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cuidados-bonsais (Small)

Embora sejam pequenos, os bonsai são tão árvores como as grandes. Se compreendermos bem isto, não nos será difícil compreender onde os temos de colocar. Os bonsais têm de viver onde recebam o sol e o ar, onde possam receber com alegria a chuva e, sobretudo onde lhes chegue bem a umidade da noite. Um terraço, uma varanda, um jardim ou simplesmente uma janela, será o lugar ideal para colocar o bonsai.

Naturalmente que as temperaturas altas e o sol forte do verão ou as geadas do inverno podem afetá-los. Quando chegarem estas temperaturas extremas, os bonsais agradecerão que os protejamos. Mas logo que tenha passado o momento de perigo, devemos voltar a colocar as árvores em seu lugar, onde vivem com comodidade.

Como proteger as árvores do calor do verão – As árvores extraem a água da terra com as raízes e conduzem-na pelo tronco e os ramos até as folhas. As folhas evaporam uma grande quantidade de água. Se o tempo é seco e quente, as folhas evaporam ainda mais água, tal como a roupa estendida seca muito mais depressa nos dias de sol e vento.

Embora não deixemos de regá-los, se o calor é demasiadamente forte, pode acontecer que as folhas cheguem a evaporar mais água do que a que lhes chega pelas raízes. Se isto chegar a acontecer, podemos ter queimaduras nas pontas das folhas, principalmente nas árvores de folhas grandes e tenras. Para impedir que isto aconteça, devemos proteger os bonsais dos ventos e do sol, simplesmente deixando-os a meia sombra de uma árvore ou planta maior.

Proteção das geadas – Quando chega o inverno, as temperaturas descem. Os bonsais diminuem a sua atividade e preparam-se para suportar o frio. Se as temperaturas não são extremadamente baixas, embora pela noite chegue a gelar, a maior parte das nossas árvores não precisam de nenhuma proteção. Isto não acontece com os Bonsai de espécies tropicais, chamados de interior, que, mesmo que não gele, não aguentam as baixas temperaturas. Estas árvores de origem tropical devem ser protegidas do frio, colocando-as onde não cheguem as geadas, numa estufa, ou dentro de casa.

Como colocar o bonsai dentro de casa – Não há plantas de interior com condições que permitam o seu cultivo. Os bonsais não são uma exceção a esta regra. Como vimos, sempre que for Possível, os bonsais devem situar se adequadamente no exterior. Isto não impede que possam viver, inclusive durante longas temporadas, no interior das casas. No entanto, dentro de casa não costuma haver condições adequadas para o desenvolvimento de uma árvore. Falta luz e umidade, o que limita a vida dos bonsais. A adaptação de um bonsai no interior de uma casa vai depender do fato de o local reunir estas condições de luz e umidade.

Em termos de luz, o lugar ideal para colocar um bonsai dentro de casa, é sempre muito perto de uma janela grande e bem iluminada (sem cortinas). A distância máxima da janela deve ser de um metro e meio aproximadamente.

Quanto a umidade, o ambiente das casas é de uma maneira geral, seco demais para o bom desenvolvimento das árvores. 0 melhor lugar para ter o bonsai dentro de casa será uma sala fresca, e devemos colocá-los longe dos aparelhos de calefação, chaminés ou aparelhos elétricos do lar que desprendam calor, como o televisor.

Que espécies se adaptam melhor ao interior – Em geral os bonsais de espécies tropicais (Ficus, Sageretia, Serissa, Carmona, etc.) resistem melhores condições de interior. No outro extremo, as coníferas e as árvores de folha caduca (pinheiros, zimbros, faias, etc.) resistem mal ou não resistem às condições de interior.

As orientações abaixo descritas poderão ser utilizadas, porém o mais importante, é que sejam adotadas como orientação básica, devendo ser ajustadas para cada situação:

- As plantas em vaso pequeno requer rega mais freqüente do que a da mesma espécie plantada em vaso maior: volume menor de solo implica em menor reserva de água.

- Solos com maior teor de areia, seca mais depressa que o solo com menor concentração de argila, húmus, pó de fibra de coco e outros que possuem capacidade maior de retenção de água.

- Plantas em vasos de cerâmica vitrificada ou esmaltada e de plástico precisam de menos rega do que as que estiverem em vasos de barro cozido comum, porque nestes a água evapora mais depressa.

- Muitas plantas requerem não apenas solo constantemente úmido, mas também alto grau de umidade do ar. A umidade do ar pode ser suplementada pela evaporação da água de recipientes de larga superfície (bandejas), posicionadas logo abaixo do vaso, mas sem contato com ele. Pode-se também borrifar água em aspersão bem fina sobre toda a parte aérea da planta que não tolere ambientes muito secos.

- É preferível regar as plantas na primeira hora da manhã, de modo que ela disponha de reservas para o período diurno, quando é mais abundante sua perda de água, evaporada da superfície das folhas. Se não puder regar de manhã, regue à noite, mas não nas horas de sol quente.

- A melhor água de rega é a da chuva. A de segunda melhor qualidade é a do degelo do congelador (depois de ter assumido a temperatura ambiente). Em princípio, toda água potável é também aceitável para as plantas, embora venha sendo cada vez mais difícil obter-se água verdadeiramente apropriada para beber ou regar, mesmo nas torneiras.

jardim zen

O jardim Zen como o conhecemos hoje tem as suas raízes no século XIII, mas os princípios que os orientam são tão verdadeiros atualmente como eram ontem. Criar um espaço destes, que se quer tranquilo e esteticamente agradável, é uma experiência tão serena e gratificante como é a sua própria manutenção.

O principal objetivo de um jardim Zen, ou “jardim seco”, é ser um local de meditação e de contemplação. Uma das suas grandes vantagens é que não precisa de muito espaço para criar um – pode ser no exterior da sua casa ou até no interior – o mais importante não é o seu tamanho, mas sim os elementos que o compõem. Na criação do seu primeiro jardim Zen há três aspectos essenciais a considerar: o espaço, a fluidez e a simplicidade.

1. O primeiro passo é decidir o local e o tamanho do seu jardim Zen, considerando o espaço que tem disponível e o tempo que terá para se dedicar a esta pequena maravilha da natureza. Pode disponibilizar uma parte do seu quintal ou começar por um jardim Zen miniatura que possa colocar em cima da sua secretária, por exemplo. Não se esqueça que o jardim Zen é, acima de tudo, um lugar de paz, por isso, se tiver crianças ou animais de estimação, considere bem a sua localização. Os passos a seguir serão os mesmos, embora a escalas diferentes;

2. A maioria dos elementos necessários para criar um jardim Zen pode ser adquirida em lojas de jardinagem, de bricolage e de ferragens. O que vai precisar para começar:

* Madeira ou um recipiente grande;
* Pregos, parafusos ou cola para madeira;
* Ferramentas apropriadas;
* Material de proteção contra as ervas daninhas;
* O Ancinho
* Areia, gravilha, rochas, pedras e outros elementos decorativos;
* Iluminação;
* paciência.

3. Utilizando os tamanhos de madeira adequados, crie o molde desejada para conter a areia e os outros elementos que irão compor o seu jardim Zen. Utilize as placas de madeira compridas para construir uma caixa suficientemente funda para acolher cerca de dez centímetros de areia. Depois de construído o molde – que pode ser quadrado, retangular ou octogonal – pode pintar ou envernizar a madeira para obter um acabamento mais perfeito. Se a idéia é ter um jardim Zen miniatura, pode construir o seu próprio molde em madeira ou escolher entre uma variedade de recipientes adequados. Se preferir um recipiente em vime, por exemplo, será necessário forrá-lo com um plástico para impedir que a areia se solte;

4. Os jardins Zen seduzem, principalmente, pela sua limpeza e linhas simples, por isso, se está a construir um no exterior, precisa de proteger este espaço contra as ervas daninhas. Para evitar que as ervas daninhas destruam o seu jardim, forre o molde com plástico preto, com várias camadas de jornais ou uma barreira própria contra ervas daninhas, que pode comprar em lojas especializadas;

5. Encha o recipiente com areia até cima, colocando uma boa camada no fundo. Utilizando o ancinho, distribua a areia uniformemente. Se quiser, pode juntar gravilha para dar uma maior consistência e equilíbrio à areia. Cada um dos elementos encontrados num jardim Zen tem o seu próprio simbolismo, sendo que a areia e a gravilha representam a água que, por sua vez, simboliza a paz e a tranquilidade da mente e do espírito;

6. As rochas são peças fulcrais num jardim Zen e simbolizam as montanhas como elemento predominante da natureza. A estas juntam-se pedras decorativas de cores, tamanhos e texturas variadas; pequenos troncos, com ou sem musgo; um elemento verde como uma planta ou um bonsai; estátuas, lanternas, pontes ou elementos com água. O próprio ancinho é muitas vezes uma peça que também decora o jardim. No fundo, pretende-se um cenário visualmente agradável, por isso, experimente com os diferentes elementos, sem encher demais o espaço. Um jardim minimalista vai acentuar a fluidez das linhas e dos objetos;

7. As rochas e as pedras ficam melhor se as submergir, parcialmente, na areia. Não as coloque no centro do recipiente, mas sim, mais para os lados. Diz-se que para ter sorte, deve utilizar um número de pedras ímpar, posicionando-as assimetricamente. Os budistas acreditam que cada pedra tem uma “face feliz”, ou seja, examine-as de cada ângulo para determinar o seu “melhor lado”. Tradicionalmente, os arranjos Zens são compostos por cinco grupos de três pedras cada. Faça experiências para ver como gosta mais e não se esqueça que a ideia é manter o jardim o mais simples possível;

8. As luzes e as sombras emprestam um ar muito peculiar e até misterioso aos jardins Zen, tornando possível usufruir do espaço à noite. Pode adicionar alguns pontos de luz elétrica (as lâmpadas coloridas são uma opção interessante) ou velas, para um efeito visual espetacular, principalmente, debaixo das estrelas!

9. Com recurso ao ancinho “penteie” a areia, formando os mais diversos padrões: um desenho comprido e curvado representa águas agitadas, enquanto que as linhas retas simbolizam águas calmas. Varie, criando efeitos diversos na areia para poder acentuar diferentes partes do jardim ou para renovar o seu aspecto geral. Altere o seu visual as vezes que quiser!

O próprio trabalho de manutenção e de experimentação é um poderoso anti estressante e deve ser divertido. Pesquise e conheça outros jardins para se inspirar e obter novas idéias: adicione ou retire elementos quando quiser, altere os desenhos na areia, adapte o jardim ao seu estado de espírito.

vamos plantar

Quem abraçou recentemente um projeto de jardinagem, provavelmente já estudou a localização, assim como a quantidade de luz solar e de sombra que o seu futuro jardim vai receber. Em função de tudo isso, já escolheu as flores, plantas ou legumes que quer ver florescer o mais depressa possível… agora só resta plantar, por isso, arregace as mangas e mãos à terra!

Preparar o solo:

* Se ainda não preparou o solo para receber as suas plantas, há que o fazer agora! Mande analisar a sua terra ou faça você mesmo com um dos muitos kits que existem para o efeito. Um solo pode ser ácido, alcalino ou neutro e, uma vez descoberto isso, é necessário adquirir um adubo que se adeque a esse tipo de terra.
* O solo ideal deve ter uma boa camada de matéria orgânica, ou seja, dever ser rico em húmus (uma substância escura composta por folhas secas, plantas e animais mortos), seguido de terra solta e argilosa, que permite uma boa drenagem e oxigenação.
* Se o seu solo for arenoso, terá dificuldade em absorver a água e outras substâncias nutritivas, o que implica que terá de ser enriquecido com húmus ou argila. Se for o seu caso, utilize uma mistura equilibrada de terra preta e adubada com 50% de terra argilosa ou de barro. Se, por outro lado, a sua terra for argilosa, vai ter de lhe acrescentar areia do rio, nunca areia de praia.

De pá na mão:

* Com recurso a uma pá (grande ou pequena, dependendo do espaço que vai jardinar) ou até com as mãos, comece por revirar o solo (cerca de 20 a 30 cm de profundidade), partindo os bocados de terra existentes e retirando raízes, ramos, folhas ou outros objetos enterrados que não pertencem ao seu novo jardim!
* Se vai incluir um composto ou fertilizante, adicione-o ao topo do solo, criando uma camada de 10 a 12 cm que vai espalhar por toda a área a jardinar com a ajuda de um ancinho. Deixe o solo arejar e habituar-se à sua nova mistura antes de plantar.

Plantar, plantar e plantar!

* Se vai plantar sementes, é importante cavar pequenas fileiras paralelas umas às outras, mas com um espaço mínimo de 90 cm entre cada fileira. Criar o espaço ideal para um crescimento livre e pouco apertado das suas flores é algo que tem de considerar nesta fase.
* Quando em dúvida, dê mais espaço, para que uma vez floridas, não vai ter as plantas e flores todas umas em cima das outras.
* A vantagem de plantar sementes é que, por norma, as embalagens trazem todas as instruções necessárias: a melhor altura para semear, a que profundidade e com que espaçamento. A maioria exige uma profundidade de cerca de 4 cm.
* Colocadas as sementes, há que cobri-las, mas não acame, nem de mais, nem de menos, a terra à sua volta. Certifique-se apenas que esteja firme e não muito apertada. Para assegurar que a semente “pegue”, ou seja, que crie raízes e rebentos, há que manter o solo úmido.
* Se optou por plantar estacas, remova o recipiente ou embalagem em que se encontra e aconchege-as em pequenas covas escavadas na terra. Certifique-se que o pé esteja ao nível ou ligeiramente abaixo do solo que o rodeia e apóie a planta com terra suficiente para que ela se mantenha firmemente de pé. Haverá casos em que terá de remover folhas ou ramos em excesso, não tenha pena de fazê-lo porque, desse modo, as raízes terão de suportar menos peso e vão “pegar” mais fácil e mais rapidamente.

Cuidados diários

* Com as suas sementes e flores confortavelmente plantadas no novo jardim, regue-as ligeiramente e com frequência ao longo das semanas seguintes, uma fase que requer que o solo esteja sempre úmido. Quando as plantas mostrarem sinais de força e as sementes já deram sinais de vida, reduza a frequência da rega, em detrimento da água com profundidade. A próxima preocupação é assegurar que a água, em quantidade, chegue às raízes. As raízes têm de continuar a desenvolverem-se em profundidade, para suportarem a planta que, a partir de agora (e se tudo correr bem!) não vai parar de crescer, o que implica que vai precisar de todo o apoio possível na sua base.
* Nos primeiros tempos de vida, vigie a saúde das suas novas plantas e se verificar manchas amarelas nas folhas, pode ter de adicionar um pouco mais de fertilizante ao solo.
* Dentro do possível, mantenha a terra do seu jardim limpa e livre de ervas daninhas. Esteja atento aos predadores – desde insetos, lagartas e roedores – que podem prejudicar o seu espaço verde num abrir e fechar de olhos. Se tiver de recorrer a um pesticida, opte sempre pelas soluções menos tóxicas e siga as suas instruções à risca!
* Por fim, não se esqueça de desfrutar do jardim que criou e que está a ajudar a crescer… não o veja como uma tarefa tediosa, mas antes um hobby divertido e relaxante. Se entregue ao prazer da jardinagem!