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cidrao

Nome Científico: Aloysia triphylla
Nomes Populares: Erva Maria Luíza, erva-Luíza, verbena-cidrada, cidrão, cidrão de árvore.
Família: Angiospermae – Família Verbenaceae
Origem: Originária do Brasil (Rio Grande do Sul) e Argentina.

Descrição – É um arbusto de folhas perenes, que pode crescer até 3,0m de altura, bastante ramificado, de ramos tortuosos e folhas verdes ovais, simples, estreitas e por vezes serrilhadas,muito perfumadas.
As flores são pequenas, na cor branca com sombra lilás dispostas em espigas, reunidas em grande panícula piramidal.
É cultivado pelo sabor e perfume de suas folhas aromáticas, mas tem belo efeito ornamental e poderia ser mais cultivada no paisagismo.

Técnica de cultivo – Deve ser cultivado em pleno sol em solo de boa fertilidade, profundo e bem drenado. Para plantio da muda, recomenda-se que seja adquirida já num tamanho de pelo menos 0,50 cm de altura.
A cova de plantio deverá ser profunda, colocando areia no fundo misturado com a terra.
Adicionar composto orgânico e húmus de minhoca com adubo animal já curtido, colocando terra comum para misturar bem.
Acomodar o torrão e preencher laterais com composto orgânico,não esquecendo de regar depois para completa aderência do substrato colocado ao torrão.
Regar com frequência até que a planta mostre sinal de estar se desenvolvendo, passando depois para regas regulares.

Uso culinário e medicinal – Seu uso em chás e para umedecer base de tortas é bastante conhecido, além de sua fama de medicinal.
As folhas do cidrão são consideradas excelentes para tratamento de insônia, resfriados e problemas digestivos.
As folhas contém óleo essencial com citral o que lhe confere o odor de limão.
Outros elementos pesquisados determinam também o caráter medicinal de suas folhas, principalmente como bacteriostático.

Produção comercial de Aloysia triphylla – Para fazer a produção desta planta usa-se estacas de ramos na primavera.
Corta-se da planta matriz os ramos e divide-se em estacas de 15 cm de comprimento.
Retira-se as folhas inferiores, deixando pelo menos duas gemas.
Coloca-se em caixotes ou sementeiras de alvéolos grandes, com substrato de casca de arroz carbonizada, perlita, areia ou vermiculita, mantido úmido até o enraizamento.
É conveniente cobrir com plástico transparente para evitar a perda da umidade. Deixar em estufa.

Quando notar que inicia a desenvolver folhinhas, ela está enraizada.
Preparar um substrato feito com húmus de minhoca e adubo animal de curral bem curtido mais areia, na proporção de 3:1:1 bem misturado.
Preencher sacos com a mistura e acomodar a estaca enraizada, preenchendo com mais substrato. Apertar de leve e regar.
Regar todos os dias por uma semana depois espaçar.

Se o objetivo é comercializar a planta, deixar em cultivo protegido com sombra de 50% até atingir 0,50 m, quando então poderá ser levada a campo, para esperar atingir a altura padrão de 1,20m.
Realizar a poda dos ponteiros para formar um arbusto bem ramificado.
Adubar com adubo NPK formulação 10-10-10, diluindo 1 colher de sopa em água e regando o substrato.
Um dia antes, regar bem a planta para fazer um bulbo úmido.
Assim,quando regar com o adubo diluído este penetrará facilmente na terra e atingirá as raízes.

Se o objetivo for a produção de folhas para o comércio de chás, a colocação da planta em canteiros coletivos será o melhor.
Deixar um espaçamento de 1,50 m entre plantas e entre fileiras para facilitar o trânsito para as tarefas de capina e colheita.
Também realizar a poda dos ponteiro para tornar o arbusto mais ramificado com maior produção de folhas.

A colheita é feita retirando-se os ramos com tesoura afiada e limpa, recolhendo em cestos e depois deixar secar à sombra.
Retirar as folhas dos ramos, guardando somente as folhas em vidros secos e escuros, hermeticamente fechados.

O cidrâo de árvore é também usado para produção de óleo essencial, com componentes diversos mas principalmente citral para indústrias de perfumes.

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Verões quentes com chuvas regulares por vezes propiciam um grande crescimento de folhagem na hortelã e outras plantas. É possível então secar as folhas para uso posterior.
Não há perda das propriedades aromáticas e curativas se for seca à sombra e depois guardada em vidros hermeticamente fechados.
Colhe-se as folhas sem o orvalho formado na madrugada, amarra-se os ramos e coloca-se em um varal para secar, à sombra e em lugar arejado.
Plantas que soltam as folhas facilmente poderão ficar em bandejas forradas de papel.

Selecionar os ramos de plantas sadias, sem doenças ou insetos.
Ramos que estejam sujos de terra poderão ser lavados antes, mas deixá-los àparte dos demais, queremos que percam a umidade para armazená-los.

Quando o aproveitamento medicinal ou aromático são de outras partes da planta, como sumidades floridas ou raízes, o procedimento é o mesmo.
A colheita depois de seco o orvalho, secagem à sombra.

Para as raízes, será necessária a lavagem para retirada da terra, colocando-se sobre jornal em bandejas à sombra e em lugar com circulação de ar.
Após a secagem, armazenar em vidros tampados.

Os assuntos sobre plantas medicinais são infinitos e nos deteremos agora a falar em plantas que podemos ter no jardim e nos beneficiar delas, para tratamento de picadas de insetos, chás para tratamento de garganta, repelir mosquitos e outras coisas simples do nosso dia a dia.

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plantas medicinais 026

Num simples vaso ou mesmo nos canteiros da horta ou jardim poderemos cultivá-las com sucesso.
Preparamos o canteiro retirando inços, pedras e plantas secas ou não desejadas. Arejamos este solo, revolvendo numa profundidade de 15 cm pelo menos.
A adição de composto orgânico de vegetais e adubo animal curtido garantirá o bom desenvolvimento das plantas.Tudo deverá ser bem incorporado na terra do canteiro.

As plantas poderão ser semeadas ou ser adquiridas em floriculturas e agropecuárias na forma de mudas em sacos ou vasinhos.
Escolher as plantas para colocar no canteiro que tenham o mesmo tipo de necessidade de luminosidade e umidade.
Abrir a cova do tamanho do torrão, acomodar e chegar terra com as mãos, apertando a muda de leve para fixar.
Regar para completa aderência do substrato ao redor do torrão e para que a água chegue às raízes. Saberemos que muda pegou quando iniciar a colocar mais folhas.

Poderemos fazer o cultivo em pequenos vasos, uma planta por recipiente ou optar por um vaso maior para o cultivo em comunidade.
Deveremos colocar um pedaço de manta geotêxtil de polipropileno no furo de drenagem, quem não tiver, poderá colocar pedrinhas, cacos de tijolos ou vasos quebrados.
Por cima um pouco de areia umedecida.

Por que areia molhada e não seca? Se estiver seca escorrerá pelo furo de drenagem, escapando do vaso e sujando tudo ao redor. Por cima o composto orgânico preparado.
Se for cultivar dentro de casa suas plantinhas, não coloque adubo animal o qual poderá desprender odores não agradáveis. Deixe espaço para a acomodação do torrão. Preencha com mais composto, deixando 1 cm na boca do vaso para você poder regar a planta sem que derrame sobre os móveis.

A grande maioria das plantas aromáticas e medicinais necessitam de sol, pelo menos 3 horas diárias, senão seu desenvolvimento e teor de componentes químicos benéficos são alterados.
Os ambientes mais indicados são : sacadas, terraços, hortas, jardins.
Dentro de casa sem luz solar direta dificilmente sobreviverão.
As regas deverão ser regulares, observando-se a umidade do solo do vaso e do canteiro.

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Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Elas são chamadas “plantas tóxicas” pois apresentam princípios ativos capazes de causarem graves intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas.

Segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas), cerca de 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas no Brasil ocorrem com crianças menores de nove anos. E a maioria, 80% destes casos, são acidentais. O Sinitox, que fornece informações sobre os agentes tóxicos existentes, funciona em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e possui centros de atendimento e informações em vários estados do Brasil (veja telefones no final desta matéria).

Geralmente, a intoxicação por plantas acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie. Nesta matéria, apresentamos algumas das espécies ornamentais tóxicas mais comuns em quintais, jardins e vasos. Mas antes, atenção para estas orientações:

1 – Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.
2 – Procure identificar se possui plantas venenosas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características.
3 – Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).
4 – Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada.
5 – Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
6 – Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.
7 – Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito ativos têm uma grande curiosidade por objetos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim. Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais privados de água podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que acabam se distraindo com as plantas e acabam por ingerí-las.
8 – Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação médica.

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TINHORÃO
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio
Família: Aráceas.
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.

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COMIGO-NINGUÉM-PODE
Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio, saponinas.

copo_de_leite

COPO-DE-LEITE
Família: Araceae.
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nome popular: copo-de-leite.
Parte tóxica: todas as partes da planta
Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.

taioba-brava

TAIOBA-BRAVA
Família: Araceae
Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.
Nome popular: cocó, taió, tajá.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.

saia-branca

SAIA-BRANCA
Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia; nos casos mais graves pode levar a morte.
Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).

bico-de-papagaio

BICO-DE-PAPAGAIO
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante.

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COROA-DE-CRISTO
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão; a ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.
Princípio ativo: látex irritante

espirradeira

ESPIRRADEIRA
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: oleandro, louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão ou o contato com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vômitos intensos, cólicas abdominais, diarréia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte.
Princípio ativo: glicosídeos cardiotóxicos

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MAMONA
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato.
Parte tóxica: sementes.
Sintomas: a ingestão das sementes mastigadas causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves podem ocorrer convulsões, coma e óbito.
Princípio ativo: toxalbumina (ricina).

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