvimento rápido, além de produzir frutos muito procurados por pássaros e animais.Nos municípios do interior, onde a criançada ainda tem o privilégio de poder correr solta pelo mato e pelas roças, a cortiça-lisa é muito apreciada e às vezes é difícil controlar a gurizada enquanto não “detonarem” todos os frutos da corticeira.

Esse comportamento na verdade é herdado das gerações mais velhas. É comum ouvir adultos contando histórias de infância onde a cortiça-lisa aparece como a atriz-coadjuvante. Histórias que nos fazem lembrar o famoso Chico Bento que passa parte do seu tempo roubando as goiabas do vizinho, só que neste caso, as frutas cobiçadas são as cortiças.

E tem também histórias bem pitorescas de adultos que colhiam as cortiças ainda verdes e as escondiam numa espécie de ninho de capim, para amadurecem longe do olhar e das mãos da gurizada. Mal sabiam eles que a criançada realizava verdadeiras competições para achar os tais “ninhos de cortiça”, que uma vez encontrados tornavam-se um verdadeiro troféu a ser exibido como motivo de grande orgulho.

O fato é que essa fruta típica do Brasil, merece uma atenção maior para seu potencial de uso comercial, seja na produção e comercialização “in natura”, seja na extração de sua polpa para produção de sucos e sorvetes.Cortiça-lisaNome científico:Rollinia rugulosa SchltdllFamília: AnnonaceaeUtilização: madeira e paisagismo.

Os frutos são comestíveis.

Coleta de sementes: diretamente do chão, ou coletando os frutos nos galhos.
Época de coleta de semente:
fevereiro a março.
Fruto:
carnoso com bastante polpa.
Flor:
amarela.
Crescimento da muda: rápido.
Germinação:
normal.
Plantio:
mata ciliar, área aberta, solo degradado.

tulipas

duranta repens auea
Nome Científico:
Duranta repens aurea
Nome Popular: Pingo-de-ouro, duranta, violeteira-dourada, violeteira
Família: Verbenaceae
Ciclo de Vida: Perene

O Pingo-de-ouro ou violeteira é uma planta ornamental muito utilizada para paisagismo. Essa planta é um arbusto lenhoso de ramagem densa amarelo-esverdeada, que fica com cor mais exuberante se exposto a sol pleno. Produz pequenos frutos amarelos no outono que atraem os pássaros. É usada muito pouco no cultivo de bonsai.

Este arbusto de folhas douradas surgiu através de uma mutação da violeteira. Sua popularização foi um verdadeiro fenômeno no paisagismo brasileiro. O pingo-de-ouro, ao contrário de outros arbustos tradicionais, tem um crescimento muito rápido, o que aliado à sua coloração exuberante foram os grandes responsáveis pela sua larga utilização. É uma planta excelente para topiaria, principalmente para os iniciantes. Além disso presta-se como bordadura, cerca viva, renque e até mesmo para a formação de bonsai.

Não é indicada para jardins de baixa manutenção, pois exige podas mais frequentes que outros arbustos. Quando não podado produz pequenas flores arroxeadas, róseas ou brancas e frutos esféricos pequenos e amarelos, além disso, suas folhas perdem um pouco a tonalidade dourada.

pingo de ouro
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Não é tolerante à seca. Tolera o frio e as geadas. Multiplica-se por estaca e mais raramente por sementes, já que estas podem originar pingos-de-ouro e violeteiras. Requer podas de formação e manutenção frequentes, utilize sempre luvas para manipular esta planta, pois os ramos podem ser espinhentos.

florzinha

plantas de jardim

Os prazeres da jardinagem são tantos quanto a extensa variedade de plantas e flores que, com um pouco de carinho e manutenção contínua, transformam qualquer pedaço de terra num jardim encantado. Um dos primeiros passos é escolher as plantas certas… veja como!

Qual é o seu estilo verde?
Definir o objetivo do seu jardim é normalmente o passo que antecede a escolha e aquisição das plantas propriamente dita. A idéia é projetar um espaço jardinado que combine com a casa, com o seu estilo de vida, com a disponibilidade que terá para a jardinagem em si e, claro, com os seus gostos pessoais.
A imagem mental de um jardim coberto de flores de mil e uma cores é algo que lhe agrada?

Prefere as plantas ornamentais? Sempre sonhou com uma pequena horta, de legumes ou ervas aromáticas?
Se as flores são a sua verdadeira paixão, saiba distinguir entre as flores anuais – terão de ser plantadas todos os anos, mas florescem durante praticamente todo o Verão; e as flores perenes – o tempo de floração é mais curto, mas “rebentam” todos os anos sem precisar de uma nova plantação.
A variedade é um ponto forte e até aconselhado, mas se é um novato na área da jardinagem, comece com um jardim pequeno para poder experimentar e ter sucesso, antes de expandi-lo!

A localização é tudo!
Avalie o espaço disponível e crie os limites do seu futuro jardim, de preferência fora de locais de grande trânsito humano; muito próximo do espaço onde os seus filhos brincam ou de fácil acesso aos animais domésticos.
Invista algum tempo a observar as horas de sol e de sombra que banham esse espaço – esta informação é crucial para saber que tipo de plantas e/ou flores pode lá plantar, sendo que a maioria necessita de seis horas de luz solar todos os dias! Se verificar que há mais sombra do que sol (ou seja menos do que seis horas de sol direto), não desespere, existem várias espécies que preferem locais mais frescos!
Não vale a pena fazer a experiência – plantas que necessitam de sol vão acabar por adoecer ou morrer se passarem muito tempo à sombra e o mesmo acontecerá se as plantas que requerem locais frescos forem expostas ao sol.
Para locais com muito sol, as opções incluem: tomates, vegetais folhosos, lavanda, salva, melissa, gerânio, gazânia, adelfa, azáleas e cactos, só para mencionar alguns.
A sombra traz consigo algumas vantagens: a flora necessita de menos água, resiste a temperaturas mais baixas, terá menos problemas com o surgimento de ervas daninhas e pragas. No que toca a plantas apropriadas para a sombra recomendam-se a hosta, tulipas, amarílis, violetas, samambaias, acanthus, lobélia, euforbiáceas, anêmonas, aquilégias e algumas espécies de hortênsias, entre outros.
A qualidade do solo é crucial, não fosse esse o verdadeiro sustento de qualquer jardim! Nesse sentido, existem vários kits de análise aos solos para assegurar que o seu esteja de perfeita saúde para receber plantas novinhas em folha!

Um grau acima, um grau abaixo
As flores e plantas reagem de forma diferente, consoante a temperatura a que estão expostas. Se o calor faz florescer algumas, pode ser desastroso para outras. Relativamente ao frio, o raciocínio é o mesmo. Esteja atento às especificidades das plantas que gostaria de incluir no seu jardim.
Neste sentido, evite as plantas tropicais e exóticas ou qualquer outra que não seja local ou nacional… para não sofrer uma grande desilusão.

A cores e ao vivo
Um jardim colorido é um regalo para a vista mas, para quem dá os primeiros passos neste território ainda desconhecido, aconselha-se o uso de duas ou três cores no máximo. Inspire-se no ambiente que vai rodear o seu jardim, sem esquecer as diferentes plantas que vai conjugar, sendo que cada uma apresenta tons distintos em termos de tronco, flor, folhas e frutos. Combine as cores do seu jardim como faria na decoração do seu quarto, por exemplo.

Em termos de efeito visual, as cores quentes (caso do amarelo, laranja e vermelho) imprimem ao jardim um look suntuoso e aconchegante; ao invés das cores frias (azul, lilás e roxo) que fazem o jardim parecer maior do que realmente é, por isso, uma boa dica para quem tem espaço limitado.
Escolhidas as cores, deixe-se levar pelos tamanhos, formas e texturas incríveis que muitas plantas apresentam. Para além dos tons, o cenário de um jardim pode ser completado graças à diversidade conseguida com plantas que exibem folhagens brilhantes ou trabalhadas. Podem ser o acompanhamento perfeito para flores muito vistosas ou até ajudar flores delicadas a sobressaírem. Recorra à imaginação (e ao conselho de quem sabe!) para combinações únicas!

Quantidade & Qualidade
Quanto menor um jardim, menos plantas e flores precisará, isto para não correr o risco de plantar uma grande confusão! Regra geral, para um espaço reduzido, escolha duas ou três variedades, adquirindo três exemplares de cada, ou seja, já são nove plantas!
Para espaços maiores, tenha em atenção a largura de cada planta (a atuai ou a que irá atingir) antes de decidir quantas vai levar.
Se mesmo assim estiver indeciso recorra a esta dica: se quiser um jardim com um impacto imediato, ou seja, crescido e bastante preenchido logo no primeiro ano, terá que colocar as estacas mais juntinhas ou adquirir plantas maiores. Se não tiver pressa, deixe as plantas crescer à vontade, preenchendo os “vazios” com flores anuais se quiser.

Sementes ou estaca?
Outra decisão que terá de tomar ao escolher as suas plantas é se vai plantá-las com sementes ou estaca. O processo das sementes é mais moroso no que toca ao resultado final, mas traz todas as instruções necessárias (a melhor altura para semear, a que profundidade, com que espaçamento…) e é um método excelente se está a considerar plantar girassóis ou alface.
Para além de ser algo que já se vê e cujo crescimento se pode acompanhar a um ritmo mais acelerado, as estacas são mais fáceis de plantar, necessitando apenas de serem aconchegadas numa cova feita na terra. Quanto mais nova melhor, pois, essas plantas tendem a adaptar-se muito bem a território novo.

Chegou a Primavera, toca a plantar!
É de conhecimento geral que a Primavera é a época, por excelência, para plantar o quer que seja, seguido de um Verão marcado por muita rega, trabalho de limpeza a retirar ervas daninhas (esperemos que não sejam muitas!) e a apreciar o crescimento do seu jardim.
No entanto, fique a saber que o Outono é propício para plantar árvores, arbustos, bolbos e alguns tipos de perenes. Igualmente resistentes ao frio são os: amor-perfeito e as couves frisadas, por isso, pode praticar este tipo de jardinagem durante o Outono e o Inverno. Os tomates e grande parte das flores anuais detestam o frio, por isso, só mesmo quando a temperatura aquecer! Se lhe apetecer sujar as mãos em meados da Primavera ou do Outono, pode plantar flores perenes.

Procure um especialista
A loja de jardinagem da sua cidade ou um viveiro local dispõem de profissionais especializados em “iniciação à jardinagem”, sendo um excelente recurso para tirar todas as suas dúvidas e receber conselhos úteis para começar a plantar com o pé direito!

A escolha final
Já tem o carrinho de compras e está prestes a concretizar a decisão final sobre as plantas que vão dar vida ao seu jardim? Antes de puxar pela carteira, leia atentamente a etiqueta que normalmente acompanha cada planta. Aí vai encontrar informações úteis relativamente ao seu nome, à quantidade de exposição solar e de água que necessita, à sua temperatura ideal e o tamanho completo que irá atingir.
Sabia que existem algumas variedades de plantas e flores (por exemplo, o alho e a calêndula) que são resistentes a insetos, a doenças e à seca?

Flora com saúde para dar e vender e que não requer o uso de sprays e outros químicos nocivos – mais um motivo para estar atento às etiquetas!

Para principiantes, os grandes jardineiros aconselham, no campo das flores anuais, os cosmos, calêndulas, gerânios, girassóis e zinias. Se preferir flores perenes, escolha entre as salvas, ericáceas, amor-perfeito e hemerocallis. Se está mais inclinado para a horta, não há que enganar se começar com alface, tomates, pepinos e pimentas.
Acima de tudo, escolha plantas que lhe agradam, afinal é sempre mais motivante cuidar de uma coisa pela qual está apaixonado!

E se há alguma coisa que apaixona são as flores e os jardins!

flores-lilás

paisagismo rural (Small)
As funções do paisagismo rural não estão limitadas ao embelezamento estético da paisagem, mas também às praticas preservacionistas, indispensáveis à manutenção dos elos essenciais ao equilíbrio do ecossistema nas áreas de sua implantação. É exercido de forma plena, integrando-se perfeitamente à natureza.

Para atingir bons resultados existem fatores que devem ser conhecidos:

1. Clima – determina as possíveis espécies a serem introduzidas na área.

2. Relevo – norteará o traçado geral do projeto em consonância homogênea com a paisagem natural.

3. Vegetação nativa – funciona como orientação na seleção de espécies e servirá de base para a continuação das mesmas características das espécies vegetais ou ponto de referência a uma mudança de características a fim de proporcionar contrastes ou motivos de atração.

4. Solos – verificada a constituição física do solo, pode-se prever quais espécies se adaptarão, quais as dimensões das covas para plantio e a adubação requerida para um bom desenvolvimento.

5. Ventos – o conhecimento das rotas dos ventos predominantes na área do projeto possibilita designar os locais mais favoráveis para o plantio de determinadas espécies.

6. Monumentos naturais – qualquer produção da natureza que por suas qualidades constituam motivos de excepcional interesse, como elementos paleontológicos (fósseis), elementos geomorfológicos (grutas, sumidouros, jazidas minerais), elementos topográficos (quedas d’água, paisagens), elementos florísticos ou botânicos (florestas, plantas raras), elementos zoológicos (fauna), elementos etnográficos (indígenas, inscrições rupestres, ruínas).

7. Água – fator de importância funcional e estética. Funcional porque a sobrevivência e o sucesso da composição dependerá da água, e estética porque a água é um elemento decorativo e atrativo.

8. Atividade principal da propriedade – determinará as características do projeto, como:

. Arborização de estradas vicinais.
. Reflorestamentos heterogêneos ecológicos.
. Implantação de vegetação protetora de nascentes, mananciais e cursos d’água.
. Criação de áreas verdes em clubes de campo, condomínios de chácaras, casas de campo, pousadas, estações termais, sítios.
. Revestimento vegetal protetor e/ou reconstituinte de solos instáveis (taludes, voçorocas). Uma das mais desastrosas conseqüências do rompimento dos elos naturais reflete-se no solo, causando seu enfraquecimento biológico e, posteriormente, a desagregação física, levando à erosão de suas camadas, das superficiais até as profundas. Com o emprego de espécies vegetais adequadas, há uma diminuição destes danos.
. Causa maiores problemas em estufas do que em casas e no exterior.

Componentes auxiliares no paisagismo rural

1. Gramados - além do embelezamento da paisagem, os gramados têm a importante função de proteger o solo da ação direta dos raios solares, evitando sua esterilização superficial. Outra função extremamente importante é a proteção contra a erosão. O revestimento vegetal sobre o solo evita que as enxurradas de água e a ação dos ventos retirem parcelas da superfície.

2. Lagos - sua presença propicia uma variação visual intensa e atrativa na paisagem; além de decorativo, o lago influencia marcantemente o ecossistema, quer pela sua capacidade em manter o equilíbrio da umidade atmosférica quer por favorecer a manutenção do sistema hídrico.

3. Renques corta vento – destacam-se a ação dos ventos livres, quase constantes em determinadas épocas do ano, em algumas regiões. As plantas submetidas à sua ação intermitente sofrem graves perdas de líquido, apresentando queimaduras em suas folhas, outras ficam tortuosas e envergadas pelas correntes. As espécies indicadas devem se integrar à paisagem tanto visualmente quanto funcionalmente, para não prejudicar a paisagem.

4. Maciços Florais - são indicados no projeto paisagístico, sempre em locais por onde passam as pessoas ou ao alcance da vista. Para este fim, são indicadas espécies de plantas que produzam floradas fartas e vistosas, podendo-se alterná-las de acordo com a estação, o que torna o visual dinâmico interado com as mudanças naturais. Quanto ao formato dos canteiros, a preferência é por formas sinuosas ou amebianas, pela leveza.

5. Bosques - devem sempre existir, pois os benefícios são extremamente significativos ao ambiente. Bosques heterogêneos propiciam uma integração com a fauna e a flora local. Podem conter, por exemplo, essências florestais, essências ornamentais, árvores frutíferas. Devem proporcionar uma sensação de “leveza”, além de, em alguns casos, servirem como local para educação ambiental. Neste caso é comum colocar placas pequenas nas árvores com o nome científico, o vulgar e algumas características importantes.

corujinhas