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hibisco

Que planta é esta, cheia de coloridos que lembra um tapete persa? Na casa dos nossos pais ou avós sempre havia alguma, todas diferentes e as pessoas trocavam galhinhos para obter nova combinação. Borboletas enlouquecidas polinizavam suas flores cheias de néctar e as sementes não recolhidas caiam e geravam novas combinações. Neste balé de buscas e trocas, todo mundo tinha esta planta em casa. E de repente, num passe de mágica, findou. É raro achar-se à venda em floriculturas, por vezes se encontra sementes em saquinhos no supermercado, esquecidos e com data de semeadura já vencida, pois ninguém levou.

Mas porque será que isto aconteceu?

Em regiões mais frias, o coleus tem pouca resistência quando cultivado sem proteção de árvores ou arbustos que o protejam de geadas. Se a umidade relativa do ar da região é muito alta, podem aparecer fungos em suas folhas, danificando e matando a planta. Mas não acreditamos que tenha sido por estas razões. Seu cultivo à meia sombra o faz atraente para canteiros ao redor de árvores e lados de prédios onde a luz do sol incide somente pela manhã. Seu uso em vasos com outras plantas, como Petúnia e Fuchsia produzem belo efeito pela folhagem variegada que salientam as flores das outras plantas.

Talvez tenha sido aos poucos esquecido pela aparição de plantas mais exóticas, de folhagem com efeito paisagístico mais moderno, mesmo que minimalista. No entanto, em época de resgates de tantos valores e coisas esquecidas, o consumidor que cresceu junto a estas plantas tem o poder de mexer com a demanda e fazer retornar nas floriculturas a oferta desta planta tão bonita que lembra um bordado antigo.

Perguntas importantes antes de adquirir uma planta para o jardim:

1. Terei espaço para esta planta quando atingir a idade adulta?

2. O solo de cultivo será o mesmo do canteiro ou será necessário modificar?

3. Se a planta for colocada no canteiro com outras já existentes, terá o mesmo tipo de necessidade de ar, luz e umidade?

Qualquer das alternativas acima que for negativa é mais conveniente escolher outra planta.

Trepadeiras são plantas que se desenvolvem em grandes dimensões. Encontramos arbustos de longos ramos, como a Bougainvillea, que necessitam de muro, grade ou pérgula para apoio. Outras plantas têm o hábito de enrolar-se ao redor de tutores e de tudo que se encontrar perto, como a Wisteria (glicínia) e o Clerodendro (lágrima de Cristo). São os arbustos tipo cipó. Outros arbustos têm também gavinhas, estruturas em forma de parafuso que se prendem a qualquer suporte, como o Antigonon (amor-agarradinho), o Passiflora (maracujá). Quase sempre tem característica de invasora e alastram-se por tudo. São ótimas para cercas de divisas, formando bela cortina de folhas e flores.

botão de rosa vermelha

plantas em sacadas

Os apartamentos com sacada gozam de um privilégio que é o de estender quase ao exterior a sua sala de visitas. A maioria fecha este espaço com vidros e faz mesmo o prolongamento da sala. Mas nossa proposta é outra: faça um jardim! O jardim de sacada é de tamanho reduzido e deve ser planejado com cuidado, mas pode ser muito bonito, agradável e acrescentar a energia das plantas ao seu modo de viver. Mas o que plantar? Existem muitas plantas que se adaptam a cultivo de vasos e jardineiras e o que vai determinar sua escolha continua sendo a mesma do jardim de exterior: luz.

Verificar o Norte do prédio vai determinar a que horas o sol incide na sacada. Se o sol aparece de manhã, ela está para leste, significa que poderá ter algumas plantas de sol, que devem também tolerar a sombra. Mas a maioria das plantas para esta sacada deverá ser de meia sombra a sombra.

Palmeira: Chamadorea, Rhapis;

Arbusto: Coleus, Dracaena, Euonymus, Aglaonema, Chamadorea, Calatheas, Ardisia;

Herbáceas: Balsaminas, Clívia miniata, Bromélias (3), Asplenium, Monstera, Phylodendron, Sanseveria, Zamiocuca.

Se a sacada tem orientação norte ou oeste, parabéns, terá sol praticamente o dia inteiro, poderá ter inclusive pequenas árvores frutíferas, plantas de sol, anuais de estação, arbustos perenes e caducifólios. O que determinará a escolha é o planejamento de cor de folhagem, flores e época de floração, texturas de folhas, folhas variegadas, topiarias, tamanho adulto das plantas, etc.

Árvores e arvoretas: Punica granatum (romãzeira), Eugenia (pitangueira ou araçá), Bambus, Hibiscus (1), Fícus, Buxus sempervirens (topiaria);

Arbustos com flores: Abélia, Azálea, Roseiras, Viburnum (2), Loropetalum, Ixora;

Herbáceas: Petúnia, Verbena, Tajete, Gazania, Calendula.

Sua sacada é para o sul e não bate sol em nenhuma época do ano? Bem, a solução são as plantas de sombra. Duas palmeiras, a Chamadorea e a Rhapis se adaptam a lugares sem sol, mas deverão receber muita luz, senão será uma tristeza vê-las definhar. Para locais mais sombrios, usar Dieffenbachia, Zamiocuca, Asplenium e samambaias que são ótimas para interiores.

Lembrar que as regas dependem de você, não encharcar demais as plantas nem esquecer de regar. Testar com os dedos na terra para sentir a umidade. No verão será preciso molhar mais vezes que no inverno ou estação chuvosa. Recursos modernos atualmente dispensam as lembranças, pode instalar a custo relativamente baixo, uma rega por gotejamento programada, à prova de esquecimentos. A adubação de plantio e reposição deve obedecer ao tipo de planta escolhida e um lembrete, colocar adubo demais prejudica mais que colocar de menos. Adubar, sim, com o solo úmido de rega do dia anterior, para evitar que os sais fiquem na superfície, não sendo aproveitados pelas raízes.

Um belo jardim de sacada agrada aos olhos, diminui o stress da vida da cidade, dá prazer em cuidar e também valoriza sua casa.

vasos.e-florzinhas

cinerária

Provavelmente, nem uma outra forma de jardinagem é mais versátil do que a jardinagem em vasos. Cultivar plantas em vasos torna possível fazer jardinagem em situações em que não há quintal nem solo disponível: um terraço, um balcão, um deck, uma saída de emergência ou até mesmo uma área de concreto.

A jardinagem em vasos pode ser a solução ideal para pessoas com limitações físicas que as impedem de trabalhar no nível do solo. Pode também ser a resposta para os que contam apenas com solos problemáticos. Para qualquer um, o cultivo de plantas anuais em vasos pode oferecer uma dimensão extra do prazer de jardinagem, tanto em áreas externas no verão e internamente no inverno.

O que é essencial na jardinagem em vasos é que sejam capazes de conter terra bem como permitir que o excesso de água escorra. Tenha em mente que as plantas se desenvolvem mais rapidamente em grandes quantidades de solo, porque o nível de temperatura e umidade flutuam menos, pois o volume de terra aumenta. A menos que o jardineiro tenha extrema vigilância, as plantas têm maior probabilidade de sofrer com secas ou superaquecimento quando plantadas em vasos pequenos.

Plantando em Vasos

Basicamente, você pode começar sua jardinagem em vasos com qualquer combinação de recipientes, escolhendo a mistura perfeita de plantas que você quer cultivar. Coloque o vaso onde ele terá a quantidade ideal de sol e sombra. Você deve regar quando faltar água da natureza e agendar a fertilização.

É assim mesmo? Bem, não bem assim. Leia a seguir para obter dicas mais específicas que o ajudarão a fazer um belo jardim em vasos.

Para que as plantas cresçam bem em vasos, uma boa drenagem é fundamental. Os furos de drenagem precisam ser cobertos para que a terra fique bem colocada; pedaços de cerâmica quebrados, uma tela fina ou um filtro de café são boas escolhas. Você pode também adicionar uma camada de pedras pequenas, perlita, ou areia grossa no fundo do vaso. Em áreas internas ou em varandas, em que a água que escorre do vaso causaria algum dano, coloque uma bandeja embaixo do vaso para coletar o excesso.

Se estiver usando um vaso decorativo sem furos para drenagem, coloque um pote com furinhos dentro dele, onde ficará a planta. Levante o potinho interno com uma camada de pedras para que fique acima do nível da água. Usar turfeira no espaço entre os vasos interno e externo proporciona um isolamento para ajudar a estabilizar as temperaturas do solo. Veja mais »

ervas-medicinais

Normas gerais para a colheita

Não se deve colher plantas medicinais enquanto estiverem molhadas de chuva ou orvalho, pois o excesso de umidade retarda a secagem e favorece a decomposição das substâncias ativas, inutilizando a planta.
Na colheita de folhas, flores e ramos, devem-se usar tesouras ou facas bem afiadas, para que o corte seja preciso e a plana não fique machucada.
Para a colheita de raízes, rizomas e bulbos devem-se usar enxadas, enxadões ou pás.
Para a colheita de cascas usa-se um facão ou, quando possível, a própria mão, sempre nas horas mais secas do dia.
A colheita de frutos, vagens e sementes deve ser feita com uma tesoura ou faca afiada, ou mesmo com a mão.

Para o transporte das ervas colhidas usam-se, de preferência, balaios e caixas bem arejados.
Sacos plásticos não são recomendáveis, pois impedem a ventilação, favorecendo o aparecimento de fungos e a conseqüente inutilização das plantas.
Ao serem colhidas, as plantas não devem ser dispostas em muitas camadas, para que não estraguem.
Se o sol surgir de forma intensa durante a colheita, devem-se proteger imediatamente as plantas já colhidas, para que não se percam as substâncias mais voláteis.
Evitar a mistura de ervas durante a colheita e antes da secagem, para que mantenham puras as suas características sutis.

Deve-se fazer uma seleção básica durante a própria colheita, sempre que possível.
Evitar, por exemplo, plantas doentes, com manchas, terra, poeira ou gases expelidos por veículos.
Evitar colheitas na proximidade de áreas onde se usam defensivos agrícolas (herbicidas, fungicidas, inseticidas, etc.).
Evitar lavar as plantas após a colheita, à exceção de raízes e rizomas, pois isso pode danificá-las.
Evitar o armazenamento e o transporte das ervas colhidas junto de produtos químicos que as possam contaminar.
Armazenar as plantas ao abrigo da luz direta, umidade e poeira, enquanto se aguarda a secagem.

Época da colheita
A época exata da colheita de uma planta medicinal depende diretamente dos seus ritmos vitais. Isso varia de acordo não só com a espécie, mas também com a parte da planta que se quer usar. Como normas gerais valem as seguintes indicações:

Raízes, tubérculos, bulbos e rizomas
Colhem-se no fim do ciclo da planta, quando suas partes aéreas (folhas, flores e sementes) começam a secar e antes que brotem novamente.

Hastes, caules e ramos
Colhem-se quando estão bem desenvolvidos, antes da formação dos botões florais, pois estes consomem parte de seus princípios ativos.

Flores
Colhem-se um pouco antes do seu pleno desenvolvimento, antes que comecem a definhar e produzir sementes.

Inflorescências
Colhem-se no início do desabrochar das flores e antes que se abram totalmente.

Cascas
Colhem-se da planta adulta, após seu período de floração e frutificação, quando ela entra em repouso.

Frutos carnosos
Colhem-se pouco antes de sua maturação completa.

Sementes
Colhem-se quando estão bem maduras, ao começarem a secar.

Ervas inteiras
Colhem-se quando já se iniciou a formação e a abertura dos botões florais, porém antes que as flores se abram totalmente.

Hora da Colheita
A hora em que se faz a colheita de uma planta medicinal acentua ou restringe a sua ação terapêutica.
Geralmente o melhor período para se efetuar a colheita é pela manhã, após a evaporação total do orvalho da noite.
Nos dias ensolarados e quentes deve-se colher no final da tarde, principalmente as plantas aromáticas, pois o excesso de calor favorece a perda de seus princípios aromáticos, facilmente voláteis.
Nos dias nublados, porém bem secos, pode-se realizar a colheita a qualquer hora do dia, após a evaporação do orvalho.
Algumas ervas devem ser colhidas em noites de lua, pois a energia refletida em sua luz pode acentuar certos aspectos da atuação da planta e encobrir outros.

adubos