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Nome Científico: Clematis x hybrida

Nome Popular: Clemátis, clematite

Família: Ranunculaceae

Porte: De 3 a 4 metros

Origem: Europa, Ásia e América do Norte

Ciclo de Vida: Perene

Flores: Primavera

A Clematis é um gênero de plantas trepadeiras volúveis ou escandentes e floração muito delicada e bastante vistosa. De textura semi-lenhosa ou herbácea e folhagem que pode ser sempre verde ou decídua, elas são originárias do hemisfério norte e adaptadas ao clima temperado. Ocorrem cerca de 290 espécies diferentes de Clematis, e mais de 500 variedades resultantes de hibridizações e melhoramento genético.

Suas flores são isoladas ou reunidas em pequenos grupos, mas podem variar muito em forma e tamanho, de acordo com a variedade. Podem ser simples ou dobradas, abertas (planas) ou campanuladas, com pétalas estreitas ou muito largas, nas mais diversas cores e tons em degradê, além de estames longos, como um tufo no centro das flores. A floração estende-se pelos meses quentes.

Presta-se para o plantio ao longo de cercas e muros ou apoiada sobre treliças, árvores e outros suportes. Exige adubações anuais e podas para estimular o adensamento da planta. Sua folhagem bonita e as flores espetaculares e perfumadas garantem o sucesso da Clematis nos projetos paisagísticos. Apesar de delicada no início, após seu estabelecimento (cerca de 1 ano), torna-se mais rústica e resistente às pragas e doenças.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta delicada e exigente, não tolera secas nem encharcamento. Também não suporta o calor excessivo e aprecia o frio, devendo ser cultivada em clima temperado, subtropical ou tropical de altitude. Multiplica-se por estaquia, mergulhia e alporquia.

Nome Científico: Cineraria sp.
Nome Comum: Cinerária
Nomes Populares: Cineraria, Senécio.
Família: Asteraceae.
Origem: Ilhas Canárias, África.
Descrição: Planta herbácea, vivaz, cultivada como anual ou bianual, de porte ereto, compacto e arredondado, com cerca de 15-40 cm de altura.

As folhas de Cinerária ou Senécio são basais, brilhantes, cordiformes, com margens levemente dentadas, de cor verde claro, pubescentes e com nervuras de cor mais pálida. Têm um tamanho de 10-15 cm. As flores Cineraria ou Senécio são agrupadas no cimo da folhagem, formando um tufo de cores vivas, desde o azul, vermelho, rosa, branco, violeta, com o centro de cor contrastante, podendo ser bicolores.

Esta espécie também é muito utilizada como planta de interior. Após a floração deve ser trocada ou eliminada, pois é difícil conseguir que volte a florir.

Sementeira: Semear as sementes de Cineraria ou Senécio em local definitivo na Primavera/Verão, quando o solo estiver quente, isto é, a uma temperatura adequada para a germinação. Em estufa na Primavera ou final do Verão. Temperatura ótima para germinação de 18-20ºC.

Temperatura/umidade: No interior, manter uma temperatura amena, não muito quente, com boa circulação de ar e umidade elevada, pulverizando o ar em volta da planta sem molhar muito as suas folhas e flores.

Crescimento: Rápido

Transplantação: Quando oportuno. Espaçamento de cerca de 30 cm.

Luz: Meia-sombra. A Cinerária prefere luz indireta. No interior colocar as plantas em janelas, varandins ou varandas, com boa exposição á luz indireta.

Solos: Bem drenados, úmidos.

Resistência: Não resiste ao frio. Não tolera calor excessivo. Proteger das correntes de ar e das mudanças de temperatura e umidade.

Rega: Frequente. Manter solo um pouco úmido mas não regar em excesso. Nas plantas de interior colocar o vaso sobre um prato com água para a planta a absorver, evitando assim molhar as folhas.

Adubação: Caso necessário, adubar de preferência com fertilizante líquido, equilibrado, na altura da floração. Não fertilizar em excesso.

Floração: Fim de Inverno e Primavera.

Pragas e Doenças: Afídeos, mosca branca, botrytis, podridão radicular.

Multiplicação: Semente.

Utilização: Canteiros, bordaduras, maciços, vasos.

janela azul

Dedaleira
Digitalis purpurea L.
Scrophulariaceae

Planta herbácea bienal com caule alto, ereto e terminado por um belo cacho de flores violetas. No primeiro ano apenas se forma uma roseta de folhas; no segundo, a haste que suporta a inflorescência. As flores são grandes, campanuladas, violeta ou brancas, maculadas de violeta no interior. O fruto é uma cápsula. É uma espécie dos prados florestais europeus, também das clareiras, sobretudo em regiões montanhosas.

É também uma planta ornamental muito apreciada e freqüentemente cultivada nos jardins; para a produção farmacológica, é cultivada nos campos.

São colhidas as folhas (Folium digitalis purpureae) arrancadas ou cortadas durante o primeiro e o segundo ano de cultivo, com tempo quente e seco. As folhas secas devem ter uma percentagem de umidade tão baixa quanto possível (cerca de 3%) para que as substâncias ativas não sejam degradadas pelos processos enzimáticos.

Deixa-se que murchem durante vinte e quatro horas à temperatura ambiente, depois são submetidas a uma temperatura mais elevada, até 70ºC.

Contém importantes glicosídeos com ação cardíaca, os purpureaglicosídeos A e B, fixados num composto açucarado e suscetíveis de serem mais divididos.

Toda a produção deve ser tratada pela indústria farmacêutica, fornecendo a planta importantes remédios cardíacos que só podem ser usados sob vigilância médica.

São prescritos no caso de falhas cardíacas, para diminuir a pulsação, regularizar uma atividade cardíaca arrítmica ou insuficiente, assim como em casos de hipertrofia cardíaca.

As substâncias à base de dedaleira são também diuréticas e têm a propriedade de se acumular no organismo.

Nome Científico: Dracaena reflexa
Nome Popular: Pleomele, Dracena-malaia, Pau-d’água
Origem: Madagascar e Ilhas Maurício
Ciclo de Vida: Perene

A pleomele é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e amplamente utilizada no paisagismo e na decoração de interiores. Seu caule é ereto, ramificado e atinge uma altura média de 2 a 3 metros, embora possa atingir 6 metros no seu habitat de origem. As folhas são simples, coriáceas, ligeiramente onduladas, de cor verde-oliva escuro, dispostas em espiral ao longo do ramos. Ocorrem ainda outras variedades, com destaque para duas cultivares variegadas: a “Song of India”, com folhas de margens cor verde-limão, e a “Song of Jamaica”, de margens cor branco-creme. As flores pequenas e brancas surgem no final do inverno reunidas em inflorescências terminais e, assim como os frutos, não têm importância ornamental.

Planta tropical muito vistosa e de crescimento moderado. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques.São rústicas e quando podadas corretamente podem formar ótimas cercas vivas. Envasadas, elas podem ser utilizadas em ambientes internos, onde são muito apreciadas na decoração por sua beleza e tolerância às condições de baixa luminosidade. No entanto, esta tolerância deve ser sempre testada e é sabido que as pleomeles não variegadas são um pouco mais resistentes que as formas variegadas. Na dúvida o crescimento da planta deve ser monitorado, pois caso ela comece a perder as folhas e estiolar (crescer muito rápido em altura) é sinal de que está faltando luz.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A pleomele é tipicamente tropical, apreciando o calor e a umidade. Apesar de crescerem sob sol pleno em regiões subtropicais, elas preferem condições de luz filtrada ou meia-sombra, principalmente quando cultivadas em regiões mais quentes e ensolaradas. Ela deve ser fertilizada quinzenalmente durante a primavera e verão. É sensível ao frio intenso, a geadas e a salinidade de regiões litorâneas; e tolerante a curtos períodos de estiagem. Quando mudada bruscamente de ambiente, ela pode se ressentir, perdendo parte das folhas. Multiplica-se facilmente por estaquia de ramos lenhosos, semi-lenhosos e ponteiros.

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