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Se você escolher bem e observar as técnicas de plantio, suas plantas terão um início saudável e promissor. Para que permaneçam vigorosas e saudáveis, acompanhe-as com bastante cuidado.

Preparacão do plantio
Não plante no solo uma planta cultivada em vaso sem antes prepará-la.
Solte bem as raízes e use tesouras de poda para retirar as danificadas ou pouco desenvolvidas.

- Prepare a cova antes de retirar a planta do vaso.
- Solte as raízes, se estiverem muito embaraçadas, mergulhe-as em um balde com água por várias horas. Isso facilita a manipulação.
- Escolha dias em que as condicões do tempo sejam favoráveis.
- Abra a cova no dobro do tamanho do sistema radicular da planta. Coloque bastante água e verifique se o solo tem boa drenagem.
- Coloque a planta e encha a cova com uma mistura de composto, fertilizante e terra.
- Aperte a terra e regue bastante para firmar o solo em torno das raízes. coloque de 5 a 7 cm de cobertura morta em volta das raízes, deixando livre o caule.
- Uso de esterco – empregue sempre fertilizante e esterco bem curtido na cova de plantio. Misture ambos na terra de maneira que não fiquem em contato direto com as raízes.

Dica de cultivo
- Para roseiras – Adicione a terra cascas de banana. Isso melhora a textura e a retenção de umidade, além de adicionar potássio.

- Para plantas perenes – Para melhorar a textura do solo, corte em pedaços as folhas de samambaia e coloque na cova. Não utilize com plantas que preferem solos básicos, pois elas são ligeiramente ácidas.

Distancias de plantio para plantas perenes

Acanthus mollis – 60 cm
Ajuga reptans – 30 – 45 cm
Althernantera ficoidea – 25 cm
Aphelandra squarrosa – 70-80 cm
Catharanthus roseus – 50 – 60 cm
Coreopsis lanceolata – 45 cm
Dieffenbachia ssp. 70 – 80 cm
Gaillardia x grandiflora – 50 cm
Gerbera jamesonii – 30 – 40 cm
Gloxinia sylvatica – 15 – 20 cm
Gypsophila paniculata – 60 – 90 cm
Hydrangea macrophylla – 80 – 90 cm
Hypoestes sanguinolenta – 40 cm
Iresine herbstii – 50 cm
Isotoma longiflora – 20 – 30 cm
Ixora coccinea – 90 cm
Justicia brandegeana – 80 cm
Lantana camara – 90 cm
Malpighia ilicifolia – 90 cm
Pentesmon x gloxicinioides – 30 – 40 cm
Pentas lanceolata – 30 – 60 cm
Pilea cadierei – 30 cm
Rudbeckia hirta – 45 cm
Ruellia brevifolia – 45 cm
ruellia colorata – 60 – 80 cm
Salvia splendens – 20 – 30 cm


Dicksonia Selowiana

Apesar de atingir, em determinadas espécies, altura superior a 20 m, a samambaiaçu, mais conhecida como xaxim, ou pelo nome científico Dicksonia Selowiana, pode ser reduzida a nada se a proibição do uso comercial não for cumprida.

Uma resolução do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) 278/2001, que veta o comércio, coloca a planta endêmica da Mata Atlântica, na lista oficial do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) de espécies brasileiras ameaçadas de extinção, em razão de sua grande utilização destinada a floricultura e à jardinagem.

A valorização do xaxim e das samambaias em geral são um comportamento típico da moda, como já aconteceu com outros tipos de plantas em determinadas épocas, como os antúrios por exemplo, que há 20 anos eram muito procurados no país. “Se a moda é comprar xaxim então todas as donas de casa compram, mas se houver uma conscientização tanto de quem vende como de quem compra, o xaxim poderá ser poupado”.

O xaxim foi introduzido nos jardins e casas para o cultivo de orquídeas. Os orquidófilos foram os primeiros a utilizar o xaxim para o cultivo dessas plantas. Por serem mais baratos que os vasos de barro, o xaxim passou a ser consumido em grande escala.

A difusão por plantas ornamentais dentro de residências em todo canto do país favoreceu o costume e tornou a utilização mais corriqueira. Com o passar do tempo, a extração e procura pela planta vem sendo bastante discutida e analisada por protetores e defensores ambientais.

Uma pesquisa mostra que a floresta das Araucárias, nos estados do sul do país é a maior área de ocorrência do xaxim na Mata Atlântica e é onde mais se têm dados da exploração da planta.

O substituto do xaxim – Para aliviar um pouco a exploração da samambaiaçu, uma das alternativas foi a descoberta da utilização da fibra de coco, chamada popularmente por coxim, casca triturada de Eucalyptus grandis misturada com carvão vegetal.

O coxim tem aparência semelhante ao xaxim, facilidade de manuseio, grande retenção de umidade, resistência, durabilidade, boa aeração, drenagem, mesma composição de nutrientes, ph adequado e processo de industrialização mais barato.

As desvantagens são que o consumidor tem de ter um pouco de paciência quando o vaso é novo, pois demora a reter umidade, o que faz com que ele deva ser emerso em água durante certo tempo antes da sua utilização.

O coxim apresenta concentração de nutrientes muito alta, que pode não favorecer o desempenho da orquídea. Apesar das desvantagens, o coxim ainda é o substituto mais próximo do xaxim e o importante é sempre pesquisar para aprimorar o produto.

As varias utilidades do coxim – Tomar água-de-coco é bom, mas como se livrar da casca? Na verdade, da casca do coco, a indústria produz fibras longas e curtas que servem para preencher colchões, compensados, divisórias e bancos de automóveis.

No caso das fibras curtas ou o pó da casca, o aproveitamento é para a utilização como adubos orgânicos por serem mais ricos em potássio e nitrogênio. O uso desse tipo de adubo é feito pelas fazendas que produzem flores, principalmente na região sudeste do país.

Para a produção da fibra, a receita é bem simples, pois com apenas seis cocos produz-se 1 quilo de fibra. Ao sair da máquina, a fibra é seca no sol e depois levada a uma prensa que a transforma em fardos de 100 quilos.

A extinção – Além do xaxim, outra espécie que preocupa os botânicos em mesma escala, são as orquídeas. De acordo com a Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies da Flora e Fauna Selvagem em Perigo de Extinção, concluída em Washington em 3 de março de 1973, espécies do gênero Orchidaceae ou popularmente conhecida como orquídea em estado silvestre também estão ameaçadas de extinção.

A orquídea é uma planta que vive sobre outro vegetal sem retirar seiva, apenas se apoiando para manter sua sobrevivência. Assim como as orquídeas, o xaxim vem sendo explorado há anos e o maior problema é que, apesar da planta ser retirada em grande escala da natureza não é realizado o manejo das espécies replantando na mesma proporção da extração, além do que o seu crescimento é muito lento, o que dificulta uma reposição em curto prazo.

Assim como outras espécies que também correm perigo de um dia não existir mais, o importante é procurar uma forma de amenizar o uso e a extração habitual, criando leis e grupos para discutir o problema. Dessa forma a necessidade das práticas de desenvolvimento sustentável tornam-se emergenciais, reafirmando que homem e natureza podem viver, trabalhar e se desenvolver mutuamente.

palmeira

Você quer iniciar um jardim, ou apenas um canteiro de flores, quem sabe alguns vasos para enfeitar sua casa…
Qualquer que seja sua intenção, seu projeto começa com a preparação da terra para o plantio.
Este é o passo inicial que vai refletir em todo resultado de seu trabalho. Então, vamos a algumas dicas simples que farão com que suas plantas lhe agradeçam com um sorriso de beleza!

A mistura básica indicada para o plantio de plantas ornamentais é:
1 parte de terra comum – aquela que você consegue quando cava o chão;
1 parte de terra vegetal ou terra preta – rica em matéria orgânica, vendida em sacos;
1 parte de areia – aquela usada em construção.

Algumas plantas exigem diferentes composições de substrato. As mais comuns são:
Argiloso – 2 partes de terra comum, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia.

Areno-argiloso – 1 parte de terra comum, 1 de terra vegetal, 1 de composto orgânico e 1 de areia.

Arenoso – 1 parte de terra comum, 1 de terra vegetal e 2 partes de areia.

Rico em matéria orgânica – 1 parte de terra comum, 1 de terra vegetal, 2 partes de composto orgânico (húmus)

Ao escolher a planta, procure informações sobre o tipo de substrato mais adequado para ela.
Lembre-se de que as plantas demoram mais para se adaptar a vasos do que a canteiros.

Os cuidados básicos são: Regas – Adubação e Substrato.

Na montagem de seu vaso, não se esqueça do sistema de drenagem no fundo. Você pode usar argila expandida, cacos de telha, britas ou até pedaços de isopor.

É bom cobrir com uma “manta vegetal” para filtrar a água das regas e depois coloque o substrato.

O tipo de material escolhido para o vaso vai ter influência na questão da rega – a cerâmica, por exemplo, vai exigir regas mais constantes ou então que seja feita a impermeabilização do vaso.

Como em toda natureza, até mesmo em nossas vidas, o importante é o equilíbrio – Não afogue sua planta com excesso de água – pode causar sua morte!

Uma boa dica é usar casca de pinus sobre a terra para manter a umidade.

A adubação deve ser feita na primavera, quando as plantas acordam do sono do inverno.

Sobre a adubação é importante lembrar que: O excesso de adubo pode matar a planta! Portanto, antes menos que mais.

A escolha do substrato:
É um grande erro usar apenas a terra vegetal como substrato. É preciso que seja feita a mistura adequada para que a haja aeração, caso contrário ele pode endurecer muito e sufocar a planta.

Ainda uma dica: Escolha a sua planta de acordo com o lugar onde vão ficar os vasos – sombra ou sol, luz plena ou meia luz. Existem plantas ornamentais para cada tipo de ambiente.


jardim
Mexer na terra, cuidar de plantas e criar jardins são algumas das atividades mais prazerosas que existem. Se você deseja dedicar-se ao hobby da jardinagem mas ainda não começou, talvez por medo das dificuldades, anime-se. Com as dicas que daremos verá que não é tão difícil assim. Com algumas noções básicas e muita vontade você vai adquirir a prática necessária. Confie na sua intuição (talvez o maior segredo dos grandes jardineiros) e não se aborreça com erros, comuns aos iniciantes. Encare a jardinagem como uma forma de relaxar, divertir-se e curtir a natureza com criatividade.

Para começar, não esqueça de que toda planta, mesmo a mais rústica, é um ser vivo se relacionando com as mudanças do meio ambiente e se transformando continuamente. Por isso, você deve ficar atento às necessidades de cada espécie em cada fase de seu desenvolvimento. As condições do solo, a umidade, a luminosidade e o calor são os fatores determinantes para garantir o crescimento sadio e a beleza de suas plantas.

Solo rico: Como você sabe, é da terra que as plantas tiram os nutrientes vitais. Um solo compactado dificultará a circulação de água e ar para as raízes. Para evitar isso, antes de plantar você deve revirar a terra, utilizando pá para vasos e enxada ou escarificador de cabo longo para canteiros. Essa manobra (tecnicamente chamada escarificação) também é importante para eliminar as ervas daninhas, muito comuns em solos descuidados.

A adubação adequada vai garantir um solo rico. Os adubos em pó precisam ser enterrados – se forem simplesmente colocados sobre as terra podem ser levados pelo vento e seu aproveitamento será praticamente nulo. O melhor é misturar água e adubo em pó. Forme uma pasta e enterre no vaso ou canteiro. Depois é preciso regar, pois os adubos só são aproveitados quando são diluídos em água. Outra forma de garantir uma boa adubação é fazer pequenos furos na terra, onde será enterrado o adubo. Use a própria terra para cobrir os furinhos e regue em seguida.

Luz e sombra: A luminosidade afeta diretamente o desenvolvimento das plantas e as necessidades variam muito para cada espécie. Quando for comprar uma espécie, informe-se com o vendedor se ela pede sol pleno, sombra ou meia-sombra. A escolha vai depender das condições de luminosidade do local disponível para o cultivo. E não se esqueça de que algumas plantas são bem adaptadas aos ambientes fechados, outras pedem ar livre e algumas podem mudar de ambiente sem maiores danos.

A água necessária: Regar é muito mais que simplesmente jogar água nas plantas. Assim como a falta, o excesso de água pode destruí-las. Com o tempo e a prática, você saberá intuitivamente a necessidade de água de suas plantas. No início, observe muito e sempre toque o solo com as mãos, para perceber se ele está úmido ou ressecado.

Quando for regar, deixe a água em temperatura ambiente – plantas não suportam água muito fria ou quente demais. Para evitar excessos e garantir distribuição uniforme da água, use regador ou borrifador. Com mangueiras, é mais difícil controlar o volume de água. Se estiver regando um vaso grande, verifique a velocidade com que a água escorre para a terra. Quando notar esta velocidade diminuir, pare de regar. Não espere a água escorrer pelo furo da drenagem – se isso estiver acontecendo, provavelmente você já regou mais do que o necessário. Colocar água no prato de suporte do vaso é uma boa medida para propiciar a formação de uma atmosfera úmida ao redor da planta, mas não é o suficiente para umedecer toda a terra do vaso, pois a maior parte da água é evaporada e só um pouco é absorvida pelas paredes do vaso. Preste atenção principalmente nos dias mais quentes, quando há, ao mesmo tempo, maior evaporação e mais necessidade de água pela planta.

Toda criança já viu como alguns grãos de feijão colocados num algodão úmido germinam, dando origem a uma nova plantinha. Esse é, basicamente, o método usado para semear plantas num jardim, substituindo o copo por uma sementeira e o algodão por terra.

As sementes que germinam mais rapidamente são as de gipsófila, zínia, tagete, cravina, celósia e cinerária. Depois da germinação, você deve fazer o desbaste das plantas, retirando as mudas fracas ou mesmo eliminando algumas para permitir um bom espaçamento entre elas. O passo seguinte é transferir as mudas para o local definitivo e esperar seu crescimento, mantendo sempre o solo bem adubado, aguado e livre de ervas daninhas ou pragas.

Hora de podar: A poda é uma operação um pouco mais delicada, mas você não precisa se preocupar com isso: a maioria das espécies não precisa, a rigor, ser podada para sobreviver ou florescer. Com a exceção de algumas espécies, onde a poda é uma exigência do cultivo, você só precisará realizá-la para eliminar ramos doentes e malformados ou para dar uma conformação estética à planta.

O segredo da poda está na identificação das gemas. Elas são pontos salientes nas folhas ou ramos e determinam a direção e sentido de crescimento da planta. Se você deseja que um ramo cresça mais, pode-o bem próximo à gema. Para eliminar definitivamente um ramo, corte-o junto com a gema. O corte deve ser chanfrado (inclinado) para evitar o acúmulo de água no local. Use ferramentas adequadas – canivete, faca, tesoura de poda ou serrote – sempre bem afiados.

Cultivo em vasos: Ao utilizar vasos, escolha recipientes compatíveis com o tamanho da planta quando adulta (se não for transplantá-la) e ao tipo de crescimento das raízes (mais superficiais ou profundas). Os vasos de textura porosa são os mais indicados, por manterem a temperatura ambiente e a umidade natural. Ele deve ter um furo no fundo, para escoar a água das regas. Prepare o vaso colocando cacos de telhas, cerâmica, pedra britada ou argila expandida no fundo. Isso garante uma boa drenagem, deixando apenas a água escorrer e evitando a passagem de terra pelo furo. Complete com terra preparada com muita matéria orgânica. Para facilitar as regas não encha de terra até o limite da borda do vaso. Deixe live uma altura de cerca de 2 cm da borda do vaso para a água não transbordar.