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suculentas

Musgos e limos são dois tipos de seres vivos fotossintetizantes, isto é, que produzem o seu próprio alimento (clorofilados), ou seja, que têm clorofila, sendo geralmente verdes, que vivem em ambientes úmidos ou que ficam úmidos em determinadas ocasiões.

As diferenças entre eles é que os musgos são plantas (briófitas), já os limos são algas (protozoários) por vezes associados com fungos (mixomicetos). Diferenciar os dois não é difícil. Se você consegue perceber folhinhas é musgo, se for apenas algo esverdeado sem estruturas visíveis, é limo. Porém, muitos usam “limo” como sinônimo de musgo ou mesmo de lama.

Eles nascem nos vasos porque muitos desses organismos soltam esporos ou afins que flutuam pelo ar aos bilhões constantemente. Quando uma destas estruturas reprodutivas ‘pousa’ em algum local propício, ela inicia seu metabolismo, ou seja, começa a viver. Geralmente isso é comum em vasos bem úmidos, já que são seres que dependem muito da umidade. Vasos com terra compactada também favorecem seu desenvolvimento, sobretudo dos musgos.

O limo, por ser uma alga, é naturalmente um ser de ambiente aquático, por isso dependem tanto da água.. Ele consegue crescer e se desenvolver nas calçadas, muros, vasos e afins enquanto estes estão muito úmidos. Apesar de estar crescendo em um muro, por exemplo, ele está dentro d’água quando chove ou quando a umidade está alta, pois são organismos minúsculos, e, assim, uma alga pode sobreviver em ambiente terrestre.

Já os musgos, ao contrário das demais plantas, não conseguem transportar água pelo corpo de forma rápida, por isso costumam ser pequenos: Se o topo das folhas estiver perto da parte que está absorvendo água, a distância que esta tem de percorrer é bem mais viável. Além disso, eles não possuem pólen, e para se reproduzir sexuadamente, eles liberam na água seus gametas (células reprodutivas, como os espermatozóides e ovários do ser humano) e estes nadam pelo ambiente até se encontrarem e dar origem a uma nova planta. Algo muito semelhante ao que as samambaias também fazem.

Eles conseguem sobreviver em vasos secos da algumas plantas suculentas, porque estes vasos não estão secos o tempo todo: Eles continuam úmidos por muitas horas após uma chuva ou uma rega, dando tempo do limo e/ou do musgo de nascer e se desenvolver até o momento em que este pequeno ambiente volta a secar e eles entram em dormência. Muitos musgos de desertos podem secar quase completamente, tendo só 5% de água em seus tecidos, para então voltarem a crescer e reproduzir quando finalmente chove.

Mesmo um solo compactado favorece o surgimento e desenvolvimento de musgos e limos, porque quando um vaso de suculentas está com o substrato compactado, a água das regas e das chuvas tende a demorar mais para se infiltrar, e fica por algum tempo ‘empoçada’ na superfície. Quando isso ocorre, além do risco para as suculentas (podridão), o ambiente se torna perfeito para o desenvolvimento dos musgos e limos, e, especialmente, para a sua reprodução. Em solos de cultivo, por exemplo, o surgimento deles permite ao cultivador a perceber que o solo está compactado demais.

Eles não causam nenhum mal às suculentas e às outras plantas porque eles vivem a vida deles sem interferir com a planta, podem até ser benéficos ao solo. Eles, apenas, são indicativos de que talvez o vaso esteja recebendo/mantendo umidade demais para as suculentas.

Os benefícios que os musgos e limos podem trazer às plantas é que, como são seres vivos,  eles produzem matéria orgânica e podem servir de alimento a outros seres. Isso ajuda, ainda que infimamente, a depositar matéria orgânica no solo e a manter uma um solo vivo e ativo. Além disso, dependendo do que se pretende com o vaso, eles podem ter um aspecto atraente e até interessante.

Quando perceber limos e algas nos vasos, não se preocupem, à princípio. Basta verificar se o solo não fica úmido por muitas horas após as regas e se não está compactado.

Uma única exceção digna de nota seria o caso de surgir um outro tipo de briófita: as hepáticas. Estas plantinhas não têm a mesma resistência à seca que seus parentes musgos, e por isso quando conseguem surgir significa que o solo fica úmido por muitas horas após as chuvas. Então, se você vir hepáticas em seus vasos de suculentas, elas estão te dando o sinal de que o substrato pode estar úmido a ponto de fazer mal às gorduchinhas.

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A beleza da Echeveria Polidonis está nos detalhes do contorno avermelhado na borda das folhas. Esta é sua principal característica.

Se para um observador desatento ela possa ser muito parecida com as outras variedades, um olhar mais preciso mostra que sua beleza está nos detalhes.

Uma das principais vantagens da Polidonis é sua alta durabilidade e resistência, um pouco maior que as outras variedades, desde que mantida com pouca água. É uma echeveria que não cresce muito, na maioria das vezes se mantém com cerca de 10 a 15 cm de diâmetro e raramente cresce para cima, mantendo sempre seu aspecto compacto.

Para cuidar da planta, basta molhar de uma a duas vezes por mês, dependendo do calor. Aguenta muito bem o sol direto de um jardim externo, mas também pode ser mantida em apartamento.

Uma dica: dentro de casa ou ambientes de “meia sombra”, como ao lado de janelas, é melhor mantê-la bem seca, molhando com pouca água uma vez por mês.

Como é uma planta que não cresce muito, você pode usar vasos maiores com algumas plantas, que ficam muito bonitos. Se quiser, pode combinar também com outras variedades de echeverias.

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Família: Crassulaceae
Origem: América do Norte e México.

O bálsamo é uma planta suculenta originária do México e América do Norte, pertencem à família das Crassulaceae  e é largamente conhecida por suas qualidades ornamentais e medicinais. Seu caule é ramificado, de porte subarbustivo, geralmente entre 30 a 90 cm de altura. As folhas são carnosas, brilhantes, de formato espatulado a ovado, recurvadas para cima, de cor verde a bronzeada e dispostas em rosetas nas extremidades dos ramos. As inflorescências surgem no Outono e Inverno, terminais e compostas por pequenas e abundantes flores amarelas bastante decorativas.

No paisagismo, pode ser aproveitado isolado ou em grupos, formando assim maciços ou bordaduras informais em jardins contemporâneos, desérticos ou pedregosos. É uma planta muito versátil, pois pode ser plantado em vasos e jardineiras, adornando varandas, pátios e sacadas.

Por suas propriedades cicatrizantes, antiinflamatório e emoliente.
o bálsamo é uma espécie interessante para compor a horta doméstica. É ainda uma excelente opção para o jardineiro iniciante por sua facilidade de cultivo, baixa manutenção e rusticidade.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, preferencialmente arenoso, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado semanalmente na Primavera e Verão, sendo no Inverno, deve ser mensalmente.

Por ser uma planta suculenta, o bálsamo é muito resistente a estiagem, no entanto, é bastante sensível ao encharcamento que provoca o apodrecimento das raízes. Tolera geadas e multiplica-se por estaquia dos ramos e folhas, e por separação das brotações laterais.

É indicado para ferimentos, queimaduras, inflamações da pele, contusões, úlceras e gastrites. As partes utilizadas são as folhas frescas.

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As suculentas não são difíceis com solos que apresentam uma boa drenagem. Raízes que ficam em acúmulos de água certamente apodrecerão. Utilize somente terra adubada e areia na proporção 2×1. A cobertura também é importante para ajudar no escoamento da água,  seixos e até cascalho de conchas podem ser usados, isso tudo depende do gosto, disponibilidade de materiais e do custo a ser empregado.

São plantas que requerem pouca água, mas precisam de água sim. Elas parecem que vão melhor quando recebem água regularmente, periodicamente e preferencialmente quando o solo estiver seco.
Uma regra básica é analisar a característica da própria planta, quanto mais carnuda menos água. Cactos não suportam o excesso de água. Uma dica para identificar se você está colocando muita água é quando as suculentas começam a apresentar um aspecto translúcido, gelatinoso e apodrecimento do caule, talvez já seja tarde demais.

Elas são riquíssimas fornecedoras de cor, não somente em suas flores, mas em folhas e caules, você pode formar uma incrível paleta de cores mesmo sem flores, pois variam em tons de bege, verde, cinza, laranja, rosa, lilás e até mesmo azul.

Combine espécies que necessitam de pouca água, perenes ou anuais, de preferência floridas e porte pequeno. Um jardim de suculentas necessita de pontos focais para ancorar composições, como grandes e dramáticas agaves ou cactos colunares esplendorosos. Pontos focais também podem ser uma escultura, um banco, um pergolado ou até mesmo uma parede que dê destaque a uma janela, por exemplo. Você pode dar continuidade em seu jardim repetindo formas, cores, e texturas. Se há plantas que funcionam bem em repetições são as suculentas. Ex: Kalanchoe luciae e Senecio mandraliscae.
Empreste variedade e interesse ao seu jardim com suculentas que possuam diferentes cores formas e texturas. A justaposição de cores complementares pode ser muito atraente. Um contraste linear forte acontece, por exemplo, quando encontram-se linhas das agaves com espinhos dispostos em círculo de cactos. Pedras lisas constituem um elemento importante de contraste.

Escolha plantas que são de tamanhos apropriados para preencher o espaço escolhido. Considere a largura e altura da área para determinar a distância entre as plantas. Alguns cactos, agaves e yucas podem ser muito grandes na maturidade (3-5 anos) por isso, planeje estrategicamente suas localizações. Pedras grandes podem servir de moldura para cactos colunares que acabam sendo esculturas vivas e funcionam como ponto focal também.

Faça o seu jardim mais interessante introduzindo elementos verticais e acrescente camadas de alturas diferentes.

Um cenário natural para suculentas não é plano e incorpora pedras e cascalhos, suculentas em geral se apresentam melhor em grupos. Se possível varie o terreno com montes e plante neles as espécies que são maiores como: agaves e dasylirios, isso coloca as plantas ao nível dos olhos e também ajuda a drenar a água longe das raízes. Um pequeno vale com cascalhos pode ser um caminho que leva ao jardim.

As suculentas ficam ótimas com pedras. Plantadas à frente, atrás, entre ou em cascata, integram perfeitamente. Adicione pedras com cores que combinam ou complementam a coloração da folhagem das suculentas. A cobertura com cascalhos aumenta a composição, reduz a erosão, a quantidade de lama e ervas daninhas, conferindo um aspecto natural ao jardim. Uma dica importante é a utilização de uma manta drenante entre a terra e o cascalho.

Conecte o jardim à casa e tudo que estiver ligado ao fundo, como uma piscina, muro, cerca, troncos de árvores por terem ligação ou contraste (cores, texturas e formas).

Trabalhe em etapas, tenha um plano mestre para o jardim e o desenvolva em estágios, você não precisa fazer o jardim inteiro de uma só vez, encontre uma área que atualmente não parece boa e comece por aí.

Conviva e desfrute esse espaço por um tempo, acompanhe o crescimento das plantas, em seguida converta outra área ou duas. Experimente diversos tipos de plantas e observe o que funciona melhor, suculentas possuem um poder de modificação de acordo com o ambiente em que são inseridas, sua coloração e forma podem ser alteradas com a incidência solar, aeração e adubação do solo.

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