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Nome Científico: Koelreuteria bipinnata Franch.
Nome Popular: Árvore-da-china
Família:
Sapindaceae

A árvore-da-china que, como o próprio nome revela, é de origem do continente asiático, é uma espécie arbórea caducifólia que atinge de 12 a 15 metros de altura. Apresenta tronco cinzento ereto e copa esférica e aberta. De ramagem longa com folhas bipinadas, aglomeradas em sua extremidade, a planta apresenta inflorescências terminais em grandes panículas, no início do outono (março-abril). Essa árvore multiplica-se por sementes e é comum tornar-se espontânea ao redor das plantas que frutificam.

Durante a floração e frutificação a Koelreuteria panniculata apresenta características de beleza espetacular, uma vez que pode ser apreciada uma metamorfose pictórica da copa entre a fase amarela da floração até a rosada da frutificação.

No Paisagismo a árvore-da-china é muito utilizada na composição de parques e na arborização urbana no sul e sudeste do Brasil, tanto por suas características de beleza plástica quanto de tolerância às mudanças climáticas.

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Nome Científico: Cassia leptophylla Vog.
Nome Popular: falso-barbatimão, árvore-medalhão-de-ouro
Família:
Leguminosae-caesalpinoideae

O falso-barbatimão é uma árvore de médio porte, podendo atingir até 10 metros de altura. É encontrado nas florestas de pinhais nos Estados do Paraná e Santa Catarina, constituindo-se num belo espetáculo da natureza, quando em flor. A planta floresce de novembro a janeiro e a maturação dos frutos ocorre de junho a julho.

Essa árvore multiplica-se por sementes e suas mudas, quando cuidadas em viveiro, apresentam rápido crescimento, sendo que em cerca de 9-12 meses atingem um porte ideal para plantio em local definitivo, isto é podem apresentar atura de 1,5 a 2,0m.

No Paisagismo, a planta é muito apreciada pela sombra que oferece no verão e pelo deslumbrante aspecto de suas inflorescências terminais em amarelo-dourado.

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Muitos pensam que as orquídeas são flores muito frágeis que necessitam de uma redoma de vidro em torno delas para que sobrevivam. E que, ao menor problema, morrerão e deixarão a pessoa que cuidou delas, investindo muito tempo e paciência, durante todo tempo “a ver navios”.

Mas as coisas não são bem assim. Orquídeas são plantas fortes e que precisam apenas de cuidados básicos de higiene e alimentação como qualquer outra planta. Cuidados mais complexos e dispendiosos só se justificariam se você desejar criá-las pra fins comerciais.

A adubação da terra; o controle da exposição à luz (sem deixá-las tomar sol direto) e a manutenção da umidade do ar em torno de trinta por cento (esse sim o principal problema em algumas regiões) são suficientes para que suas orquídeas plantadas fiquem belas, floridas e cubram sua vida com um manto de beleza e jovialidade.

A adubação pode ser feita com produtos comprados prontos, em lojas especializadas, ou produzida por você mesmo. Basta comprar os itens que compõem o adubo separadamente e preparar uma solução com 100g de fosfato de potássio monobásico ou fosfato de potássio diácido (KH2PO4), 38g de nitrato de potássio (KNO3) e 427g de nitrato de cálcio [Ca (NO3)2 4H2O]; diluídos em dois litros de água.

Depois disso, para regar as plantas, dilua novamente essa solução em oito litros de água e faça as regas uma vez por semana. Se as plantas estiverem muito fracas ou o clima muito quente e seco, faça uma rega diária com essa solução (de oito litros) diluída mais uma vez em vinte litros de água.

Se aparecerem manchas, pintas ou qualquer outro sinal de fungo, suspenda a adubação (afinal, você estará alimentando os indesejáveis) e combata as pragas primeiramente com fungicidas ou bactericidas apropriados.

Ao comprar sua primeira orquídea, veja se há a possibilidade de removê-la do vaso antes da compra. Olhe bem se existem tatuzinhos, lesmas, vermes ou caracóis nas folhas e raízes para evitar comprar plantas doentes que lhe darão trabalho.

Se só for possível fazer isso depois da compra e você não desejar se livrar da planta, elimine esses hóspedes indesejados catando-os das folhas, caules, bulbos e raízes da planta com todo o cuidado e depois faça a medicação adequada.

Se não conseguir tirar as orquídeas do vaso, encha uma vasilha com água suficiente para cobrir todo o vaso e espere que os animais subam para respirar e cate-os. Repita esse processo uma vez por semana sem encostar o fundo do vão no fundo do recipiente.

Sarcochilus

Cochonilhas (uns pontinhos brancos nas folhas, caules e raízes) são bichinhos que sugam a seiva da planta e impedem o seu desenvolvimento, sendo também vetores de doenças perigosas para as orquídeas. Limpe-as com um pano e use os remédios adequados.

Uma doença provocada por fungos que e muito destrutiva para as orquídeas é a podridão negra. Ela ataca as raízes apodrecendo-as e matando a planta. Se notar manchas negras no rizoma e no pseudobulbo, elimine a planta.

Para prevenir o aparecimento de fungos é importante impedir também o surgimento dos nematóides. Use uma solução de fungicida e nematicida de amplo espectro e borrife a planta até que o líquido escorra pelo fundo do vaso.

Além de matar os fungos e os nematóides, esse tratamento eliminará também as cochonilhas, os caracóis, os caramujos e tatuzinhos.

Como você pode perceber, nada muito “cabeludo” ou complexo. Cuidados básicos com higiene, água na medida certa e luz a vontade. Isso é tudo o que suas orquídeas podem precisar para ser lindas e trazerem flores maravilhosas para alegrar a sua casa.

chuva forte


A seguir uma lista de atividades que irão manter suas plantas sempre saudáveis e conseqüentemente mais bonitas por muito tempo.

. Observe seu jardim e suas plantas com regularidade.
. Remova sempre as folhas velhas.
·Corte as pontas das folhas escurecidas.
·Utilize sempre substrato de boa qualidade
·Quando regar não molhe as folhas. Os fungos precisam de água para germinar.
·Evite respigar água, os respingos são principais responsáveis pela transmissão de doenças entre as plantas.
·Mantenha suas ferramentas sempre limpas e esterilizadas. Ferramentas cegas e/ou sujas prejudicam as plantas e transmitem doenças.
·Cuide sempre da iluminação das plantas.
·Isole plantas doentes das demais.

Diariamente:
·
Verifique quais plantas precisam de água.
·Remova as flores murchas.
·Elimine folhas secas, deterioradas ou manchadas.

Semanalmente:
·Verifique a consistência do substrato, caso seja necessário complete o vaso ou canteiro.
·Vire os vasos para que as plantas recebam luz por igual; se não fizer isso as plantas irão se desenvolver só para uma lado ficando deformadas.
·Verifique as condições ambientais: temperatura, luminosidade, umidade atmosférica e ventilação.

Mensalmente:
·
Faça a imersão em água das plantas que estão em vasos pendentes.
·Faça muda dos exemplares mais bonitos.
·Desponte as plantas que têm brotos fracos.
·Corte a ponta dos ramos das plantas que você pretende deixar mais densas.
·Pulverize ou passe um pano nas folhas para eliminar a poeira.

Trimestralmente:
.
Verifique se as raízes estão saindo pelo furo de dreno do vaso, ou seja, se a planta precisa ser transferida para um vaso maior ou ser adaptada para o mesmo.

Anualmente:
·
Faça podas.
·Reenvase as plantas que necessitarem de novo recipiente ou de uma carga de substrato para renovar o meio de cultivo.

A poda é o melhor método para manter suas plantas num tamanho razoável, elegantes e saudáveis.
Antes de iniciar a poda, certifique-se que as ferramentas que serão utilizadas estejam bem afiadas e limpas. Um corte “mastigado” leva mais tempo para cicatrizar, expondo a planta às doenças.
Toda poda é utilizada para alguma finalidade e cada qual possui uma técnica diferente:

Abrindo uma planta densa:
Comece eliminando os ramos fracos e doentes. Se você cortar os ramos logo acima de uma gema um novo ramo irá nascer no local da poda só que mais fino do que aquele que foi eliminado. Caso deseje eliminar o ramo todo corte-o bem rente ao caule ou ao ramo maior do qual ele brotou.
Continue podando até obter o efeito desejado.

Removendo ramos ladrões:
Algumas plantas produzem brotações grandes e vigorosas, mas que lhes dão aspecto desordenado, esses ramos ou brotações podem e devem ser removidos a qualquer época do ano.
Normalmente são chamados de ladrões, pois utilizam muita força planta para crescerem, prejudicando os demais.

Poda sanitária:
Uma boa prática no trato das suas plantas é a remoção dos ramos doentes e com folhagem descolorida. Quanto mais rápido for eliminado um ramo doente ou infectado, mais fácil será salvar a planta. Todo ramo infectado ou doente deve ser eliminado por inteiro.