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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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As orquídeas necessitam de cerca de treze elementos químicos para ter uma vida saudável. Desses treze, três elas dependem bem mais e por isto são chamados de macronutrientes primários, são eles: Nitrogênio (N), Fósforo e Potássio (K).

Estes nutrientes são geralmente indicados em fertilizantes como uma relação numérica como 04-14-08; 20-20-20; 30-10-10 (estes números indicam o percentual de cada um destes elementos na formulação do adubo).

A influência de cada elemento
Tem-se que considerar a nutrição mineral das plantas como uma combinação de água e do fertilizante que é adicionado.

A falta de minerais e suplementos irá resultar na redução do processo de crescimento, a perda prematura de folhas e a geração inexistente de flores em algumas plantas.

Por isso se desejas ter uma planta saudável e com flores, é necessário conhecer os sinais tanto da deficiência quanto do excesso de conteúdo mineral para as orquídeas.

Nitrogênio – Ele é necessário para o forte crescimento vegetativo como componente essencial de proteínas e clorofila. A deficiência de nitrogênio vai resultar em plantas raquíticas e de maturação precoce. As folhas se tornarão amarelas e, eventualmente cairão. O excesso de nitrogênio vai levar a um crescimento vegetativo excessivo, mas irá retardar o florescimento.

Potássio - É um elemento necessário para o crescimento das raízes, produção de açúcar e de amido, e da integridade celular da membrana. O excesso de Potássio resultará em sintomas de deficiência de nitrogênio, magnésio, cálcio, ferro, zinco, cobre e manganês.

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Veja abaixo.
Cálcio
– É necessário para a formação da parede celular, atua como catalizador enzimático, e tem um papel muito importante na neutralização de metabolitos tóxicos. A deficiência de cálcio em orquídeas resulta em crescimento deficiente, deformidade e clorose das folhas mais novas, áreas escurecidas nas extremidades das folhas e brotos com bordas amarelas, atrofiadas e raízes curtas, e pontas mortas das raízes. O excesso de cálcio irá resultar em sintomas de deficiência de magnésio.

Magnésio - É importante na produção de clorofila e de proteínas, metabolismo de hidratos de carbono e da ativação de enzimas. A deficiência de magnésio é manifestada em clorose marginal e das veias e começam nas folhas mais velhas. Há também um aumento do aparecimento de autocianina nas folhas, e manchas necróticas.

Fósforo - É um componente importante dos ácidos nucleicos, as coenzimas NAD e NADP, que são necessárias para a fotossíntese, respiração e muitos processos metabólicos, e a energia composta ATP. É também essencial para o crescimento da raíz, floração e produção de semente. A deficiência de fósforo afeta primeiro, as folhas mais velhas. Haverá um aumento de pigmento antocianina e coloração azul esverdeado escuro, por vezes com áreas de necrose, e nanismo. Fósforo em excesso irá resultar em sintomas de deficiências de nitrogênio, zinco e ferro.

Enxofre - O enxofre é um fator importante na formação de proteínas, fotossíntese e do metabolismo do nitrogênio. Raízes atrofiadas, clorose geral começando com as folhas mais jovens será o resultado se não houver enxofre o suficiente.

Boro - Ele ajuda no transporte de açúcar e na síntese de DNA. A falta de boro resultará na morte do tecido meristemático, atrofiação das raízes, e a não formação de flores. O excesso de boro resulta na necrose inter venal das folhas.

Ferro - É um componente de citocromos e ferrodoxina e ajuda na síntese da clorofila. A deficiência de ferro resulta em clorose das folhas mais novas.

Manganês - O seu papel é na ativação enzimática na respiração e no metabolismo do nitrogênio. A deficiência de manganês resultará em manchas cloróticas e necróticas inter venais. O atrofiamento, manchas necróticas nas folhas são os resultados do excesso de manganês.

Zinco - É importante na síntese de triptofano e na ativação de enzimas. A deficiência de zinco resultará em folhas menores, distorcidas, atrofiadas e clorose inter venal nas folhas mais velhas, manchas brancas necróticas e de formação de rosetas. O excesso de zinco irá manifestar sintomas de deficiência de magnésio ou de ferro.

Cobre - É um componente enzimático e proteína carregador de elétrons no cloroplasto. Falta deste irá resultar em crescimento atrofiado e disforme de orquídeas, enquanto um excesso manifestará em sintomas de deficiência de ferro e manganês.

Molibdênio - Ele ajudará no metabolismo do nitrogênio e do potássio. Manchas inter venais cloróticas, necrose marginal, dobras nas folhas e a falta de flores será o resultado se houver deficiência do molibdênio.

Água - A água limpa é um bom começo para a nutrição de orquídeas. Se a água for limpa e pura irá permitir ao cultivador adicionar os minerais corretos nas proporções necessárias, adicionando uma solução devidamente formulada com os nutrientes certos para a orquídea. A água da chuva é a fonte mais barata e mais facilmente disponível de água limpa.

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Outros fatores importantes
Além de uma fonte adequada dos elementos necessários, os seguintes fatores também devem estar presentes:
* Níveis de temperatura adequados;
* Umidade adequada;
* Níveis de luminosidade adequados;
* Suprimentos de ar adequados.

Tome nota de que, mesmo que os níveis de minerais sejam adequados, o crescimento ainda pode ser afetado se todos os fatores ambientais acima não forem suficientemente acessíveis.

Além disso, a fertilização em excesso pode levar a um fraco crescimento tornando as plantas vulneráveis a qualquer doença.

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Cattleya spp

As catiléias estão entre as orquídeas consideradas mais bonitas e populares. Sendo assim, por este e outros motivos são as preferidas para a produção de híbridos comerciais da moda.

Suas flores são bastante grandes e vistosas, contando com um aspecto volumoso e elegante, surgindo sempre durante a primavera ou o outono.

São rizomáticas e possuem um pseudobulbo alongado e bastante intumescido, com uma ou duas folhas que também deverão ser rígidas e intumescidas. A partir do momento que você adquirir uma catiléia florida, procure manter sempre esta planta dentro de casa, próxima de uma janela que seja bem iluminada.

Procure ainda regar sempre que o substrato secar. Suas flores são muito duráveis se forem cuidadas desta maneira.

Quando a sua flor murchar e secar, procure removê-la juntamente com a sua haste floral cortando assim com uma tesoura esterilizada. A partir deste processo você poderá ainda replantar a sua orquídea caso seja necessário.

As catiléias costumam ser em sua maioria, epífitas, desenvolvendo-se sobre os troncos das árvores. E por este motivo poderão ser cultivar sobre as árvores, inicialmente amarradas com barbante ou sisal.

Elas podem até mesmo serem cultivadas em vasos preferencialmente de barro, madeira ou mesmo cerâmica, estes bem forrados com pedriscos para que aconteça uma perfeita drenagem.

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Seu substrato poderá ser composto de uma mistura de cascas de árvores, carvão vegetal, cascas e fibras-de-coco, entre outros materiais próprios para as epífitas. Procure não enterrar o rizoma, ele deverá ficar sempre no substrato.

Deverão ser cultivadas á meia sombra, com regas frequentes no verão e ainda reduzidas no inverno. A adubação deverá acontecer de forma suave e também diluída, de preferência orgânica, com a utilização de, por exemplo, tortas-de-mamona, farinha-de-ossos, entre outros compostos. É possível que atualmente encontremos adubos próprios para orquídeas que acontecem através de uma liberação lenta.

Multiplicação da Catiléia
Esta deverá se multiplicar por divisão da planta, preservando assim pelo menos 3 pseudobulbos para cada mula, com rizoma e raízes. Procure evitar subdividir demais as plantas, pois elas poderão até mesmo ficar muito fracas.

Comercialmente elas poderão ser multiplicadas por meristema, através de uma avançada tecnologia laboratorial que permite a produção em grande escala de diversos clones de uma mesma planta.

Sem dúvida alguma, as enormes flores e duráveis deste gênero contribuem de forma considerável para desenvolver a orquidofilia. Uma das características das espécies deste gênero é de serem muito variáveis, tão diversificadas que a maioria das vezes temos dificuldades em saber se irão pertencer a esta ou a aquela espécie.

Algumas das espécies possuem diversas dezenas de variedades e centenas de clones. O interesse que despertam é tão grande que cada nuance de suas cores, manchas, pintas ou forma é minuciosamente observado e também descrito como taxonomistas e aficionados que costumam se dedicar com afinco a esta atividade, valorizando assim muito as raras variações de cores e padrão que cada uma destas espécies tão variáveis são capazes de produzir.

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Dedicam-se ainda apaixonadamente a cruzar espécies de flores grandes e redondas buscando assim a perfeição.

É bastante natural que o sejam já que se trata de flores que sejam tão magníficas. O gênero costuma ser tão valorizado, que existem livros que tratam exclusivamente de cada uma das espécies e suas variações.

Eram vendidas no passado algumas variedades por verdadeiras fortunas, e hoje graças ao trabalho dos orquidófilos amadores e também profissionais, através do cruzamento de clones de forma e cor excepcionais, muitos dos antigos clones perderam o seu valor e plantas de ainda maior qualidade, são razoavelmente acessíveis a qualquer tipo de colecionador.

A melhoria existente destas várias espécies vem atingindo um nível tal que já se poderá as comparar a longa genealogia dos híbridos com relação de pais, avós e ainda bisavós famosos.

Algumas destas flores são tão perfeitas que vão até mesmo perdendo a sua semelhança com as plantas encontradas na natureza de cores comuns, pequenas ou até mesmo levemente caídas ou tortas.

Cultivar uma verdadeira catiléia de forma apenas razoável como as que eram encontradas antigamente no mato está se tornando uma verdadeira raridade.

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Sua aparência
Através da sua aparência, podemos dividir grosseiramente as suas espécies em dois grupos principais, as chamadas bifoliadas e as unifoliadas.

Além desta óbvia diferença citada acima, as unifoliadas em regra costumam ter um porte muito menor, seus pseudobulbos são ovalados e lateralmente achatados, normalmente possuem uma menor quantidade de flores mas estas são bem maiores.

Suas folhas também se apresentam em formato maior. As bifoliadas possuem os peudobulbos cilíndricos que poderão ultrapassar um metro de comprimento em algumas espécies, e poderão apresentar flores menores e também mais estreitas, apesar disto de foram geral elas aparecem em grande quantidade e com mais substância. Suas folhas são menores e mais largas bem como ovaladas.

Todos os exemplares se apresentam com folhas coriáceas, exceto em muito poucos casos, a floração deverá se dar ao alto do pseudobulbo a partir de uma espata.

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As flores que possuem até 10 cm de diâmetro, costumam desabrochar de 1 a 20 a partir de uma inflorescência que emerge de um invólucro protetor, chamado de espata na base da folha.

Durante o ano todo existem espécies floridas. Estas que deverão contar com um labelo livre da coluna e em algumas trilobado, e então abraçando a coluna e em outras se aparecem simples. Em todos os casos o labelo costuma ser bastante colorido e vistoso.

Muitas das vezes poderá apresentar cores diversas dos demais segmentos florais. As flores deverão apresentar quatro polínias e poderão ser inclusive muito perfumadas. Com toda esta descrição certamente você já sabe da beleza e da grande procura da Catléia para os botânicos e amantes de flores em geral.

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A mais popular das orquídeas Dendrbium nobile é originária da China. A família dessa planta é a Orchidaceae. Trata-se de um exemplar que é bastante utilizado no paisagismo

O nome popular olho-de-boneca vem do fato de a flor dessa orquídea ter uma coloração escura centralizada, o que lembra os olhos de uma boneca.

Essa planta é herbácea, mas com hábito de epífita (cresce sobre outra planta), em geral forma grandes touceiras de 0,45 m de alturas. A olho-de-boneca se caracteriza também por contar com pseudobulbos sulcados que possuem nós e entrenós bem marcados de coloração verde.

As folhas dessa orquídea são curtas, finas e flexíveis, estão inseridas nestes nós ao longo dos pseudobulbos. Neles é que surgem as flores da planta. As flores são de cores variadas podendo ser até mesmo bicolores de um tamanho de 6 cm x 6,5 cm sobre uma haste floral de 2 cm.

Em geral as flores dessa orquídea costumam durar aproximadamente uns 30 dias, mas tudo depende da região e da temperatura durante a primavera. Esse gênero tem cerca de 1000 a 1400 espécies, trata-se de um dos gêneros com mais tipos de espécies.

Todas as espécies de dendrobium são epífitas, o que significa que se desenvolvem sobre o tronco de árvores. Não são plantas parasitas, como grande parte das pessoas pensam, apenas usam a árvore como um suporte e proteção para que possam crescer. Porém, elas não retiram nutrientes dessas plantas.

É por esse motivo que muitas dessas plantas são cultivadas inicialmente sobre árvores, em geral amarradas com barbantes ou sisal. O efeito das orquídeas sobre palmeiras é bem interessante.

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Vale destacar que as orquídeas também podem ser cultivadas em vasos de preferência de barro, cerâmica ou madeira desde que bem forrados com pedriscos para que haja uma boa drenagem.

O substrato utilizado para o cultivo em casos pode ser composto por uma mistura de carvão vegetal, cascas de árvores e fibras de cocos (um material próprio para o cultivo de epífitas). A dica é não enterrar o rizoma (caule paralelo ao solo) quando se cultiva um dendrobium. O melhor é que ele fique sobre o substrato.

Cultivo
Quando a olho-de-boneca está na época de crescimento precisa de regas frequentes e abundantes, principalmente no verão. É importante ter o cuidado de deixar o substrato secar entre as regas para que as raízes não fiquem encharcadas. Quando as raízes ficam encharcadas perdem a sua capacidade de respirar.

Na hora de escolher o local para cultivá-la é importante enfocar num espaço que tenha bastante luz e seja arejado. Em regiões em que o verão é muito intenso é importante que as plantas não recebam luz solar direta nos momentos mais quentes do dia, pois isso pode queimar as folhas.

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Adubação
A planta precisa de adubação, a dica é usar o adubo granulado tipo NPK com fórmula 10-10-10 durante a fase de crescimento. O adubo deve ser dissolvido e ser usado para regar o substrato. Um dia antes de fazer a adubação é importante regar bem a planta para que não haja o acúmulo de sais, isso pode prejudicar a planta.

A orquídea olho-de-boneca floresce no final da primavera e começo do verão, sendo assim a dica é adubar com fertilizante com mais fósforo (tipo NPK 4-14-8) no começo da primavera. Existem algumas recomendações para que se use adubos com formulações mais pesada, porém, é importante saber que na natureza isso não ocorre podendo não ser positivo para a planta.

Quem é leigo no assunto e está começando agora o cultivo de orquídeas deve evitar fazer experimentações. Em geral as plantas preferem um adubo menos intenso assim como ela encontraria na natureza. Nesse ponto ainda vale destacar que excesso de adubo em orquídeas acaba no chão e pode ser pergolado no perfil do solo contaminando posteriormente os lençóis freáticos.

A contaminação dos lençóis freáticos causa inúmeros danos ao meio ambiente. Então não abuse do adubo na orquídea olho-de-boneca.

Multiplicação
A multiplicação dessa planta pode ser feita por divisão de touceira e também através de pequenas brotações que aparecem nas laterais dos pseudobulbos. A dica é esperar até que essas brotações criem raízes para retirá-las. Depois disso é necessário preparar o vaso para receber essas brotações e poder se transformar numa nova olho-de-boneca.

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Passo a passo da multiplicação
Se desejar fazer a multiplicação dessas plantas através das brotações nas laterais deve separar a muda da planta-mãe. Em seguida prepare um vaso colocando argila expandida e isopor no fundo e em cima fibra de coco ou musgo seco. Acomode a planta no vaso.

Depois disso, prenda um tutor e fixo com a ajuda de um atilho. Coloque um arame para poder pendurar no ripado e regue bem. A multiplicação por divisão da planta é uma das mais utilizadas no caso da olho-de-boneca, porém, é importante ter o cuidado de preservar pelo menos 3 pseudobulbos para cada muda, com raízes e rizoma. Não é bom para a planta muitas subdivisões, pois isso as enfraquece muito.

Paisagismo
A olho-de-boneca é uma das orquídeas mais apreciadas no paisagismo, pode ser cultivado em vasos pequenos ou mesmo fixado a troncos de árvores como palmeiras. Essa orquídea é a mais popular dentre as orquídeas e apresenta um visual bem rústico além de ser de fácil cultivo.

Porém, é importante que se mantenham alguns cuidados, como qualquer tipo de orquídea precisa, para que ela se mantenha bonita e imponente no seu jardim. As cores das flores dessa orquídea podem ser variadas, em grande parte essa variedade se deve ao intenso processo de hibridização e melhoramento pelo qual essa planta passou.

A cor mais comum das flores da olho-de-boneca é a branca com extremidades rosadas, o labelo tem o centro arroxeado e escuro, o que passa a ideia de ser um olho. Os pseudobulbos dessa planta têm uma cor verde clara e amarelado.

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As Paphiopedilum são orquídeas terrestres originárias da Ásia tropical e pertencem à família Orchidaceae. São apreciadas devido à forma da sua flor e pela duração da sua floração.

O gênero compreende cerca de 80 espécies, distribuídas desde a Índia à China e às Ilhas Salomão. O número de espécies consideradas aceitas é incerto, podendo chegar a 100, pois varia conforme o taxonomista consultado.

Diversas espécies apresentam variedades endêmicas resultantes de seu isolamento populacional pelas diversas ilhas do sudeste asiático. Algumas dessas variedades são muito próximas da morfologia típica da espécie, outras são apenas variações de coloração, há ainda variações de tamanho ou forma, tornando algumas espécies difíceis de delimitar.

As orquídeas Paphiopedillums são conhecidas como sapatinhos-de-vênus e são  normalmente semiterrestres, crescendo nos bolsões dos húmus do chão da floresta , penhascos ou árvores e são fáceis de cultivar.

Apesar de se cultivarem normalmente em casa ou no interior de uma estufa, no nosso país muitas espécies podem ser cultivadas no exterior em locais abrigados do sol e da chuva. As orquídeas Paphiopedilum gostam de sombra, de ambientes mais frescos e úmidos, convém nunca deixar o substrato secar completamente, as raízes são diferentes das outras orquídeas, são finas, castanhas e com pilosidades.

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Nas nossas casas são cultivados em pequenos vasos com um substrato mais fino de modo a manter alguma umidade (uma mistura constituída por casca de pinheiro, musgo de esfagno ou perlite e fibra de coco).

Nestas orquídeas podemos colocar um prato na base do vaso para manter a umidade. As regas deverão ser feitas se possível com água da chuva ou água destilada e só devemos aplicar um fertilizante uma vez por mês.

De dentro das folhas nascem as hastes florais. Algumas espécies dão só uma flor, outras são multiflorais. A flor tem uma forma característica. Tem uma sépala dorsal geralmente grande e as outras duas sépalas estão fundidas formando um sinsépalo, as duas pétalas são muitas vezes pendentes e o labelo tem a forma de um copo parecendo também a parte frontal de um sapato, que originou a denominação comum de ‘sapatinho’.

As folhas são alongadas, com uma “dobra” longitudinal no centro. Podem ser completamente verdes ou podem ter manchas em tonalidades diferentes de verde. Costumam dizer que as Paphiopedilum de folhas verdes são mais resistentes ao frio. Os de folhas “pintadas” gostam de temperaturas mais amenas.

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Os reenvasamentos devem ser feitos na primavera, depois da floração e só quando os vasos estão cheios de plantas. Se pretender dividir o vaso, faça-o de maneira a que fiquem sempre duas ou três plantas juntas em cada vaso e de modo a danificar o menos possível as raízes.

Não utilize vasos muito grandes, só o bastante para a planta crescer durante mais 2 anos. Demasiado espaço no vaso atrasa as florações podendo a planta estar anos sem florir.
Aconselha-se a quem se quer iniciar no cultivo de Paphiopedilum a começar pelos híbridos. Existem já muitos no mercado, de cores e formas variadas. Geralmente são mais resistentes e de cultivo mais fácil do que as espécies.

Para adubação recomenda-se  a aplicação regular  de adubo de manutenção 20-20-20. No replante  a dosagem de 30-10-10, até que ocorra o desenvolvimento  das novas  raízes.

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