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Muitos estão se voltando para a jardinagem orgânica, uma prática que dispensa produtos químicos e restabelece a relação natural entre plantas e meio ambiente. Tornar-se orgânico requer compromisso, mas o esforço valerá a pena se você quiser a garantia de que seu jardim será 100% ecologicamente correto.

O primeiro passo para um jardim orgânico é descartar de forma segura qualquer produto químico.

Seis regras para a jardinagem orgânica
A premissa de se tornar orgânico é respeitar a vida em todas as suas formas, em vez de dominá-las. Na verdade, a longo prazo, suas plantas ficarão mais resistentes.
* Cultive um solo saudável: adicione terra preta e misture material orgânico. Se precisar de ajuda inicial, compre produtos orgânicos para o solo que tenham certificado e esterco do horto local.
* Estimule a biodiversidade: cultive muitas espécies diferentes e misture-as.
* Alterne culturas: para não comprometer a fertilidade do solo e para reduzir o desenvolvimento de doenças, não cultive as plantas, legumes e verduras no mesmo lugar ano após ano.
* Entenda a terra: escolha plantas adequadas ao solo e ao clima característicos de sua região.
* Use inseticidas orgânicos para que os predadores naturais de pragas possam sobreviver em seu jardim. Não use substâncias químicas ao primeiro sinal de pragas e tolere um pouco de dano às plantas. Com o tempo, seu jardim vai evoluir para um ecossistema equilibrado.
* Aceite que nada é imutável na natureza, que um pouco de descaso é natural e que erros e perdas são inevitáveis para se obter um equilíbrio natural no seu jardim.

jardinagem em recipientes

Baldes, caixas e botas: vale tudo na jardinagem em recipeintes

Todo objeto que consiga manter uma boa quantidade de solo e de plantas e que possibilite a drenagem de água pode ser utilizado na jardinagem em recipientes.

As pessoas podem fazer a jardinagem em recipientes por várias razões. Uma delas, obviamente, é levar a natureza para um lugar onde ela normalmente não estaria. A jardinagem em recipientes dá às plantas a chance de se desenvolverem em locais fechados e pode melhorar o ambiente de uma sala, de um deck ou de um pátio. Ela também não está limitada aos locais fechados. Um recipiente bem posicionado pode ser a atração central de um jardim externo. Plantar em recipientes também é uma tarefa muito flexível, sendo fácil trocar os vasos de lugar e experimentar diferentes combinações e posições.

O mais fácil é comprar uma planta de recipiente já preparada nas lojas de jardinagem, então tudo o que se precisa fazer é levar a planta para casa e cuidar dela.

Muitas pessoas utilizam vasos e recipientes comuns que podem ser encontrados em lojas de jardinagem, em materiais variados como terracota, concreto, plástico, metal, madeira, cerâmica ou arame. Mas algumas pessoas usam a criatividade na escolha dos vasos. As plantas podem crescer em latas, pneus, baldes, caixas e até em botas. O tamanho e a cor do recipiente também têm a sua importância. Vasos maiores requerem menos água, o que é bom para as pessoas que não ficam muito tempo em casa, e as cores escuras absorvem o calor e ajudam as plantas a crescer no verão. Recipientes mais aquecidos evaporam a água mais facilmente, então as plantas precisam de mais água em climas quentes.

Lembre-se de que uma das partes mais importantes da jardinagem em recipientes é a drenagem. O recipiente precisa ter um furo na parte de baixo para drenar a água, pois o excesso prejudica a planta. É comum aguar as plantas em pias ou colocar os recipientes em cima de bandejas que coletam a água.

O tipo de planta que se deve escolher depende de onde se deseja colocá-la. Se você deseja mantê-la em um local fechado que não requer muita luz do sol, plantas como samambaias (em inglês), heras ou begônias (em inglês) são boas opções. Plantas que resistem bem ao sol forte como as petúnias, as margaridas, a babosa (em inglês) ou vários tipos de grama funcionam melhor em decks ou em pátios.

GRAMA ESMERALDA

O que é a grama? A grama é o nome comum da família de plantas Gramineae. Com mais de 9 mil espécies conhecidas, essa família é uma das maiores do planeta. Há alguns tipos muito comuns, embora a maioria das pessoas nem faça idéia disso: o arroz, o milho e a aveia estão incluídos.

Também há outras utilidades para essa espécie. A maioria dos animais de criação se alimentam principalmente de gramas. Em algumas partes do mundo, pessoas usam plantas da família das Gramineae em construções (como o bambu, por exemplo) e aonde quer que cresça, elas desempenham um papel vital na contenção da erosão. A grama também é usada para fabricar açúcar, bebidas alcoólicas, pão e plástico, entre muitas outras coisas.

As gramas têm uma estrutura muito simples. Na sua base, as raízes crescem na direção da terra. Em geral, as raízes são fibrosas ou em espiral. Elas se estendem pelo solo recolhendo nutrientes, absorvendo água e prendendo a planta no solo.

As hastes da grama, chamadas colmo, crescem a partir da base da planta (a coroa). Na maioria das espécies, os colmos são côncavos e rígidos, exceto nos nós, que são juntas que unem os segmentos das hastes.

Folhas estreitas se estendem a partir dos colmos, acima de cada nó. As folhas se alternam na direção. Ou seja, se a primeira folha de um colmo crescer para a direita, a segunda folha crescerá para a esquerda, a terceira folha para a direita e assim por diante.

A parte inferior da folha é chamada de élitro e a parte superior é chamada de espada. Na maioria das gramas, uma lígula envolve a ligação entre o élitro e a espada. A lígula pode ter a forma de uma fina membrana.

Como as folhas de uma árvore, as folhas da grama coletam energia da luz do sol através da fotossíntese. A clorofila dá à grama a cor verde.

Há dois métodos principais de reprodução, nas gramas. Algumas têm hastes extras que crescem para os lados, abaixo do solo ou bem acima dele. As hastes que se arrastam pelo solo são chamadas de estolho e as hastes que crescem abaixo dele são chamadas de rizoma. As gramas usam estolhos e rizomas para se propagar e formar novos colmos. O estolho ou rizoma nutre a nova planta até que ela seja forte o bastante para sobreviver sozinha.

As gramas também têm flores. As pequenas flores, na maioria das espécies de grama, são conhecidas como flores minúsculas. As flores minúsculas crescem em pequenos grupos chamados espiques, que juntos formam inflorescências. As flores produzem os esporos que polinizam outras flores, as quais produzem sementes.

Em alguns tipos de gramas, como o milho, a haste e a parte da flor são óbvias. No entanto, nas gramas de jardim, as folhas finas e compridas fazem sombra aos outros elementos da planta. A menos que esteja perto, tudo o que você irá ver são caules verdes.

Os elementos básicos: Digamos que você queira uma grama perfeita, um belo carpete verde em volta da sua casa, que se pareça com o de um campo de golfe. Isso é possível? Não só é possível, como também não é complicado. Mas as dicas deste artigo funcionam em regiões de clima mais temperado.

Como na maioria das plantas, a grama precisa de três coisas para sobreviver:
-
luz do sol; água e nutrientes.

Além disso, ela precisa estar livre de elementos destrutivos, como:
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ervas daninhas; doenças e insetos. Se você tiver a variedade correta de grama e ela tiver atendido aos requisitos acima, certamente você terá um belo gramado.

Solo: Nenhuma quantidade de água ou luz do sol irá deixar a grama verde e vistosa se o solo onde será plantada for um solo pobre.

É necessário ter um cuidado especial com a raiz. As raízes absorvem água, coletam nutrientes, sustentam a planta e, em algumas espécies, espalham-se para formar novas plantas. Uma planta só pode fazer isso se o solo for o correto.

O solo precisa ser fofo para que as raízes da grama possam se espalhar com facilidade, absorvente o bastante (uma vez que irá coletar água) e muito rico para fornecer nutrientes à planta. As raízes também precisam de uma determinada quantidade de circulação de ar, portanto, o solo não pode ser muito compacto.

Em tese, o ideal seria a marga, tipo de solo que possui quase as mesmas quantidades de sedimento, areia e barro. Uma marga “perfeita” contém 40% de sedimentos, 40% de areia e 20% de barro. A marga é bastante fofa, mas tem barro suficiente para absorver a água de forma efetiva.

A proporção de pH do solo também é importante. Ela irá informar a acidez ou alcalinidade relativa do solo. O nível de pH ideal é cerca de 6.5 ou 7, mas os níveis podem variar entre espécies diferentes de grama e condições de clima.

Se for preciso aumentar muito o nível ácido, pode-se adicionar enxofre e para reduzir, deve-se adicionar cal.

Para melhorar o solo, pode-se corrigi-lo com uma camada superficial de compostagem ou fertilizante.

planta daninha

Planta daninha refere-se a qualquer espécie vegetal que, de alguma forma, interfere nas atividades humanas; é um ponto de vista agronômico, o que não significa dizer que certos vegetais são bons ou ruins, de forma que a mesma planta pode ser daninha ou útil ao homem. Exemplo: algumas Ipomeas são muito ornamentais e são comumente utilizadas em jardins, ao passo que numa lavoura de soja as mesmas Ipomeas podem causar altas quedas no rendimento por competição por nutrientes.

O termo invasora tem sido usado de maneira incorreta, numa tentativa de “driblar” o uso do termo “daninha”. Uma planta invasora é aquela que aparece pela primeira vez em alguma área. Infestante é um termo utilizado quando uma espécie já está estabelecida em uma área.

Existem metodologias de prevenção e controle de plantas daninhas, que são:

Método Preventivo: Consiste no uso de práticas que visem evitar a introdução, estabelecimento e disseminação de plantas indesejadas em áreas que ainda não foram infestadas por elas. O uso de sementes certificadas, a limpeza das ferramentas utilizadas são exemplos desse método.

Método Físico ou Mecânico: É a capina. Consiste na utilização de ferramentas como enxadas ou firminos e similares no arranquio das plantas daninhas.

Método Biológico: É o uso de agentes biológicos para controlar plantas indesejadas. Alguns animais que têm preferência por alimentar-se de certa espécie de planta é um exemplo desse método. Fungos também são utilizados.

Método químico: Trata-se da utilização de produtos químicos no controle das plantas daninhas, os herbicidas. É um dos métodos mais utilizados em grandes plantações, por sua eficácia e seletividade, porém a utilização desses produtos deve ocorrer somente sob a orientação de um agrônomo qualificado.