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geranio

É especialmente nesta época do ano que as floradas de gerânios tornam-se mais intensas e exuberantes. Mas, para que isso aconteça, além de muita luz, estas plantas precisam de duas ou três regas por semana, sempre de acordo com a temperatura ambiente.

Entretanto, tenha o cuidado de observar, se o vaso ou mesmo a jardineira, oferecem boas condições de drenagem, pois a água empoçada pode fazer com que as raízes apodreçam. Ao regar a planta não borrife as folhas, como você costuma fazer com as outras plantas: os gerânios gostam de atmosfera seca.

Depois da floração, pode os galhos pela metade. Isto vai estimular o aparecimento de novas flores. Se a planta estiver em vasos, replante a cada primavera ou verão.

Agora, veja o que você deve fazer:
1. Se o vaso tem poucas flores e folhagem intensa, é sinal que você está usando excesso de adubo. Como a aplicação recomendada é a cada 15 dias, pare de adubar durante algum tempo. Mais tarde, providencie um fertilizante do tipo NPK com menor porcentagem de nitrogênio na fórmula.

2. Quando os ramos forem longos e houver muita distância entre as folhas, sua planta está recebendo pouca luminosidade. Mude-a para um local com mais iluminação, de preferência fora de casa, onde ela poderá receber sol direto.

3. No caso de você verificar insetinhos brancos, voando ao redor da planta, tome imediatamente uma providência, do contrário elas acabarão comprometendo a saúde do gerânio. Pulverize as folhas com um inseticida apropriado, facilmente encontrado nas casas especializadas,

4. Se por acaso você notar que as folhas mais baixas ficaram amareladas, com manchas marrons, é sinal que o solo está excessivamente seco. Regue com regularidade e mantenha o vaso em boas condições de ventilação.

5. Quando as folhagens e os caules ficam avermelhados é porque está havendo quedas acentuadas da temperatura durante a noite. Mude o vaso para uma área mais protegida e quente.

Dicas:
Podas: Para um crescimento denso e compacto da planta, devem ser feitas após a floração, utilizando a técnica do “beliscão”, retirada das extremidades dos ramos com as pontas dos dedos. Em setembro, deve ser feita uma poda mais severa, reduzindo bem seus caules e ramos.

Escolha um vaso de concreto ou outro material impermeabilizado por dentro. Cubra o fundo com argila expandida para a drenagem do vaso, ou seja, para que a terra não escorra quando a planta for regada.

Coloque a mistura de terra recomendada até cobrir a parte impermeabilizada do vaso, deixando um espaço para os torrões das mudas.
Tire os torrões do saquinho e coloque-os no vaso, sempre tomando cuidado com as raízes. Assente com as mãos.

Cubra os torrões com um pouco de terra para tampar os buracos.
Decore o vaso com sfagno e regue abundantemente.
Você pode misturar as cores dos gerânios em um mesmo vaso e plantar heras em volta.

Evite colocar os gerânios pendentes em locais muito ventilados para não perderem as flores.
Se preferir, substitua o sfagno por argila ou cascalho.
Os vasos de parede dão ótimo resultados se colocados em corredores com gerânios de várias cores.

golfinhos

É necessário gostar de plantas e ter vontade de desenvolver suas próprias espécies.

Observe se essas partes têm em suas superfícies pequenas saliências coloridas. Note também se, à medida que essas manchas progridem, as saliências se rompem, soltando um pó cor de ferrugem (dai o seu nome popular).

Esse pó nada mais é do que porções de minúsculos esporos de fungos. Daí à contaminação total de suas plantas, existe apenas um passo: o vento, as águas das regas ou das chuvas se encarregam de disseminá-los entre as espécies sadias. E a doença então se espalha deformando e enfraquecendo-as, podendo, até leva-las à morte.

Combata desde o início
Quando o ataque dos fungos for bastante leve, elimine todas as folhinhas ou outras partes doentes. Assim, você estará impedindo o progresso da doença. Já no caso das plantas anuais, convém arrancar o pé infestado, voltando a plantá-lo na estação seguinte.

O controle efetivo da ferrugem, porém, é feito com vários tipos de fungicidas. Consulte um técnico especializado e aplique-os seguindo as instruções da embalagem do produto.

Verão
Alstroemeria ou madressilva-da-serra (Alstroemeria pelegrina)
Alisso (Alyssum maritimum)
Amor-agarradinho (Antigonon leptopus)
Begonia sempre-florida (Begonia semperflorens)
Crista-de-galo (Celosia argentea cristata)
Capim-dos-pampas (Cartaderia selloana)
Cosmos ou beijo-de-moça (Cosmos bipinnatus)
Gloriosa (Gloriosa), Flor-de-cera (Hoya carnosa)

Outono
Pata-de-vaca (Bauhinia)
Camélia (Camelia japonica)
Coqueiro-de-vênus (Cordyline terminalis)
Orquídea Catléia (Cattleya labiata)
Datura ou trombeta-de-anjo (Datura suaveolens)
Alegria dos jardins ou sálvia (Salvia splendens)
Quaresmeira (Tibouchina granulosa)
Campainha (Ipomoea purpurea)
Cosmos-amarelo (Bidens sulphurea),
Anêmona (Anemone)
Abélia (Abelia grandiflora)

Inverno
Amor-perfeito (Viola tricolor)
Azaléia (Rhododendron indicum)
Bico-de-papagaio (Euphorbia pulcherrima)
Caliandra (Calliandra tweedii)
Ciclame (Cyclamen persicum)
Congéia (Congea tomentosa)
Cravo (Dianthus caryophyllus)
Delfínio ou esporinha (Delphinium ajacis)
Giesta (Spartium junceum)
Glicínia (Wisteria sinensis)
Ipê amarelo (Tabebuia chrysotricha)
Ipê rosa (Tabebuia pentaphylla)
Jasmim-amarelo (Jasminum primulinum)
Jasmim-manga (Plumeria sp.)
Kalanchoe ou gordinha (Kalanchoe blossfeldiana)
Orquídea Cymbídio (Cymbidium híbrido)
Suinã candelabro ou eritrina (Erythrina speciosa)

Primavera
Agapanto (Agapanthus africanus)
Alpínia (Alpinia purpurata)
Boca-de-leão (Antirrhinum majus)
Calceolária ou sapatinho-de-vênus (Calceolariaherbeohybrida)
Dama-da-noite (Cestrum nocturnum)
Centáurea ou escovinha (Centaurea cyanus)
Lágrima-de-Cristo (Clerodendron thomsonae)
Clívia (Clivia miniata)
Estefânia (Cobaea scandens)
Orquídea Dendróbio (Dendrobium densiflorum)
Dedaleira (Digitalis purpurea)
Lírio-do-amazonas (Eucharis grandiflora)
Frésia (Freesia híbrida)
Gardênia ou jasmim-do-cabo (Gardenia jasminoides)
Gérbera ou margarida-do-transval (Gerbera jamesonii)
Hortênsia (Hydrangea macrophylla)
Orquídea Laelia (Laelia purpurata)
Magnólia branca (Magnolia grandiflora)

1º -Saber onde coletar: Não colete plantas nas beiras de rios, córregos poluídos, esgotos, nem das margens das estradas, porque geralmente estão contaminadas por fumaça dos carros, pesticidas, etc. Hoje em dia, o melhor é desenvolver horta comunitária de plantas medicinais e aí cultivar as plantas básicas de cada área, segundo a pesquisa de dados (etnobotânica) realizada previamente.

2º – Saber como coletar: Quando for coletar folhas de uma planta, não retire todas as folhas de um galho, é através delas que a planta absorve os raios solares; despreze as folhas que apresentem furadas por insetos, mofadas ou com outras contaminações. As cascas devem ser retiradas em pequenos pedaços, apenas de um dos lados da planta, pois ao se circundar o caule, pode causar a sua morte.

3º – Saber quando coletar: As melhores horas para efetuar a coleta são as da manhã, logo após a total secagem do orvalho, e as horas do fim da tarde em dias ensolarados. Para as plantas aromáticas recomenda-se a colheita do final da tarde, especialmente nas das muito quentes, para evitar a evaporação de substâncias facilmente voláteis sob ação do sol. Há diferença na época de colheita de uma espécie para outra; o ideal seria um calendário de coleta de plantas que indicasse a estação propícia, como ocorre com as verduras. Para muitas plantas, o momento propício para  coletar folhas, é quando começam a apontar os órgãos reprodutores, como os que formarão brotos e flores.

4º – Saber como secar e conservar : Flores e folhas, devem ser colocadas à sombra para secar em local ventilado, limpo e em camadas finas, para evitar que somente as de cima fiquem secas. Três a cinco dias são suficientes. Outro método é pendurar os galhos de flores e folhas em um varal, até que sequem. As cascas, devem ser lavadas com água corrente ligeiramente raspadas para retirar a superfície impregnada de poeira, lodo ou insetos e depois devem ser colocadas ao sol para secar. Raízes, devem ser lavadas e colocadas para secar. No caso de raízes muito grossas, sugere-se cortá-las em rodelas em espessura de um dedo, após a lavagem e colocá-las para secar. Sementes, devem ser colhidas de frutos maduros e sadios,  limpos por peneiração ou lavagem  e secas ao sol. São as partes vegetais que apresentam maior durabilidade.

Quando não se dispõe de condições naturais de calor e vento, a secagem pode ser feita em estufa, em temperatura não superior à 40o C. Após secas, as partes das plantas, deverão ser reduzidas a pequenos pedaços, com exceção das sementes, e guardadas em vidro limpo, seco, com tampa e ao abrigo da luz do sol, colando no frasco, uma etiqueta com o nome da planta e data da coleta. É aconselhável observar sempre a existência de mofo, contaminação por insetos, entre outros, o que as tornará impróprias para o consumo. Sugere-se que o estoque seja renovado a cada três ou seis meses.

5º – Saber a parte da planta a ser utilizada: É preciso conhecer  a planta e saber quais as partes que são utilizadas: raiz, entrecasca, folhas, planta inteira, frutos e sementes. Ex.: Enquanto que o jerimum (Cucurbita pepo L.), usa-se as sementes, o quebra-pedra (Phyllanthus niruri L.) usa-se a planta inteira.

6º – Saber como preparar: Existem diferentes métodos de preparar as plantas como remédios. Por exemplo: Infusão, decocção, etc. Evite o uso de vasilhas de ferro, alumínio, cobre ou plástico; dê preferência a vasilha de vidro (que possa ser levada ao fogo), porcelana ou barro. É importante também saber a quantidade da planta a usar no preparo.

7º – Saber como usar: Esteja atento da hora de usar as plantas, observando  se a indicação é para uso interno (ingestão), ou externo (uso local). Muitas plantas como o confrei (Symphytum officinale L .) não devem ser ingeridas, somente usadas em aplicações como cicatrizante .

8º – Saber quanto usar: É importante saber quanto se deve tomar de um remédio a base de plantas. Não se pode abusar da dosagem. O dito popular “que a pancada grande é que mata a cobra,” não deve ser seguido, pois as plantas tem efeitos adversos se forem usadas muito concentradas ou por muito tempo. Um exemplo: uma jovem senhora escutou falar que o olho da goiabeira era “bom para diarréia” e colocou 10 olhinhos para criança tomar. A dose muito forte resultou no óbito da mesma. O uso das plantas medicinais é restrito a atenção primária; doenças crônicas como diabetes, urolitíases, onde se usa por muito tempo as preparações, é importante o acompanhamento médico e laboratorial.

9º – Saber da toxicidade da planta: Uma planta pode ser ora medicinal, ora tóxica dependendo de quem toma, de quanto toma, e como toma:

- as crianças e os idosos são mais susceptíveis à intoxicação, por isso, deve-se ter muito mais cuidado com a dose;

- deve-se evitar chás durante a gestação; muitas plantas têm efeito abortivo e teratogênicos como o quebra pedra (Phyllanthus niruri L.) , capim santo (Cymbopogon citratus DC Stapf ).

- deve-se evitar chás em crianças que estejam em aleitamento materno até os 6 meses de idade.

Lembre-se também que existem plantas, que mesmo em pequenas quantidades, são potencialmente venenosas como a espirradeira (Nerium oleander L. ) e comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia picta Schot ). É aconselhado tomar conhecimento de plantas tóxicas .

10 º – Saber identificar: Muito cuidado quando se indica uma planta ou se passa uma receita num livro onde não há o desenho ou o nome em latim, isto porque, pode haver uma grande confusão pois o nome popular varia de um lugar para outro; exemplo:  erva-cidreira que no sul do país é conhecida como capim santo , aqui no nordeste é o Cymbopogon citratus DC Stapf . Dê preferência a plantas frescas escolhidas corretamente de locais de cultivo do próprio usuário; plantas secas somente devem ser usadas quando for adquirida de fonte responsável e segura.