
A orquídea bambu é uma planta espetacular. É uma das espécies mais resistentes, a orquídea bambu, pode ser submetida à temperaturas que variam de 10 até 40º por um curto período de tempo. Essa característica foi fundamental para sua adaptação ao clima brasileiro, que pode alternar bastante durante o ano.
Além da beleza ela aguenta o sol intenso, é plantada na terra e pode chegar a medir 2,5 m de comprimento. De origem asiática, onde se multiplicava como mato, ela é parte de um grupo de espécies bem pequenas (7 ao total).
Ela foi nomeada dessa forma porque suas folhas longas e finas lembram mesmo ao popular bambu. Suas flores tem um perfume forte e suas cores são vibrantes, o que atrai muitos insetos polinizadores. Com aproximadamente 10 cm, as flores durante 3 dias, mas a vantagem é que nascem todos os anos.
Além desse aspecto, o cultivo dessa flor é bastante simples, sendo necessário apenas alguns cuidados para a orquídea bambu florescer linda e saudável.

Cuidados básicos para cultivar a orquídea bambu
A temperatura ideal para conservar a orquídea bambu é entre 25ºC e 30ºC. Elas não aguentam por muito tempo temperaturas muito frias (de 10ºC para baixo).
As orquídeas bambu gostam de solos úmidos e adubados (o solo deve ser preparado com material orgânico com uma mistura de: uma parte de terra comum, uma de terra vegetal e duas de composto orgânico com fibras de coco e adubo).
Para garantir uma melhor drenagem, é recomendado utilizar casca de coco ou de pínus. O adubo deve ser adicionado ao solo de duas em duas semanas e tenha preferência pelo de origem animal.
Apesar de suportarem a luminosidade elas devem ser preferencialmente conservadas na sombra a maior parte do tempo.
As orquídeas bambus precisam ser regadas a cada 2 dias. No inverno a rega pode ser cancelada. Apesar de elas necessitarem de umidade o excesso de água pode matá-las

O adubo dever ser aplicado de 15 em 15 dias
É necessário estar sempre atento aos parasitas. Para combater as pragas é necessário o uso de produtos específicos para esse tipo de orquídea encontradas em floriculturas
Habitualmente as podas devem ser executadas após a floração.
Tome o cuidado de não deixar as orquídeas desprotegidas do vento. É necessário, se possível, que existam árvores ou superfícies por perto, para abrigá-las.
Regas e cuidados com parasitas
As orquídeas bambu gostam de solos úmidos, mas não em excesso. Muito cuidado: um dos maiores motivos da morte dessas plantas é o apodrecimento da raiz devido ao substrato estar encharcado. A rega deve ser realizada sempre que perceber que a superfície do solo está seca.
É importante ficar atento aos parasitas que são comuns a essa planta. Para livrá-la desse mal, é preciso utilizar produtos específicos para o caso, que podem ser encontrados facilmente em qualquer floricultura.

Reprodução
As orquídeas bambu se reproduzem de quatro formas diferentes. Na primeira delas ocorre um processo de simbiose. Ou seja, um dia depois da fecundação a flor se fecha, o ovário fica inchado e a reprodução começa. Nesse processo 33 a 500.000 novas sementes são geradas.
No segundo tipo de reprodução (o assimbiótico) a reprodução também é feita por sementes, mas é manipulada em laboratório.
O terceiro (meristemático) também é feito em laboratório, a diferença é que utiliza o tecido da planta e manipula a divisão celular.

O último tipo de reprodução é denominado divisão de rizomas, o caule da planta é cortado para se tornar uma muda que será colocada em galhos ou troncos até se fixarem totalmente.
Para quem quer cultivar orquídeas em casa, a orquídea bambu é uma ótima escolha. Isso porque a planta se adapta muito bem em jardins ou em vasos.










Devemos estar preparados para o frio intenso e principalmente a geada que é o que causa a maior parte dos estragos em diversas orquídeas, principalmente Vandáceas, Phalaenopsis e Catasetíneas que são muito sensíveis ao frio intenso. O frio intenso e as geadas podem se tornar um problema importante para nossas coleções de orquídeas, portanto é importante que fiquemos ligados e nos preparemos bem para quando tiver risco de ocorrer esses fenômenos e para isso a melhor maneira é está sempre ligado na previsão do tempo, pois é ela que norteará todos os demais cuidados que serão descritos a seguir, mesmo que a previsão não se confirme. Vamos agora entender quais os problemas fisiológicos que o frio intenso e as geadas podem provocar em nossas orquídeas. Podemos dizer que os problemas pelo frio podem ser distúrbios imediatos, como queimaduras por frio e o congelamento totalmente dito e ainda os distúrbios a longo prazo e de efeito mais prolongado que pode ser a estagnação da planta e definhamento progressivo. Agora uma explicação de cada um desses efeitos: Distúrbios imediatos (agudos) – São aqueles distúrbios que de fato ocorrem no momento em que ocorre o frio mais intenso e as geadas e aí pode-se separar 2 tipos mais importantes:
* Congelamento pela geada – esse é o mais grave e pode danificar seriamente a planta levando a morte. No caso a geada branca que cobre a planta de gelo por cima e pode causar problemas precisa de noites muito frias, tempo aberto e bastante umidade no ar e pouco vento, mas a geada negra que causa o pior tipo de congelamento congelando a planta inteira precisa de noites mais secas muito frias e bastante ventilação e quando ocorre esse congelamento pelas geadas aí muitas vezes é uma planta perdida e quando ela descongela os sintomas ficam muito semelhante ao de uma podridão bacteriana, pois os pseudobulbos e folhas ficam empardecidas e moles e podem ficar com cheiro desagradável também por ação de bactérias secundárias que se aproveitam da situação. Distúrbios a longo prazo (crônicos) – Esses são distúrbios que não estão ligados a danos físicos causado pelas queimaduras de frio e congelamento, mas sim por distúrbios fisiológico muitas vezes hormonais que podem causar a estagnação da planta ou mesmo seu definhamento progressivo, muitas vezes irreversível. O principal gatilho desse tipo de distúrbio não é necessariamente a temperatura baixa, mas sim um acúmulo de horas e dias que a planta passa por essa temperatura baixa. Esse problema é mais comum para aquelas plantas tradicionalmente de climas mais quentes e que em seus locais de origem não existem esse clima frio mais intenso ou ele é raro, como é o caso das vandáceas, das Phalaenopsis e da maior parte das Catasetíneas também. Nesse tipo de situação em geral os problemas podem ocorrer quando a temperatura fica abaixo dos 10ºC, mas não significa se tiver uma ou 2 ou mesmo 3 noites com temperaturas abaixo dos 10ºC que a planta terá problema.
Não, na verdade para que ela entre em um estado de estagnação ou definhamento é necessário que se tenha um longo período com essas temperaturas muito baixas, geralmente de 2 a mais semanas consecutivas para que elas apresentem os problemas e uma vez que o distúrbio acontece, por exemplo em Vandas elas podem passar meses estagnadas ou até mais de ano, mesmo que depois as condições de clima fiquem mais favoráveis. Felizmente no Brasil essas condições ficam mais restritas a certos locais de serra e alguns pontos do Sul do Brasil, pois na maior parte o frio, mesmo sendo intenso tem um período de curta duração. Agora que já conhecemos os principais problemas que podem ocorrer com o frio intenso e as geadas, vamos ver como podemos nos prevenir contra elas.
Como dito antes, a primeira coisa é ficar antenado na previsão do tempo. A segunda coisa é saber quando iniciar as intervenções e para isso vamos entender como que é o comportamento básico das ondas de frio aqui no nosso Brasil. Antes de chegar a onda de frio trazida pelo ar polar sempre vem na frente uma frente fria, ou algum outro sistema que deixa áreas de instabilidades e chuva que pode durar de 1 a alguns dias e depois quando esse tempo passa costuma vir a onda de frio que limpa o tempo e costuma trazer as geadas e frio muito intenso. Uma vez que sabemos desse comportamento a melhor hora de iniciar as intervenções é exatamente o momento em que inicia as chuvas, sabendo que a previsão do tempo já alertou que vem uma onda de frio pesada com riscos de geadas depois da chuva. Existem várias medidas que podemos tomar para prevenir esses problemas, mas o mais eficiente para pequenos colecionadores é retirar as plantas do local de cultivo, caso esse seja um telado ou outros locais no quintal ou varandas e terraços abertos e levar para locais mais secos, aquecidos e protegido do vento frio, como varandas protegidas com janelões, banheiros ou interior de outros cômodos mesmo e nesse período as regas são diminuídas ou mesmo suspendidas e as adubações também até que a o frio mais crítico passe e as plantas possam voltar para o local de cultivo.
Em coleções maiores em que levar para dentro de casa seja inviável o melhor a fazer é suspender as regas já quando as chuvas chegam e manter suspensa até que o frio mais crítico e alertas de geada passem. Se possível também pode-se estender por cima das plantas, ou da bancada ou mesmo fechando o local de cultivo o plástico agrícola para que se tente segurar perto das plantas o máximo de calor possível para que evite o congelamento. Pode-se também para quem tem condição após fechar o orquidário com o plástico agrícola fazer um fogo controlado queimando lenha ou mesmo carvão para que se aqueça o local e ainda tem os mini aquecedores e aquecedores mais sofisticados que podem ser usados durante esses dias com riscos de geadas. Passado o risco pode-se remover a proteção e voltar as plantas para o cultivo normal até que venha o próximo alerta. 





