Nome popular: cana de macaco, caatinga, cana branca ou jacuanga
Origem: Brasil
Porte: chega a 1,80m de altura
Flores: inflorescências terminais com flores brancas ou vermelhas que se formam durante todo o ano
Cultivo: em jardins formando grupos
Solo: muito fértil e úmido
Clima: quente e úmido
Luminosidade: meia sombra
Irrigação: abundante e freqüente
Dificuldade de cultivo: muito fácil
Adubação: adube bimestralmente com matéria orgânica
Curiosidade: esta planta pode ser comumente vista nas encostas das serras que compõem a Mata Atlântica.
É muito comum a gente ver plantinhas em vasos morrerem por falta de tratamento, mas isso também costuma acontecer devido ao excesso de cuidados. Saiba que o trabalho de manutenção deve ser constante, porém na medida certa. Acompanhe aqui alguns dos erros mais comuns e procure não cometê-los. As chances de ter plantas saudáveis serão maiores!
Não regue demais, pois isso só faz com que as raízes e as folhas apodreçam. Coloque água somente quando o solo estiver ligeiramente seco e não deixe que ela se acumule no pratinho sob o vaso.
* Não use água fria para borrifar ou regar a folhagem. Prefira água na temperatura ambiente, que evita possíveis choques térmicos, prejudiciais até às espécies mais resistentes.
* Não exponha as plantas a correntes de ar frio. Elas só precisam de ambientes bem arejados para manter suas folhagens bonitas.
* Não coloque os vasos, de vez em quando, para tomar ar ou chuva, isso pode provocar uma mudança brusca de temperatura.
* Não lave as folhas diretamente em tanques ou banheiras. O ideal é borrifar água na temperatura ambiente e limpar com um pano bem macio.
* Não mude as plantas de lugar, se elas estiverem bem adaptadas ao local. Assim não precisarão despender energia para se acostumar às novas condições.
* Não aplique indiscriminadamente inseticidas ou adubos. Escolha a fórmula de fertilizante adequada às necessidades de cada planta e use-a conforme as instruções do fabricante, pois o excesso pode queimar as raízes. No caso dos inseticidas, use só quando os métodos de limpeza não resolverem. Sempre respeitando as indicações que acompanham o produto.
Ter um jardim vistoso e saudável exige cuidados especiais. A escolha das espécies, o local onde serão plantadas, a periodicidade da rega: tudo isso influencia no resultado final. Não adianta aumentar a quantidade de adubo ou de água para que a planta cresça mais rápido. Com jardins, de nada vale a ansiedade. Tudo tem o seu tempo. Confira abaixo algumas lições:
Rega na medida certa – Informe-se sobre a quantidade de água que cada espécie necessita ao longo do dia. Evite regá-las à noite. Sem luz natural, a umidade é maior, o que facilita a proliferação de fungos.
Procure pensar na irrigação antes de as espécies serem plantadas. Dessa forma, não será necessário rasgar o gramado e desfazer canteiros para a instalação de canos e tubos. Mas, se for aguar as plantas com mangueiras comuns, experimente instalar torneiras a cada 20 m. Isso facilitará a rega, ao trabalhar com mangueiras menores.
Adubo calibrado – Calcule bem a dose de adubos e fertilizantes. Preste atenção no rótulo do produto e nas indicações de quantidade e freqüência da aplicação. Aproveite as primeiras horas da manhã para adubar, quando o Sol ainda não esquentou o solo.
Farmácia da terra – A melissa é ótima contra gripes, o orégano é conhecido por propriedades expectorantes e o poejo ajuda a curar inflamações na garganta. Essas e outras plantas medicinais exigem mimos extras, principalmente no verão. Evite tocá-las ou regá-las sob o sol, quando suas folhas estão quentes, pois elas queimam facilmente.
Frutas no jardim – É possível plantar árvores frutíferas no jardim. O segredo está na escolha das espécie. As pitangueiras e acerolas, por exemplo, têm raízes mais delicadas e por isso são ideais para canteiros.
A poda vai ajudar a controlar o tamanho das espécies. Para o pé ficar baixo e gordinho, como um arbusto, o truque é cortar 20 cm dos galhos a cada dois anos, sempre em agosto. Mas ambas exigem paciência, pois crescem 10 cm por ano. Já a seriguela atinge 3,5 m em dois anos.
Terreno florido – As flores precisam de manutenção redobrada. Elas pedem sol o dia todo e necessitam de um lugar com maior incidência de luz. Fique atento: folhas amareladas indicam carência de ferro e a recuperação é difícil.
Mais espaço – Elas precisam respirar para crescer. Deixe um espaço de pelo menos um palmo entre as mudas.
Arrume o solo – Em vasos e canteiros, a terra deve estar bem fofa para facilitar a circulação de ar e a passagem de água. Coloque uma camada de cascalho no fundo do vaso para auxiliar a drenagem da água.
Algumas plantas com flores precisam da colaboração de agentes externos que as polinizem. Estes agentes ou vetores que realizam o transporte do pólen podem ser o vento, a água ou seres vivos como pássaros, morcegos e insetos.
As borboletas são as que trazem mais vantagens porque, além de ajudar na reprodução das plantas, enfeitam com seu colorido. Aprenda como atraí-las para dar mais harmonia ao ecossistema do seu jardim.
1- Ao fazer a distribuição das plantas, escolha partes onde bate sol. Estas áreas devem ter pelo menos seis horas de luz direta diariamente.
2 – Proteja do vento algumas áreas do jardim. Você pode criar uma proteção natural contra as rajadas de vento plantando arbustos ou outras plantas altas. Outra opção é fazer cercas ou aproveitar as paredes já existentes.
3 – Diversifique as espécies do seu jardim. Plante muitas flores onde as borboletas possam se alimentar e colocar seus ovos. Saiba que cada espécie de borboleta se alimenta do néctar de um tipo de flor.
4 – Inclua plantas que florescem em épocas diferentes do ano para evitar que as borboletas tenham de migrar para obter alimento.
5 – Cultive plantas com flores vermelhas, laranjas, amarelas e lilás, porque essas são as cores que mais atraem as borboletas.
* Entre as espécies de plantas recomendadas com flores vermelhas e rosadas estão o gerânio (Pelargonium sp) e os cravos de poeta ou cravinas (Dianthus barbatus).
* Entre as flores de cor laranja você pode plantar calêndula (Calendula officinalis) e camará (Lantana camara).
* As flores branco-amareladas são as preferidas pelas borboletas noturnas. Em geral estas flores têm aromas intensos. Você pode optar por araticum ou fruta-do-conde (Annona sp), abacateiro (Persea gratissima), arruda (Ruta sp), tomilho (Thymus mastichina), jasmim (Jasminum officinale) e madressilva (Lonicera caprifolium).
* Entre as de tonalidade lilás você pode cultivar trevos (Trifolium spp), maracujá (Passiflora sp), viperina (Echium vulgare), sálvia (Salvia officinalis), lavanda (Lavandula vera) e verbena (Verbena repens).
6 – Nas épocas em que o jardim estiver com poucas flores, prepare o seguinte alimento: misture em uma xícara com água duas colheres (sopa) de açúcar e 20 gotas de tempero para carne (confirme antes se possui enzimas proteolíticas). Coloque a mistura em pratinhos, camuflando-os entre as plantas.
7 – Mantenha o jardim com boa umidade. Coloque vasilhas de terra úmida e adicione um pouco de sal. As borboletas chuparão estas superfícies para satisfazer sua necessidade de umidade e minerais.
8 – Coloque um banco confortável no seu jardim e contemple esse espaço e as borboletas.
Importante
* Não utilize inseticidas. Lembre que as borboletas são insetos e também serão afetadas.