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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

cattleya walqueriana

A Orquídea Cattleya walkeriana é mundialmente conhecida e apreciada pelos belíssimos híbridos que tem produzido, é encontrada nas regiões mais diferentes do Brasil, seja crescendo sobre pedras, ou sobre árvores, sempre próxima às águas de lagos, rios ou pântanos. Deve-se destacar que a maioria das plantas que hoje se encontram nas coleções foram produzidas por semente ou meristema (clonagem) e por serem plantas de cultivo extremamente fácil, os orquidófilos do mundo inteiro já dominam.

A fácil adaptação dessa espécie se comprova na maneira como é cultivada. No Brasil, que abriga todos os tipos de clima, temos visto a Cattleya walkeriana cultivada em vasos de cerâmica baixos e furados, em vasos comuns feitos com fibra de coco, em pequenos pedaços de casca de árvore (peroba, aroeira, ipê, etc), em casca de pinheiro, em placas de fibra de coco ou, ainda, em muros de pedra.
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Gusmania

A Guzmânia é uma bromélia perene (vive mais de um ano) e é epífita (ou seja, elas vivem sobre outras plantas). Seu florescimento exuberante é o grande atrativo da planta, sendo ela muito apreciada no mundo todo.

Apresentam características como folhas largas, e bem macias, formada por brácteas coloridas de textura coriácea e inflorescência, com flores tubulares.

Atualmente já são descritas 120 espécies do gênero e vários outros são híbridos e cruzamentos variados, tanto em vida livre quanto em cultivo e estão espalhados por todas as regiões concentradas próximo ao Equador, mas principalmente na América do Sul, de onde ela é nativa. Essas espécies ficam espalhadas por esses territórios de clima mais tropical para sobreviver de acordo com seu estilo de vida.
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Brassavola nodosa x Cattleya Batalinii -bicolor x intermedia-

Uma das orquídeas que são consideradas ideais para criadores iniciantes, estão as do gênero Brassavola, que têm destaque pelo seu manejo de baixa ou média complexidade e pela extrema beleza de suas delicadas e aprazíveis inflorescências.

Endêmica das Américas tropicais, as orquídeas Brassavola pode ser epífita ou rupestre –  desenvolve-se tanto nos caules das árvores tropicais quanto em rochas – e tem compleição tropical.

Floresce no Verão, embora algumas espécies produzam flores também sob baixas temperaturas. A variação climática ideal para as Brassavolas é de máxima de 33º C, com umidade relativa do ar alta, e mínima de 10º C. Suporta por pouco tempo temperaturas menores que a mínima indicada, mas pouco tempo mesmo.

A orquídea Brassavola nasce de um caule aéreo, chamado pseudobulbo, e se propaga de forma entouceirada. As folhas lanceoladas e finas servem de base para a haste onde se desenvolvem a inflorescência.

Cada haste comporta uma única flor. Esta flor possui cinco pétalas estreitas, diria até finíssimas, também lanceoladas como as folhas, formando uma estrela gráfica, cujos tons podem variar do branco creme ao verde.

O labelo destaca-se proeminente na base, com seu tom creme com eventuais manchas esverdeadas ou amareladas. O perfume é peculiar e muito agradável, sentido principalmente no período noturno.

Brassocattleya Binosa (Brassavola nodosa x Cattleya bicolor)

O substrato onde a orquídea Brassavola deve ser plantada precisa ter drenagem eficiente, pois, como é de praxe entre as orquídeas, ela necessita de regas frequentes mas não tolera encharcamentos (lembre-se: as raízes e bulbos podem morrer por apodrecimento).

Pode-se usar fibras parecidas com o xaxim ou cascas de madeira, colocados em vasos ou cachepôs de fácil drenagem. A iluminação deve ser mais intensa do que o habitual suportado por outras espécies de orquídeas, em ambientes com umidade relativa do ar alta (nunca plante nenhuma orquídea em lugares com ar condicionado!).

A orquídea Brassavola é naturalmente resistente à pragas se bem cuidada. A troca de vasos e substratos deverá ser feita de acordo com o vigor de crescimento da flor. A adubação de reforço deve ser feita de forma suave, geralmente diluída na água das regas, preferencialmente na época da floração.

flower66

thyrsiflorum-2

A orquídea Dendrobium thyrsiflorum, de origem do sudoeste asiático, chama atenção pela abundante quantidade de flores e pelo seu rápido crescimento e entouceiramento.

Mas seu cultivo não é tão simples e precisamos ficar atento a algumas dicas para que ela tenha um bom desenvolvimento.

Clima e temperatura
O clima ideal para seu cultivo é ameno/temperado, pois a espécie Dendrobium é originária de regiões com estação de chuva e de estiagem. Saber disso é importante para que possamos tentar fazer o nosso cultivo o mais próximo possível do seu habitat.

Nas épocas de chuva o clima é mais quente, com a temperatura média em torno de 25°C.

Já nas épocas de estiagem, o clima é mais fresco, com temperatura média de 19°C no início do período. Já de em meados ao fim do período de estiagem, as temperaturas são um pouco mais elevadas.

Sua floração acontece no fim do inverno e para florir, ela precisa de uma queda de temperatura nesta estação.

Dendrobium thyrsiflorum

Ventilação
Esta espécie, assim como grande parte do gênero Dendobrium, precisa de muita ventilação.
Algumas vezes é recomendado, inclusive o uso de ventiladores para auxiliar no processo de secagem das raízes.

Água
A rega deve ser dividida em duas fases e uma fase preparatória, de acordo com os períodos da planta (crescimento, repouso e início da fase do crescimento).

Fase de crescimento
Esta fase é marcada pelo surgimento de novos brotos e novas raízes. Na fase de crescimento, é importante que ele receba generosa quantidade de água no início da manhã, mas que no fim da tarde as raízes já estejam secas ou quase secas. Para isso, você precisa procurar um lugar de boa ventilação ou até mesmo usar um ventilador.
A quantidade de rega é maior nesse período, porque a planta absorve mais água do que no período vegetativo, com isso o substrato secará mais rápido.

Atenção! Antes de receber mais água, as raízes precisam estar sem umidade, se estiver com dúvida sobre molhar ou não, é o que eu sempre digo: Deixe mais um dia sem aguar.

thyrsiflorum-2

Fase de repouso
Quando os pseudobulbos estão desenvolvidos, entra a fase do repouso, geralmente entre o fim do verão e o outono.
A quantidade de água absorvida será menor do que na fase de crescimento.
Nos primeiros 3 meses do período vegetativo, o ideal é que o vaso fique bem seco até 7 dias após a rega, e que fique seco por alguns dias até que receba água em grande quantidade (para encharcar a planta) novamente.
Passado os 3 meses iniciais do período vegetativo, a água deverá ser cortada, pois ele não suporta raízes molhadas nos dias mais frios do inverno. O máximo é utilizar um pulverizador em dias espaçados.

Apesar de não receber rega, a umidade do ar deve ser elevada. (entre no site do clima tempo e veja a umidade relativa do ar na sua região, isso ajudará)

Para ajudar a manter a umidade no ambiente de cultivo, você pode manter vasos de bromélias no mesmo local onde sua Dendrobium thyrsiflorum está, e também umedecer o chão.

Inicio da fase de crescimento
Como ela ficou muito tempo na estiagem, é preciso ter cautela na hora de reintroduzir a rega.

Inicialmente, você irá apenas pulverizar de forma que o substrato fique levemente úmido, sem encharcá-lo.

Quando as raízes estiverem desenvolvidas, você pode passar a dar água abundante (nos cuidados da fase de crescimento – descrita acima).

Dendrobium thyrsiflorum I 02

Umidade
Na região de onde é originário, esta espécie de Dendrobium recebe bastante umidade.
Nos períodos de chuva de 70 a 80%, ou seja, alta umidade do ar. Mesmo nos períodos de estiagem (sem chuva e clima mais frio), a umidade ainda é bem elevada, em torno de 50 a 60%.

Por isso, quando retirarmos a rega, é importante manter uma ótima umidade do ar!

Adubação
A adubação deve ser frequente nos meses de crescimento.

Luminosidade (Luz natural)
Na fase de crescimento, precisam de bastante luz, mas, eu não indico o sol direto no exemplar. O ideal é que estejam em local com muita luminosidade natural, mas sem exposição aos raios solares.

Dendrobium thyrsiflorum33

Local de cultivo e substrato
O Dendrobium thyrsiflorum pode ser cultivado em árvores, placas, vasos de barro e até cachepôs.

O ideal é que quando cultivado em vaso, o substrato seja grosso para facilitar a aeração, ou seja, ele deve permitir a secagem o mais rápido possível, evitando que as raízes fiquem úmidas por muito tempo.
As raízes precisam se secar rapidamente e completamente entre as regas!

Fases
Nem toda espécie de Dendrobium apresenta período de repouso definido, mas esse é o caso do Dendrobium thyrsiflorum.

O período de repouso é essencial para essas espécies, pois é nele que acontece a formação dos botões florais.

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