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Planta da família Pteridaceae e originária da América Central

Samambaia de pequeno porte com uma altura que chega a 30 cm. Possui folhagem vistosa e delicada. Os folíolos são alongados em forma de lança, com bordas lisas, denteadas e ou onduladas.

Uma das variedades mais apreciadas apresenta uma faixa central branca-prateada no centro dos pecíolos. É uma planta bastante adequada para ambientes internos bem iluminados, seja em vasos, jardineiras, vasos ou externamente como epífitas, presa a troncos de árvore ou no chão, junto com outras plantas de sombra. Devem ser regadas frequentemente.

Como a maioria das samambaias devem ser cultivadas a meia-sombra ou sombra. É bastante exigente em matéria orgânica e irrigação. Não é tolerante ao frio e às geadas. Pode ser multiplicada divisão de touceiras.

Substrato e adubação
O substrato desta planta é o mesmo que usamos para as outras samambaias, composto vegetal feito com detritos de cozinha e jardim, poderá fazer o seu em casa.

Este composto poderá ser misturado à turfa, pó de casca de coco e areia e usado no chão ou nos vasos, quando for trocar a planta ou fizer muda.
Se usar a casca do coco, não se esqueça de deixar de molho alguns dias para extrair os compostos que podem prejudicar a planta.

Plantio no vaso
Use um vaso de boca larga, não precisa ser fundo.
Coloque no fundo um pedaço de manta não tecido ou pedrinhas, acrescente areia e parte do substrato.
Acomode a muda no vaso, preencha com mais substrato e regue bem.
Para reposição de nutrientes, use uma colher de sopa de adubo granulado formulação NPK 10-10-10, colocando em 2 litros de água, sacudindo bem para dissolver. Regue com esta mistura, cerca de um copo por vaso, apenas o substrato.
Este deverá estar bem úmido para melhor absorção pelas raízes.

Propagação
Para fazer a propagação desta planta será preciso retirá-la do vaso e separar a touceira com cuidado, deixando sempre raízes para que possa se desenvolver. Replantar no tipo de substrato recomendado e regar, manter em cultivo protegido e à sombra.

banquinho

Incarvillea

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Incarvillea é um gênero de 16 espécies de plantas de flores da família Bignoniaceae nativo da central e do leste da Ásia com a maioria das espécies crescem em altitudes elevadas no Himalaia e Tibet.

A espécie mais conhecida Incarvillea delavayi, um jardim de plantas cultivadas como planta ornamental.

Eles são geralmente árvores e videiras e há espécies de plantas Incarvillea herbácea sem caule com carnuda raiz tuberosa.


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Esta planta é anual, e pertence à família dos ranúnculos (Ranunculae). Suas flores têm cores variadas, passando do branco ao rosa, azul ao violeta, mas podem ter dois tons em uma mesma flor, como rosa e branca ou branca e azul, por exemplo. As folhas são bem finas e espalhadas, dando a impressão de formar uma espécie de nuvem arredondada, nuvem da qual parecem surgir as flores. Não é poesia, é uma simples descrição desta plantinha rústica que tenho aqui no meu mini-jardim.

As folhas, falando de uma forma simples, lembram as da erva-doce, e as flores, depois de colhidas duram muitos dias, e mesmo depois de secas demoram a perder o colorido. Ao toque as pétalas das flores lembram papel de seda, mesmo quando frescas.

Cabelo de Vênus é uma planta nativa do sul da Europa, sendo muito conhecida no sul da Espanha, mas também pode ser encontrada raramente no norte da Europa, norte da África e sudoeste da Ásia. Pode ser encontrada em terrenos baldios e nos campos, devido a sua rusticidade e a facilidade de auto semear-se.

As flores são hermafroditas e polinizadas por abelhas. Dá-se bem em quase qualquer tipo de solo – apesar de preferirem solos arenosos -, desde que bem drenados, mas necessitam de umidade constante e sol direto para um bom desenvolvimento. A rega deve ser constante mas nunca até encharcar. A planta resiste bem a altas temperaturas, mas não suporta geada, precisando de proteção no inverno.

Chegam a atingir 60 cm de altura e 20 cm de circunferência. Devido ao formato da planta são excelentes para canteiros e forração, mas podem dar um belo vaso, desde que tenha espaço para crescer. Pode inibir o crescimento de outras plantas que estejam próximas, sendo necessário um certo distanciamento das demais plantas para não perturbar o desenvolvimento das outras, já que ela não tem qualquer problema para desenvolver-se.

Assim que as flores morrem, começam a se formar os frutos, grandes e ovalados, com separações em gomos verticais. Eles são quase que totalmente ocos, mantendo a mesma forma e proporção até secarem completamente. Quando secos começam a abrir-se vagarosamente, deixando à mostra as sementes. Para que as sementes não se espalhem para lugares indesejados, estas cápsulas que as contém devem ser colhidas e as sementes retiradas para uma futura semeadura no local desejado.

As sementes são de um bom tamanho, negras, e podem ser usadas como condimento, lembrando o sabor da noz moscada.

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Há uma certa contradição sobre a origem da planta, sendo que alguns citam como sendo a América do Sul e outros como sendo a África do Sul o local de origem da Flor Arlequim.

Pertence à família das Iridáceas (Iridaceae), sendo parente do Açafrão. Suas flores são sempre de três cores, por isto o nome Sparaxis tricolor, variando do vermelho, laranja, rosa, branco, lilás, com um centro amarelo coroado por uma área sombreada marrom bem escuro. O centro e a área marrom são iguais em todas as flores, variando apenas a tonalidade das pétalas.

A Flor Arlequim reproduz-se através da divisão de bulbos, sendo estes perenes. Devem ser enterrados a uma profundidade de 2 a 4 cm, com um espaçamento de 5 cm, sendo seu plantio ideal em fins do inverno e princípios da primavera. O solo deve ser bem drenado, pois o excesso de água pode apodrecer os bulbos, matando a planta. Mas as regas devem ser constantes para manter o solo sempre úmido, principalmente após o plantio. Gosta de qualquer tipo de solo, adaptando-se desde os solos arenosos e pobres até os mais ricos em húmus.

Necessita de sol pleno para um bom desenvolvimento, apesar de tolerar ambientes à meia sombra. A Flor Arlequim tem folhas retas que lembram lanças, disposta de forma a lembrar um leque meio aberto. A planta atinge uma altura que varia de 30 a 60 cm. É apropriada para canteiro, divisas, jardins de pedra, mas tem melhor aspecto visual se plantadas em grandes grupos.

As flores aparecem na primavera e princípio do verão, são hermafroditas e compostas por 6 pétalas unidas na base que tem forma tubular. Surge uma haste onde as flores ficam dispostas de forma a lembrar uma espiga. A durabilidade da flor é curta, mas mal uma aparece já outra prepara-se para abrir também, fazendo com que a presença de flores seja constante.

Após o aparecimento das flores, temos os frutos em forma de cápsulas divididas em 3 gomos, que darão origem às sementes – outra maneira de reproduzir estas plantas. Caso queira reproduzi-la por sementes, a semeadura deve ser feita no outono.

Em fins do verão toda a planta desaparece, restando apenas os bulbos, passando por um período de dormência. Em fins do inverno voltam a brotar. Portanto, a Sparaxis Tricolor ou Flor Arlequim é uma planta de ciclo anual. Durante o período de dormência da planta, os bulbos podem ser desenterrados e armazenados em local seco e protegido do calor, mantendo sempre um pouco de terra junto aos bulbos. As geadas podem matar a planta, sendo recomendado protegê-la no inverno.

Entre 4 e 5 anos, deve-se desenterrar os bulbos e eliminar os que se desenvolveram demasiado, voltando a replantar os bulbos