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Posts para categoria ‘Orquídeas e Bromélias’

Rhynchostylis gigantea

A adubação das orquídeas é fundamental para oferecer todos os nutrientes necessários ao desenvolvimento adequado da planta. As orquídeas precisam de “alimento” para crescer e florescer. O objetivo da adubação é justamente atender a essa necessidade.

Orquídeas que não recebem adubações regulares, tendem a apresentar folhas com tamanhos menores e com verde sem vida, quando florescem, suas flores são pequenas, às vezes mal formadas, e a haste produz de 2 a 4 flores. O que é muito pouco para uma orquídea adulta.

Se você quer ter orquídeas dignas de capas de revistas, você deve fazer uma adubação regular, ou seja, frequente, que ocorre em períodos determinados. No decorre deste Post vou explicar melhor o que você deve fazer.

Adubação natural
O orquídea até sobrevive sem adubo, isso porque ela recebe do ambiente “poeira”, fezes de aves, etc,  mas só estes nutrientes não são o suficiente. A adubação natural só é eficaz quando a orquídea se encontra no seu habitat de origem, lá existe um ciclo de vida, uma quantidade de sedimentos, presença de animais, que acabam nutrindo a planta. É um ciclo natural.

Quando retiramos a orquídea da natureza, por mais que tentemos criar um habitat similar, nunca conseguiremos reproduzir de forma a garantir a quantidade mínima de nutrientes para o crescimento da planta. Por isso, precisamos de adubos industrializados.

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O substrato fornece nutrientes?
Em geral, os substratos (cubos de coco, casca de pínus, pedra brita, musgo esfagno…) de orquídeas não possuem nenhum nutriente, eles servem apenas como suporte para o desenvolvimento da planta. Além de não possuírem nutrientes, muitos deles, também não conseguem reter os nutrientes fornecidos pelos adubos. Por isso, a importância de se fazer uma adubação regular.

O que você precisa saber
* As plantas absorvem cerca de 90% dos nutrientes fornecidos pelos adubos através das raízes, principalmente pelas pontas novas (ficam verdes quando entram em contato com a água).

* A adubação pela folha não é a melhor opção, pois a capacidade de absorção é praticamente nula, e não é suficiente para suprir a necessidade da planta.

* Adubos chamados de foliares, apesar do nome, são indicados para aplicação nas raízes.

* Existem orquídeas que podem apresentar doenças se ficarem com as folhas molhadas, como o caso da Phalaenopsis, portanto, não aplique adubo nas folhas.

+ Adubo + sol é uma combinação terrível, queima as folhas  e as raízes. Nunca aplique adubo sob o sol, opte pelo início da manhã e fim da tarde. Antes, observe se a orquídea esta recebendo raios solares, somente aplique o adubo se estiver na sombra.

* Algumas orquídeas possuem uma espécie de cera nas folhas, esta proteção impede cerca de 90% da absorção de nutrientes pelas folhas.

* Acreditasse que a adubação das folhas, ao invés das raízes, quando tem algum sucesso, é porque o adubo escorre das folhas para as raízes e cai diretamente sobre elas ou no substrato. Sendo assim, seria desperdício de tempo e produto, aplicar adubo nas folhas.

Por tudo isso, conclui-se que adubar diretamente as raízes, ou substrato, no caso de orquídeas plantadas em vasos, é a melhor forma de garantir os nutrientes necessários para a sua planta.

Tipos de adubos
Os adubos mais conhecidos para orquídeas são divididos em duas categorias:
* Químicos ou Hidrossolúveis
* – Orgânicos.

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Frequência de adubação
Químicos hidrossolúveis
Os adubos conhecidos como foliares (químicos ou hidrossolúveis) são aqueles para serem dissolvidos em água. Geralmente são vendidos em grãozinhos parecidos com sais de banho.

Devem ser aplicados em intervalos de 15 dias, ou no máximo uma vez ao mês. Se você tem a possibilidade de adubar de 15 em 15 dias, faça isso, sua planta ficará mais saudável. Aplicar uma vez no mês é melhor do que não aplicar adubo! Intervalos superiores, não são indicados, pois haverá deficiência de nutrientes.

Use este tipo de adubo sempre diluído em água, conforme a orientação do fabricante, pois é bastante concentrado e se usado direto, sem diluição, pode queimar a orquídea e até levá-la à morte.

Atenção!
Para adubação de 15 em 15 dias é importante seguir esta recomendação.
A rega seguinte a adubação deverá ser bem abundante. Ou seja, quando você adubar, anote para que na rega seguinte, que pode variar o intervalo conforme o susbtrato, você deverá regar de forma abundante a planta para retirar os vestígios da adubação. Deixe a água escorrer bem para lavar todo o substrato.

Depois desta rega abundante, as demais, deverão ser normais, até que o intervalo de 15 dias acabe e você volte a adubá-la.

A adubação em todas as regas, ou seja, adubar sempre que regar a planta, também é uma opção!
Use adubos foliares, mas nesse caso, para não intoxicar a planta, aconselha-se diluir em uma quantidade 7 vezes maior de água. Ou seja, se o rótulo do adubo indica uma colher de café para 1 litro de água, para adubação em todas as regas, você deverá diluir a mesma quantidade em 7 litros de água. Desta forma você poderá adubar sempre que molhar a planta. Optando por isso, dispense a água e use somente a mistura da água com adubo bem diluído(proporção 1 x 7).

Neste caso, não é necessário regar abundantemente, como no caso da adubação quinzenal.

Esse tipo de adubo também é vendido pronto para uso. São vidros que já contém o adubo diluído, mas tanto este quanto o granulado tem a mesma eficácia. A única diferença é o preço, pois os granulados, possuem um valor menor, já que são vendidos por quilo.

Vanda

Adubo orgânico
O adubo orgânico é aquele cujo rótulo descreve que você deverá colocar uma colher diretamente no substrato. Sua aparência é similar a um farelo.

O intervalo da adubação orgânica é maior do que dos químicos, pois o adubo entra em contato com a água da rega e vai se decompondo gradativamente e liberando os nutrientes. Em geral, são recomendados intervalos de 4 meses entre uma adubação e outra. Este deve ser manuseado com mais cuidado, pois podem queimar as raízes da orquídea.

O ideal é colocar na borda do vaso oposta a sua planta. Se você posicionar o adubo próximo a orquídea, provavelmente irá prejudicá-la. Observe sempre o rótulo do adubo antes de aplicá-lo, existe variação entre fabricantes.

phalaenopsis

Saiba mais
Os adubos possuem vários nutrientes. Eles são conhecidos como macronutrientes e micronutrientes.

Os macronutrientes são NPK: Nitrogênio(N), Fósforo(P) e Potássio(K). Esses são os nutrientes que as orquídeas necessitam em maior quantidade.

Curiosidade: No rótulo do adubo aparecem 3 números, por exemplo, 30-10-10, isso significa que o adubo contém 30 de Nitrogênio, 10 de Fósforo e 10 de Potássio.

Os micronutrientes são zinco, cobre, cobalto, magnésio e outros. Eles são aproveitados em menor proporção pela planta, apesar disso, são indispensáveis.

Adubo 10-10-10 OU 20-20-20
É usado para manutenção.

Adubo 30-10-10
É usado para crescimento

Adubo 10-30-20
É usado para a floração

Adubo 08-45-14
É usado para floração e enraizamento

Na dúvida de qual usar, você pode escolher pelos de formulação igual, como o 10-10-10 ou o 20-20-20, eles são para a manutenção, então ajudam na floração e no crescimento.

Os adubos orgânicos são obtidos a partir de resíduos vegetais ou animais, mas as plantas não conseguem absorvê-los imediatamente. Ele precisa se decompor para liberar os nutrientes e fazer efeito. Isso pode demorar dias ou até meses, dependendo do adubo.

Diferente dos químicos hidrossolúveis, que a absorção é imediata.

Combinando adubos químicos e orgânicos
Você pode combinar os dois adubos, mas para isso, o intervalo do adubo orgânico deve passar para 6 meses, ao invés de 4 meses. O químico pode continuar sendo aplicado de 15 em 15 dias ou a cada rega (em proporção 1 x 7 – veja acima).

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As orquídeas podem acabar sofrendo com os maus cuidados e terminam sem raízes ou somente desidratadas. Em ambos os casos é necessário recuperá-las e a boa notícia é que é possível fazer isso.

No caso da desidratação da orquídea o processo é bem mais fácil e simples, basta usar soro, aquele que compramos em farmácia e pronto.

Um pacote de soro deverá ser diluído em água, observe as instruções da bula. Uma outra alternativa é fazer o soro caseiro, a receita da água, açúcar e sal. Com um borrifador você poderá aplicar o líquido na orquídea e recuperá-la em poucos dias.

O soro deverá ser borrifado pelo menos durante 15 dias e observe se o tempo foi necessário ou ainda é melhor esticar o “tratamento” por mais uns dias.

No caso da recuperação de uma orquídea que perdeu as raízes é necessário trabalhar um pouco mais.

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Veja como fazer para recuperar a planta:
* Serão necessários os seguintes materiais para fazer o tratamento de recuperação da orquídea: saco plástico limpo, pedaço de xaxim, tesoura, fita para amarrar ou barbante, 3 gotas de “complexo B”, escova de dente macia, sabão de coco, adubo e um borrifador de água.

* Você sabe que a sua orquídea perdeu as raízes quando ela está desnutrida e desidratada. É um sinal evidente.

* Retire da terra da orquídea e corte as raízes mortas com a tesoura separada para isso.

* Pegue o sabão de coco e faça espuma e use uma escova de dentes macia para lavar a orquídea.

* A placa de fibra de coco deverá ficar de molho 24 horas dentro da água com adubo. E você deve fazer uma mistura de adubo mais “complexo B” e borrifar na planta e também no xaxim depois do período de molho.

* Passadas as 24 horas, pegue a tesoura e faça um talho no xaxim, neste espaço, coloque a orquídea e use a fita ou barbante para amarrar bem forte. É importante que essa fita não passe sobre as gemas.

* Coloque o xaxim com a planta dentro do saco plástico, feche com a fita, certifique-se que o saco ficou muito bem fechado. Em seguida, escolha um lugar que tenha iluminação do sol indireta e deixe o saco pendurado neste ponto.

* Deixe passar pelo menos 3 meses para retirar a planta de dentro do saco plástico e depois é só plantá-la normalmente. Atenção: ela não deverá ser retirada do xaxim. Use e coloque mais substrato.

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Curiosidades sobre as Orquídeas
No mundo existem uma família de 35 mil espécies de orquídeas. E que é impossível dizer quantas espécies existem. Pois é, são informações verdadeiras. Alguns países, como a Colômbia, por exemplo, possuem muitas espécies, neste caso, 3.500.

Outra curiosidade é sobre o nome que foi usado pelo botânico Teofrasto de (372-287 a.C.) para nomear as orquídeas. Ele considerou os bulbos da planta para dar-lhes um nome.

Aliás, na Grécia Antiga a orquídea tinha uma conotação sexual.  Os homens acreditavam que digerir grandes tubérculos garantiria a eles filhos homens. E se as mulheres desejassem filhas deveriam fazer o contrário, ingerir os menores de todos.

Alguns nomes daquela época dados para as orquídeas ainda são usados até hoje, como por exemplo, testículos loucos, na região do Mediterrâneo na Europa. Faz uma referência a sua semelhança com o órgão do homem.

Fora todos esses nomes exóticos, as orquídeas desde sempre despertaram o fascínio do homem, especialmente a beleza das flores que brotavam da planta.

Outro detalhe que já encantavam os biólogos da Antiguidade era a variação de formas e cores. As orquídeas podem partir de um centímetro e chegar até 30.

Sem falar na variedade das maneiras que elas aparecem e crescem: elas podem viver sobre um outro vegetal, as chamadas epífitas; elas podem ser semi-aquáticas; as que aparecem nos rochedos, as que são cultivadas na terra e até mesmo embaixo da terra, espécie que, pode ser encontrada na Austrália.

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Como cultivar uma Orquídea para evitar que ela morra
O ditado “antes prevenir do que remediar” é muito usado popularmente e podemos encaixá-lo no caso das orquídeas. O cuidado com elas para evitar que elas quase morram e seja necessário uma recuperação, deve ser iniciado no cultivo.

O substrato deve ser muito bem feito para garantir que elas cresçam forte. A boa drenagem e porosidade devem ser garantidas. Para obter essa necessidade é aconselhável usar nos substratos os seguintes componentes: casca de pinus, pó de carvão, fibra de coco, folhas velhas, areia de rio, piaçava moída, entre outros.

É necessário também observar que tipo de orquídea você tem uma muda em mãos. Elas possuem habitats diferentes e isso deve se respeitado para que elas cresçam da melhor maneira possível.
* As epífitas crescem em árvores agarradas aos troncos e é dali que elas retiram os nutrientes que precisam para sobreviver, mas não só, a fonte de energia principal é a umidade do ambiente.
* As terrestres crescem como as outras plantas e por isso devem ter a raiz forte de onde vem nutrientes e água.
* No caso das litófilas e as rupícolas o lugar preferido delas para crescer é sobre pedras. Elas conseguem pegar os nutrientes de restos de folhas e outros detritos.

Renanthera Coccinea

O clima também deve ser observado para não perder a sua Orquídea
As plantas têm as suas preferências de clima. No caso das orquídeas, elas ficam bem em um ambiente, cuja a temperatura fique entre 15 e 28ºC. Observando também a umidade do ar que deve ficar no máximo 80% e como mínimo 50%.

Por isso, com temperaturas superiores, proteja a sua planta e deixe sempre o chão do lugar onde elas estão úmido para ajudar.

As orquídeas não gostam de luz direta e nem sombra, o ideal é a luz indireta do sol.

Não se esqueça de quanto o adubo é importante. A cada 15 dias é necessário fazer a fertilização.

O ideal é usar o seguinte produto diluído na água: NPK 30-10-10.

Siga todas as indicações sobre as orquídeas e na dúvida consulte os profissionais. As plantas só sobrevivem se elas receberem os cuidados que são necessários para cada um individualmente.

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O Gênero Brassavola pertence à família Orchidaceae. Este gênero é feito a partir da aglomeração de espécies chamadas como epífitas, que podem ser também rupícolas, com crescimento subcespitoso ou cespitoso, pendente ou ascendente, surgindo desde o Sul do Brasil até o Caribe e América Central.

Descrição
Ainda que o gênero seja composto por poucas espécies, as mesmas são complicadas de serem identificadas. De acordo com algumas referências que podem ser consultadas, são declaradas aproximadamente vinte espécies válidas, sendo que muitas delas são consideradas por uns, e por outros são somente sinônimos.

As espécies do Brasil são separadas em três grupos distintos, e nelas há poucas exceções, e se assemelham bastante, sendo que as flores são quase todas iguais. As diferenças variacionais são tão mínimas, que até poderia ser tida como variação numa mesma espécie.

Certos critérios são usados em sua separação, como a observação de seu tamanho, sua morfologia vegetativa, quantidade de flores, e especialmente descobrir sua procedência.

Os taxonomistas, especialistas no assunto, não estão de acordo e não encontram uma classificação que seja totalmente confiável. Por isso, aqui reduzimos as espécies deixando mais aquelas mais prováveis e válidas, porém, muitas delas podem ser consideradas como sinônimos.

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Características
As plantas apresentam os pseudobulbos cilíndricos que podem até não ser avistados, já que sua folha única faz parte de um prolongamento arredondado e se confunde com o mesmo, esta se torna mais ou menos acuminada e longa, pendente ou ereta.

Na base de todas as folhas, se apresenta mais curta, com brotamento de inflorescência apresentando até mais de uma flor em tons de verde, creme ou branco, de labelo branco podendo apresentar ou não mancha esverdeada ou amarela próximo da base, se abrindo ao mesmo tempo, sendo que muitas delas apresentam perfume ao anoitecer, semelhante ao aroma de limão.

As flores possuem sépalas e pétalas bastante estreitas, falciformes ou lanceoladas, acuminadas, com rega aberta e em formato semelhante. Seu labelo tem destaque, sendo simples, amplo, pouco côncavo, naquelas espécies que apresentam as pontas acuminadas, ou as laterais serrilhadas.

A Brassavola nodosa é uma espécie de médio porte, com pequenos pseudobulbos, encimados por uma única folha semi cilíndrica e rígida, sulcada e apiculada aguda. Após o processo de maturação dos pseudobulbos e folhas, surgem hastes florais compostas por diversas flores de grande porte, singelas e belíssimas.

É uma espécie epífita de médio porte, por vezes litófila, que se desenvolve em habitats de muito baixa altitude, desde o nível do mar até aos 500 m.

Manifesta-se numa vasta área da América Central e América do Sul (México, Belize, Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Costa Rica, Venezuela, Colômbia, Brasil, Guiana, Suriname, Ilhas Caimão, Aruba, Curaçau e Guiana Francesa).

brassavola nodosa

Cultivo
Como não tolera água nas raízes por muito tempo, deve cultivar-se, preferencialmente, montada em placas de cortiça, em ambientes quentes o ano todo, com alguma sombra, mas boa luminosidade e alto grau de humidade.

Regar constantemente nas estações mais quentes e secas, reduzindo consideravelmente no Inverno. Aplicar fertilizante Akerne Rain Mix duas a três vezes por semana, sempre em doses de baixa concentração, desde o aparecimento dos novos pseudobulbos, até ao final do processo de maturação dos mesmos.

Maiores informações sobre a Brassavola nodosa
* Nome:
O nome do gênero foi dado em honra a Antonio Musa Brassavola;
* Aroma: Bastante intenso, iniciando ao cair da noite e se estendendo ao fim da madrugada;
* Polinização: Ocorre especialmente à noite;
* Forma de Cultivo: Essa planta tem preferência por ser montada primeiramente em placas de cortiça, toras menores de madeira, principalmente sendo corticeira. Também pode ser cultivada em vasos plásticos, espécie de cachepôs ou cestos de madeira. Não se adapta bem em vasos bem fechados de barro ou de plástico e, razão de sua forma vegetativa;
* Aspecto de Vegetação: Pseudo bulbos pequenos e agregados, folhas chamadas de teretes, com formato cilíndrico, conhecidas como rabo de rato, que originam numa haste floral de porte médio, bráctea leve.

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Outras Maneiras de Cultivo
Se adapta muito bem a ambientes com luz intensa, e especialmente arejados, contando com uma umidade boa vinda do ar. Suporta temperaturas variadas, indo dos 33 graus no calor, até os 10 durante o inverno, mas se as temperaturas foram menores que isso, durante um tempo curto, também se dá muito bem. Dentro desses padrões tende a ter flores abundantes.

Controle de Doenças e Pragas: Desde que tenha um cultivo adequado, tem-se mostrado bastante resistente às pragas normais que atacam todos os tipos de orquídea. Entretanto, pode vir a sofrer com os ataques de fungos e bactérias, contando com grande perda de suas folhas, inclusive levando à morte.

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Todo mundo sabe que ter um orquidário em casa é bonito, mas dá um trabalho muito grande. Mas, sabendo alguns detalhes sobre o cultivo das orquídeas e sobre como cultivar suas orquídeas em um orquidário natural vai fazer da sua atividade de jardinagem muito mais eficiente.

Abaixo segue um pequeno tutorial com muitas dicas sobre como você pode montar seu orquidário natural e como também mantê-lo sempre bonito.

Adubação
Toda orquídea gosta de se alimentar bem e não podemos deixar esse quesito de lado porque acabará com uma flor sem beleza. O principal motivo de se adubar uma planta é ajudar no seu crescimento e no seu florescimento.  As orquídeas precisam receber adubações com certa regularidade, pois caso contrário podem crescer com má formação.

Todas as orquídeas possuem uma reserva de adubo que ela recebe do meio ambiente. Estes adubos vêm como poeira trazida pelo vendo, fezes de aves que pousam em seu orquidário, entre outros meios.

Acontece que mesmo com essa adubação natural, os nutrientes que a sua orquídea recebe ainda não são suficientes para mantê-la bonita e saudável. Esse tipo de adubação só seria eficiente se a planta estivesse em seu habitat natural, mas como ela será replantada, realmente será necessário que você utilize adubos industrializados.

A necessidade de uma adubação regular se faz porque o substrato da orquídea não possui nenhum tipo de nutriente que ela precisa para se desenvolver. Eles são na verdade uma espécie de suporte que ajudam no desenvolvimento da planta. Possuem diversos compostos, mas nenhum deles possui os nutrientes necessários para sua planta.

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O que é necessário saber sobre adubação de orquídeas
Aqui foi destacado alguns detalhes que são de extrema importância na hora de entender sobre a adubação das orquídeas. Vejamos.
* De todo o nutriente que é fornecido pelos adubos através das raízes da sua orquídea, ela consegue absorver cerca de 90%.

* Evite realizar adubação pela folha porque não será a melhor opção para a sua planta. Esse fator é real porque a capacidade de absorção da folha da orquídea é praticamente nula e você pode acabar com uma planta deficiente.

* Existe uma categoria de adubos que são chamados de foliares. Estes adubo são indicados para o uso somente na raiz, apesar do nome indicar algo semelhante às folhas.

* Se a sua orquídea apresentar uma certa umidade nas folhas, não coloque adubo nela. Isso acontece porque algumas plantas apresentam doenças então você não pode jogar um adubo exatamente onde está doente.

* Quando for adubar as suas plantas, certifique-se que elas não se encontram totalmente no sol. A combinação de adubo com o calor do sol é altamente prejudicial para sua orquídea e vai deixar suas folhas queimadas além das raízes. A adubação deve ser feita somente pela manhã muito cedo ou no final da tarde.

* Existem orquídeas que possuem uma proteção nas folhas em forma de cera. Isso faz com que a maioria dos nutrientes não seja totalmente absorvido.

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Dicas Importantes
Antes de montar o seu orquidário é interessante que você atente-se para alguns poucos, mas importantes detalhes. Você deve ter em mãos uma muda de orquídea do tipo epífita, sendo esta a mais indicada para cultivos em orquidários naturais.

Elas são mais indicadas porque as orquídeas epífitas são aquelas que nascem em troncos de árvores, apesar de também serem cultivadas em vasos quando sugeridas.

Quando for escolher a árvore para fazer o seu orquidário natural, atente-se para o tipo de planta que pode ou não ser utilizada. A espécie deve ter a casca bem grossa, pois dessa forma as raízes da orquídea conseguirão penetrar perfeitamente na arvore. Isso vai deixar a sua flor muito mais fixa ao orquidário natural evitando determinados danos.

Opte então por árvores que estejam bem localizadas. As suas orquídeas devem ficar fixadas sempre na direção leste. Não as deixe jamais viradas para a direção norte porque elas com certeza morrerão.

Cuidados com seu orquidário natural
Vimos que não é qualquer espécie de árvore que você poderá montar o seu orquidário então escolha sempre entre aquelas que indicamos e com atenção para que você tenha sucesso nessa montagem.

A melhor árvore ainda é o pinheiro europeu e a segunda opção mais viável, é o eucalipto. Trazendo mais para realidade brasileira, o limoeiro, o abacateiro ou um jacarandá mimoso são opções eficientes para você ter um lindo orquidário em seu quintal.

Observe se a árvore onde você vai plantar o seu orquidário está com a saúde em dia. Caso tenha alguma doença ou sofra com alguma praga, elimine essa opção para não correr o risco das suas orquídeas serem infectadas também. Então mesmo estando morta, ela jamais pode ser uma planta apodrecida, atente-se bastante para esse fator.

Outro cuidado muito importante na hora de escolher a árvore para o seu orquidário natural é que ela jamais deve está localizada a céu aberto porque as suas orquídeas pedirão sempre um cultivo sob à meia sombra.

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Como fazer um orquidário natural – Passo a Passo
Um pequeno passo a passo para você fazer o seu orquidário natural e bem rápido. Vejamos como funciona.
Passo 1: Com uma faca pequena, retire o torrão de orquídea do vaso com bastante cuidado para não danificá-la.

Passo 2: Com uma torneira levemente aberta, coloque a sua planta bem embaixo para que a água corrente leva toda a raiz e retire qualquer tipo de impureza que possa existir, assim como vai retirar o excesso do substrato que vem na muda. Nessa hora você também deve tomar bastante cuidado para não danificar as novas raízes da sua orquídea. Elas devem ter pelo menos 10 centímetros de comprimento.

Passo 3: Acomode bem a sua planta no tronco ou no ramo da árvore que você escolheu para seu orquidário. Atente-se sempre na posição da planta, pois os pequenos bulbos devem ficar sempre voltados para cima e o rizoma deve estar bem próximo do tronco.

Passo 4: Com um barbante,  passe entre um bulbo e outro envolvendo-os de forma que você prenda a sua planta na árvore, mas nunca aperte demais para não danificar o crescimento da sua orquídea.

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