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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

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As orquídeas podem ser cultivadas em vasos, mas é comum, após uma florada, transferi-las de dentro de casa para as árvores do jardim ou das calçadas próximas. O habitat natural da grande maioria das espécies de orquídeas são os troncos das árvores, o que as caracteriza como epífitas.

Ao contrário do que muitos pensam ,as orquídeas não são plantas parasitas, sendo assim, elas não consomem a seiva das árvores nem prejudicam seu desenvolvimento. As árvores lhes fornecem abrigo e suporte, e lá elas recebem nutrientes que vem com os ventos, com as chuvas e da matéria orgânica naturalmente decomposta.

Por serem plantas epífitas elas não se desenvolver plenamente sobre outras plantas, por isso escolhemos esse tipo de planta para colocar sobre troncos.

Confira o passo a passo e tente fazer na sua casa essa experiência de plantar sobre troncos.

Materiais Necessários
* 1 Placa de fibra de coco
* 1 Par de luvas de vinil
* 1 Tesoura
* 1 Orquídea phalaenopsis – A escolha dessa orquídea se deve ao fato de que além de muito bonita ela tem raízes mais largas e fortes que conseguem se prender mais fortemente aos galhos da árvore usada como suporte.
* 1 Martelo comum
* 6 Pregos (tamanho 17 x 21)

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Se o local lhes agradar elas se desenvolvem bem, com ótima aparência em suas folhas e flores; se não gostam, apresentam mudanças de coloração nas folhas, não florescem a contento, entre outros sinais de insatisfação.

A troca de ambiente deve ocorrer sempre após a floração, pois nesta fase ela começa o processo de desenvolvimento das folhas, brotos e raízes. É o início de um novo e maravilhoso ciclo, é a preparação para uma nova florada.

Enquanto a orquídea estiver florida ela não deve ser trocada de lugar. Somente depois que todas as flores estejam secas e caídas será o momento propício.

Se a solução for mudar a orquídea de dentro de casa para o tronco de árvore mais próximo, e, quando ela já estiver sem suas flores, seguem aqui algumas dicas:
* O local deve ser claro, de preferência com luz indireta e se possível, que tenha irrigação regular.

* Escolha árvores preferencialmente com a casca rugosa, pois são mais fáceis de elas se fixarem e retém mais nutrientes. É importante também que o tronco não descame de tempos em tempos, como ocorre em algumas espécies, o que dificulta a fixação da orquídea.

* No caso de usar o mesmo vaso em que ela já está acomodada, sendo este de plástico, sugere-se que seja feito um corte vertical da borda até o fundo, no meio do diâmetro da parte superior deste vaso, assim ao prendê-lo junto ao tronco, as raízes da orquídea aos poucos irão migrando para apoiar-se no tronco. Ao fazer este corte no vaso, o substrato original não deve ser desmembrado.
* Manter e acomodar o substrato junto ao tronco, fará com que a planta tenha umidade necessária e constate para adaptação ao novo local.

* Ao prender este vaso cortado ao meio no tronco, assegure-se que o material usado (barbante, uma tira tipo gaze de curativo) cerque o vaso e não tenha contato com direto com raízes. O barbante muito fino ou fio de arame, geralmente usados para esta função, podem ferir ou cortar as raízes, dificultando seu desenvolvimento.

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Outra dica para o replantio em tronco:
Toda a raiz com o substrato deve ser envolvida num tecido similar a gaze ou atadura de algodão. Sem apertar, mas mantendo firme o conteúdo para que este não se espalhe. A ideia aqui é fazer como se fosse um saquinho, um embrulho. O tecido de algodão com tramas abertas, absorve bem a água, mantém o substrato arejado, e facilita que as raízes se desenvolvam através dos vãos para se enraizar nos troncos. Além de ser biodegradável.

Feito isso, e com as hastes para cima, amarre com tiras da própria atadura (aquela de rolinho), sempre de maneira firme sem apertar demais para não comprometer as raízes. Se este replantio for em um lugar mais quente, o ideal é que tenha um pouco mais de esfagno no substrato para manter a umidade nas raízes.

O tempo de retirada deste tecido ocorrerá por volta de 18 meses, tempo que as raízes já estarão bem fixadas nos troncos, e o próprio tecido já deve também estar bem deteriorado.
Mesmo que não seja possível ter uma árvore próxima para abrigar uma orquídea como hóspede, podemos utilizar um tronco seco. Isso, um tronco seco como estaca que poderá ser colocado num vaso, preenchê-lo com terra, e compor com outras plantas tanto na base e/ou a sua volta, desde que tenham as mesmas necessidades da orquídea utilizada (se é de meia sombra, por exemplo). Ele desempenha um papel favorável para abrigar a orquídea, montando em belo cenário.

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Troncos caídos em floresta ou de árvores podadas, são de boa procedência. Cuidado ao recuperar troncos que podem ter sido usados em obras, pois se tiverem sido expostos a agentes químicos, eles liberarão substâncias que podem impedir a fixação das raízes. Outro cuidado importante, é que se o tronco estiver apodrecido devemos descartá-lo, pois à medida que a planta crescer e se desenvolver, ao contrário deste, irá se deteriorar. Assim, qualidade do tronco, mesmo seco é de suma importância para a orquídea ter sucesso em seu desenvolvimento.

As orquídeas são lindas flores e uma das primeiras opções de quem deseja contar uma um tipo de planta de fácil cultivo. Porém, quando se trata de cultivar esse tipo de flor numa árvore é necessário ter alguns cuidados. Confira o passa o passo de como fazer o plantio de orquídeas sobre troncos de árvores.

Como Fazer
Passo 1 – O primeiro passo consistem em retirar a orquídea do vaso, é importante que você não deixe que o substrato caia, pois a planta não pode ficar com as suas raízes expostas.

Passo 2 – Precisaremos cortar uma placa de fibra de coco, porém, antes de partir para o corte você deverá medir a largura do bloco com as raízes da sua orquídea. Geralmente fica com aproximadamente uns 20 cm.

Passo 3 – Com a ajuda de uma boa tesoura você deverá cortar o material seguindo uma linha reta, assim você obterá uma faixa que irá envolver a orquídea.

Passo 4- A melhor forma de conseguir que a fibra de coco fique melhor adaptada é amassando a placa e lhe dando o formato de um cachepô.

Passo 5 – Nesse passo você deverá encostar a orquídea no tronco e depois fazer a cobertura do substrato com a placa que foi cortada e amassada. Depois disso basta que você deixe para fora o caule e as folhas.

Passo 6 – Para fazer a fixação da planta no tronco da árvore você deverá usar um prego de cada lado da orquídea.

Passo 7 – Pregue mais dois pregos na parte do fundo do suporte, os pregos deverão ficar voltados para baixo. Isso irá aumentar a fixação da placa no tronco.

Passo 8 -Tenha sempre o cuidado de não sufocar a sua planta com o suporte. É importante deixar a borda com um espaço sempre maior do aquela do fundo.

Passo 9 – Se você perceber que a orquídea é muito pesada é importante fixar também o caule da mesma no tronco da árvore. Para chegar a esse resultado será necessário colocar um prego de cada um dos lados e depois amarrar uma fita.

Observação – Um mesmo tronco pode receber mais de um tipo de orquídea sem nenhum tipo de dano.

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A retirada do suporte
Depois de algum tempo a orquídea terá feito a sua fixação de forma completa e as raízes estarão presas á casca e os musgos irão cobrir a sua superfície. Nesse momento será necessário fazer a remoção do suporte. Nessa fase é muito importante observar se formigas não vão aproveitar para atacar a sua orquídea.

Se perceber que houve o aparecimento de formigas aplique formicidas em cerca de 20 cm em torno do tronco. As formigas podem representar um sério problema para as suas orquídeas, então tenha cuidado.

Cuidados especiais
Por exemplo, durante a fase em que as orquídeas estão se adaptando é necessário garantir que a planta consiga obter nutrientes suficientes. Para garantir que as orquídeas tenham tudo o que precisam para crescer é necessário cultivá-las com as raízes próximas ao substrato.

Certifique-se também que a orquídea está bem presa a árvore garantindo o seu suporte. Se você se interessou pela ideia de fazer o cultivo de orquídeas em troncos saiba que é mais fácil do que parece, confira o passo a passo abaixo. Essa atenção especial com as raízes das orquídeas é justificada devido ao tempo que a orquídea leva para se fixar no tronco, em média dois meses.

Outro cuidado importante é aquele que diz respeito à quantidade de regas que serão feitas. A definição de quantas regas serão feitas deve levar em conta as características das plantas e o clima da região.

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A escolha do tronco para fixação
Quando for fazer a escolha do tronco no qual irá cultivar a sua orquídea dê preferência para os troncos rugosos, isso torna mais fácil a fixação da orquídea.

Fique de olho também no diâmetro do tronco, deve ter pelo menos 60 cm. Árvores que se adaptam bem a esse tipo de cultivo são Ficcus spp. (falsas seringueiras), Salix babylonica (chorão), Chorisia speciosa (paineira).

Luminosidade
A luminosidade também é importante nesse processo de cultivo de orquídeas sobre troncos. O mais indicado é que haja uma incidência regular de luz sobre a árvore, além disso, copas pequenas e que tem poucas folhas tornam mais fácil o crescimento de outras plantas que são cultivadas sobre o seu tronco.

Dentre as espécies de plantas que você pode cultivar os troncos desse tipo de árvore podemos citar Dendrobium, Laelia, Cyrtopodium, Cattleya, Catasetum e Vanda. Os tipos de árvores frondosas são mais indicadas para as flores que tem necessidade de meia sombra como a Phalaenopsis, Miltonia e Oncidium.

Epífitas
As epífitas também conseguem um bom desenvolvimento quando cultivadas sobre o tronco de árvores, uma boa opção é a espécie Cymbidium. Dentre as epífitas estão as orquídeas, basicamente esse tipo de planta se destaca pelo fato de conseguir se desenvolver sobre outras plantas.

Além disso, as plantas epífitas são mais fáceis de cuidar uma vez que não necessitam de adubação periódica uma vez que a sua nutrição vem de materiais em decomposição que estão presentes nos próprios troncos usados como suporte.

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Material do suporte
Para que o plantio sobre o tronco tenha bons resultados é necessário que haja uma atenção especial ao material do suporte. Dentre as opções possíveis estão placas de fibras de coco ou mesmo cachepôs prontos. Outra possibilidade é colocar a planta dentro de uma bifurcação própria do tronco.

Depois de todas essas dicas com certeza você já pode fazer o plantio de orquídeas sobre troncos em casa.

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Tillandsia usneoides L.

A planta também conhecida popularmente como Barba-de-pau pertence à família Bromeliaceae. Trata-se de uma planta nativa não endêmica do Brasil. O nome popular vem do fato de que a planta possui um visual que lembra uma longa barba esbranquiçada.

Descrição da Barba-de-velho
A planta que barba-de-velho é do tipo epífita (que nasce sobre outras plantas) e se estabelece pendente nos ramos de árvores. O seu caule é filiforme (fino a tal ponto de ser semelhante a um fio) e possui folhas com entrenós alongados.

Na sua fase adulta as raízes se tornam ausentes, possui uma quantidade pequena de folhas de três a cinco dispostas no decorrer do seu caule longo. As folhas são dísticas (que possui duas séries no decorrer de um mesmo eixo) e patentes tendo em torno de 2 a 7 cm. As flores da planta barba-de-velho possuem sépalas de 5 a 6 mm que são livres, lanceoladas e que podem ter um esverdeado ou amarelado.

Característica da Barba-de-velho
Floração / Frutificação
– O florescimento dessa planta é bastante raro ficando a sua reprodução ligada principalmente ao crescimento vegetativo. Sua dispersão é geralmente feita pelo vento e pelos pássaros que fazem a transmissão de uma árvore para a outra.

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Propagação
Pode ser feita tanto de forma vegetativa como por meio de sementes. A barba-de-velho está na lista de espécies ameaçadas de extinção no estado do Rio Grande do Sul.

Hábitat
Pode ser encontrada em habitats como a Caatinga, o Cerrado e a Mata Atlântica, ou seja, em todas as formações de florestas. Em relação a distribuição geográfica dessa planta podemos encontrá-la no Nordeste nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Sergipe, Piauí, Paraíba, Alagoas e Pernambuco; também na região Sudeste nos estados do Espírito Santo,  Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, bem como no Sul nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A Barba-de-velho não é parasita
Uma confusão que as pessoas costumam fazer em relação dessa planta é acreditar que se trata de uma parasita, porém, a barba-de-velho é uma planta epífita que vive aderida ou mesmo pendurada em outras plantas, porém, não lhes suga seiva não se caracterizando como parasita.

Essa planta não tem raízes desenvolvidas e dessa forma absorve água e nutrientes de forma direta da atmosfera através das suas estruturas que são chamadas de escamas e se distribuem por todo o seu corpo. As escamas da planta tem uma habilidade bastante interessante de atrair e reter líquido.

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A planta Barba-de-velho também é uma planta medicinal
Essa planta conta com propriedades medicinais e nos Estados Unidos é utilizada como uma aliada no combate dos principais sintomas da diabetes. Além disso, a planta possui outras propriedades medicinais relevantes como ser antibiótica, antirremáutica, anti-hemorroidal e adstringente para a pele.

Durante muito tempo a varba-de-velho foi usada junto com algum tipo de gordura, como aquela da manteiga da cacau, como um supositório para as hemorróidas. Para se ter uma ideia essa é uma planta utilizada como medicamento também pelos índios Guarani, no caso deles o emprego da planta era para evitar gravidez.

Popularmente essa planta é utilizada para evitar o ingurgitamento do fígado bem como para combater úlceras, dores, hérnias, varizes e até mesmo inflamações no reto. Pode ser ainda utilizada como um eficiente adstringente.

Barba-de-velho no artesanato
Essa planta tem larga aplicação no artesanato, no começo do século passado era muito utilizada para fazer o enchimento de travesseiros, colchões e almofadas. A planta também era excelente para fazer o acondicionamento de produtos. Para que possa ser utilizada a planta é colocada de molho em água fervente.

A partir disso a planta começa a se desprender do tecido cortical e no final sobre somente a sua parte lenhosa que tem forma de filamentos escuros e que permanecem enovelados. Também é possível utilizar essa planta para ornamentação ou mesmo para como um substrato anti-choque em embalagens de artigos que sejam frágeis.

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Barba-de-velho e a poluição nas grande cidades
Quem vive nas grandes cidades do Brasil sabe que a poluição já é uma constante, além do oxigênio respiramos o chamado material particulado que é composto de fragmentos bem pequenos carregados quase que em sua totalidade de metais pesados que são danosos para a nossa saúde.

Na busca pela identificação dessas partículas sem a necessidade da utilização de equipamentos caros alguns pesquisadores brasileiros das universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Bahia (Ufba) utilizam a planta Barba de Velho.

A planta é encontrada com facilidade nas matas do país e pode ser muito útil para fazer o estudo de concentração de metais pesados no ar de cidades como Salvador e Rio de Janeiro.

Biomonitoramento atmosférico
A técnica que utiliza as plantas para fazer o monitoramento é chamada de biomonitoramento atmosférico e está em fase experimental nos centros de pesquisa de diversos países.

Através dos estudos realizados com as plantas ficou comprovado que as pessoas que moram nas duas cidades, Salvador e Rio de Janeiro, inalam material particulado.

A escolha da barba-de-velho para esse experimento se deu pelo fato de ser uma planta adaptada para viver em ambientes quentes e secos.

Como a planta não suporta a poluição intensa se torna uma bioindicadora da qualidade do ar. O material particulado existente no ar fica retido nas escamas utilizadas pela barba-de-velho para retirar umidade da atmosfera e assim é possível medir a poluição.

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Barba-de-velho no paisagismo
A planta que é utilizada como planta medicinal, para medir a poluição do ar e até mesmo para artesanato também pode ficar muito bem como parte integrante do paisagismo do seu jardim. A barba-de-velho necessita de sol pleno ou então de meia-sombra.

A planta pode chegar a 6 m de comprimento, pode ser usada como parte do paisagismo principalmente porque alguns pássaros utilizam os seus ramos para fazer ninhos. Um visual bem interessante para o seu jardim e que com certeza vai encantar quem passar por lá.

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Lycaste aromatica

A orquídea Lycaste ganha espaço e muitos admiradores, sendo uma das orquídeas mais procuradas por quem ama essa espécie de planta.

A orquídea Lycaste ganha espaço e muitos admiradores, sendo uma das orquídeas mais procuradas por quem ama essa espécie de planta.

É possível encontrar vários tipos de orquídea Lycaste, a seguir as 4 principais, que vocês irão conhecer antes das dicas de cultivo dessa linda planta.

Lycaste cruente

1 – Lycaste cruente
Essa espécie de orquídea tem suas origens nas Américas do Sul e Central, estudos revelam que ela possa ser derivada de orquídeas da Colômbia, as endêmicas.

Durante muito tempo essa espécie entrou para lista das plantas de um alto grau de dificuldade de cultivo, o que não era verdade. O que aconteceu é que ela era confundida com uma outra orquídea, a Maxillaria, essa sim, um tipo difícil de plantar. A separação foi possível graças a um botânico inglês, John Lindley.

Uma vez desfeito o engano, se sabe que não está entre as mais fáceis de cultivo, a Lycaste cruente, porém, não é tão difícil, sendo assim, pode ser considerada de nível médio de dificuldade de cultivo.

Lycaste Macrophylla

2 – Lycaste macrophylla
A verdade é que são catalogadas exatamente 30 espécies de orquídea Lycaste, sendo que quase todas elas são epífita, isto é, se desenvolvem em tronco de árvores, o que não impede que sejam cultivadas diretamente no solo.

O tamanho da Lycaste macrophylla não superar os 15 cm e o seu modo de desenvolvimento é entouceirada com raízes curtas. Essas raízes além de curtas são ladeadas por pseudobulbos.

Outra característica dessa planta que merece destaque são as suas folhas, grandes e vistosas, as nervuras são aparentes e em cada bulbo, nascem de 3 em 3. As folhas são chamadas de caducas porque caem logo depois que as flores aparecem.

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3 – Lycaste deppei
A flor desse tipo de orquídea nasce solitária em cada um dos bulbos, pode acontecer de nascerem no máximo duas juntas, mas é muito raro que isso aconteça. Depois elas têm as suas sépalas, que são três, que se abrem e o formato que se vê é de um cálice triangular.

As sépalas são maiores que o labelo e que as pétalas e as fixam sem pecíolo junto ao suporte diretamente. São bem coloridas podendo variar entre branca, roxa ou amarela.

A orquídea Lycaste, falando de um modo geral, isto é, de todos os tipos, gostam de muita umidade relativa do ar e ao mesmo tempo que o solo chegue até elas com um pouco de sombra, principalmente se for aquele forte do meio dia. Também aprecia a luminosidade da manhã e vespertina.

O ideal é deixá-la em uma área que tenha sombra em mais ou menos 50% e quando chegam os dias de calor forte do verão, nos horários de maiores temperaturas é recomendado colocá-las na sombra.

Lycaste Lasioglossa

4 – Lycaste lasioglossa
Elas podem ser plantadas em vasos e também serem fixadas no tronco das árvores. No caso dos vasos, elas precisam de  um substrato que contenha casca de pinheiro, carvão vegetal, fibra de coco, musgo ou perlita.

É necessário dar uma atenção especial à quantidade de vento que chega até esse tipo de orquídea Lycaste, ela precisa de uma boa movimentação de ar, principalmente quando chega o momento das suas flores surgirem.

O adubo deverá ser feito a cada 15 dias ou no máximo a cada semana e devem ser usados fertilizantes orgânicos enriquecidos com potássio e nitrogênio.

Deve-se cuidar para não encharcá-las durante a rega, mas ao mesmo tempo a água deve ser abundante e colocada no rizoma diretamente.

Lycaste angulosa

Dicas para não errar na hora do cultivo da Orquídea Lycaste
Já sabemos que as orquídeas Lycaste são plantas decíduas. As flores desse tipo de orquídea, por exemplo, são cerosas, formam grandes triângulos e duram por muito tempo. Sem falar que uma das principais características dessas plantas são as folhas, normalmente plissadas e os pseudobulbos arredondados.

* O tipo de luminosidade que as orquídeas Lycaste precisam: para cultivá-las é necessário prestar atenção na luz que chegará até elas. As que são decíduas precisam ficar no sombreamento que pode variar de 50% a 70%. As que estão sempre verdinhas podem ficar num sombreamento que varia entre 60% a 80%.

* É necessário também observar a temperatura para o cultivo desse tipo de planta: aquelas que estão sempre verde podem ficar durante o dia em temperaturas que variam 24 a 27ºC e durante à noite 16ºC. No caso das decíduas, elas suportam e pedem mais calor, 35ºC durante o dia e 10ºC durante a noite.

* Atenção a rega: durante todo o período de desenvolvimento da planta depois do cultivo a rega deve ser abundante, mas cuidado para não encharcá-la. Observe se o substrato está começando a secar e esse é o sinal verde para regar novamente.

Outro detalhe é que as orquídeas Lycaste decíduas devem ter a terra seca quase por completo quando elas estão sem folhas, enquanto as que estão sempre verdinhas, o período de quase seca é quando se formam os pseudobulbos. As folhas não devem ser molhadas nunca.

* Umidade: elas gostam de umidade e o nível ideal pode variar entre 40% a 70% e é importante que estejam em um lugar que exista uma boa circulação de ar para que elas não fiquem com fungos que destroem as folhas.

* Adubo: é muito necessário e deve ser intenso enquanto a planta está crescendo. A recomendação é usar a fórmula 30-10-10 no verão e no outono 10-30-20.

* Replantio: ele deverá ser feito durante a primavera e não esqueça que é importante manter alta umidade e substrato seco esperando as novas raízes.

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A orquídea branca-de-neve se trata de uma entre tantas espécies de orquídea, neste caso, epífita, cuja as suas origens são registras das montanhas do Himalaia. Esse tipo de orquídea é uma das que são mais cultivadas no mundo inteiro entre todas as espécies dessa planta.

As suas flores são um espetáculo à parte porque suas sépalas são de um branco branquíssimo, o mesmo podemos falar das pétalas franjadas com uma mancha amarelo ouro no labelo.

Falando nas belas flores, para vê-las é preciso esperar o fim do inverno e o início da estação das flores, a primavera. É dentro desse período que os pseudobulbos velhos e pendentes começam a ganhar flores na base, bem no plural, cada um pode receber até 10 delas.

As flores da orquídea branca-de-neve podem ser perfumadas ou não, dependerá do tipo de cultivo que foi feito. Além do perfume o seu charme faz com que ela seja usada para decorar vasos suspensos.

É um tipo de planta que não exige sol direto e por isso, pode ser perfeitamente usada para enfeitar os ambientes da casa, até mesmo o banheiro, bastando somente que fique próximo a uma janela com boa luz natural.

Porém, se queremos falar de um lugar verdadeiramente apropriado a uma orquídea branca-de-neve devemos pensar em um local bem protegido de ventos fortes, que ela não suporta, e que possa usufruir do ar fresco das noites.

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Outro detalhe sobre a orquídea branca-de-neve é se comparada com outras espécies de orquídea é uma daquelas que se mantém com flores por pouco tempo e é muito usada em buquês ou arranjos.

Ela pode ser cultivada sem muitos cuidados particulares, precisa de um substrato feito com materiais porosos, que o cultivo seja feito sob luz difusa, que solo tenha excelente drenagem e que consiga reter bem os nutrientes e a água. Falando nisso, ela exige regas com frequência de modo que o solo sempre esteja úmido e nunca encharcado.

Outro detalhe importante é que ela exige fertilização a cada semestre na primavera e no outono e para isso devem ser usados somente os fertilizantes próprios para elas, consultar o florista.

Quando a branca-de-neve se vê em um lugar que faz muito frio é importante, sempre que possível fazer com que ela tenha a luz direta do sol. Os momentos mais apropriados são à tarde e pela manhã bem cedo.

No caso de orquidários se usa deixá-la em local com 70% de umidade. Enquanto a sua multiplicação se faz deixando 4 pseudobulbos por muda, através de multiplicação.

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Como proteger a Orquídea Branca-de-neve
Ao contrário do que muita gente imagina as orquídeas não são sensíveis, são robustas e resistentes. Mas, como é normal a qualquer ser vivo podem morrer ou adoecer. Elas também estão sujeitas a ataques de insetos e parasitas, que podem gerar infecções e acabar levando-as à morte.  Porém, muito trabalho  para garantir a boa saúde dessa orquídea e muito menos gastar rios de dinheiro.

Para combater as pragas e as doenças, o principal hábito que devemos observar é a higiene, por exemplo, que usa telas na estufa para proteger as plantas deve mantê-la sempre muito bem limpa.

Não se deve também cuidar das orquídeas ao mesmo tempo e no mesmo espaço que está se cuidando de outra planta.  E mais, acabe com os desníveis do solo quando esses existirem, tampe os furos, acabe com frestas ou buracos nas paredes no local onde elas estão e não deixe que se acumule lixo perto das plantas.

Todas as dicas citadas acima “ajudam” as pragas a chegarem mais próximo da sua planta e gerarem doenças perigosas.

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Limpeza acima de tudo para garantir o bem estar das orquídeas
Considere essa uma daquelas dicas que servirá para usar com qualquer espécie de planta você tenha em casa. O lugar onde elas serão mantidas deve sempre ser muito bem limpo.

Limpe o chão com água e sabão, além disso, utilize produtos com cloro, que ajudam a desinfetar o ambiente. Essa é uma forma de prevenir a entrada de insetos e fungos. Além disso, não se esqueça de aplicar os inseticidas e fungicidas. O ideal é que esses produtos sejam usados a cada 3 meses.

Falando um pouco das pragas que podem atacar a sua orquídea e que por isso, você deve estar sempre atento para defendê-la, a mais comum é o percevejo da orquídea.

Podemos dizer que essa praga faz aquele estrago porque suga a seiva da sua planta e depois de “colocar o seu veneno”, consegue matá-la em pouco tempo.

Outro grande vilão contra a boa saúde das orquídeas são os pulgões porque eles conseguem se espalhar muito rapidamente e também as levam à morte. Sempre, porque como os percevejos, sugam a seiva e a planta acaba desnutrida. Esse tipo de praga é levado até a planta pelas formigas.

Também não menospreze o “poder de destruição” das cochonilhas, que são capazes de não acabar com uma única orquídea, mas com uma plantação inteira, e isso em bem pouco tempo. Porém, essa praga é mais fácil de ser combatida, basta lavar a área que ela atacou com sabão neutro e água com a ajuda de uma escova macia.

Fique de olho também na vespinha negra que prefere atacar os bulbos, enquanto os caracóis, outro problema para as orquídeas, pois eles devoram exatamente o lugar onde as flores da planta deveriam nascer. E não para por aí, além dessas pragas que foram citadas, vírus, fungos e parasitas também podem criar problema para o seu cultivo de orquídeas.

Então, use o ditado que diz “antes prevenir do que remediar”, cuide bem das duas plantas, principalmente observando a questão higiênica.

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