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Cytisus_praecox (Small)

Nome científico: Cytisus x praecox.

Família: Leguminosae – Papilionoideae.

Nomes populares: codesso, falsa-giesta, retoma, vassoura.

Etimologia: Cytisus, nome grego dado a várias lenhosas fabáceas e praecox, deriva do latim e significa precoce.

Origem: Inglaterra, Espanha e sul da Europa.

Características gerais: arbusto lenhoso, ereto, de ramagem recurvada, com altura de cerca de 2,0 m. Obtido por hibridações de Cytisus multiflorus com Cytisus purgans. Apresente flores solitárias ou aos pares, axilares, formadas na primavera-verão. Existem variedades com flores vermelho-arroxeadas, brancas e amarelas.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, em solo arenoso e bem drenado. Adapta-se a climas amenos. É bastante tolerante a cultivo em solos pobres.

Propagação: propaga-se por sementes e alporquia.

Usos: adequada para o plantio isolado, em renques ou em agrupamentos.

Curiosidades: floresce em solos moderadamente férteis, principalmente em areia. Esta planta, se ingerida, é tóxica, e também possui seiva com propriedade irritante.

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cavalinha (Small)

Nome científico: Equisetum giganteum.

Família: Equisetaceae.

Nomes populares: cavalinha, cavalinha-gigante, erva-canudo, erva-carnuda, rabo-de-cavalo.

Etimologia: Equi – cavalo e setum – cauda = rabo de cavalo.

Origem: Brasil.

Características gerais: planta herbácea, rizomatosa, perene, de porte ereto, atinge de 1,5 a 2,0 m de altura, formando touceiras densas. Apresentam hastes espessas, ásperas, articuladas, com ramos pequenos, ascendentes reunidos nas articulações, com folhas reduzidas a escamas. Não produzem flores e sim cones pequenos que contém esporos.

Condições de cultivo: deve ser cultivada a pleno sol, em solos bastante úmidos. Planta muito rústica, tolerante a baixas temperaturas de inverno.

Propagação: multiplica-se por divisão de touceira ou por segmentos de rizomas.

Usos: indicada para cultivo em locais úmidos, como beira de tanques e lagos ou canteiros.

Curiosidades: a cavalinha é uma das plantas mais antigas do mundo, datando sua ocorrência do período Paleozóico, quando bosques inteiros de cavalinha-gigante cobriam enormes extensões de pântanos.

É utilizada como planta medicinal, atuando como adstringente, diurético e estíptico (adstringente e estancador hemorrágico).

É considerada tóxica ao gado, devido à presença de grande quantidade de sílica em seus tecidos (até 13%), o que causa diarréias sanguinolentas, aborto e fraqueza nos animais e justifica o nome de lixa-vegetal.

Devido ao seu alto teor de sílica já foi usada para polir metais e madeiras (poder abrasivo). No século passado, era usada para limpar e polir panelas.

gaiolinha

Capim-chorão

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Nome científico: Pennisetum setaceum.

Família: Poaceae (Gramineae).

Nomes populares: capim-do-texas, capim-chorão, capim-colchão.

Etimologia: Pennisetum deriva do latim e significa ‘pena de cerdas’, fazendo referência à forma de suas inflorescências.

Origem: África.

Características gerais: planta herbácea perene, ereta, rizomatosa, atingindo a altura de 40 a 60 cm. As folhas são lineares, longas e recurvadas, podendo ser verdes, avermelhadas ou roxas.

Apresenta inflorescências longas, cilíndricas, com aspecto de pluma, de coloração esbranquiçada nas plantas de folhas verdes, e coloração rosada nas plantas de folhagem vermelha e roxa. A floração ocorre no verão.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, mas adapta-se também à meia-sombra. Tolera estiagem, temperaturas baixas e climas tropicais. Desenvolve-se bem em diversos tipos de solo como pobres, ácidos, alcalinos, secos ou úmidos.

Propagação: multiplica-se por divisão de touceira e por sementes.

Usos: pode ser cultivada em jardineiras, maciços, renques, em grupos ou isolados no jardim.

Curiosidades: em grandes extensões é recomendado para controle da erosão.

É considerada uma planta de alto risco de invasão ambiental, ameaçando muitas espécies nativas, já tendo causado problemas ecológicos nos Estados Unidos, Havaí, Ilhas Fiji e Austrália.

Mas já existem variedades estéreis em cultivo, com baixo poder invasivo, que só podem ser propagadas de forma vegetativa.

Em áreas com pouca manutenção tende a secar no inverno, período no qual o fornecimento de água é restrito, aumentando assim o risco de incêndios intensos, o que representa uma ameaça ainda mais a determinadas espécies nativas.

tulipinha azul

Cotoneáster

Cotoneaster horizontalis

Nome científico: Cotoneaster horizontalis.

Família: Rosaceae.

Nome popular: cotoneáster-das-pedras.

Etimologia: o nome do gênero, Cotoneaster, vem do latim cotoneus – significa ‘marmeleiro’. E aster, significa ‘semelhança imperfeita’, fazendo alusão à semelhança de suas folhas com algumas espécies de marmeleiros.

Origem: China.

Características gerais: arbusto de textura lenhosa, com ramos arqueados, medindo de 1 a 2 m, apresenta ramagem, florescimento e frutificação ornamentais. As folhas são pequenas, ovaladas, brilhantes, verde-escuras, coriáceas e semi-persistentes. As flores são axilares, isoladas ou não, pequenas, de coloração branca ou rosada, formadas na primavera. Os frutos são pequenos, esféricos e vermelhos, formados no verão-inverno.

Condições de cultivo: deve ser cultivado a pleno sol, em solo fértil e irrigado regularmente. Desenvolve-se bem em regiões de clima mais ameno.

Propagação: multiplica-se por estacas, alporques e sementes.

Usos: apropriada para cultivo como planta isolada, em grupos, renques e jardins de pedra.

Curiosidades: algumas espécies de cotoneáster servem para uso como bonsai. Os seus ramos arqueados, cheios de minúsculas flores, pendem como repuxos de uma fonte decorativa e que atraem centenas de abelhas.

As sementes atraem bastante os pássaros, que auxiliam na sua dispersão, sendo fácil encontrar mudinhas no jardim, os quais podem ser facilmente transplantados.

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