Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




flores

Desaparecidas as flores dos amores-perfeitos, cyclamens e prímulas, e brevemente também as folhas verdes que as enquadravam, esvai-se a cor dos vasos e jardineiras, entristecendo um pouco os jardins, terraços e varandas.

Mas, manter uma floreira colorida todo o ano é possível. Não só porá em valor as suas composições na Primavera, criando uma moldura protetora para as plantas, como trará cor e aconchego à sua casa durante estações mais frias.

Como fazer?
Escolha para a base da floreira plantas anuais, de folhas perenes e coloridas.

Que tipo de plantas?
Gramíneas Azuladas (Gén.Fetusca ou kohleria) – perfeitas para destacar flores alaranjadas

Gramíneas acobreadas (Gén.Carex) para valorizar os tons de azul

Pequenas plantas arbustivas prateadas (Gén. Helychrisum) são ideais para acompanhar os tons de vermelho e conjugam-se muito bem com outras cores vivas.

Aromáticas como, por exemplo, o tomilho (Gén. Thymus) em tons dourados ou prateados enchem os vasos de folhas com reflexos cambiantes e perfumam discretamente o ar.

Para preencher o espaço, opte por exemplo pelos  Gén. Ajuga, Lamium ou a Lysimachia numularia que cobrem a base sem “sufocar” as plantas de flor.

Para criar uma sensação de volume e movimento experimente as heras e as vincas.  (Gén. Hedera, Vinca).

Além destas sugestões, poderá descobrir no mercado vegetais ornamentais, de cores fortes e quentes, pode optar por decorar as floreiras com cogumelos, que também se encontram no mercado para cultivo ou ainda utilizar estes espaços para cultivar as suas aromáticas no interior, durante o Inverno.

Importante
Ao trazer para casa plantas que estavam no exterior, vigie atentamente a humidade da terra e procure agrupá-las num lugar com bastante luz natural. Esta será uma boa maneira de proteger as suas flores do frio e, quem sabe, antecipar um pouco a Primavera.

barrinha de flores1

vasos-bonsai

A palavra Bonsai, é constituída por 2 caracteres, os quais significam ” arvore em vaso”, pelo que a importância do vaso nesta arte, é (quase ! ) igual à da planta .

Da mesma forma que, por motivos horticulturais e estéticos, nem todas as arvores e arbustos se podem utilizar em Bonsai, não é qualquer vaso que serve para Bonsai.

Horticulturalmente
O vaso de Bonsai tem de ter determinadas características químicas e físicas que permitam o cultivo por longos períodos de uma arvore no seu interior, este objectivos são conseguidos com a utilização de grés de elevada qualidade e processos de fabricação específicos.

Quimicamente
O vaso não pode reagir com o Bonsai, ele deve manter uma intima relação com ele (pelo que os vasos nunca são esmaltados por dentro), fazendo a retenção e troca dos nutrientes com a planta, mas perpetuando a capacidade de os “libertar” de forma a não “salinizar” o solo.

Fisicamente
Os vasos de Bonsai são de grande resistência, tem que conseguir suportar elevadas amplitudes térmicas protegendo as raízes das plantas e ao mesmo tempo resistir à pressão delas no seu interior sem se deformar.

Esteticamente
“O vaso para o Bonsai é como uma moldura para um quadro”:  ele deverá realçar a beleza da planta, sem lhe roubar a atenção, diferentes estilos de Bonsai requerem diferentes tipos de vasos.

plantas aquáticas

A paixão por plantas aquáticas muitas vezes faz extrapolar o comportamento “normal” de um aquarista em busca de espécies novas, seja por falta de opções nas lojas, ou mesmo por puro espírito de aventura. A oportunidade de coletar plantas em seu habitat natural, mesmo as já conhecidas, é uma experiência gratificante, haja visto o grande número de espécies nativas de nosso país, mas deve-se atentar para alguns detalhes, tanto para o sucesso da empreitada, como para a segurança do próprio aquarista.

Os possíveis locais devem ser bem escolhidos: rios de cidades grandes, extremamente poluídos, dão poucas chances de se encontrar alguma coisa a mais do que aguapés, por exemplo. Em visitas a sítios no interior, excursões ecológicas, e em demais eventos do gênero, as possibilidades crescem bastante. Margens de riachos, lagoas, brejos ou pequenas represas podem trazer boas surpresas. Mas é preciso tomar alguns cuidados no que se refere à qualidade da água e, também, em relação à fauna local: águas malcheirosas e insalubres podem trazer problemas de saúde para quem as frequenta; e mais: locais próximos a cursos d’água são pontos prediletos de animais perigosos, como cobras e sapos venenosos, por exemplo (quanto mais colorido for um sapo ou uma salamandra, mais longe você deve ficar deles!).

Exemplo de local com grandes possibilidades de “bons achados”
Alertado dos perigos naturais, basta agora usar o bom senso, presumivelmente presente nas mentes de boa parte dos aquaristas. O primeiro item a ser observado é a questão da compatibilidade entre a espécie achada e o espaço a ela destinado em seu aquário: a menos que você possua um tanque externo ou um grande aquário aberto, não compensa arrancar do habitat natural uma planta enorme para ser colocada num pequeno aquário de poucos centímetros, apenas por curiosidade. Isso, além de um contra-senso, é anti-ecológico. Consciente disso, passemos, então, a um pequeno roteiro que irá ajudá-lo bastante a cultivar a(s) nova(s) espécie(s) em aquário:

A água
Conhecer bem as características da água do local é extremamente importante. Turbidez, cor, temperatura, pH e, se possível, dureza, concentração dos compostos nitrogenados (amônia, nitrito e nitrato) e fosfatados irão determinar o tipo de água que você irá usar no aquário. Por isso, vá prevenido: leve um termômetro confiável e um kit de teste dos mais completos, e anote tudo. Observar, também, os tipos de rochas e de cascalho presentes no local ajuda muito na avaliação das condições: rochas calcárias, por exemplo, podem indicar água neutra ou alcalina, e ligeiramente dura. E se você é do tipo detalhista, que não se contenta com poucas informações, poderá ainda coletar amostra da água e enviá-la para análise: algumas companhias fornecedoras de água potável mantém um serviço permanente de análise de amostras de água de poços artesianos, para comprovar a sua condição de consumo ou não. A análise, nesses casos, é bastante completa, principalmente no que tange aos compostos nitrogenados e fosfatados. Utilizando o famoso “jeitinho brasileiro”, talvez você consiga excelentes dados!

O fluxo da água
É um item importante, que muitas vezes é desprezado pela maioria. Algumas plantas não se dão bem em correnteza, preferindo os remansos, ou vice-versa. Para outras, aparentemente não faz muita diferença, mas as condições devem ser anotadas, para prevenir problemas futuros. Assim, temos, por exemplo, as Cabomba que não se dão muito bem em aquários com correnteza exagerada, por serem plantas de lagoa, ao contrário da maioria das Echinodorus, que tem preferência por uma boa movimentação na água, como nos riachos de onde elas vem.

O substrato
Algumas plantas, verdadeiramente aquáticas, por extraírem da água a maioria do que precisam em matéria de nutrientes, não são muito exigentes em relação à qualidade do substrato. Porém as plantas anfíbias e algumas palustres adaptáveis ao meio aquático dependem enormemente dos nutrientes do solo. Por isso, principalmente nesses casos, avalie bem o cascalho ou argila onde a planta está fixada quanto ao seu aspecto, granulação e possível composição. Cascalho médio, areia fina ou argila orgânica indicam condições muito diferentes entre si. Se quiser ir mais fundo, colha amostras e encaminhe-as para um bom laboratório para análise: em algumas instituições públicas de apoio agrícola ou mesmo em universidades você poderá obter um boletim completo e detalhado sobre as percentagens dos nutrientes do solo que colheu.

A iluminação
Item também de grande importância, é preciso conhecer muito bem as preferências da planta quanto à luz. A posição em relação ao sol irá determinar o tipo de iluminação que ela deverá receber no aquário. Observe se o exemplar encontrado está a céu aberto, recebendo luz solar o dia todo, ou se está parcialmente exposto, na margem de um riacho, ou, ainda, se está comodamente instalado sob a sombra de um bosque. Essa informação é extremamente importante para o sucesso ou não, a curto prazo, da planta em aquário: uma espécie que exige muita luz, plantada em aquário mal iluminado, irá definhar em poucos dias. Ao contrário, sob luz além do necessário, a planta terá seu crescimento interrompido e as folhas amareladas, também em curto espaço de tempo. Por isso, tente imitar as condições locais.

A “categoria” da planta
A identificação do tipo da planta hidrófila encontrada irá ajudá-lo, também, a decidir se vale ou não a pena levá-la para casa. Como já vimos em outra oportunidade, classificamos as plantas aquáticas “aquaristicamente” nas seguintes categorias:
* aquáticas obrigatórias;
* aquáticas com folhas flutuantes;
* flutuantes obrigatórias;
* palustres adaptáveis ao meio aquático;
* palustres obrigatórias;
* anfíbias.

Se o aquário de destino for do tipo convencional, ou seja, embutido em móvel com tampa fechada, fica prejudicada a coleta de plantas flutuantes ou palustres obrigatórias, que necessitariam de um aquário aberto de médio ou grande porte, ou um tanque externo. Uma planta aquática com folhas flutuantes que tenha crescimento exagerado poderá sombrear demais e comprometer as já existentes em seu aquário. Vale lembrar, mais uma vez, a questão das dimensões finais da planta adulta, de qualquer dos tipos citados.

A imagem original
Se você for bom fotógrafo e dispuser de um bom equipamento fotográfico, não deixe de incluí-lo na bagagem, principalmente incluindo as lentes que tenham focalização “macro”. O aspecto original da planta em seu habitat irá ajudá-lo a avaliar o desenvolvimento do exemplar colhido, depois de algum tempo no aquário. Se houver flores, melhor ainda, pois isso facilitará a identificação da espécie, se esta for desconhecida.

As companheiras de habitat
Havendo no local outras plantas aquáticas conhecidas, e sendo conhecidas também as suas exigências, fica bem mais fácil avaliar as reais necessidades da nova planta, uma vez que estas serão semelhantes. Observe, também, a presença de algas e qual o tipo: não deixe de anotar nenhum detalhe, mesmo que de início possa parecer sem importância.

Extração e transporte
Ao retirar a planta, tenha o máximo de cuidado para não danificá-la. Leve na bagagem uma pazinha do tipo usada em jardinagem para o caso de plantas com muitas raízes; neste caso evite amputar essa parte importante da planta: mesmo no caso de plantas que se reproduzem por repique do caule, formando novas raízes posteriormente, prefira levá-las com as “originais”, diminuindo o “stress” do exemplar colhido. E lembre-se: não vá promover uma “chacina” ecológica no local, destruindo tudo o que estiver em volta daquilo que lhe interessa. Seja cuidadoso, e cuide de deixar uma boa quantidade de exemplares intactos no local: a menos que só tenha um exemplar da planta encontrada, uns três indivíduos serão suficientes para você fazer as suas experiências em casa.

Para embalá-las, utilize sacos plásticos do tipo usado nas lojas para transportar peixes. Só não haverá necessidade de tanta água, que pode ser apenas em quantidade suficiente para manter as plantas hidratadas.

jardins (Small) (2)

Todos os dias somos confrontados com todo o tipo de questões e preocupações climáticas, poluição, reciclagem etc. Parte destas questões prende-se com a utilização dos recursos naturais, um deles a água potável: em períodos de maior calor, 80% da água que gastamos é com o jardim.

É possível haver jardins espetaculares com um consumo muito baixo de água. Logicamente pensa-se logo em cactos e alpinas, mas muitas das tradicionais plantas mediterrânicas resistem facilmente à seca uma vez que estejam estabelecidas no terreno.

A Lavandula, mais conhecida por rosmaninho, é imagem de marca dos tradicionais jardins franceses e italianos, e é de novo uma das plantas favoritas entre designers e paisagistas, mesmo em projetos mais contemporâneos, a sua resistência, o seu aroma e utilização em culinária são as suas principais vantagens. Outras plantas como Santolina, Euphorbia, Salvia, Cordyline e Aeonium pertencentes ao leque de plantas mediterrânicas são excelentes escolhas para todos os que se preocupam com o consumo de água no jardim.

A resistência à seca é uma das maiores preocupações a nível de design, e que é bastante evidente nas tendências dos festivais de jardim dos últimos dois anos.

A Equinácea é outra planta a ter em conta para usar no jardim, pois resiste bem a faltas de água.

Em termos ainda de design é desejável menos áreas de relva, plantas com uma manutenção mais baixa, pensar na vida selvagem do jardim, manter o espaço sempre interessante durante o ano, pavimento para áreas de churrascos ou simplesmente para apreciar o jardim. Também dependendo do tamanho do jardim, convém pensar em árvores e arbustos de maior porte que criem áreas de sombra e umidade.

Flores silvestres – Esculturas no meio da vegetação são uma idéia para ter um jardim sempre interessante e criam pontos focais. Um tanque para recolha de águas das chuvas é fundamental e relembro que é melhor ter mais plantas nativas e menos relva impecável.
Jardins selvagens que por vezes vemos em campos junto à estrada são nesta altura do ano especialmente bonitos, flores silvestres são uma ótima opção para zonas de relvado que não são muito usadas.

Campos de flores silvestres na Primavera e no Verão podem constituir um tapete de flores e cores vibrantes.

Cactos – Jardins de rochas ou jardins de cactos são outra opção a não descurar. Existem exemplos de jardins de cactos espetaculares, especialmente na Califórnia onde há uma grande tradição nesta área. Mas este tema será abordado mais tarde.

Passos para consumir menos água no jardim:
- Reciclar água das chuvas no Inverno e Outono;
- Usar o regador para regar as plantas e relva, é uma maneira mais efectiva de irrigação do que com a mangueira, pode dar um pouco mais de trabalho mas acaba por gastar menos água;
- Irrigar só quando o solo estiver um pouco mais seco, a relva deve ser deixada mais longa pois não irá precisar de tanta água.
Evitar plantar no Verão, as plantas quando se estão a estabelecer necessitam de bastante mais água, e se estiver calor ainda mais vão precisar;
- As plantas em vasos devem ser colocadas à sombra nos dias de maior calor, ajuda-as a consumir menos água, e usar pratos para os vasos;
- Colocar casca de pinheiro no final do Inverno em canteiros ajuda a reter por mais tempo a umidade;
- Remover as ervas daninhas pois estas competem com as outras plantas por água.
- Ao escolher os vasos para as plantas no exterior escolher um material menos poroso, pois vai reter mais água.

regado e flores