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Nada melhor que sentir aquele cheirinho de flores dentro de casa no meio da correria do dia a dia. Além da maior proximidade com a natureza, os perfumes agradáveis podem trazer boas lembranças por estarem ligados à nossa memória emocional.

Além disso, através da fragrância de flores e plantas é possível criar recantos charmosos em casa, apartamentos ou mesmo no ambiente de trabalho. De acordo com a especialista o que não faltam são plantas que proporcionam este deleite.

O manacá e os jasmins, por exemplo,são “aromatizadores” naturais 24 horas. Já os canteiros de lavanda exalam perfume durante o sol forte, no meio do dia, e a dama-da-noite somente ao anoitecer.

As ervas frescas como manjericão, alfazema e o alecrim vão além da sua sensação olfativa e podem ser utilizadas na elaboração de pratos na culinária, trazendo um delicioso sabor à mesa.
O interessante é que as plantas com aroma geralmente não são atacadas por pragas de jardim e insetos. Por isso, além do perfume, elas se mantêm sempre bonitas e viçosas.

Mas o alerta é que as plantas devem ser colocadas em espaços abertos e ventilados e que é preciso cuidar com os aromas muito fortes. Isso evita as dificuldades vividas pelas pessoas alérgicas a perfumes e ajuda a manter os aromas na medida certa.

Devemos tomar cuidado também ao utilizar plantas que exalam perfume para não locá-las muito próximas às áreas de churrasqueira para que não interfiram no desfrute dos alimentos.

O manjericão deve ser plantado em vasos de cerâmica ou cimento com no mínimo 30 cm de profundidade, em locais com muita luminosidade e luz solar.

A lavanda é resistente ao frio e ao calor mas necessita estar em locais ensolarados.

A dama da noite exala forte perfume e por isso deve ser plantada em locais com meia-sombra para suavizar o aroma.

A poda é fundamental para guiar o crescimento da planta já que pode chegar até 4 m de altura.

botão rosa

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Nome Científico: Artemisia camphorata
Nome Popular: Cânfora-de-jardim
Família:
Asteraceae
Origem:
Brasil
Ciclo de Vida: Perene

A cânfora-de- jardim é uma erva medicinal, de folhas recortadas, verde-acinzentadas e ricas em óleos essenciais e aromáticos. Ela não deve ser confundida com a cânfora (Cinnamomum camphora), de origem asiática e de porte arbóreo.

É uma planta tóxica em altas concentrações e seu uso deve ser apenas externo, em pomadas, tinturas, compressas ou em infusões para inalação dos vapores desprendidos. Além de suas utilizações medicinais, a cânfora-de-jardim apresenta ações alelopáticas, com efeitos fungicidas, herbicidas e repelentes, tornando-se uma planta útil ou daninha dependendo da situação.

Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica para uma boa produção. As regas devem ser regulares, porém não tolera o encharcamento.

Multiplica-se facilmente pela divisão das touceiras.

No uso medicial é indicado para: Dores musculares, contusões, picadas de insetos, problemas respiratórios.

Propriedades: Analgésica, antiinflamatória, calmante, descongestionante, sedativa e anti-reumática.

Partes usadas: Toda planta.

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Você é daquelas que acha impossível manter plantas bonitas e saudáveis em vasos? Então dê uma lida no guia abaixo, ele  vai ajudá-la a deixar sua varanda cheia de vida e beleza.

Plantas ajudam a humanizar uma residência: demonstram carinho e atenção de quem mora no imóvel. Mantê-las em apartamento, no entanto, é um desafio, especialmente para os leigos em jardinagem.

Qual a melhor espécie a escolher? Onde devem ficar? Como suprir a necessidade do sol? Uma coisa é certa: não basta escolher no viveiro ou na floricultura a que mais chamar a atenção. É preciso obedecer critérios para evitar que a planta morra pouco tempo depois de chegar ao novo lar.
Em geral, as plantas próprias para apartamento agregam uma característica em comum: são mais exuberantes pela folhagem e não pelas flores que apresentam.

As plantas de floração fartam dependem quase sempre da incidência direta do sol por períodos prolongados de tempo. Poucos imóveis propiciam isso. Mas, mesmo sem flores, é possível cultivar um jardim bonito e interessante.

A combinação de três fatores determina o sucesso de um jardim em apartamento. Além da escolha das espécies mais favoráveis, é preciso observar as características do vaso e o processo de adubação.
Por serem incapazes de retirar substratos direto da terra, torna-se indispensável que as plantas instaladas em vasos recebam nutrientes, que devem vir de fontes naturais ou artificiais. Adubos orgânicos costumam ser absorvidos mais lentamente. Os artificiais são importantes, principalmente após a plantação, pois têm a dosagem correta para o desenvolvimento da planta.

Adubação
Orgânica:
Praticamente todos os dejetos naturais (cascas de frutas, esterco de animais, restos de alimentos etc.) são adubos orgânicos em potencial. Com a decomposição na terra, eles liberam substâncias que são aproveitadas pelas plantas. O problema está no cheiro exalado durante o período. Especialmente em apartamentos, cujo espaço e circulação de ar são menores, torna-se uma opção complicada. Uma boa alternativa é o húmus de minhoca, considerado o mais rico dos substratos orgânicos, e que tem a vantagem de não apresentar odores – até mesmo quando molhado. Outra solução, também sem cheiro, é o uso de casca de ovos (secas e trituradas) sobre a terra, uma rica fonte de cálcio. Adubos orgânicos devem ser adicionados anualmente à terra do vaso.

Química: De rápida absorção, os compostos químicos nada mais são que fórmulas de nutrientes sintéticos com concentração exata para o desenvolvimento da planta. O mais comum é o NPK, composto por nitrogênio, fósforo e potássio. Ele é apresentado em duas proporções: 4-14-8 (ideal para o plantio, por estimular a formação de raízes) e 10-10-10 (para a manutenção, surgimento de folhas e floração). Há no mercado outras modalidades de adubos químicos, que são absorvidos inclusive pelas folhas.
Outro composto eficiente é o calcário, fonte de magnésio e cálcio. A adubação química deve ser repetida a cada seis meses.

Preparo do vaso:
O vaso ou jardineira deve ser forrado com brita ou argila expandida para ajudar no escoamento da água. Use uma camada de aproximadamente 4cm com essa finalidade. Para evitar que os drenos sejam entupidos pela terra, separe-a do forro grosso com manta bidin, um tecido tecnológico altamente permeável, à venda em casas de artigos para jardinagem. Faça na terra uma cova para que a muda seja transplantada.
O ideal é não tirá-la da terra de origem: corte o saquinho ou tire do vaso sem destruir o torrão. Encha o recipiente com terra adubada até bem próximo da borda, sem medo de transbordar. Com o tempo, ela tende a compactar e ficará no nível ideal, a uns 5cm do topo. Quando chegar nesse estágio, poderá espalhar argila expandida ou cascas de árvore na superfície: elas ajudam a conter a umidade.

Umidade:
Toda planta precisa de água para viver. Mas a rega deve ser feita com critérios. No momento do plantio, é importante que o vaso seja encharcado, até que a água escoe. As irrigações posteriores devem ser feitas quando percebe-se que a parte superior da terra está seca (teste, pressionando a terra com um dedo). Em geral, deve-se colocar 20% do volume do vaso – em um vaso de 5 litros, por exemplo, põe-se um litro de água. A rega deve ser feita à noite ou, no máximo, no início da manhã, para evitar que o calor “cozinhe” as raízes.

Poda:
A poda é importante para ajudar no desenvolvimento da planta – além da óbvia contenção das espécies que se desenvolvem muito. É importante estabelecer um intervalo razoável entre as podas para que a planta possa se recuperar, trazendo novos brotos. Quando for mudar a terra do vaso, deve-se podar as raízes.
Corte-as pela metade, a contar de onde começa o tronco. Não haverá prejuízo. Em um vaso, as raízes mais profundas perdem a função de buscar nutrientes, que passa a ser desempenhada pelas raízes mais superficiais.

beija-flor

Origanum_majorana

Nome científico: Origanum majorana

Descrição da Planta:
Planta herbácea que chega a atingir 60 cm de altura. Suas folhas são pequenas, ovais, de coloração verde-acizentada. As flores, que vão do branco ao violeta, quando abertas, se tornam um grande atrativo para as abelhas.

Aroma e sabor:Odor penetrante, com sabor quente e levemente picante.

Origem: África e Oriente Médio.

Propriedades:
- expectorante
- digestiva
- cicratizante
- afrodísiaca

Funções Terapêuticas:
- como infusão, esta erva combate atrites e reumatismo, misturada à água do banho
- o seu chá combate gripes e resfriados
- o vinagre feito com esta erva, misturado na água do banho, ou friccionado no corpo, ajuda a aliviar o cansaço físico
- como infusão, na inalação, ajuda a eliminar muco e catarro, combatendo a sinusite
- o óleo essencial beneficia o metabolismo e os órgãos genitais

Partes Usadas:
Folhas – temperos e chás
Flores – perfumes

Formas em que se encontra: Fresca, seca ou desidratada.
Como conservar:
Fresca – lave bem as folhas, coloque-as num recipiente fechado ou em saco plástico próprio para alimentos, e conserve-a na geladeira, por mais ou menos uma semana.
Em pó ou desidratada – conserve-a em recipiente fechado, em lugar protegido da umidade.

Uso Geral: Além de condimento, a manjerona já foi aproveitada na forma de suco, na Europa, para tingir lãs (vermelho-púrpura), e para lustrar móveis.

Uso indicado em alimentos: (Esta erva não deve passar por um cozimento prolongado, pois isso anula o seu sabor.)
- carnes vermelhas
- aves
- legumes
- queijo
- ovos
- peixes
- sopas
- guisados
- saladas

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