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flor magnólia branca

A árvore magnólia-branca possui as características típicas de uma espécie ornamental. É também conhecida como magnólia-de-flores-grandes, magnólia-perene, magnólia-sempre-verde, entre outras denominações. Essa variedade é originária do Sudoeste dos Estados Unidos.

A espécie é exuberante, pode chegar a medir cerca de 27 m de altura, a parte superior da planta é em formato de pirâmide, ou seja, é grossa rente ao solo e na medica que vai subindo vai ficando mais fina.

As folhas geralmente são grandes, podendo medir até 16 cm e são lisas, e além de grandes, são pesadas o que faz com que elas caiam não só no outono como no ano todo, o que forma uma manta morta no solo em baixo da árvore.

São verde brilhoso e muitas pessoas utilizam essas folhas para fazer arranjos. A madeira do caule é densa e dura, onde é transformada e utilizada no comercio como enfeites como mesas, cadeiras, objetos de decoração, bancos, entre outros.

As ramagens simplesmente pendem, graciosamente, conferindo à árvore o formato de uma pirâmide, sustentada por um tronco relativamente vigoroso.

As flores são enfeites naturais que a natureza nos dá, são belíssimas. Os jardins floridos são de alegrar os olhos de qualquer pessoa, trazendo mais vida para o local.

Na primavera o verdadeiro show acontece. É quando a magnólia-branca exibe todas as características que podemos ver nessa foto.

magnoliabranca

É quando surgem as suas belíssimas flores, vigorosas e ao mesmo tempo delicadas, medindo entre 25 e 30 cm de diâmetro, com as características de flores terminais, de onde pendem espécies de pinhas ovaladas que, combinadas com o perfume cítrico que exala das suas inflorescências, produzem um efeito verdadeiramente mágico.

Porém, acredita-se que haja, atualmente, entre 80 e 90 espécies de magnólias-brancas, que agora espalham-se por boa parte da América do Norte e Europa. Bastante apreciadas pela suas variedades, com espécies com características mais arbustivas, outras com um singular aspecto piramidal, já outras com a característica de descaírem, formidavelmente, como uma espécie de colchão florido.

Há, inclusive, descrições de variedades com flores imensas, capazes de atingir os impressionantes 35 cm de diâmetro, e que, ao mesclarem-se com uma extravagante folhagem verde-escura, transforma a magnólia-branca na espécie ideal para quem deseja manter um ambiente sombreado e ao mesmo tempo artisticamente produzido.

E como se tudo isso não bastasse, a magnólia-branca, além de ser exuberante, nos revelam, também apresenta as características de uma espécie rústica e selvagem.

Ela adapta-se bem a regiões mais encharcadas, que apresentem problemas de drenagem, desde que sejam férteis e com características arenoso/argilosas.

O que se diz é que uma composição de magnólias-brancas em conjunto com outras espécies resulta num contraste magnífico!

Mas se a opção for plantá-la isoladamente, como uma espécie à parte no jardim, ela da mesma forma exibirá os seus encantos!

No entanto, há quem prefira formar uma linha com essas espécies de magnólias. E, nesse caso, o resultado será da mesma forma magnífico: um ambiente agradável, sombreado e que exala um característico aroma cítrico bem marcante.

Isso sem contar o fato de que elas podem formar um belíssimo contraste com as outras espécies cultivadas, com suas flores perenes, capazes de atingir até 35 cm de diâmetro, em meio a uma folhagem verde-escura, com um porte esbelto, vigoroso e ao mesmo tempo fáceis de serem cuidadas.

Magnólia-grandiflora,

Cuidados
A Magnólia-grandiflora, tornou-se um verdadeiro sinônimo de paisagismo, como a espécie mais apreciada em territórios de clima temperado e subtropical no planeta.

Porém, é necessário saber, por exemplo, que essa espécie não tolera geadas, respondendo melhor quando plantadas em regiões litorâneas, com ventos abundantes, desde que não expostas ao frio intenso – o que geralmente compromete a estrutura das suas flores e folhas.

Para que ela possa exibir as suas belas inflorescências que a árvore magnólia-branca nos oferece, será necessário evitar as alternâncias de temperaturas.

magnolia-grandiflora-1

O sol excessivo, seguido de frio intenso, ainda incrementados por um solo congelado, certamente irá comprometer o seu pleno desenvolvimento. Lugares onde as queimadas são frequentes, elas não vingam.

Mas se todos esses cuidados forem observados; simples e modestos cuidados exigidos por qualquer espécie ornamental; o resultado será um florescimento magnífico!

E que é capaz de contribuir para tornar qualquer espaço bem mais charmoso, alegre elegante, rico e cheio de vida, como só mesmo as espécies ornamentais são capazes.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


caneca-suculenta

A gente vê plantas plantadas em vasos diferentes e até em xícaras, uma maneira linda e prática de enfeitar. Mas como plantar suculentas ou cactos em xícaras, já que na maior parte das vezes não dá para furar a caneca antes?

Antes de tudo você precisa saber que qualquer vaso, pra que sua planta viva por muito tempo, tem que ter escoamento, ou seja, um buraquinho por onde sai o excesso de água, senão você pode matá-la afogada.

Se não existe essa possibilidade, o solo precisa ser bem preparado para a drenagem, com a ajuda de alguns materiais. Como as suculentas e cactos não necessitam de regas frequentes, pois armazenam a umidade em suas folhas, neste caso, isso não é um grande problema.

suculentas

Confira esse passo a passo:
Você vai precisar de:
– Xícara;
– Pedrinhas;
– Areia;
– Terra;
– Muda de suculenta ou cacto;
– Musgo, casca de pinus para decorar.

Como fazer:
1 – Limpe bem a xícara para evitar qualquer contaminação com fungos ou bactérias;

2 – Separe uma quantidade razoável de pedrinhas ou pedrisco. No fundo da xícara coloque uma porção delas. Se sua xícara for do tamanho das de chá, o ideal é deixar pelo menos 2cm de altura a camada de pedras. Faça o mesmo com um punhado de areia (areia de construção mesmo);

Dica: você também pode colocar um pouco de carvão vegetal triturado (desses para churrasqueira) no fundo da xícara antes das pedras – O carvão vegetal elimina odores e ajuda a manter a água que se acumula na parte baixa mais limpa;

3 – Pegue a suculenta ou cacto que já está em um vasinho, separe a terra da raiz. Com a própria terra do vaso, preencha a xícara até atingir mais ou menos a metade de seu volume com terra. Pode reaproveitar a terra do vasinho sem problemas;

4 – Transplante a suculenta para a xícara e cubra com mais um pouco de terra. Acondicione a planta, pressionando a terra com a ponta dos dedos para firmar a raiz;

5 – Decore com pedrinhas, musgos, cascas de pinus ou pedriscos bonitos. Seu vaso/xícara está prontinho.

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Cuidados
As suculentas e cactos demandam pouca rega e cuidados simples. Lembre-se que não há furo para a água drenar, portanto, regue a planta somente quando o solo estiver bem seco. Para saber isso, enfie um palitinho de dente na terra.

Se ele sair úmido, meio úmido, pouco úmido, não é preciso molhar ainda. Se ficar completamente seco e limpinho, sim.

Você pode regar uma vez por semana ou a cada 10 dias (se o clima for quente) e basta uma pequena quantidade de água – nem pense em encharcar a terra! A quantidade de água varia de acordo com o tamanho da xícara. As de café podem receber uma tampinha de água (dessas de garrafa PET). Já as plantadas em xícaras de chá podem levar de duas a três tampinhas.

As xícaras precisam ficar em algum lugar bem ventilado onde bata sol, ou em um local em que você possa abrir alguma janela algumas horas por dia. Suculentas e cactos adoram raios solares!

Curiosidade
Todo cacto é uma suculenta, mas nem toda suculenta é um cacto! O que os difere é o fato de o cacto possuir aréolas (círculos salientes onde nascem rebentos, espinhos e flores).

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Clúsia (Clusia fluminensis)

Alguns arbustos necessitam poda, outros não. Tomar como princípio que todos devem ser podados é um caminho errado.

Há pessoas que apreciam um jardim todo topiado, formas redondas, chatas e até quadradas, nenhum ramo fora do controle.
A manutenção de um espaço assim é constante e dispendiosa em maquinário e mão-de-obra.

Também optar por não podar nada com o pensamento de deixar tudo livre e por conta da natureza poderá transformar seu jardim numa selva intransponível.

Será um berçário de insetos, fungos e doenças, pois as plantas não terão a luminosidade e o arejamento necessário para crescerem e florescerem. O ar de abandono também será evidente.

Tipos de podas
Recolher ramos, folhas e flores secas é tarefa comum o ano todo. Podar ramos doentes, com broca, ramos indesejados crescidos a partir do porta-enxerto ou da raiz, fora do formato do arbusto e ramos no interior da copa são tarefas que não tem época para realizar.

Buxinho (Buxus sempervirens)

Poda de formação
Para definir o formato de um arbusto, devemos aparar seus ramos retirando aqueles que cresceram demasiado e pode ser feito em qualquer época do ano, mas, para arbustos com flores, convém esperar o fim da floração.

Entra na qualificação de formação os arbustos topiados, quando se procura dar um formato diferente do normal da planta.

O mais usado é o redondo, para plantas como o Ficos (Ficus) e para cerca-viva o achatado formando ângulos. Assim se apresentam muitos jardins europeus da França e Itália.

caliandra vermelha

Poda de florescimento
Usada para arbustos que perdem as folhas no outono, retornando na primavera com flores e folhas novamente.

É feito essencialmente no final do inverno, assim que as gemas iniciarem o processo de brotação.
Podar os galhos débeis e os mais altos,dando uma forma adequada.

Podar os ramos incentiva o desenvolvimento de mais gemas, tornando o arbusto mais copado. Exemplo: Marmelinho-de-jardim (Chaenomelas) e Mussaenda (Mussaenda).

É feita quando o arbusto desenvolve ramos que impedem o trânsito de pessoas e veículos, atingem a altura das janelas, impedem a abertura de portões, acesso a escadas, etc. Pode ser feito em qualquer época do ano.

4. Poda de adequação
É feita quando o arbusto desenvolve ramos que impedem o trânsito de pessoas e veículos, atingem a altura das janelas, impedem a abertura de portões, acesso a escadas, etc. Pode ser feito em qualquer época do ano.

Croton (Codiaeum variegatum)

5. Poda de reversão
Não é muito conhecido o termo, mas para quem cultiva arbustos de folhas variegadas fará sentido.

Alguns arbustos de folhas com várias cores, chamadas de variegadas, como Cróton (Codieum) e Pitosporo (Pittosporum tobira) tem de repente a emissão de ramos com folhas somente verdes.

Isto dá uma aparência estranha ao conjunto e deverá ser retirado, pois são mais vigorosos que os demais e tendem a ser dominantes acabando por modificar as folhas variegadas que também se tornarão verdes.

Não confundir com arbustos de folhas variegadas que estão sujeitos a lugares sem muita luminosidade e que mudam a cor das folhas para verde para aproveitarem ao máximo sua superfície para a produção de fotossíntese.

Ao levar estas plantas novamente para um lugar de luz adequada à espécie, ela retornará a apresentar as folhas variegadas.

Cuidados
Quando podar arbustos que emitem folhas de coloração diferente quando novas, como a Fotínia (Fothinia), evitar este procedimento na época de emissão de novas folhas, o que estragaria justamente o efeito atrativo da planta.

lagoinha

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ervas aromáticas

As ervas aromáticas oferecem as mais variadas formas e ainda produzem flores delicadas e bonitas. Muitas ervas aromáticas são de pequeno porte e tão fáceis de cultivar que podem ser plantadas até em pequenos vasos ou jardineiras, formando um belo conjunto ornamental.

Diversas ervas aromáticas podem compor um jardim útil e perfumado. Plantar ervas aromáticas podem trazer benefícios, além de aproveitar suas propriedades como temperos ou medicinais.

Alecrim, alfavaca, camomila, cerefólio, melissa, erva-doce, hortelã, manjericão e sálvia,  são apenas alguns exemplos. Algumas ervas preferem crescer em local aberto e ensolarado, enquanto outras conseguem crescer bem até à meia-sombra. Por essa razão, é importante conhecer bem as exigências de cada uma delas.

Tanto no jardim como em vasos, o solo ideal para o plantio de ervas aromáticas deve ser leve, fofo, poroso, bem drenado e arejado, para favorecer a circulação do ar e da água – essenciais para o bom desenvolvimento das plantas. A adição de areia e matéria orgânica à terra comum do jardim, torna-se essencial para garantir essas condições.

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Para o plantio em vasos e jardineiras, recomenda-se a seguinte mistura:
- 1/3 de terra comum
- 1/3 de adubo orgânico bem curtido
- 1/3 de areia grossa lavada

Antes de encher o vaso ou jardineira com esta mistura, coloque no fundo uma camada de cascalho para garantir a drenagem.

Algumas ervas podem ser semeadas diretamente no local definitivo, outras devem ser semeadas em sementeiras, para a formação de mudas que serão transplantadas posteriormente.

Na etapa do plantio, é importante escolher sementes de boa qualidade, com alto poder germinativo. Por essa razão, o ideal é adquirir as sementes em lojas especializadas.

Algumas ervas aromáticas podem ser multiplicadas por meio de estacas de caule ou divisão de touceira. Neste caso, observe sempre que a planta-mãe (da qual serão retiradas as estacas ou touceiras) deve ser sadia, robusta e livre de pragas ou doenças.

Mudas de ervas aromáticas devem ser cuidadosamente regadas no início de seu desenvolvimento. De forma geral, deve-se evitar as regas escassas e as muito frequentes.

É preferível fazer regas fartas e esparsas, escolhendo o período da manhã ou o final da tarde para realizá-las. A drenagem é outro fator importante: terra encharcada pode ser fatal para as ervas.

A adubação orgânica é a mais indicada para este tipo de cultivo. Bem curtido, o composto orgânico fornece os nutrientes necessários às plantas e ainda melhora as condições gerais do solo.

O composto orgânico deve ser incorporado à terra cerca de um mês antes do plantio. Já a adubação química (à base de nitrogênio, fósforo e potássio – NPK) pode ser uma boa opção como complemento e manutenção.

Neste caso, recomenda-se observar as exigências de cada planta e aplicar o produto seguindo rigorosamente as orientações do fabricante

Em geral, as ervas aromáticas são muito resistentes ao ataque de pragas e doenças, sendo que algumas são até boas repelentes de insetos.

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Entretanto, certas medidas são fundamentais na prevenção destes problemas:
* Usar sementes ou mudas de boa procedência;
* Obedecer às exigências das plantas, garantindo-lhes os tratos culturais adequados;
* Observar as condições de luminosidade e umidade essenciais para o bom desenvolvimento das plantas.

Pequenos insetos podem ser combatidos com a tradicional calda de fumo e lagartas podem ser catadas manualmente, facilmente atraídas com cascas de chuchu ou abóbora espalhadas à noite pelo canteiro ou perto das jardineiras. A calda bordalesa pode ser aplicada como medida preventiva contra o ataque de doenças.

Manter as plantas livres de folhas ou galhos secos, eliminar plantas daninhas ou concorrentes e afofar a terra periodicamente são tratos culturais simples, mas necessários para o sucesso no cultivo de ervas aromáticas.

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Alecrim (Rosmarinus officinalis L.)
Planta pertencente à família das Labiadas, muito fácil de ser cultivada em canteiros e vasos. O plantio por meio de sementes é muito demorado, por isso recomenda-se a multiplicação por mudas ou estacas de galho (medindo cerca de 15 a 20 cm).

O alecrim se desenvolve bem em solos leves e bem drenados, mas o essencial para o seu desenvolvimento é receber sol direto em boa parte do dia.

As regas devem ser escassas, sem encharcamento e, para garantir sua floração, recomenda-se abrigar a planta contra ventos fortes. A colheita dos ramos mais novos favorece a rebrota.

Dica para secagem: amarrar pequenos maços de alecrim e pendurar com ramos para baixo, em local sombreado e arejado.

B/10/14 Basilico ( Ocimum basilicum )

Alfavaca (Ocimum basilicum L.)
Também pertencente à família das Labiadas, é uma planta de odor agradável que produz ponteiros floridos e muito ornamentais. Seu cultivo é muito simples em canteiros, vasos e jardineiras porém, é essencial que a planta receba luz solar direta na maior parte do dia. A propagação pode ser feita por meio de sementes ou mudas com boas raízes.

A mistura de solo ideal para o plantio é composta de 2/3 de terra comum e 1/3 de adubo orgânico. Quanto às regas, devem ser frequentes sem, contudo, deixar a terra encharcada, pois o excesso de umidade irá favorecer a proliferação de fungos.

Dica de secagem: a alfavaca costuma perder parte de seu aroma depois de seca. Quando a finalidade for a secagem, o ideal é colher os ramos duas a três semanas antes da floração, amarrar em pequenos maços e pendurar com as folhas para baixo em local arejado e com pouca luminosidade.

Matricaria chamomilla L.

Camomila (Matricaria chamomilla L.)
Planta da família das Compostas, produz flores pequenas e delicadas, responsáveis pelas propriedades medicinais e aromáticas. Seu cultivo é mais indicado em vasos ou jardineiras colocados em local onde recebam muito sol direto. O solo deve ser fofo, poroso e com boa drenagem, sem excesso de adubação.

Sua propagação se dá por meio de sementes ou estacas de galho (neste caso, o melhor período é a primavera). Durante as regas, recomenda-se cuidado para não encharcar demais a terra junto às raízes. As flores para secagem devem ser colhidas antes de se abrirem por completo, em dia de sol e tempo seco.

Dica para secagem: Colocar os galhos floridos estendidos sobre um tecido de trama larga e deixar à sombra, em local arejado e fresco.

Melissa officinalis L.

Melissa (Melissa officinalis L.)
Pertencente à família das Labiadas, a melissa apresenta propriedades aromáticas tanto nas sumidades floridas como nas folhas. Trata-se de uma planta perene cujas flores delicadas além de atraírem as abelhas ainda têm função ornamental. Seu plantio pode ser feito por meio de sementes, divisão de touceiras ou estaquia.

A melissa necessita de muita luz solar, mas tolera bem locais parcialmente sombreados durante parte do dia. Solos profundos e ricos e matéria orgânica são os ideais para o seu cultivo. A colheita da melissa deve ser feita em dias secos. Como se trata de uma planta que possui tecidos frágeis, recomenda-se manipulá-la o menos possível.

Dica de secagem: O processo de secagem pode ser o mesmo indicado para a camomila.

Mentha piperita L.

Hortelã (Mentha piperita L.)
Outra representante da família das Labiadas. A hortelã apresenta aroma muito característico, resultado da concentração de sua essência – o mentol. O cultivo em jardins, vasos e jardineiras é muito simples e a propagação é feita por meio de mudas e estacas de galho, uma vez que a planta não produz sementes.

A adubação do solo deve ser fraca, para que a planta não se desenvolva muito, prejudicando a concentração da essência. Outro cuidado: as mudas devem ser protegidas contra o excesso de sol, que pode queimar as folhas.

Os ramos frescos de hortelã mantém seu aroma mais intenso, mas a planta pode ser submetida à secagem.

Dica de secagem: Pendurar os galhos de hortelã com as folhas para baixo, em local sombreado, fresco e arejado.

Salvia officinalis L.

Sálvia (Salvia officinalis L.)
A sálvia também pertence à família das Labiadas e é utilizada como erva aromática e medicinal há séculos. Existem variedades de sálvia com folhas largas e outras variedades com folhas estreitas, sendo que as de folhas largas são as mais aromáticas.

As flores da sálvia, conforme a variedade, podem ser azuladas, violetas, rosadas ou brancas. A multiplicação se dá por meio de sementes ou estacas de galho. É possível melhores resultados no plantio em vasos do que em canteiros, quando o local é bem ensolarado.

A planta adulta pede regas esparsas, sem encharcamento. A erva fresca mantém maior concentração do seu aroma.

Dicas de secagem: Os ramos, floridos ou não, devem ser pendurados com as folhas para baixo, em local seco, arejado e à sombra. Para conservar os ramos secos, guardar em recipientes fechados.

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