Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




jardim-com-vegetacao

As plantas produzem efeitos maravilhosos, isoladas ou agrupadas com espécies diferentes, seja pelo porte, forma, cor, textura ou densidade da folhagem ou das flores que apresenta. Procure explorar essas características para valorizar o seu jardim.

Ao escolher as plantas que irão compor o seu jardim você deve procurar atender às necessidades que detectou no seu levantamento e análise de dados, isto é, às informações coletadas durante a pesquisa da área.

O primeiro passo é definir as áreas onde plantar e o quê plantar. O mapa de sombras irá facilitar a sua vida. Definidas as áreas e os principais pontos de circulação (e os acessos), esboce um plano de massas. O plano de massas nada mais é do que uma planta onde se especificam as espécies a plantar pelo porte (árvores, palmeiras, arbustos, forrações, gramados).

A partir daí fica mais fácil estabelecer as espécies para áreas de sol, de sombra ou de meia sombra, as espécies que necessitam maior ou menor grau de luminosidade e umidade, as espécies com ou sem flor, etc.

Não misture espécies que apresentam necessidades diferentes para o seu pleno desenvolvimento. Procure utilizar espécies de sombra em locais sombreados e com pouca luminosidade e espécies de sol nas áreas bem ensolaradas. Algumas espécies necessitam de mais água que outras por isso não as misture também.

Para sua maior segurança na hora de escolher não esqueça de consultar os vizinhos os viveiristas da região.

Ao projetar o seu jardim, tenha cautela, entretanto, para não misturar muitas espécies num mesmo local para não saturá-lo tanto do ponto de vista das necessidades específicas de cada planta quanto do ponto de vista paisagístico.

Lembre-se! Um bom projeto não é aquele que congrega o maior número de plantas num mesmo local e sim aquele que sabe integrá-las com harmonia, enfatizando os elementos dominantes, sem obstruir os demais, respeitando sua escala e proporção, com ritmo e tirando partido de sues contrastes. Enfim, um projeto que mantenha a unidade e o equilíbrio entre as partes e o todo, sem necessariamente ser simétrico.

vasinhos de plantas
Se a temperatura subiu de repente e as suas plantas ficaram muito expostas e acabaram murchando, pode-se dizer que elas sofreram um “golpe de calor”. Na maioria dos casos você poderá recuperá-las seguindo os conselhos abaixo.

1
1 – Pode as partes secas ou murchas, de fora para dentro;

2
2 – Introduza os vasos e/ou jardineiras de barro em recipientes com água e deixe até não saírem mais bolhas de ar (cerca de dez minutos). Assim o torrão ficará úmido;

3
3 – Tire os vasos da água, deixe escorrer e coloque uma camada de cascalho, casca de pinheiro ou palha na superfície dos vasos, para evitar que a água evapore do substrato;

4
4 – Coloque as plantas em um lugar de sombra e longe de correntes de ar. Procure deixar grupos de vasos juntos para criar um canto de ar fresco;

5
5 – Borrife as folhas, os caules e os ramos com água, várias vezes por dia, para hidratá-los;

6
6 – Retome as regas habituais, mas não coloque adubo nas plantas até elas voltarem a ter um bom aspecto.

Uma dica: Você pode evitar golpes de calor agrupando plantas de tamanhos diferentes para que uma faça sombra na outra, e afofando a terra da superfície para preservar a umidade.

Nos vegetais, a perda d’água sob forma de vapor é denominada de transpiração. A seiva bruta, que sobe da raiz às folhas, é uma solução extremamente diluída de matérias minerais. Penetrando no interior da planta, acarreta a entrada de quantidade maior do que as necessidades do vegetal. Através da folha, pela transpiração, a planta consegue eliminar o excesso, facilitando assim a circulação da seiva.

Todas as superfícies permeáveis da planta em contato com o ar podem transpirar, mas a atividade maior está nas folhas, pois estas possuem os estômatos que agem como controladores da transpiração e são aberturas microscópicas existentes na epiderme foliar ou caulinar, que se abrem internamente em canais aeríferos e permitem as trocas gasosas necessárias à vida das plantas. Os estômatos encontram-se mais freqüente-mente só do lado inferior da folha, que é mais protegido contra os raios solares encontra o vento.

A transpiração da planta varia de acordo com alguns fatores ambientais como a temperatura (muitas plantas nas horas mais ensolaradas do dia, fecham completamente seus estômatos para evitar distúrbios que podem ocorrer de uma transpiração excessiva), a luz (diminui muito quando está escuro) e a umidade do ar.

Até mesmo as correntes de ar que passam sobre a superfície das folhas podem influir, ativando a transpiração duas a cinco vezes mais do que em atmosfera calma. Conforme a espécie, as herbáceas que têm o porte e a consistência de erva, por exemplo, transpiram mais. A idade da planta também influencia na transpiração, variando muito de acordo com a fase em que ela se encontra, se em crescimento ativo, etc.

Esses fenômenos são facilmente verificados em terrários de vidro. As paredes do recipiente tornam-se embaçadas. As gotas condensadas que ali escorrem, são da água perdida pela planta sob a forma de vapor. A quantidade de água que as plantas perdem durante a transpiração é enorme. Para se ter uma idéia, basta extrairmos uma plantinha do solo e verificarmos logo depois de alguns minutos: ela estará completamente murcha.

A Bétula, que possui mais ou menos 200.000 folhas, é capaz de transpirar de 60 a 70 litros diários, quantidade que pode subir se as condições forem favoráveis, para até 400 litros. Um pé de milho, durante seu ciclo vegetativo (três meses) transpira 200 litros de água. Algumas plantas, ao invés de transpirar sob a forma de vapor, suam, eliminando água em abundância através de estômatos aqüíferos, ou pelas aberturas, ou pelas pequenas lacerações no caule e nas bordas, ou pela ponta das folhas,fenômeno denominado sudação.

Na Calocasia antiquorum, da família das Aráceas, a sudação é muito ativa, chegando cada folha a eliminar 180 gotas por hora. Ao fazer-se um corte no caule de alguns vegetais, como no da videira, na dália ou no fumo, a água escorre em abundância, ocorrência denominada botanicamente de lágrimas ou choro das plantas.
A Caesalpinia pluviosa dos trópicos verte água de tal modo, que parece chover ao seu redor. A popular Agave americana, durante o dia, deixa escorrer do broto terminal um suco muito abundante. A água que goteja das folhas nem sempre é muito pura, podendo conter matérias orgânicas e minerais. Podemos notar em certos vegetais como nas Saxifragáceas (hortênsia, falso jasmim) ou nas Plumbagináceas (bela-emília, lavanda-do-mar) que o líquido eliminado encerra grande proporção de calcário, o qual, ao evaporar-se, forma uma crosta cristalina nas folhas. Fisiologistas têm observado em seus estudos e pesquisas que os vegetais possuem uma faculdade reguladora do processo respiratório bastante influente, maior até do que os dispositivos protetores que existem nas suas superfícies, como pêlos, presença de cera, enrolamentos de folhas, estômatos, etc.

bonsai1

Irrigação: Com certeza é a tarefa mais importante e fundamental de ser realizada para o bem estar da planta, e sem sombra de dúvidas é a principal causa de óbito destas plantas. O bonsai por estar plantando em vasos, possui pouca quantidade de substrato e por conseqüência retém um volume pequeno de água, sendo necessário um cuidado constante para a manutenção do nível adequado de umidade. No verão o fator evaporação age com maior intensidade, portanto deve-se molhar o bonsai mais vezes, sempre que a superfície do solo estiver secando.
Quantidade de água:

1. Em excesso: Vasos capilares ficam entupidos, podem causar a morte da planta (a possibilidade é remota), além de acelerar o crescimento da planta além do desejado;
2. Em falta: Raízes capilares secam e morrem, aliada as altas temperaturas causam a morte da planta.

Deve-se molhar as plantas diariamente, dependendo do calor, duas vezes a três vezes ao dia. Molhar sua planta deve ser um hábito regular, pois só assim conseguirá ver a real necessidade de seu bonsai, observando a umidade do solo e controlando a quantidade de água.
.
Adubação: O verão é uma estação onde a adubação é primordial, pois é a época de crescimento da planta (período entre o final da primavera e o final do verão).
É preciso primeiro saber o que significa NPK, pois sempre estamos vendo nas embalagens de adubos e em geral não temos noção de seu significado e uso.
N é Nitrogênio, responsável pelo crescimento das folhas/planta.
P é fósforo, ajuda no crescimento da planta e é responsável pela floração e frutificação.
K é Potássio, que serve para o enraizamento e mantém a planta com suas fibras saudáveis.
Quando vemos NPK 12-15-12, que dizer que na composição deste adubo temos 12 partes de nitrogênio, 15 de fósforo e 12 de potássio.
Uma outra questão é o que devemos usar adubos naturais ou químicos? Vamos simplificar: os naturais precisam da ajuda dos microorganismos para liberar nitrogênio, fósforo e potássio, ou seja, vai sendo liberado de acordo com a necessidade da planta, enquanto que os químicos já possuem esses elementos liberados, uma dosagem alta provavelmente será fatal. As plantas morrem mais pelo excesso de adubação do que pela falta.
A dosagem a ser utilizada em caso de adubos químicos é a metade da recomendada nas embalagens, e deverá ser feito a cada 15 dias. Deve ser dado preferência aos compostos que contenham NPK + micronutrientes (nutrientes que a planta requer em menor quantidade: boro, cobre, zinco, molibdênio, cloro, ferro. Embora sejam também importantes para o seu desenvolvimento).
Em relação aos adubos naturais, a preocupação é menor, pois a liberação dos macro e micro nutrientes é lenta, podendo ser espalhado em toda a superfície do vaso.
A escolha é basicamente feita em relação ao custo, o que realmente determina é o que podemos fazer e nem sempre o que queremos.
.
Poda: Neste aspecto reside a tentação, pois ao ver um bonsai emitir novos galhos/brotações o desejo de trabalhar com ele é quase incontrolável, contenha seus impulsos e pense bastante antes de agir, pois um galho cortado não pode ser colado na planta.
O verão com certeza é a estação de crescimento das plantas, onde um bonsai em suas condições ideais, ou seja, substrato bem composto e com boa drenagem, adubação regular e irrigação habitual, se desenvolve vigorosamente.
Devemos então fazer nossa escolha:

1. Galhos que crescem na base do tronco: Devem ser podados, pois enfraquecem a planta, buscando o alimento que deveria estar sendo levado à copa do bonsai.
2. Galhos que crescem para cima: Se a intenção é engrossar os galhos, aguardar até que esteja na proporção que acharmos conveniente, mas se estiverem modificando a forma que consideramos ideal para nossa planta, deve então ser cortado.

Não podemos esquecer dois cuidados básicos, primeiro que as ferramentas devem estar sempre limpas e afiadas, e segundo colocar uma pasta cicatrizante neste cortes (pode ser usado cola branca, mastique, cera de abelha com própolis ou uma pasta cicatrizante específica para bonsai).
.
Pragas: Para não correr o risco de perder aquela planta que cuidamos durante muito tempo, que é resultado de nosso trabalho minucioso ou simplesmente foi um presente muito especial, devemos então ter em mente que nosso bonsai é um ser vivo e para tanto necessita de cuidados e atenções. O bonsai está sujeito a pragas (ácaros, pulgões, cochonilhas, etc.) ou doenças (através do ataque de bactérias e/ou fungos), e é necessário saber os principais motivos que causam estes problemas caso desejemos levar adiante esta atração/ paixão pela Arte Bonsai:

1. Descaso: Excesso de água, causando a saturação do substrato e provocando a proliferação de fungos;
2. Adubação/alimentação inadequada ou insuficiente: Planta desnutrida devido ao substrato estar esgotado ou sem adubação, este material não fornece a alimentação adequada ao bonsai, existe carência de nutrientes o que favorece a proliferação de doenças e ataques de pulgões, cochonilhas, ácaros e outras pragas.

Devemos então tomar algumas medidas para evitar essas infestações, mantendo o Bonsai em perfeitas condições de saúde:

1. Efetuar uma adubação/nutrição apropriada;
2.  Irrigar regularmente com água que esteja livre de cloro e outros resíduos químicos (utilizar se possível água de chuva, de nascentes, poços, etc.);
3.  E exposição diária ao sol (o que favorecerá o desenvolvimento equilibrado das plantas);

Para finalizar deve ser feito dois alertas, não existe a necessidade da aplicação preventiva de produtos químicos nas plantas, pois de que adianta o uso de defensivos se o problema não existe, estaremos sim saturando nossa planta e colocando em risco sua sanidade. E por fim efetuar um controle continuo nas plantas procurando possíveis focos de infestação, e caso seja localizado eliminar através da retirada manual do material atingido, e em último caso aplicar defensivos indicados ao caso após consulta a técnico especializado.