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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

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As tulipas, conhecidas por suas flores vibrantes e elegantes, são originárias da Ásia Central, mais precisamente da região da Turquia. O seu nome deriva da palavra turca tülbend, referindo-se ao turbante tradicional usado pelos homens otomanos.

A flor foi introduzida na Europa no século 16 e rapidamente se popularizou, especialmente na Holanda, onde se tornou um símbolo de riqueza e status.

Características da tulipa
s são plantas perenes, que florescem na primavera. Elas se desenvolvem a partir de bulbos subterrâneos, que armazenam nutrientes para o seu crescimento.

As flores podem ter diversas cores, como vermelho, amarelo, laranja, rosa, roxo, branco e até mesmo combinações de cores. As pétalas podem ser lisas ou com bordas onduladas, e a altura da planta varia conforme o tipo, podendo chegar a até 60 cm.

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Curiosidades
* Comestíveis:
as pétalas de algumas variedades de tulipas são comestíveis e podem ser usadas em saladas, conservas e até mesmo na produção de chá.
* Fototropismo: as tulipas possuem a capacidade de se mover em direção à luz solar, um fenômeno conhecido como fototropismo.
* Símbolo holandês: a tulipa é a flor nacional da Holanda, sendo um importante símbolo cultural do país.
* Variedade: existem mais de 150 espécies de tulipas e milhares de híbridos com diferentes cores, formas e tamanhos.

Cultivo de tulipa no Brasil
Embora as tulipas sejam originárias de regiões com clima frio, é possível cultivá-las no Brasil, principalmente em regiões com clima ameno, como Holambra, no interior de São Paulo.

O plantio deve ser feito no outono, em solo bem drenado e rico em matéria orgânica. As plantas precisam de luz solar indireta e regas regulares, especialmente durante o período de crescimento.

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Cuidados
* Plantio:
plante os bulbos de tulipa no outono, a cerca de 10 cm de profundidade e com espaçamento de 10 cm entre eles.
* Solo: use terra bem drenada e rica em matéria orgânica.
* Luz: As tulipas preferem luz solar indireta. Evite o sol direto intenso.
* Rega: Regue as plantas regularmente, mantendo o solo úmido, mas não encharcado.
* Fertilização: fertilize as tulipas com um produto balanceado durante o período de crescimento.
* Poda: remova as flores murchas para estimular a produção de novas flores.

Dica extra: após a floração, deixe as folhas morrerem naturalmente antes de cortá-las. Os bulbos podem ser armazenados para replantio no próximo ano.

As tulipas também podem ser cultivadas em vasos, uma ótima opção para quem não tem jardim. Para isso, escolha um recipiente com pelo menos 15 cm de profundidade e use um solo bem drenado.

Plante os bulbos no outono e regue-os regularmente. As plantas precisam de luz solar indireta e devem ser protegidas do frio intenso.

As tulipas são flores versáteis, que podem ser usadas para decorar ambientes, presentear pessoas queridas e até mesmo para consumo culinário.

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Gynura aurantiaca

A Gynura aurantiaca, cujo nome popular mais conhecido é veludo roxo. é uma excelente opção para quebrar a monotonia do onipresente verde, em nossas florestas urbanas.

Na realidade, as folhas da planta veludo roxo apresentam um tom bem fechado de verde. O aspecto arroxeado vem da delicada penugem que recobre a folhagem, formada por tricomas na coloração púrpura. São estas estruturas, em forma de pelos, que conferem à Gynura aurantiaca sua característica aparência aveludada.

Por causa destas propriedades anatômicas peculiares, a espécie Gynura aurantiaca é conhecida como paixão púrpura ou planta veludo. Curiosamente, seu nome científico não tem relação com a cor roxa.

Em latim, o termo aurantiaca significa alaranjado. Trata-se de uma referência à coloração das flores produzidas pela planta veludo roxo, que fazem um belíssimo contraste com a folhagem arroxeada.

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A Gynura aurantiaca faz parte da família botânica Asteraceae, a mesma de conhecidas plantas floríferas, tais como a margarida e o girassol. Também fazem parte deste grupo várias plantas suculentas, como aquelas pertencentes ao gênero Senecio, por exemplo.

A planta veludo roxo é originária de diversos países localizados no sudeste asiático. No entanto, como se trata de uma espécie de rápido crescimento e propagação, acabou tornando-se invasora, sendo naturalmente encontrada em diversos continentes ao redor do mundo.

Por ser uma espécie adaptada à vida em ambientes mais sombreados, em seu habitat de origem, a Gynura aurantiaca é frequentemente cultivada dentro de casas e apartamentos.

Ainda que seja considerada uma planta de sombra, o veludo roxo aprecia bastante luminosidade indireta, difusa. Quando mantida em ambientes demasiadamente sombreados, esta bela folhagem roxa tende a adquirir uma coloração mais esverdeada, perdendo seu principal atrativo ornamental.

Em ambientes internos, a planta veludo roxo precisa ficar posicionada próxima a uma janela que receba uma luminosidade difusa.

Perto de aberturas face oeste, a Gynura aurantiaca precisa ser protegida do sol direto da tarde, por uma cortina fina ou tela de sombreamento. O mesmo vale para coberturas, varandas e floreiras ensolaradas.

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O veludo roxo floresce tipicamente durante os meses mais quentes do ano, principalmente no verão. Embora sejam bonitas e delicadas, suas flores são famosas por exalarem um odor não muito agradável.

Este inconveniente se torna ainda mais pronunciado em interiores. Neste sentido, existem cultivadores que simplesmente removem os botões florais, antes que desabrochem. Uma vantagem do cultivo dentro de casas e apartamentos é o fato de, por se tratar de um ambiente com menos luminosidade, o processo de floração da Gynura aurantiaca tornar-se menos favorecido.

Esta é uma planta que pode ser cultivada como uma trepadeira ou sob a forma pendente, em vasos suspensos. Em ambos os casos, é interessante manter a folhagem mais densa e compacta, através de podas de manutenção, para que o colorido arroxeado das folhas seja preservado e acentuado.

A espécie Gynura aurantiaca pode ser cultivada em vasos de plástico ou barro, sem maiores problemas. O importante é que estes recipientes tenham furos no fundo e uma boa camada de drenagem, que pode ser formada por argila expandida, pedrisco ou cacos de telha.

Por cima deste material, uma manta geotêxtil ajuda a reter o substrato e impedir que as raízes do veludo roxo entupam os drenos. Há cultivadores que reaproveitam o filtro de café, com esta finalidade.

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A planta veludo roxo aprecia um solo fértil, rico em matéria orgânica, levemente ácido. O substrato precisa ser bem aerado, pouco compactado e facilmente drenável. De modo geral, uma mistura em partes iguais de terra vegetal e composto orgânico, que pode ser húmus de minhoca ou esterco curtido, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento da Gynura aurantiaca.

As regas devem ser moderadas, de modo a permitirem que o substrato seque bem, entre uma irrigação e outra. Podemos perceber que o momento de dar água ao veludo roxo chegou através do peso do vaso.

Quanto mais leve estiver, mais seco estará o solo, em seu interior. Além disso, ao colocarmos o dedo sobre o substrato, afundando levemente, teremos uma noção do nível de umidade no material. O importante é que as raízes não fiquem úmidas por um período muito prolongado, situação que pode causar seu apodrecimento.

Outro cuidado a ser tomado, durante as irrigações, é quanto ao acúmulo de água sobre as folhas aveludadas da Gynura aurantiaca.

Da mesma forma, caso permaneçam úmidas por muito tempo, estas estruturas podem ser atacadas pelo fungo Botrytis cinerea, que causa manchas amarronzadas em suas superfícies. Portanto, na hora de regar o veludo roxo, é melhor evitar molhar as folhas, da mesma forma que fazemos com as violetas.

A adubação da planta veludo roxo pode ser básica, complementar ao adubo orgânico já contido no substrato. Caso o intuito seja evitar que a planta floresça, basta utilizar fórmulas com menor teor de fósforo, a letra P do NPK.

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De modo geral, adubos ricos em nitrogênio tendem a estimular o desenvolvimento vegetativo, em detrimento das florações. Qualquer fertilizante usado para a manutenção de folhagens é suficiente para garantir um bom desenvolvimento da Gynura aurantiaca.

A multiplicação do veludo roxo pode ser obtida através de segmentos removidos da planta principal. Estacas resultantes das podas podem ser aproveitadas para a obtenção de novas mudas. Este procedimento é importante para garantirmos alguns backups da planta, uma vez que ela tende a ficar menos atraente, à medida que envelhece.

A espécie Gynura aurantiaca é listada como não tóxica para gatos, cachorros e cavalos, segundo a associação americana pela prevenção contra a crueldade a animais. Sendo assim, seu uso como planta ornamental de interior torna-se ainda mais interessante e seguro.

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Maranta leuconeura

A Maranta Pena-de-pavão é uma planta perene originária das florestas tropicais da América Central e do Sul.

Ela pertence à família das Marantaceae e é conhecida por suas folhas grandes, ovais e vibrantes, que exibem padrões únicos de listras e manchas em tons de verde, rosa, branco e vermelho.

Seu nome comum, Pena-de-pavão, é uma homenagem à semelhança das marcas de suas folhas com as penas dessa ave majestosa.

Para cultivar com sucesso a Maranta Pena-de-pavão, é essencial proporcionar as condições ambientais adequadas. Assim, esta planta prospera em locais com luz indireta brilhante, longe da luz solar direta que pode queimar suas folhas delicadas.

Além disso, ela prefere umidade elevada e solo levemente úmido, mas bem drenado. Mantenha a temperatura ambiente em torno de 18-24°C para garantir seu desenvolvimento saudável.

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Cuidados e manutenção
A manutenção da Maranta Pena-de-pavão é relativamente simples, desde que suas necessidades básicas sejam atendidas. Regue regularmente, mantendo o solo úmido, mas evite encharcar para evitar problemas de apodrecimento das raízes.

A umidade é fundamental para esta planta, então pulverize suas folhas regularmente ou coloque-a em uma bandeja com seixos e água para aumentar a umidade ao redor dela.

Além disso, lembre-se de fertilizar sua Maranta durante a primavera e o verão com um fertilizante líquido balanceado diluído pela metade, uma vez por mês.

Durante os meses mais frios do outono e do inverno, reduza a frequência das regas e a fertilização para acompanhar seu crescimento mais lento.

Solo e Fertilização
*Prefira um solo que seja rico em matéria orgânica e tenha uma boa capacidade de drenagem.

* Fertilize a planta a cada 15 dias durante a primavera e o verão com um adubo líquido diluído na água da rega.

* No outono e inverno, a fertilização pode ser suspensa.

Uma das características mais fascinantes da Maranta Pena-de-pavão é a variedade de cultivares disponíveis, cada uma com suas próprias características únicas.

Algumas das variedades mais populares incluem:

Maranta leuconeura ‘Kerchoveana‘
* Maranta leuconeura ‘Kerchoveana
‘: esta variedade apresenta folhas com padrões distintos de manchas e listras em tons de verde, branco e cinza, criando um visual elegante e sofisticado.

Maranta leuconeura var. erythroneura

* Maranta leuconeura var. erythroneura: conhecida por suas folhas com padrões de listras vermelhas e verdes vibrantes, esta variedade adiciona um toque de cor ousado e vibrante a qualquer ambiente.

Maranta leuconeura ‘Fascinator‘

* Maranta leuconeura ‘Fascinator‘: por fim, com suas folhas grandes e largas com padrões intricados de verde e branco, esta cultivar é uma verdadeira obra de arte natural, garantindo um ponto focal impressionante em qualquer coleção de plantas.

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A planta moreia se destaca como uma opção robusta, de fácil manutenção e com uma capacidade de florir diversas vezes ao ano. Por isso, é uma escolha perfeita para o paisagismo do seu jardim.

A espécie é indicada para quem precisa de volume verde no jardim. Você pode cultivá-la como bordadura ou em canteiro. Esta folhagem exuberante preenche bem os espaços e suporta sol forte.

Origem e características da planta Moreia
Originária da África do Sul, a moreia é uma planta herbácea, perene e de folhagem ornamental, pode alcançar de 50 a 70 cm de altura. Por isso, ela traz um toque de elegância e cor aos jardins e calçadas.

Com folhas planas e rígidas, a moreia, também íris africana, apresenta flores amarelas com manchas alaranjadas e marrom-escuro no centro. Esta combinação da natureza adiciona um charme especial ao visual do jardim.

A moreia é perfeita para aqueles cantos do jardim onde você busca uma planta resistente e que não exija cuidados excessivos.

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Como cuidar da planta moreia
Luminosidade
Existem dois tipos frequentes no paisagismo: a moreia branca, que prefere meia-sombra, e a moreia amarelada, que se desenvolve melhor em sol pleno.

De qualquer forma, vale lembrar que o cultivo só deve acontecer em áreas externas. A planta até dura um tempo em ambientes internos, mas não apresenta um bom desenvolvimento.

Além disso, quanto mais sol a moreia recebe em suas folhas, maiores são as chances de floração.

Clima
Embora seja uma planta muito resistente, a moreia não se dá bem em cidades litorâneas. Ela se adapta melhor às condições climáticas de São Paulo e cidades do interior paulista, por exemplo.

Em termos de temperatura, sua tolerância é a faixa de 15°C a 30°C. A moreia suporta geadas leves e até mesmo curtos períodos de seca.

Substrato
Por ser uma planta muito resistente, você não precisa se preocupar tanto com o solo. O substrato pode ser preparado com terra vegetal, composto orgânico e um pouco de areia de construção. O importante é ficar leve, fértil e com boa drenagem.

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Poda
Uma das práticas mais importantes no cultivo da moreia é a poda correta. Ao contrário do que muitos podem pensar, as folhas da planta devem ser podadas na base, e não cortadas ao meio.

Esse cuidado preserva a estética natural da planta e evita danos que prejudicam seu desenvolvimento e aparência.

De qualquer forma, não faça podas com tanta frequência, mesmo se a folhagem crescer demais. O ideal é podar apenas para remover as folhas secas e danificadas – com o corte na base da touceira.

Rega
A planta prefere um solo sempre úmido, por isso exige regas frequentes, especialmente se estiver plantada em vasos, onde a água evapora mais rapidamente.

Assim, durante os períodos mais quentes e secos, a moreia deve ser regada quase todos os dias para permanecer bonita e saudável.

Floração
A moreia é uma folhagem resistente e capaz de florescer várias vezes por ano. A flor se destaca por abrir durante a tarde, após permanecer em botão pela manhã. Isso confere mais dinamismo ao seu jardim.

Em geral, a moreia amarela apresenta uma floração mais abundante durante o período de primavera e verão. Por outro lado, a moreia branca floresce com mais intensidade na temporada de outono e inverno.

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Propagação
A multiplicação da moreia é feita de maneira simples, através da divisão de touceira. Esse método permite que você separe uma parte da planta, que já virá com raízes. Desta forma, a tarefa de obter novas mudas se torna bem mais fácil.

A moreia forma moitas e se divide em vários perfis, o que permite criar várias mudas a partir de uma única planta. Esta característica facilita a multiplicação, pois permite transformar um perfilho em até cinco novas plantas.

É recomendável renovar o plantio de novas mudas a cada dois ou três anos, pois assim o jardim se mantém cheio de vida.

Distância de plantio
As moreias devem ser plantadas em pequenos berços espaçados, cerca de 50 cm um do outro. Isso permite que cada planta tenha espaço suficiente para crescer e perfilar, ou seja, formar as moitas densas e decorativas amadas por jardineiros.

Adubação
Para adubar as moreias, use um fertilizante NPK 10-10-10 para manter a folhagem vibrante e saudável. Essa composição fornece nutrientes de maneira equilibrada. A aplicação deve ser realizada três vezes por ano.

Agora, se o seu objetivo for estimular a floração, opte por um fertilizante com maior concentração de fósforo, como o NPK 4-14-8. A farinha de osso também é uma escolha rica em fósforo.

Paisagismo com moreia
Graças à sua estrutura e beleza, a moreia se encaixa em diversos contextos paisagísticos. Seja em grandes maciços, isoladamente ou em jardineiras profundas (com pelo menos 40 cs), ela sempre se destaca.

A planta tem capacidade de formar tufos densos, por isso é ideal para bordaduras em calçadas e espaços urbanos.

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