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Quando os antúrios começam a expor as raízes é porque já está na hora de replantá-los. O replantio é feito preferencialmente a cada dois anos. Se você morar em alguma região em que o inverno seja frio e úmido (sudeste e sul do Brasil), deixe para replantar ao final do inverno ou início de primavera, pois agora as plantas entram em dormência e quando cortadas ficam mais suscetíveis a doenças fúngicas. Os antúrios são fáceis de se multiplicar. Você pode dividir as touceiras ou fazer estacas dos caules.

Aproveite a ocasião do replantio para repor a matéria orgânica dos canteiros. Acrescente terra vegetal, húmus de minhoca, torta de mamona, farinha de ossos e outros fertilizantes orgânicos.

Os antúrios não devem ser podados. O máximo recomendável é a remoção das folhas mortas e doentes. As flores dos antúrios são muito duráveis e apropriadas para o corte, prestando-se para a confecção de belos arranjos florais. Corte as flores sempre que quiser, não há uma época específica e o corte não faz mal às plantas, pelo contrário. Corte a haste floral próximo à sua inserção, sempre com cortes diagonais (em bisel), evitando assim que a água acumule sobre o local do corte e favoreça apodrecimentos.

Utilize sempre tesouras bem afiadas e limpas. Cuidado para não cortar flores de plantas doentes e depois usar a tesoura contaminada em plantas sadias. Assim você corre o risco de disseminar a doença entre os antúrios.


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Para se cultivar a Jabuticabeira com apenas 15 cm de altura, plante-a em um recipiente (Pote plástico ou saco de muda) com apenas 1 (hum) litro de terra.

A cada ano pode as raízes e galhos voltando novamente para o mesmo recipiente.

Neste processo para mini Bonsai, adube somente a cada 4 (quatro) ou 6 (seis) meses. Em 4 (quatro) ou 5 (cinco) anos você terá uma pequena Jabuticabeira bem estruturada.

Composto (Terra):
5 partes de terra comum;
3 partes de arei grossa;
2 partes de esterco bem curtido e coado.

Os hormônios enraizadores são realmente hormônios e estão presentes nas plantas em quantidades pequenas, suficientes para o crescimento natural.

Quando queremos acelerar os processos, aplicamos hormônios sintéticos iguais aos naturais. São também chamados auxinas.

São dois os principais hormônios de crescimento vegetal comercializados: o ácido indol acético, conhecido como AIA e o ácido indol butírico, chamado AIB.

Por isso nos nomes comerciais deve haver designações parecidas com estes nomes.

Nas formulações comerciais, normalmente há uma percentagem de ingrediente ativo e algum veículo inerte.

Não há grandes problemas em sua utilização, mas deve atentar em relação às doses utilizadas.

Quando usados em altas concentrações tem efeito herbicida e provoca morte das plantas.

A título de curiosidade, há diversas formulações de auxinas sintéticas com fins herbicidas e são amplamente usadas em culturas comerciais para o controle de plantas daninhas.

Algumas revistas brasileiras têm trazido a novidade do uso de casca de arroz semi carbonizada, no plantio de orquídeas epífitas e mesmo terrestres usando-a como substrato único ou misturado com outros tipos de substratos como coco desfibrado. Informa-se que a palha de arroz é rica em sílica e na forma semi carbonizada tem maior durabilidade, resistente a fungos e por não compactar-se facilmente, permite boa aeração para as raízes de nossas orquídeas.

Quando o arroz é colhido e retirado o grão, a casca é jogada fora ou levada pelo vento causando sérios danos à natureza e ao meio ambiente.

No entanto, este comportamento tem mudado, uma vez que estudos comprovam as propriedades da casca de arroz carbonizada no plantio de sementes, enraizamento de estacas e plantio de mudas.

Altamente rica em silício após a combustão protege as plantas contra doenças de origem fúngicas, além de apresentar outras características físicas e químicas: capacidade de retenção de água, sais solúveis, nitrogênio e potássio.

Foi constatado que com a casca do arroz, o índice de doenças é 30% menor do que o registrado com a fibra do xaxim. Ao serem carbonizadas seu volume reduz em quase 50% e podem ser usadas com outros substratos, como a fibra de coco, casca de pinus, vermiculita, turfa, sfagnum, etc. Em plantas ornamentais a casca de arroz carbonizada pode ser adicionada à terra vegetal, húmus de minhoca ou outros.

Outras vantagens são: apresentam boa drenagem e ausência de plantas daninhas, nematóides e patógenos.