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Uma das classificações mais simples de utilizamos na família Orchidaceae é a relacionada ao seu tipo de crescimento, ou seja, o seu sistema caulinar. Basicamente, elas podem ter o crescimento monopodial ou simpodial.

orquidea-monopodial

Crescimento Monopodial
As orquídeas monopodiais tem uma única haste principal, que cresce verticalmente e produz uma série de folhas na gema apical em sua ponta de crescimento.

Esta ponta de crescimento, no final da haste, estende-se continuamente, e as hastes de flores emergem da haste principal entre os nós acima de cada folha. A haste pode, ocasionalmente, gerar ramos, mas isto é muito pouco frequente.

As orquídeas que crescem deste modo têm pouca capacidade para armazenar água. Sendo assim, normalmente precisam ser regadas com maior frequência, geralmente sem secar muito bem entre as regas.

Em muitos casos, as raízes ficam aéreas, expostas, sendo uma das principais fontes de umidade da planta, caso o ambiente tenha umidade suficiente para tal.

O caule cresce a partir de um único botão; as folhas são adicionadas a partir do ápice a cada ano e crescem extensivamente.

Exemplos são a orquídea Vanda e a Phalaenopsis que possuem um caule que cresce continuamente ano após ano, produzindo hastes florais a partir das axilas das folhas, ou opostas a elas.

Dendrobium_fimbriatum

Crescimento Simpodial
As orquídeas simpodiais (ou de crescimento basítona) tem um rizoma a partir do qual emergem uma série de brotos, normalmente um por ano. Cada novo broto que amadurece torna-se um pseudobulbo. Neste, há a geração de flores e, geralmente, antigos pseudobulbos podem durar vários anos.

Após a floração, quando a orquídea retomar o crescimento, irá começar a crescer outro segmento de rizoma e o processo é repetido. Normalmente, o pseudobulbo que gerou uma flor não irá florescer novamente.

Entretanto, em algumas espécies de orquídeas, as florações podem persistir por muitos anos. Este pseudobulbo, com o tempo, vai perder suas folhas e depois de mais alguns anos acabará por morrer.

Produz uma série de brotos adjacentes que crescem até um certo tamanho, florescem e depois param de crescer para depois serem substituídos. A planta deste tipo cresce lateralmente em vez de verticalmente.

Exemplos são Cattleya e Dendrobium que possuem um eixo cujo crescimento cessa no fim de cada estação. Na base da planta cresce então um novo ramo, que desenvolve o seu próprio pseudobulbo (caule engrossado, semelhante a um bulbo) e finalmente a sua própria flor.

caules e raízes

Caules e Raízes
As orquídeas são plantas perenes e não tem qualquer estrutura permanente semelhante a madeira. As orquídeas terrestres podem ser rizomatosas ou formarem caules subterrâneos ou tubérculos, com coberturas de raiz que são lisas e brancas.

Algumas simpodiais terrestres têm duas raízes tubulares subterrâneas; uma é usada como reserva de alimento durante o inverno enquanto a outra é utilizada para o desenvolvimento da planta, onde o crescimento visível acontece.

Orquídeas epífitas têm raízes aéreas modificadas cuja epiderme esponjosa chamada velame absorve umidade. A base da haste das epífitas simpodiais pode ser engrossada para formar um pseudobulbo que contém nutrientes e água para os períodos de seca.

As orquídeas são conhecidas pelas muitas variações estruturais em suas flores, sendo que algumas espécies têm uma única flor com uma inflorescência racemosa enquanto outras tem um grande número de flores.

O caule da flor pode ser basal, que é produzido a partir da base do tubérculo, apical, que cresce a partir do ápice da haste principal, ou axilar que se desenvolve a partir do eixo da folha.

primavera

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