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Orquídea-olho-de-boneca

A rega é sem dúvida um dos cuidados mais importantes que você deve ter com suas plantas. De um modo geral, em um orquidário a rega precisa ser moderada e você deve estar sempre atento ao nível de umidade no substrato.

O substrato da planta deve estar levemente úmido, mas nunca encharcado. Orquídeas adoram umidade no substrato, mas detestam água em abundância, estagnada no fundo do vaso. Por isto, pires ou pratos debaixo do vaso jamais. Água acumulada no fundo dos vasos faz raízes da planta apodrecerem, comprometendo fatalmente sua orquídea. O uso de vasos e placas de xaxim pendurados em 45 graus facilita a drenagem da água, assim como o uso de pedra de brita de até dois centímetros no fundo do vaso.

Regue com maior abundância durante os dias quentes. Nas estações mais frias, reduza a rega.

Muita umidade também favorece o aparecimento de fungos e nematóides, que têm a capacidade de entrar em dormência por meses ou até anos nos vasos. Daí a predileção do cultivo de orquídeas em locais arejados.

A água deve ser borrifada de preferência no início da manhã, uma vez por semana se a planta estiver em local úmido. O uso de borrifador é o ideal, pois regadores e mangueiras espirram muita água, passando fungos ou vírus de uma planta para outra e removendo os nutrientes.

Muitas orquídeas conseguem retirar parte das suas necessidades diárias de água de que precisam do ar. Por isto é uma boa idéia manter orquídeas próximas a aquários, que aumentarão sutilmente a umidade do ar.

Em alguns casos, recomenda-se antes da rega levantar o vaso com cuidado e perceber seu peso, para saber se a rega é necessária ou não. Em plantas presas em placas de xaxim as regas costumam ser mais frequentes, visto que o tempo de secagem da placa é mais rápido.

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As podas e cortes em orquídeas são feitas somente para retirada de folhas mortas, secas ou com alguma doença, podas de hastes florais já secas, divisão da planta ou ainda para retirada de novos brotos.

A ferramenta de poda deve ser de preferência com uma tesoura bem afiada de jardinagem pequena, sempre esterilizada com fogo a cada novo corte que der numa região.

Para dividir uma planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo três bulbos, tendo sempre o cuidado de não machucar as raízes vivas, estas devem apresentar pontas verdes. A divisão deve ocorrer no verão ou no inverno para que o corte possa ser feito em condições ideais.

As orquídeas monopodiais, como as vandas, têm crescimento vertical e podem atingir alguns metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão cortando o caule abaixo de duas ou mais raízes e fazer um novo replante.

Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos e seguirá seu crescimento normal.

Os eventuais pseudo-bulbos antigos, mesmo sem folhas não deves ser descartados, pois eles ainda armazenam nutrientes necessários para o desenvolvimento da planta.

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A árvore do anis-estrelado faz lembrar o loureiro pelo seu belo porte e a magnólia por suas flores decorativas. Toda a planta exala um agradável aroma semelhante ao anis, ainda que mais intenso. Introduzida na Europa no século XVII, a China é o seu maior produtor.

Os chineses o utilizam para temperar carnes e frutos do mar. Não é plantado comercialmente no Brasil, e é a base para o fármaco Tamiflu, atualmente utilizado para combater a gripe suína. Originário do Sul da China, é cultivado em zonas quentes e úmidas do continente americano. É uma árvore da família das Magnoliáceas, que atinge de 2 a 5 metros de altura. A sua casca é branca e as folhas perenes e lanceoladas.

Seus frutos têm a forma de estrela de 8 a 12 pontas e é de cor castanha. A essência do anis-estrelado, por conter anetol, tem efeitos tóxicos sobre o sistema nervoso, causando delírios e convulsões, quando tomado em doses elevadas.

O anis-estrelado (Illicium verum ), não deve ser confundido com o anis (pimpinella anisum L.) apesar de conter o mesmo princípio ativo (anetol) tendo propriedades semelhantes àquela planta. É digestivo como o anis, porem é mais concentrado.

É carminativo e muito útil nos casos de digestões difíceis, fermentação intestinal e flatulência. Alivia os espasmos das vísceras ocas (estômago, vesícula biliar, intestino, útero).

O anis-estrelado é também conhecido como anis-da-China, anis-do-Japão, anis-da-Sibéria, funcho-da-China.

Em portugual: badiana, anis-estrelado; Espanha: anis estreliado, anis de estrella, anis de China; França: badiane, anis de la Chine; Inglaterra: star anise, Chinese anis.


As doenças das plantas são naturais, embora indesejáveis, do processo de crescimento. Apesar de ser difícil impedir que ataquem seu jardim, ter boa higiene, atuar prontamente nos surtos de doença e cultivar variedades resistentes são práticas ecológicas que ajudam a manter as plantas fortes e a reduzir a necessidade de substâncias químicas.

Como evitar doenças:
* Quando surgir uma doença, aja com rapidez. Verifique regularmente o jardim e remova as folhas, flores, ou plantas inteiras infectadas. Sempre retire e descarte as frutas caídas ou as mumificadas que permanecem presas aos galhos;
* Nunca retire mudas de plantas doentes – use apenas material saudável. Como precaução, desinfete as ferramentas de poda após cada uso, ou antes de cortar outra planta;
* Para que a doença não se espalhe, após cada poda, limpe as ferramentas com pano embebido em óleo de melaleuca;
* Mantenha afiadas as ferramentas de poda – cortes denteados e irregulares feitos por ferramentas cegas podem ser infectados;
* Para controlar com eficácia os esporos no inverno, aplique um spray fungicida à base de limão ou cobre nas árvores frutíferas.
* Não converta em composto orgânico ervas daninhas ou folhas de plantas doentes ou infectadas com vírus. Sua composteira pode não ser quente o suficiente para matá-los. Por isso, coloque-os em um saco plástico e leve-os diretamente para a lixeira;
* Para melhorar a circulação de ar, pode o centro das plantas sujeitas a doenças nas folhas;
* Para reduzir as chances de doenças, vírus e insetos provenientes do solo, evite o cultivo de membros da mesma família de plantas na sua horta em estações sucessivas. Por exemplo, alterne batatas com nabos;
* Mantenha sob controle os insetos que espalham doenças virais, como o pulgão. Esmague-os, retire-os com jatos de mangueira, borrife água com sabão ou tente outra solução caseira, como spray de alho;
* Verifique os troncos das árvores no outono, quando é maior o crescimento de fungos. A presença deles no tronco de uma árvore pode indicar que ela está podre por dentro e talvez precise ser removida. Consulte um especialista;
* Tome cuidado com o sistema radicular das árvores porque raízes danificadas ficam suscetíveis ao apodrecimento. Não estacione o carro sobre elas, não as corte e não use herbicidas.

Dica: Para que a doença não se espalhe, após cada poda, limpe bem as ferramentas com um pano embebido em óleo de mameluca.

Soluções para a folha amarela

Sintoma

Causa

Solução

Poucas folhas mais antigas tornando-se amarelas Envelhecimento natural Nada a fazer
Folhas novas amarelo-claras Deficiência de ferro Quelato de ferro
Todas as folhas amarelo-claras Deficiência de nitrogênio Fertilizante complexo
“V” amarelo nas folhas Deficiência de magnésio Sulfato de magnésio
Nuances de amarelo Infecção por vírus Nada a fazer ou remover as plantas muito afetadas
Amarelecimento e queda excessiva de folhas Excesso ou falta de água Irrigar adequadamente