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Cetella asiatica (2)

Nome cientifico: Centella asitica L. Pata de cavalo, centela, gotu cola (índia)

Aspectos macroscópicos – A centelha ao contrário do que muitos imaginam, ocorre também no Brasil, uma planta perene, rasteira e rizomatosa, que gosta de invadir terrenos gramados, beiras de estradas e campos abertos, as folhas são cordiformes ou arredondadas, de cor verde escura na parte superior da folha e mais clara na parte inferior da folha, as margens são onduladas, o pecíolo é longo arroxeado e provido de substâncias. As pequenas flores brancas de são de difícil visualização, os pequenos frutos são ovalados ou arredondados, um vegetal de boas condições de cultivo, inclusive podendo ser de cultivo misto.

O gênero Centella inclui aproximadamente 20 espécies de pequenas ervas perenes que crescem na África meridional e na maioria das partes das regiões tropicais. A espécie mais conhecida é a Centella asiatica que é uma erva medicinal importante, semelhante a uma sua parente Européia, a Hydrocotyle vulgaris.

A centella asiatica é uma espécie que cresce em lugares sombreados e úmidos como plantações de arroz, mas também cresce em áreas rochosas e em paredes sendo também uma planta infestante de gramados. É uma erva rasteira, perene, raízes propagando-se em nódulos, com agrupamentos de folhas de até 5cm, em formato de rim e bordas denteadas. Flores rosas minúsculas aparecem sob a folhagem na época do verão.
Centella asiatica é uma das mais importantes ervas na medicina Ayurvédica. Conhecida como Brahmi, “que traz conhecimento de Brahman [Realidade Suprema]“, foi por muito tempo usada na Índia para fins medicinais e para ajudar a meditação.

Pesquisas mostraram que Centella asiatica reduz o tempo de cicatrização, melhora problemas circulatórios nos membros inferiores e acelera a cura. É uma erva rejuvenescedora, diurética, que limpa toxinas, reduz inflamação e a febre, melhora a cura e a imunidade, e tem um efeito balanceador no sistema nervoso.

Como uso culinário, as folhas são consumidas em saladas e como tempero no sudeste da Ásia. Na medicina, a erva é usada no tratamento de feridas e condições crônicas da pele, veias varicosas e úlceras. Tópicamente é usada em feridas, hemorróidas e articulações reumáticas. Extratos são utilizados em máscaras de cosméticos e cremes para aumentar o colágeno e firmar a pele.

A centelha asiática regula o tecido conjuntivo, por ativar a síntese de colágeno a nível dos fibroblastos, aumentando a incorporação de lisina e prolina nas proteínas melhorando a molécula de colágeno, e melhorar a circulação de retorno venoso ao coração. Esta regulação é sentida nos processos regenerativos e de cicatrização.

Seus princípios ativos são:ácido tânico, ácido asiático, ácido madecassólico, asiaticoideos e velarin.
Indicada nos processos varicosos e ulceras de estase. Dosagem: 170 mg de 1 a 8 vezes/dia durante 3 meses. Após este período fazer uma pausa de 30 dias para então reinciar o tratamento.

Propriedade Terapêuticas – Uma das maiores indicações da centelha no combate a celulite, ativando a circulação sanguínea. O uso externo pode ser em cremes e sabonetes para a melhoria das condições da pele.

Contra indicações – Altas doses podem causar desmaios e mal estar.

CUIDADO: Esta erva é irritante de pele e está sujeita a restrições legais em alguns países.

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Tal como as pessoas que se alimentam de forma saudável para tentarem ao máximo evitar os ataques de vírus, também as plantas necessitam de alimentos nutritivos.

É claro que aqui falamos de outro tipo de alimentos, adubos e compostos que as ajudam a crescer bonitas e viçosas.

Conheça ao pormenor as necessidades nutritivas das suas plantas. Elas precisam de luz, de água e nutrientes. Descubra de que forma cada nutriente intervém na saúde das suas plantas.

Boro – Atua na migração dos carboidratos das folhas para os tecidos armazenadores das plantas (grãos, raízes e caules). Importante na multiplicação e no crescimento das células;

Cálcio – Faz parte da parede celular das plantas. O crescimento de frutos jovens depende da sua existência. Sem cálcio no subsolo as raízes param de crescer;

Cobre – Participa da fotossíntese. Atua na redução e fixação do nitrogénio e no metabolismo de proteínas. Tem um papel fundamental para o fortalecimento contra doenças;

Enxofre – Participa da composição dos aminoácidos e proteínas. Quando ligado ao cálcio favorece a migração deste nutriente para o subsolo, atraindo as raízes;

Fósforo – Estimula o desenvolvimento das raízes. Contribui para a formação das sementes e melhora o seu valor nutritivo;

Magnésio – Intervém na captação de energia solar, necessário para o processo de respiração da planta;

Nitrogénio – Sem este nutriente as plantas não crescem. Promove a formação das proteínas que fazem parte dos tecidos vegetais;

Potássio – Promove o espessamento dos tecidos;

Zinco – Participa na síntese de uma importante harmonia de crescimento. Um nutriente indispensável para elevar a produtividade.

A escassez de alimento provoca nas plantas dificuldades no crescimento e a floração.

Para evitar uma situação deste tipo, deveremos administrar quantidades adequadas de adubo completo em doses de 0,5 a 6 gr. por litro, em função das exigências específicas de cada planta. O excesso de alimentação é prejudicial porque eleva a percentagem de sais no solo prejudicando as raízes, daí possa conduzir à morte da planta

humus de minhoca

Húmus ou humo é a matéria orgânica depositada no solo, resultante da decomposição de animais e plantas mortas, ou de seus subprodutos.

O processo de formação do húmus é chamado humificação e pode se natural, quando produzido espontaneamente por bactérias e fungos do solo (os organismos decompositores), ou artificial, quando o homem induz a produção de húmus, adicionando produtos químicos e água a um solo pouco produtivo. Vários agentes externos como a umidade e a temperatura contribuem para a humificação.

Na formação do húmus há liberação de diversos nutrientes, mas é de especial consideração a liberação de nitrogênio.

A compostagem é uma forma de “fabricar” húmus para utilizar como composto, ou seja, fertilizante orgânico na agricultura.

A vermicompostagem é o uso da minhoca na produção de húmus, decompondo resíduos e dejetos de animais e também o lixo urbano (orgânico), colaborando com a melhoria dos solos, seqüestrando carbono e eliminando cheiros desagradáveis. A vermicompostagem é um processo bastante difundido, em especial entre moradores de áreas rurais, visto a minhoca ser uma verdadeira máquina de limpeza dos resíduos. Quando colocada a quantidade correta de minhocas (ao redor de 5.000 unidades por metro quadrado) em 30 a 35 dias (na compostagem normal leva de 100 a 300 dias), pode transformar 2,5 toneladas de resíduos orgânicos em húmus, em um canteiro de 10 x 0,80 x 0,40 m. A minhoca come os resíduos, e seu excremento possui ao redor de 2 milhões de bactérias por grama, enriquecendo o solo deixando disponível as plantas praticamente todo o complexo mineral (cinco vezes e meia mais nitrogênio, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e onze vezes mais potássio que o solo ou o resíduo que se alimentou).

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O plantio de coníferas no jardim pode garantir um charme todo especial, um ar de bosque perfumado pelo aroma característico de sua folhagem e uma certeza: verde durante o ano todo, pois elas não perdem as folhas nos meses do inverno.

Apesar de não serem originárias do Brasil (com exceção da Araucaria angustifolia), as coníferas adaptaram-se perfeitamente ao solo do país e normalmente desenvolvem-se bem nas condições oferecidas por aqui.

As coníferas podem ser encontradas em seis diferentes famílias vegetais – compreendem quase 50 gêneros, resultando em 500 espécies mais ou menos. É justamente este fato que explica a existência de coníferas com características tão diferentes: árvores praticamente gigantes ou até plantas rasteiras.

Em comum, as coníferas apresentam, pelo menos, dois pontos:

* Folhas em formato de escama, estreitas, duras e pontiagudas;
* São plantas conhecidas como “gimnospermas”. Não produzem flor verdadeiras, mas sim espigas (estróbilos). As espigas-macho abrigam os grãos de pólen, enquanto que as espigas-fêmea contêm os óvulos. Da fertilização dos óvulos pelo pólen, surgem os frutos – mais conhecidos como

“Pinhas” – formato cônico, apresentando sementes em espiral, abertas e desprotegidas.
Foi justamente a forma cônica das pinhas que inspirou o nome coníferas.

Apesar dos pontos em comum, as coníferas apresentam características diferentes entre si, que se revelam na condução de seu cultivo. Algumas se dão bem à meia-sombra, outras exigem sol pleno para se desenvolverem bem. O espaçamento para o plantio também deve ser adequado de acordo com a espécie.

Cultivo – De forma geral, recomenda-se o plantio em covas grandes (40 x 40 x 40 cm) e a adição de 2 litros de esterco de curral bem curtido em cada uma, incorporando bem à terra. Até que as mudas mostrem sinais de desenvolvimento, o ideal é garantir regas freqüentes, especialmente nos períodos secos.

Pragas e doenças não costumam dar preocupações durante o cultivo, principalmente quando as mudas são sadias e de boa procedência. Normalmente, as coníferas são bem resistentes.

Tuias, ciprestes, juníperos, pinheiros…

As tuias – que se tornam muito populares na época do Natal – pertencem à família botânica das Cupressáceas, juntamente com os ciprestes, juníperos e falsos-ciprestes. Algumas espécies de tuias chegam a apresentar tons dourados em sua folhagem durante o verão, dando um efeito decorativo especial na composição de um jardim. As tuias são indicadas para a formação de cercas-vivas.

Os ciprestes, também muito decorativos, são bem resistentes às podas, sendo ideais para a realização da topiaria (espécie de escultura com a forma das plantas).

Quanto aos juníperos, apresentam características diferentes quanto às cores e formatos, dependendo da espécie e variedade, podendo ser usados com muita versatilidade. O Juniperus chinensis, por exemplo, apresenta forma piramidal de grande porte, enquanto que o Juniperus horizontalis pode ser plantado até como forração.

As verdadeiras “árvores de natal” pertencem ao gênero Cryptomeria, da família das Taxodiáceas. São árvores que podem atingir até 50 metros de altura. O pinheiro-do-brejo (Taxodium distichum) também pertence a esta família, com seu porte em torno dos 40 metros de altura, pode viver centenas de anos.

Na família das Araucariáceas, encontramos a Araucaria angustifolia, conhecida como Araucaria Brasil ou pinheiro-do-paraná – a brasileira da família, muito famosa e bonita, com seu formato de “taça”; a Araucaria heterophyla ou Araucaria excelsa, que pode atingir até 60 metros de altura e se desenvolve melhor em regiões quentes, podendo ser cultivadas até no litoral.

O famoso Pinus elliottii, muito usado em reflorestamento e na indústria de papel e móveis, pertence à família das Pináceas e, juntamente com o Pinus aristata e o Pinus canariensis, formam o gênero Pinus, que compreende árvores de porte em torno de 20 a 24 metros de altura. Ainda na família das Pináceas, podemos citar o Cedrus libani ou cedro-do-líbano.