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rega
Você tem dúvidas de como é melhor regar o seu jardim, horta ou pomar? Nós te explicamos!
Regar parece ser fácil, mas muitas são as dúvidas que ainda permanecem a quem cuida de jardins, hortas ou pomares.

Por quê regar? Muitas plantas não morrem caso deixemos de rega-las. Mesmo assim, quando regamos regularmente essas plantas, de forma correta, podemos melhorar seu aspecto e deixar a planta mais saudável e viva. Por isso, não devemos desprezar as regas.

Confusão – Muito se confunde o termo “irrigar”, ou “irrigação”, com o “regar”, ou “regas”. Essa diferença não é muito importante para nós, mas vale a pena entender. O termo “irrigar” faz referência às regas com quantidade de água minuciosamente controlada, calculada com base em vários fatores, o que quase nunca ocorre em jardins. O termo “irrigação” é utilizado amplamente na agricultura, o termo “rega” é utilizado para jardins e outros pequenos cultivos.

Mito inconveniente – Muitos dizem que regar ao meio-dia causa cozimento das folhas, o que não é verdade. Na realidade, o efeito é contrário a esse. A planta sofre abaixamento de temperatura com as regas nesse horário. Essa confusão ocorre pela recomendação das regas nos horários mais amenos do dia, devido à menor evaporação de água que ocorre nesses horários, aumentando o aproveitamento da água pela planta.

Como devo regar? Deixando os mitos de lado, vamos ver quais são as recomendações para regar as plantas:
1 – Verifique a freqüência e abundância recomendada de regas para a planta que será regada. Não de água nem muito a mais, nem muito a menos do que é recomendado, isso pode gerar estresse e ataque de doenças e pragas.
2 – Procure regar nos horários mais frescos do dia. A água é menos evaporada nesses períodos, sendo aproveitada melhor pelas plantas, e estocando melhor a água no solo.
3 – Não jogue jatos fortes de água no solo nem na planta. Regule a força da água utilizando o dedo, pulverizando-a sobre as plantas e solo. Quando um jato de água é jogado diretamente na terra, a terra se endurece na superfície ao secar, impedindo a penetração de água no solo. O jato forte nas plantas causa quebra de folhas, e danifica as plantas.
4 – Cuidado com folhas sensíveis. Principalmente algumas plantas de interiores, como a violeta, não podem ter suas folhas molhadas. Para essas plantas a utilização de pratinhos é ideal, devendo a planta ser regada só nos pratos. Vale lembrar que com a problemática da dengue, encontrada nos dias atuais, é altamente recomendável a colocação de areia nos pratinhos, o que não interfere em nada a qualidade das regas.

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Mais difícil que conseguir um belo jardim, é mantê-lo. Por esse motivo, devemos planejar bem qual é o nível de manutenção que desejamos para o nosso jardim.
São vários os cuidados de manutenção, dos quais os dois principais são as regas e podas, já que são os cuidados mais freqüentes.
Alguns dos cuidados principais serão detalhados a seguir:

Regas – as regas devem ser freqüentes em seu jardim, devendo-se respeitar a quantidade de água necessária para cada planta. Para que você não tenha que ficar regando de planta a planta, recomendamos que escolha plantas com necessidades de água semelhantes, podendo-se regar sempre todas ao mesmo tempo, o que facilita muito o processo. Por exemplo, seria uma mistura muito ruim um cacto com um bambu, um deles tende a sofrer com excesso ou falta de água. Para saber mais sobre regas.

Podas – as podas variam de acordo com a planta. Se você não tiver alguém que esteja podando constantemente, como ocorre na maioria dos casos, evite o plantio de plantas de crescimento muito rápido, exigindo muita manutenção com podas. Por exemplo, caso não queira ter muito trabalho para manter o jardim, evite o plantio de pingo d’ouros. O nível de manutenção por podas pode ser consultado na nossa seção “consulta de plantas ornamentais”.

Controle de ervas daninhas – Queira ou não, plantas indesejáveis crescerão espontaneamente no seu jardim, roubando os nutrientes e tampando a luz solar das suas plantas, além de tornar o seu jardim um verdadeiro matagal quando não controladas.
Não há meio melhor de matarmos as plantas daninhas, arrancar manualmente ainda é a melhor opção para jardins. Nem pense em jogar herbicidas, ou outros produtos, já que não devem ser aplicados próximos a residências.
Um cuidado que devemos tomar é evitar ao máximo que as plantas produzam sementes, arranque ou corte as mesmas antes que isso ocorra. Muitas plantas daninhas se reproduzem se forem picadas e deixadas no solo, seque bem as plantas antes de devolve-las na terra. Procure arrancar as plantas, e não corta-las com um enxadão.
Procure regar o jardim logo após arrancar as plantas daninhas.
Para saber mais sobre plantas daninhas e seu controle.

Insetos e pragas – Calma, se você observar bem o seu jardim, é comum existirem muitos insetos nele. Mas a presença de insetos não significa que eles devam ser mortos, a maioria deles são até mesmo benéficos às plantas. A presença de grande variedade de espécies de insetos é indício de que seu jardim está muito bem equilibrado. A infestação de poucas espécies de insetos pode significar um desequilíbrio do ambiente. A ocorrência de insetos que estão prejudicando suas plantas (pragas), indica um desequilíbrio do jardim.
Os insetos devem ser controlados apenas quando estão prejudicando a planta, ou quando representam risco às pessoas ou animais (como aranhas e escorpiões).
Quanto mais fortes e saudáveis estão as plantas, menos suscetíveis a pragas e doenças elas estão. Sendo assim, adube corretamente, regue corretamente, e mantenha a planta no local mais adequado.
Cada espécie é mais suscetível a ataques de insetos que outras. Caso a planta continue sendo atacada mesmo com os melhores cuidados, comece a pensar em substitui-la por outra espécie. Caso queira mesmo assim manter aquela planta, deixe um pouco de fumo de molho em água por algumas horas, coe a solução e aplique sobre as plantas infestadas com um borrifador ou pulverizador, isso costuma ser eficiente nos casos de pulgões.
Descarte a hipótese do uso de inseticidas, pois seu uso próximo a residências é altamente desaconselhável, podendo causar sérios danos ao seu jardim, à sua família e aos seus animais.
Para saber mais sobre o assunto, visite a nossa seção “insetos e pragas”.

Doenças – Caso ocorram doenças nas suas plantas, verifique se a planta está sendo cuidada da melhor forma para seu bom desenvolvimento. A maioria das doenças de plantas é causada por fungos, que são favorecidos por altas umidades e calor. Por esse motivo, evite regas excessivas ou falta de sol nesses casos.
Descarte a hipótese do uso de fungicidas, ou qualquer outra arma química, já que não são recomendáveis para uso próximo a residências.
Caso as doenças persistam, há fortes indícios de que a planta não é capaz de se adaptar ao seu jardim, isso pode ocorrer por diversos motivos. Por isso, pense seriamente em substituir a espécie por alguma outra que se adapte melhor ao local.
Para saber mais sobre o assunto, visite a nossa seção “doenças”.


Antes de você colocar uma planta em seu jardim veja os cuidados que você deve ter.

Verifique o crescimento: averiguar a altura máxima que a muda irá atingir; o tamanho da planta deve estar em concordância com o espaço disponível.

Verifique o habitat: se a planta for nativa de manguezal, vai ser aclimatá-la em regiões de montanhas, por exemplo; obviamente também roseiras, tuias e ciprestes não irão ter um desenvolvimento primoroso no litoral, já que necessitam um inverno de tempo marcadamente frio.

Verifique a florada: é bastante freqüente as pessoas adquirirem as mudas em um espaço curto de tempo, muitas vezes as árvores e os arbustos são encomendados em um mesmo dia, e a escolha é feita em cima daquelas que estão em flor; utilizando esse método, infelizmente, o jardim só estará florido todos os anos, durante esse período, ficando um tanto sem graça nos outros meses.

Verifique o perfume: da mesma forma um jardim pode ser rico em aromas de janeiro a dezembro. A acácia mimosa no inverno, a gardênia na primavera, o jasmim do imperador no verão e o jasmim-laranja no outono.

Verifique a luz: assim como existem as heliófitas (pleno sol) outras precisam de locais sombreados; a primavera por exemplo, só floresce em locais ensolarados, as marantas, no entanto, preferem a meia sombra.

Verifique o solo: outro aspecto importante é o pH do solo, enquanto strelitzias, juniperus e piracantas aceitam terras calcárias; as camélias, azaléias e avencas tem notável preferência pelas terras ácidas; a textura do solo também incide no bem estar delas: bananeiras e helicônias se dão bem em terras barrentas com muita matéria orgânica, já as palmeiras, as videiras e as bromélias de restinga, preferem consistência arenosa com pouca matéria orgânica.

Verifique as raízes: estas podem ser rasas, médias ou profundas, tome cuidado com a primeira, muitas vezes tão robustas que ocasionam prejuízos nos encanamentos subterrâneos e alicerces próximos; os flamboians e ficus benjamina são casos típicos; as profundas, geralmente pivotantes, nunca devem ser utilizadas em jardins em cima de lajes, entre elas estão primaveras e as tecomárias.

Verifique a folhagem: algumas plantas perdem suas folhas no período mais frio do ano, são as decíduas, estas embora com coloridos bonito no outono, devem ser plantadas longe de piscinas; tem também árvores, arbustos e herbáceas com folhas avermelhadas, cinzentas ou matizadas com cremes e amarelos, nunca abuse misturando excessivamente esses tons, seu jardim pode ficar “carregado”.

Verifique a forma: os vegetais se diferenciam também pelo formato, é importante saber combinar as diferentes formas utilizando copas colunares, piramidais, cônicas e arredondadas, assim criar renques onde as massas sejam harmônicas.

Verifique a toxidade: algumas plantas ornamentais possuem princípios ativos altamente venenosos: crótons, daturas e espirradeiras, nunca devem ser plantadas em espaços públicos, creches ou escolas, já que tanto as flores como as folhas, se ingeridas, podem causar intoxicações sérias, especialmente em crianças de pouco peso.

Dracena

A diferença principal entre a hidroponia e o cultivo convencional de plantas é que ao invés de se utilizar um composto específico de terra, as plantas se desenvolvem numa solução de água com fertilizante. Conheça as vantagens deste sistema de cultivo e saiba como aplicá-lo com sucesso em jardinagem.

O princípio básico da hidrocultura ou hidroponia é muito simples e bem conhecido: quem não conhece o método de se colocar uma batata-doce num recipiente com água e esperar pelo desenvolvimento das raízes e folhagem? Pois foi a partir deste princípio simples que se desenvolveu e aperfeiçoou o sistema de hidrocultura, passando-se a utilizar fertilizantes, argila expandida ou pedregulhos e recipientes especialmente desenvolvidos para este fim. Este método de cultivo apresenta algumas vantagens: é um sistema de cultivo bastante limpo e simples de ser conduzido; não dá muito trabalho com transplantes, as plantas quando adequadas a este sistema desenvolvem-se bem e livres de problemas com doenças ou insetos provenientes da terra.
Entretanto, para se obter sucesso com este sistema, é preciso observar alguns fatores fundamentais, entre eles, a escolha das espécies de plantas mais adequadas, uso de recipientes próprios para este sistema e aplicação correta de fertilizantes e materiais básicos.

Material e Procedimentos Básicos – Para cultivar uma planta pelo sistema de hidroponia, você vai precisar basicamente de:
* Recipiente ou vaso em material impermeável. Os recipientes de vidro são os mais indicados, pois além de bonitos, permitem que se possa observar o desenvolvimento das raízes. Evite usar recipientes em metal ou cobre, principalmente os não tratados, que podem reagir com os elementos químicos contidos nos fertilizantes e, ainda pior, podem enferrujar. Alguns recipientes de metal podem ser utilizados, desde que recebam uma camada de proteção (como resina epóxi, por exemplo) na parte interna.
* Um tipo de agregado para firmar as raízes. É possível usar argila expandida, pedrinhas ou pedregulhos. A argila expandida é especialmente indicada para a hidroponia, pois suas características facilitam a distribuição de água por todo o recipiente e ainda favorecem a circulação de ar.
* Fertilizante: Pode-se utilizar um fertilizante líquido genérico (NPK 10-10-10), adicionado à água, porém, corre-se o risco de haver cristalização dos nutrientes não absorvidos, que acabam se concentrando nas raízes. O resultado é que se torna necessária uma lavagem periódica das raízes, geralmente a cada 3 meses, para que a planta não seja prejudicada. É preferível optar pelo uso de uma solução fertilizante com fórmula especialmente desenvolvida para a hidrocultura, que pode ser encontrada nas lojas especializadas em jardinagem.

Plantas mais indicadas para a Hidrocultura – Samambaia; Palmeiras; Coléus;  Maranta; Cróton; Monstera; Deacena; Comigo-ninguém-pode; Ficus; Cheflera; Filodendro; Espada-de-São-Jorge; Papiro

Cuidados Especiais
* O principal cuidado que se deve ter no cultivo hidropônico é manter o nível correto da solução (água + fertilizante). Existem no mercado vasos especialmente desenvolvidos para este fim, com um marcador embutido para indicar o nível mínimo e máximo. O marcador também pode ser comprado avulso e adaptado a outros vasos. Uma outra opção é fazer em casa mesmo a marcação na lateral do vaso, baseando-se no fato de que cerca de 1/3 do agregado utilizado (argila expandida ou outros) deve ficar submerso.
* Observar, periodicamente, se a planta está dando sinais de carência de nutrientes (desenvolvimento lento e insatisfatório, por exemplo). Caso isso ocorra, é preciso corrigir o problema com a adição de mais fertilizante. * Mudar a planta de vaso sempre que as raízes se mostrarem muito volumosas ou compactadas, tornando o recipiente incompatível com o seu tamanho.