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Cotoneaster

Origem: Regiões montanhosas temperadas da Europa, África do Norte e Ásia.

Cotoneaster horizontalis: Possui folhas verde escuras e brilhantes, caducas, sendo muito usado para bonsai. Têm flores rosadas e bagas vermelhas.
Cotoneaster microphylla: Também muito indicado para bonsai, possui folhas delgadas, flores brancas e bagas vermelhas.

Características: Existem aproximadamente 50 espécies com um vasto número de formas. São arbustos caducifólios e em parte também perenes. Todos os cotoneaster têm em comum folhas alternadas, não divididas, de borda contínua, que nas espécies de folhas caducas adquirem uma bonita coloração outonal. Também têm em comum flores com pétalas em grupo de cinco, e delicados frutos ovóides de coloração avermelhada. As formas de crescimento das espécies são muito variadas. Alguns arbustos têm crescimento vertical, outros apresentam um aspecto mais ou menos arbóreo, e há também aqueles arbustos planos e rastejantes. São de crescimento rápido, porém, se cultivados em vaso, com o passar dos anos acabam tornando-se bastante lentos.

Ambiente: Aprecia lugares ensolarados, podendo também ser cultivado em ambientes sombreados. Neste caso, porém, a produção de frutos fica bastante prejudicada. Deve ser protegido das geadas e temperaturas inferiores aos 3ºC. Suportam bem o calor e o vento.

Rega: O Cotoneaster prefere os solos secos. Regue pouco. Deixe a terra secar entre uma rega e outra, mas umedeça bem o solo cada vez que molhar.

Adubo: Na primavera e no outono aplique um adubo orgânico de decomposição lenta. Quando a árvore começar a produzir os frutos, utilize preferencialmente um adubo liquido para bonsai (Nutri bonsai).

Poda: Na poda deve-se levar em conta que o cotoneaster tem uma reduzida capacidade de regeneração a partir das gemas em repouso situadas na base dos ramos . Os brotos jovens devem ser podados preferencialmente na primavera e sempre que necessário para manter a forma. A poda estrutural deve ser feita no período de repouso (inverno). Pode os brotos novos que surgem ao longo do tronco e em locais indesejados.

Transplante: Todos os anos, na primavera, antes que hajam eclosão de novos brotos. Corte uma terça parte das raízes e coloque em um vaso maior que o anterior. Esta planta tolera bem a poda das raízes.

Aramação: Arame os galhos e os ramos antes que apareçam os novos brotos. Cuide para que a casca não fique marcada, devido ao tempo excessivo de permanência do arame.

Limpeza: Elimine as folhas mortas, as flores e os frutos murchos. Se a árvore apresentar muitos frutos, elimine alguns para evitar a fatiga.

Dicas: É comum o cotoneaster cultivado no chão ter raízes escassas e grossas. Por este motivo, tome cuidado para que, antes de retirá-lo, seja feita uma sangria. Outra característica é que emite intensa brotação à partir da base do tronco, à qual deve ser eliminada para que não roube sua força.

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gramado

Um jardim com as plantas apropriadas valoriza a casa toda. Para conseguir um bom resultado, além de pensar no aspecto estético, é preciso garantir um bom controle da erosão hídrica. O gramado tem essa função protetora sobre a terra: amortece o impacto direto das gotas de chuva, preservando a estrutura do solo.

Veja as várias possibilidades para você criar o seu jardim.

1 - Se você quer uma cobertura ótima em áreas de meia-sombra, em climas de quentes a subtropicais, você pode optar por:

* Grama Santo Agostinho (Stenotaphrum secundatum): é ornamental e resiste a uma circulação constante. Suas folhas, de um verde suave, têm uma textura espessa, que dá ao gramado uma densidade média. Desvantagem: é suscetível às ervas daninhas.

* Grama São Carlos (Axonopus compressus): é de um verde intenso e de textura espesso, o que a torna vistosa. Por ter uma trama muito fechada, dificulta o crescimento de ervas daninhas. Tem grande tolerância à circulação devido à sua capacidade de recuperação quando se deteriora. Desvantagem: baixa resistência a períodos de seca, o que exige muita irrigação.

* Grama esmeralda (Zoysia japonica): suporta muito bem a sombra. Resiste ao inverno, embora fique amarelada, mas retoma seu verde natural na primavera. Tolera adequadamente a falta de água. Tem um crescimento muito lento e, portanto, requer pouca manutenção. Desvantagem: como cresce devagar, demora para formar o gramado depois de semeada.

2 – Para cobrir áreas com maior exposição à luz, você pode escolher entre:

* Grama bermudas (Cynodon dactylon): é ideal para áreas de trânsito intenso. Cresce com força e não exige muita manutenção. Sua textura fina compõe uma superfície suave e homogênea verde-escura. É resistente às ervas daninhas. Desvantagens: requer muita luz e, sob temperaturas abaixo de 10º C, interrompe seu crescimento e suas folhas ficam amareladas rapidamente.

* Capim quicuio (Pennisetum clandestinum): é uma cobertura densa e dominante, verde-clara e bonita. Suporta trânsito intenso e é muito resistente às ervas daninhas. Tem grande tolerância à escassez de água. Desvantagem: forma uma camada superficial parecida a um feltro, por isso é preciso revolver a superfície no outono e na primavera para arejar a terra.

3 – Se você quer uma cobertura original, pode optar por outras gramíneas com características ornamentais variadas:

* Trevo branco (Trifolium repens): é trifoliado de cor verde com manchas brancas. Este tapete vegetal mantém a cor o ano todo e é muito resistente ao trânsito. Não precisa ser podado com freqüência e suporta bem temperaturas baixas. Como toda leguminosa, fixa nitrogênio e enriquece os solos pobres. Desvantagem: é escorregadia e suja a roupa.

* Dicondra (Dichondra micrantha): tem a folha arredondada de um verde intenso. É a espécie mais tolerante à falta de luz e se desenvolve bem em lugares úmidos e sombrios onde nenhuma outra grama cresce. Desvantagem: é pouco resistente ao trânsito.

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Chás, chá do Carlota
O Chá é bebida preparada com folhas, raízes, flores de chá e água quente. A cada maneira de preparo, um novo sabor é encontrado, de acordo com o processo utilizado. Muitos chás possuem propriedades medicinais e você pode cultivá-los em sua própria horta ou jardim.

Veja abaixo algumas dicas:

1 - Se você preferir cultivar ervas em um vaso, este deve ter um terço da metade da altura da planta;

2 – Ervas altas precisam ser podadas regularmente. (Ex: Aneto, alfazema);

3 – A mistura para colocar plantas no vaso pode ser constituída de partes iguais de terra vegetal esterilizada e areia grossa. Colocar um pouco de estrume curtido também é recomendado;

4 – Se você quiser cultivar suas ervas dentro de casa, mantenha seus vasos próximos de uma vidraça ensolarada. Dessa forma, suas ervas crescerão no verão tão bem quando se estivesse do lado de fora de casa;

5 – A temperatura do ar entre 10°C e 25°C, umidade 50% e luz solar durante cinco horas diárias são consideradas as condições ideais. Caso contrário, as ervas podem crescer fracas e com pouco sabor;

6 – Ar fresco, sem vento, também é ideal;

7 – Caso as folhas fiquem pálidas, fracas e murchas é sinal de que não estão recebendo luz suficiente;

8 – No inverno coloque seus vasos sobre seixos, em uma bandeja de plástico ou metal cheia de água junto ao fundo dos vasos e duas vezes ao dia, borrife as plantas (No inverno é aconselhável regar as plantas com água morna);

9 – Plantas dentro de casa são mais suscetíveis às pragas. Portanto, lave-as delicadamente, caso encontre alguma praga;

10 – Caso você não possa oferecer às suas plantas a quantidade suficiente de luz solar, procure cultivar ervas que necessitam menos de luz e que toleram bem a sombra parcial. (Ex: salsa, hortelã-pimenta, a borragem);

11 – O solo ideal para o cultivo das ervas deve ser bem drenado. Terrenos inclinados cercados de tijolos, pedras ou blocos de concreto conservam o jardim mais limpo, além de ser mais fácil de cuidar;

12 – Se você quiser preparar o solo, siga as dicas:
*Cave um buraco bem findo de no mínimo 30 cm.
*Coloque varias pás de material orgânico (húmus de folhaas, estrume curtido, adubo e areia grossa), caso o solo seja duro ou tenha muita argila.
*O solo levemente alcalino ou neutro são os preferidos das ervas.
*Verifique o pH do Solo. Para isso, utilize um “kit de teste” encontrado em lojas de jardinagem. Caso o solo esteja com pH acima de 7,5, coloque uma fina camada de cal e o solo estará pronto para cultivar suas ervas.

Importante:

Não se preocupe com o tamanho do jardim. Isso não é importante para o cultivo das ervas. É muito prazeroso utilizar ervas cultivadas por você em sua própria casa ou jardim.

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acelga (Small)

Você gostaria de ter em casa acelga orgânica, fresquinha e colhida pelas suas próprias mãos? Para cultivar esta verdura rica em ferro e com muitas propriedades medicinais (diurética, diaforética, emoliente, etc.) não é preciso ter muito espaço. Com uma jardineira ou uma pequena área iluminada no jardim você pode dar início à sua horta.

Material necessário:

Jardineira
Terra preta
Sementes de acelga (Beta vulgaris)

1 – Encha a jardineira com terra preta, deixando 5 cm vazios antes da borda superior
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2 – Trace uma linha imaginária no centro da jardineira e semeie grupos de duas a três sementes. Os grupos devem estar separados aproximadamente 30 cm entre si.
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3 – Coloque a jardineira em um lugar de meia sombra e longe das correntes de ar.
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4 – Regue moderadamente para manter a umidade do substrato, sem deixar encharcar.
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5 – Quando duas ou três folhas já tiverem germinado, escolha a que apresentar melhores características de cor e textura e tire as outras duas.
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6 – A partir dos dois meses de vida, quando as folhas alcançarem 25 cm de tamanho, as plantas estarão no ponto para colher.
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7 – Você pode conservar as folhas cortadas durante 10 a 12 dias na geladeira, a 0 ºC.
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Importante:

* Mantenha o solo livre de ervas daninhas durante todo o desenvolvimento da acelga para reduzir o risco de pragas e doenças.
* A acelga suporta temperaturas baixas (até 5º C) e altas (até 30º C).

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