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cipó uva

Nome Científico: Cissus rhombifolia
Nome Popular: Cipó-uva, Uva-do-mato, Uva-selvagem, Anil-trepador, Uva-brava, Cisso, Cissus
Família: Vitaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O cipó-uva é uma trepadeira perene, de textura semi-herbácea, própria para a decoração de ambientes internos. Apresenta caule ramificado, com ramos delgados, de cor castanha, recobertos de pelos e dotados de gavinhas para fixação. As folhas são compostas, com três folíolos de formato rômbico e margens denteadas. Algumas variedades possuem margens quase inteiras enquanto outras têm margens profundamente denteadas, praticamente lobadas. Quando jovens, os folíolos são claros, revestidas de tricomas e à medida que amadurecem adquirem uma cor verde-escura e brilhante.

O cipó-uva é uma planta excelente para crescer em locais semi-sombreados e até mesmo em interiores. Não obstante o crescimento moderado, ela é rústica e sua folhagem muito exuberante, tornando-a uma opção interessante para pendurar na sala, em cestas suspensas ou mesmo em jardineiras. Há duas principais formas de conduzi-la: como trepadeira, oferecendo-lhe suporte para que se fixe com suas gavinhas, ou como planta pendente, plantada em vasos ou cestas suspensas.

Seja qual for o modo escolhido, vale à pena plantá-la, pois é uma espécie muito ornamental. Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz abundante difusa, em substrato bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Planta típica de clima subtropical, viceja melhor em locais de verão não muito quentes e aprecia o frio invernal para hibernar.

Não tolerante a geadas. As fertilizações bimestrais durante o crescimento vegetativo estimulam o desenvolvimento de uma folhagem brilhante e saudável.

Multiplica-se por estacas postas a enraizar em local protegido, no período da primavera.

barrinha de frutinhas

As plantas, para se desenvolverem adequadamente, necessitam de ter à sua disposição quantidades adequadas de elementos nutritivos ou nutrientes.
Um solo fértil deve ter capacidade para fornecer às plantas os nutrientes que elas necessitam, de uma forma equilibrada.
Sempre que os solos não tenham essa capacidade, é necessário recorrer à utilização dos fertilizantes.
Podemos definir “Fertilizantes” como sendo substâncias que se aplicam ao solo e/ou à parte aérea da planta com o objetivo de melhorar a sua nutrição e obter maiores e/ou melhores produções.

Estas substâncias tanto podem ter uma ação direta sobre as plantas, fornecendo-lhes os nutrientes que elas necessitam, como uma ação indireta, através da melhoria das condições do meio onde as plantas se desenvolvem, destinando-se essencialmente a corrigir os solos.
Desta forma, o fornecimento de nutrientes às plantas e a melhoria da fertilidade dos solos devem ser os objetivos principais da utilização de fertilizantes, que se subdividem em adubos e corretivos.
Os adubos são produtos que apresentam elevados teores de elementos nutritivos, sobretudo macronutrientes principais – azoto, fósforo e potássio. Atuam sobre as culturas de forma essencialmente direta, permitindo uma maior absorção dos nutrientes. Podem também fornecer macronutrientes secundários – cálcio, magnésio e enxofre e micronutrientes – ferro, manganês, zinco, cobre, boro, molibdênio, cloro ou outros elementos benéficos.
Até a relativamente poucos anos, os adubos eram identificados apenas pelas quantidades elevadas de um ou mais macronutrientes principais; porém, hoje em dia, são usados com o objetivo principal de intervirem na alimentação das plantas, podendo não ter macronutrientes principais, mas sim macronutrientes secundários, micronutrientes, reguladores de crescimento, etc.

A principal classificação dos adubos é feita de acordo com o modo como são obtidos, considerando os seguintes tipos de adubos:
* Adubos minerais – são obtidos industrialmente por processos químicos e subdividem-se em três grupos:
* Adubos minerais elementares – têm um só macronutriente principal – azotados (N) (exemplos: uréia, nitroamoniacal a 20,5%, etc.), fosfatados (P) (exemplos: superfosfato a 18%, ou a 42%.) ou potássicos (K) (exemplos: cloreto ou sulfato de potássio);
* Adubos minerais compostos – podem ter dois ou três macronutrientes principais – binários (N-P, N-K ou P-K) (exemplos: 10-20-0, 0-21-21, nitrato de potássio, etc.) ou ternários (NPK) (exemplos: 7-14-14, 10-10-10, 15-15-15, etc.);
* Adubos minerais especiais – podem ser adubos elementares ou compostos aos quais se adicionaram macronutrientes secundários, micronutrientes, reguladores de crescimento, pesticidas, retardadores de nitrificação, etc., ou serem produtos contendo apenas macronutrientes secundários, micronutrientes ou até não conterem elementos habitualmente considerados nutrientes vegetais (exemplos: sulfato de magnésio, borax, “osmocote” – adubo revestido de libertação controlada, N-serve – com inibidor de nitrificação, ureia-form, soluções nutritivas, etc.);
* Adubos orgânicos – são produtos de natureza orgânica, provenientes de resíduos de plantas e/ou animais (exemplos: farinha de peixe – com mais de 6% de azoto e 6% de fósforo, ossos moídos – com mais de 27% de fósforo, sangue seco e pulverizado – com mais de 10% de azoto, ou outros resíduos orgânicos, desde que satisfaçam os seguintes teores: matéria orgânica 50%, azoto 2%, fósforo 3% e total de azoto+fósforo+potássio 6%);
* Adubos minero-orgânicos – obtidos por mistura de adubos minerais com adubos orgânicos ou corretivos orgânicos, (exemplos: adubos obtidos a partir da mistura de adubos minerais e estrumes de aviário ou outros produtos com origem similar, desde que satisfaçam as seguintes condições: teor de matéria orgânica 25%, total de azoto+fósforo+potássio 15% e qualquer destes macronutrientes com teores superiores a 5%):

Nas características dos adubos outros fatores devem ter-se em consideração, nomeadamente: a natureza e as formas químicas dos nutrientes (exemplos: o azoto pode ser amídico, amoniacal ou nítrico e o fósforo pode estar em combinações químicas solúveis em água, em ácido cítrico ou em ácidos minerais); estado físico dos adubos (sólidos, líquidos ou gasosos), reação fisiológica dos adubos (podem ser neutros, acidificantes ou alcalinizantes), e ainda a sua salinidade, solubilidade, etc.
Os corretivos são produtos que atuam na melhoria da nutrição das plantas de modo essencialmente indireto, através da melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas dos solos, modificando a reação do solo (pH), o teor de matéria orgânica, as suas características físicas, etc. Embora as substâncias utilizadas como corretivos tenham quase sempre elementos nutritivos, que podem ter algum efeito direto sobre a nutrição das plantas, a sua principal ação é exercida na melhoria da fertilidade dos solos.
A classificação dos corretivos é feita de acordo com a sua origem e com os principais objetivos visados na sua aplicação, considerarando os seguintes tipos de corretivos agrícolas:

Corretivos minerais – destinam-se a corrigir o pH dos solos.  Os corretivos minerais se dividem em:
* Corretivos minerais alcalinizantes
- quando tem como objetivo fazer subir o pH dos solos ácidos (exemplos: calcário moído com ou sem magnésio, cal viva, cal apagada);
* Corretivos minerais acidificantes – quando visam fazer descer o pH dos solos alcalinos – solos calcários, solos salinos, solos alcalinizados ou solos alcalinizados-salinos (exemplos: enxofre e gesso);
* Corretivos orgânicos – estes corretivos, de origem orgânica, animal e/ou vegetal, são utilizados com o objetivo de aumentar, ou pelo menos manter, o teor de matéria orgânica dos solos, a qual desempenha uma função muito importante em todos os aspectos (físicos, químicos e biológicos) da fertilidade dos solos.

Até há relativamente pouco tempo, os corretivos orgânicos eram identificados com os estrumes naturais (dejetos sólidos e camas dos gados) ou artificiais (obtidos por compostagem de detritos vegetais). Estes corretivos têm tendência a desaparecer, devido à modernização das instalações pecuárias e à falta de mão-de-obra.
Atualmente, vários outros produtos, embora ainda com aplicações mais restritas, podem e devem ser utilizados como corretivos orgânicos dos solos, não só pelo seu baixo custo e elevado interesse fertilizante, mas também pela contribuição para a melhoria do meio ambiente, através da eliminação de efluentes e resíduos orgânicos potencialmente poluentes. Entre estes são de realçar: os lixos tratados (R.S.U.-Resíduos Sólidos Urbanos, após compostagem), os esgotos tratados, os produtos resultantes da intensificação de indústrias agro-pecuárias (”estrumes” de aviário, chorumes, etc.), de indústrias agrícolas (bagaços de uva e de azeitona. etc.) ou de indústrias florestais (aparas de madeira e casca de pinheiro trituradas, e as lamas celulósicas).
Existem ainda outros produtos que podem ser considerados corretivos orgânicos, mas em que os elevados custos restringem a sua utilização a culturas de alto rendimento – vermicompostos, turfas, algas, etc.
O enterramento das palhas e de resíduos das culturas constituem, por outro lado, importantes fontes de matéria orgânica e continuarão a ser os principais responsáveis pela manutenção do teor de matéria orgânica dos solos, embora a níveis muito baixos que é importante aumentar, com a utilização dos corretivos, para melhorar a fertilidade desses solos.

Corretivos condicionadores - destinam-se a melhorar a estrutura do solo. São produtos muito caros e o seu uso é muito restrito, apenas se verificando em estufas, jardins e relvados. (exemplos: “Krilium”, silicatos coloidais-Agrosil LR, “Stiromull”, “Higromull”, etc.)
Os fertilizantes não se podem pois identificar exclusivamente com os adubos. Em certas condições, a adubação pode até não ser a prática mais importante da fertilização. No caso de solos com acidez elevada, para muitas culturas, o efeito da aplicação dos adubos pode estar bastante comprometido, se não se efetuar previamente uma adequada correção da acidez desses solos com um corretivo calcário.
A utilização dos fertilizantes, como um dos meios mais eficazes para aumentar a produção, deve ter em conta, não só esse aumento da produtividade, mas também a qualidade dos produtos e do meio ambiente e a fertilidade dos solos.
Fertilize as plantas na fase de crescimento com um NPK 10-10-10.
Um mês antes da floração utilize 04-14-08 e continue fertilizando até o termino da floração com este fertilizante.
Suspenda as adubações quando as plantas entrarem em dormência (pararem de crescer). Seria mais interessantes especificar qual tipo de Jasmim é, visto que há inúmeras espécies com este mesmo nome popular.
Utilize menos fertilizantes químicos se você adicionou terra vegetal, ou outros adubos orgânicos no vaso recentemente. Eles já são bem férteis naturalmente.

Se a terra estiver “ácida”, ou seja, com o pH muito baixo, suas plantas terão dificuldades em absorver os nutrientes. Faça sempre a correção do solo com calcário cada vez que replantar (a cada dois anos mais ou menos).
Use sempre as doses recomendadas pelos fabricantes do adubo.
Não adube se as plantas mostrarem sintomas de doenças.

Aeschynanthus

Aeschynanthus

Família: Gesneriaceae

Todas as variedades de Aeschynnanthus que podem utilizar-se como plantas de interior, crescem, sem terra, no alto das árvores da selva, neste caso, no Himalaia, Tailândia e Malásia. produzem numerosos talos trepadores, longos e nervudos, com rijas folhas elípticas bem espaçadas, de cor verde-escura e textura de couro. a vida de cada flor é de alguns dias mas florescem numa rápida sucessão. Necessitam de muito calor nos meses de verão e temperaturas suaves durante o inverno.

Cuidados na primavera e no verão: De 3 em 3 anos, na primavera, mude de vaso utilizando um substrato com base de turfa. no princípio regue com muito pouca água e vá aumentando, gradualmente a quantidade de acordo com a subida das temperaturas, e no verão realize a operação com frequência. alimente a planta com um fertilizante líquido fraco, desde meados da primavera até meados do outono.

Cuidados no outono e no inverno: Nos meados do outono, deixe de alimentar a planta e diminua gradualmente a quantidade de água, até mantê-la só úmida no decurso do inverno. Sobretudo, não permita que a temperatura desça abaixo dos 15ºC, caso contrário, a planta ressentir-se-á.

No cultivo comercial, a reprodução das plantas é tarefa fundamental, uma vez que é necessário obter vários exemplares de uma mesma espécie. Já no cultivo doméstico, o recurso da reprodução é utilizado quando queremos substituir as plantas mais velhas por outras mais jovens e viçosas ou até quando queremos obter filhotes de plantas “de estimação”.
De qualquer forma, é importante saber que a reprodução pode ser realizada basicamente de duas maneiras: pelo processo vegetativo ou sementes:
No processo vegetativo, conseguimos obter novos exemplares a partir de uma parte específica da planta – estacas de galho, folhas, rebentos, etc. Os métodos usados podem ser divisão de touceiras, mergulhia ou alporquia. Algumas plantas dão bons resultados com qualquer um destes métodos, indistintamente; outras só se reproduzem com a utilização de um método específico.

Estacas de galhos: O plantio de mudas por estacas de galho é um método simples e muito usado principalmente na reprodução de plantas que apresentam caule macio e não fibroso como gerânio, crisântemo, fúcsia, etc.
Como fazer: Comece escolhendo uma planta sadia para servir de matriz. Antes de retirar a estaca, regue a planta umas 2 ou 3 horas antes, garantindo uma boa reserva de umidade. Use uma faca ou canivete bem afiado e faça o corte logo acima do nó do caule, para permitir que a planta matriz possa brotar novamente. O enraizamento pode ser feito em água ou numa mistura de solo. Para poucos exemplares, recomenda-se colocar as estacas na água (mas lembre-se de antes retirar as folhas inferiores) durante um período que varia de 3 a 4 semanas, quando as primeiras raízes já terão surgido. Caso a opção seja por enraizar na mistura de solo, é preciso aparar a estaca logo abaixo do nó da folha inferior. Prepare um saquinho plástico bem resistente, enchendo-o com terra adubada e umedecida. Com uma vareta, faça furos na terra para acomodar as estacas, colocando, no máximo, três em cada saco, introduzindo-as até o nível das folhas do galho. Pressione bem a terra para dar firmeza. Depois, afofe um pouco a terra na superfície e regue moderadamente. Lembre-se de fazer alguns furinhos no plástico, para facilitar a drenagem.

Folhas ou estacas de folhas: Este método é muito utilizado na reprodução de violetas africanas, begônia, peperômia e espada-de-são-jorge.
Como fazer:Escolha folhas não muito novas nem muito velhas para fazer o plantio, removendo a folha completa, com o pecíolo. No caso do enraizamento na água, encha um recipiente, não muito grande, até a borda. Cubra com um plástico, prendendo bem e faça furos na parte superior para encaixar as folhas, de modo que as pontas possam ficar submersas até enraizarem. Para o enraizamento no solo, prepare vasos ou saquinhos (como foi explicado no item anterior), plantando um número de folhas compatível com o tamanho do recipiente. As estacas de folhas devem ser colocadas na mistura de enraizamento com a base voltada para baixo, para que as raízes possam se desenvolver. Para reproduzir a espada-de-são-jorge (Sanseveria sp.), por exemplo, corte os pedaços de folha transversalmente, em intervalos de 5 cm. Prepare uma mistura de solo arenoso e plante as estacas de folha levemente inclinadas em relação ao solo, apoiando-as na borda do recipiente. Quando as pontas enterradas apresentarem raízes, é possível fazer o transplante das mudas para vasos maiores.

Divisão de touceiras: Outro processo simples para reproduzir certas plantas é a divisão de touceiras. Ideal para a multiplicação de violetas-africanas, alguns tipos de samambaias e cactos, este método dá excelentes resultados.
Como fazer: Comece selecionando as partes que se apresentem bem separadas e com raízes fortes e saudáveis. Com o torrão na mão, separe delicadamente a touceira, tomando cuidado para não danificar o sistema radicular. Coloque as plantas divididas em um recipiente ou vaso já preenchido com a mistura de solo. Regue levemente, para facilitar o “pegamento”.

Veja abaixo o período aproximado para o desenvolvimento das raízes nos diferentes métodos de reprodução:

Método
Estacas de galho na água ————- -4 a 6 semanas
Estacas de galho na terra ————– 3 a 8 semanas
Folhas na água ou na terra ———— 3 a 4 semanas
Estacas de folha na terra ————- -4 a 6 semanas
Divisão de touceiras —————— -2 a 3 semanas