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paisagismo

O paisagismo tem sido visto meramente como um melhoramente estético de paisagens, mas essa idéia não é real.

O paisagismo hoje visa tanto melhorar a estética do ambiente, quanto o conforto, a funcionalidade, a privacidade, e a segurança. Mas como? São aspectos lógicos, e muito interessantes. Algumas das principais utilizações lógicas do paisagismo serão apresentadas a seguir:

- atenuação da luz solar direta – Em muitos ambientes, a luz solar direta passa a ser um incômodo, aumentando a temperatura do ambiente, impedindo a colocação de móveis próximos às janelas, além de alguns outros problemas. Mas o fechamento da janela causaria escuridão. Para esse caso, o paisagista pode sugerir o plantio de alguma espécie de planta na frente da janela problema. Essa espécie deverá possuir altura e copa, adequados à situação. Além disso, o aspecto estético é essencial, devendo também ser levado em conta na escolha da espécie a ser plantada.

- redução da temperatura de ambientes – Parece algo sem comprovação, mas a presença de plantas realmente reduz a temperatura do ambiente no qual ela se encontra, quando em altas temperaturas. Isso se dá devido à evaporação de água pelas folhas, processo no qual é necessária uma quantidade de calor (calor latente), sendo esse fato o responsável pela redução da temperatura local. Em locais excessivamente quentes, o plantio de árvores e arbustos é ideal, além da colocação de gramados, uma vez que quanto mais bem distribuídas as folhas no ambiente, mais eficaz será a regulação da temperatura. Esse processo pode ser facilmente relacionado com o funcionamento dos nebulizadores, e dos climatizadores.

- privacidade – algumas áreas são muito desvalorizadas devido à falta de privacidade do local. Mas isso pode ser em muitos casos, driblado com o plantio de árvores e arbustos em locais estratégicos, tampando a maior parte dos ângulos possíveis de visão. Esse é um recurso muito utilizado, principalmente com arbustos, utilizados como cercas-vivas. A escolha da espécie a ser utilizada depende do ângulo que se pretende bloquear, além da densidade da copa da árvore ou arbusto

- isolamento acústico – é algo cuja eficácia ainda está em estudo. Mas há de fato uma redução nos níveis sonoros quando o som passa por uma barreira vegetal. O balanço das folhas provocado pelo som, reflete a transformação das ondas sonoras em energia cinética, reduzindo assim os níveis sonoros do ambiente. O que nos resta saber, é o quanto isso é eficaz para diminuir os barulhos urbanos, que são grandes problemas na atualidade.

- melhoria da visão de locais – com o plantio de plantas, é possível tampar aspectos negativos da paisagem, como obras abandonadas, lixões, fazendo com que eles não façam mais parte do visual local. Essa prática pode ser utilizada também para ressaltar vistas positivas do local, como uma vista para montanhas, ou para belas construções.

Esses foram alguns exemplos, mas existem muitas outras funções do paisagismo. Interessante, não? Aproveitem os novos conhecimentos e apliquem no seu dia-a-dia.

rizomas
Rizomas

A divisão de touceiras, ou também chamada de divisão de rizomas, é uma das técnicas mais utilizadas na jardinagem para propagação vegetativa de plantas ornamentais, sendo também utilizada em algumas plantas alimentícias. A técnica consiste no corte dos rizomas subterrâneos, gerando novas plantas. Alguns exemplos de plantas que podem ser reproduzidas por esse meio são: estrelitzia, flor-de-leopardo, moréia, agapanto, grama-preta, várias orquídeas, bananeira, entre muitas outras plantas.

Vantagens – As plantas denominadas “entouceiradas”, geralmente não podem ser reproduzidas por estaquia, enxertia ou alporquia. Normalmente essas plantas podem ser reproduzidas por sementes, demorando mais a atingir a fase adulta e florescer, do que as mudas geradas por divisão de touceiras. Quase todas as plantas podem ser reproduzidas por micropropagação em laboratório, mas é algo inviável para realização doméstica, por motivos óbvios. Além disso, a divisão de touceiras é um método fácil e mais garantido, ideal para multiplicações em pequena escala.

Limitações – Muitas vezes, cada planta gera poucas outras plantas por vez que é dividida, diferentemente da reprodução por sementes e pela micropropagação.

Como realizar a divisão de touceiras – Este é um método relativamente fácil de ser aplicado. O método pode ser generalizado da seguinte forma:
1) Certifique-se de que a planta já pode ser dividida, contando-se o número de brotação, que em geral, devem ser de no mínimo 6. Se a planta estiver no solo, devemos desenterra-la inteira ou parcialmente, com uma boa quantidade de solo, de preferência, com o auxílio de uma enxada. Se estiver em um vaso, retire a planta totalmente do vaso.
2) Retire o excesso de solo, para que o rizoma e as raízes possam ser vistos melhor. Separe a planta em partes que contenham pelo menos 3 brotações, para que haja melhor pegamento. Assim, obtém-se novas mudas da planta.
3) Na maioria dos casos, a nova muda já pode ser plantada em seu local definitivo, por já ter suas estruturas bem formadas. Recomenda-se a rega regular, sem encharcamentos.

sementes

Sementes

Essa é a técnica mais conhecida, muitas vezes banalizada por sua simplicidade na maioria dos casos.

As sementes podem ser semeadas ao ar livre, à meia-sombra ou sob proteção de telhados e estufas, em canteiros, em caixas ou em bandejas. Devemos analisar qual é o método mais adequado para a planta em questão e qual é a estrutura disponível para realizarmos a semeadura.

De um modo geral, as plantas ornamentais são semeadas em sulcos rasos, cobrindo as sementes com terra fofa ou pó de serragem.

Os diferentes métodos de semeadura das plantas ornamentais são muito semelhantes aos das hortaliças

micropropagação

Multiplicação in “vitro”

O que é – A micropropagação, ou também chamada de multiplicação in vitro, ou multiplicação em meio-de-cultura, é um método de propagação vegetativa amplamente utilizado nos dias atuais na produção de mudas. A técnica consiste na separação de algumas células de tecido vegetal, fazendo com que ela se reproduza, formando uma nova planta. Essa técnica de laboratório se baseia no princípio da chamada “totipotência” celular, que é a capacidade de uma única célula vegetal se multiplicar e gerar uma nova planta, o que não é possível nos humanos, exceto com células-tronco.

Vantagens – Por meio dessa técnica, é possível a produção de mudas em larga escala, gerando plantas completamente livres de qualquer doença. Além disso, o processo gera mudas que, em geral, florescem mais rapidamente que as mudas geradas por sementes.

Desvantagens – Alto custo de implantação do sistema, além da necessidade de mão-de-obra especializada.

Como é realizada – É uma técnica inviável para uso doméstico, sendo destinada apenas à produção comercial de mudas, ou à pesquisa. Por esse motivo, não detalharemos a técnica nesse tópico.
Basicamente, uma pequena parte do tecido de uma planta é retirada, sendo colocada em meios de cultura específico, em ambiente com iluminação artificial. As mudas produzidas são transferidas a outros recipientes, até a sua venda e plantio definitivo.