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Posts para categoria ‘Jardins e Manutenção’

vasos

Abaixo segue dicas bem simples que melhoram a qualidade física do solo da nossa horta já estabelecida.

Se quando você rega a água escoa para fora do vaso ou demora muito para adentrar na terra (um sinal de solo muito argiloso)

Não são somente as plantas que precisam de cuidados frequentes, mas o solo também! O mal mais comum que assola vasos e canteiros é…a terra muito compactada.

Mas você não está sozinho, o solo brasileiro é tipicamente argiloso, portanto a probabilidade de ter que lidar com este problema é alta. Em uma terra extremamente dura as raízes das plantas não conseguem crescer e a planta não se desenvolve, elas atrofiam. Por isto, existem cuidados básicos que podemos realizar para minimizar estes danos:

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Afofe a terra periodicamente:
Com o tempo, as regas e o pisoteamento (em caso de canteiros), a terra vai se tornando cada vez mais dura, por isto afofar é essencial! Mas como fazer?

Se estivermos falando de vasos e jardineiras, ou seja, pequenos espaços, podemos usar um ancinho pequeno ou até mesmo o cabo de uma colher. Para espaços maiores, como canteiros, utilize um ancinho grande ou uma enxada.

Este afofamento é feito somente na camada mais superficial do solo, em torno de 10 cm de profundidade, que é a região que fica mais dura. Tome cuidado para não afetar as raízes, por isto não aprofunde muito o afofamento e tome certa distância do caule da planta. O processo fica mais fácil quando a terra não está encharcada.

Melhore a drenagem do solo:
No período pré-plantio podemos evitar a compactação através da melhora da drenagem. Para isto, adicione um pouco de areia durante o preparo do solo, porém depois que este solo já estiver pronto e produzindo podemos minimizar o problema adicionando composto orgânico ou húmus de minhoca (ou vermicomposto).

A maioria já conhece os benefícios destes insumos na adubação, fornecendo principalmente nitrogênio (N), porém eles também são considerados condicionadores do solo, ou seja, aumentam a porosidade e permeabilidade do solo.

Portanto, a cada 40 dias invista em algum destes insumos para o solo de sua horta, mas cuidado para não exagerar. Esfagno e vermiculita também melhoram a qualidade física do solo, porém não ajudam na qualidade química (adubação), como o húmus e o composto.

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Atenção à rega
Vocês acreditam que a rega errada pode compactar o solo? A rega de mangueira de pressão e à grande distância do solo são os fatores mais responsáveis por compactar o solo das hortas caseiras.

Quando as gotas de água caem no solo elas acabam pressionando e compactando as partículas do solo e isto se intensifica quando molhamos as plantas à distância. Como fazer, então? Basta utilizarmos um regador ou a mangueira com baixa pressão bem próximo à terra, praticamente encostando no solo, assim como fazer uma rega moderada, sem encharcar.

Então a chuva também ajuda nesta compactação? Sim! E para minimizar isto, utilize cobertura vegetal seca (como folhas secas, palha de aveia e/ou de alfafa), principalmente em canteiros que dão muito mais trabalho para corrigir o problema do que os vasos.

Esta matéria seca também protege o solo contra as altas temperaturas que também endurecem a terra. A  temperatura ideal para nosso solo tropical é 25ºC, porém quando desprotegidos podem chegar à 56ºC, sendo que as plantas só conseguem absorver a água até 32ºC, ou seja, proteja-o.

Importante: a falta de rega também pode causar a compactação do solo, como vemos naquelas típicas paisagens desérticas de solo calcário, portanto o equilíbrio é um fator chave!

Todas estas ações melhoram a aeração do solo e permitem que a água escoe, melhorando a estrutura do solo, aumentando o enraizamento e a capacidade de captação de nutrientes pela planta.

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Jardinagem é um hobby muito divertido e relaxante e um dos dos motivos para isso é a troca de dicas que acontece quando você encontra outro praticante dessa atividade.

Aqui vai uma listinha de algumas dicas de jardinagem para você anotar e falar sobre da próxima vez em que encontrar outros amantes dessa prática.

Lembre-se de testar essas dicas apenas em algumas plantas, para ver qual será o resultado antes de aplicar em todo o seu jardim.

Cada planta reage de um modo diferente aos cuidados da jardinagem, por isso conhecer as espécies do seu jardim é o primeiro passo para ajudar no melhor crescimento das suas plantinhas.

Vamos lá às dicas:
* A maioria das orquídeas gosta de tomar o sol fraquinho da manhã, até umas 8h.
* Plantas de sol forte precisam de mais cálcio na adubação do que as de sombra.
* Espécies bulbosas como lírios, amarílis e jacintos devem receber menos água quando estiverem floridos.
* Manter a terra protegida com algum tipo de palha vegetal ajuda a manter a umidade, os nutrientes e os microrganismos fundamentais ao bom desenvolvimento das plantas.
* Avencas, violetas-africanas e rendas-portuguesas. preferem ser regadas com água morna ou à temperatura ambiente.
* As suculentas que ficam finas e compridas estão implorando por mais horas de sol pleno.
* Jabuticabeiras dão mais frutas se forem irrigadas em abundância e protegidas de correntes de vento.
* Se a haste da Phalaenopsis não secou, a orquídea pode reaproveitá-la pra florir outra vez.
* Brotos e folhas jovens amareladas indicam deficiência de micronutrientes na adubação.
* Saber o nome científico de uma planta ajuda a entender de onde ela vem — reproduzir seu habitat natural o máximo possível em casa favorece o crescimento saudável da planta.
* Hortênsias dão flores cor de rosa se forem regadas com a água em que ficou de molho um pedaço de palha de aço (se preferir uma florada azul, trate o solo com calcário).
* Lesmas e caracóis têm hábitos noturnos, combata-os espalhando pelo jardim uns pratinhos de cerveja salgada, sempre no final da tarde.
* Orquídeas que têm pseudobulbos devem ser plantadas encostadas a uma parede do vaso, com espaço suficiente para os próximos brotos crescerem.
* Terrários fechados nunca devem ser feitos com suculentas, sob o risco de elas apodrecerem em poucas semanas.
* É mais comum a orquídea morrer de sede do que afogada.
* Plantas de folhas largas e finas odeiam vento e precisam de umidade constante no solo.
* Samambaias aparecem espontaneamente em solo de pH ácido — acidez excessiva impede a boa absorção do adubo.
* Botão de orquídea que caiu repentinamente pode ter sido afetado por mudança brusca de temperatura à noite.
* As lagartas atacam menos as brássicas (couve, repolho, brócolis, couve-flor e couve-de-bruxelas) se as plantas forem adubadas com boro.
* Vermiculita misturada ao substrato ajuda a manter o jardim vertical úmido por mais tempo.
* Saúvas e formigas-cortadeiras sinalizam pouca aeração e deficiência de molibdênio no solo.
* A canela em pó estimula a floração da orquídea Phalaenopsis.
* Vasos suspensos ressecam mais depressa do que vasos no chão; vasos de barro mantêm menos umidade do que os de plástico.
* Pedaços de isopor e rolhas de vinhos são bons substitutos à argila expandida quando estiver montando a drenagem de vasos e floreiras.
* Vistoriar as plantas semanalmente é a forma mais eficiente de controle de pragas e doenças.
* Todo jardineiro já matou centenas de plantas em seu aprendizado – eu mesma já fiz isso rsrs.

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Chegou de viagem, foi dar uma olhadinha nas suas plantas e descobriu que estão todas murchas? Socorro!

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Sinais de que a planta precisa de rega
Verdinhas não falam, mas dão muitos sinais de que estão passando sede. Ao observar caules, galhos, folhas e flores, é possível que você, de cara, já entenda quais plantas poderão se recuperar e aquelas que, infelizmente, estão em estado terminal.

Folhas marrons, que estalam e fazem barulho de papel significam o fim da linha, mas se o ressecamento deixou apenas a folhagem um pouco mole e murcha, ainda há esperanças.

Você pode identificar a sede até mesmo em suculentas: elas de fato aguentam passar mais tempo sem água, mas, se você conseguir dobrar uma folha carnosa sem ela quebrar no meio, isso significa que a moça já perdeu muita água — isso pode acontecer também com as orquídeas! Ainda bem que plantas de folhas duras e grossas reagem depressa a uma rega de emergência.

Outro grupo comum dentro de casa, as plantas de sombra enrolam suas folhas quando estão desidratadas, como acontece com marantas e calatéias. Já folha com as pontinhas secas bem no “biquinho”, como jabuticabeira ou lírio-da-paz, por exemplo, estão numa fase inicial de desidratação, quase sempre causada por ar condicionado.

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Gotas de detergente na água da rega das plantas
Muitas pessoas imaginam que basta regar a terra e tudo certo, mas, quando as plantas ficam muitos dias sem água, o substrato vira uma pedra.

No caso de orquídeas, o esfagno fica esturricado e duro, quase como uma palha. Aí, o método para reidratar as plantas não é só com um regador, e sim, com um balde e detergente (umas gotinhas ajudam a quebrar a tensão superficial da água, permitindo que ela penetre mais facilmente na terra).

Para fazer a rega de emergência, encha um balde de água, pingue duas gotinhas de detergente e coloque o vaso com a planta murcha imerso por algumas horas. Esta técnica hidrata o substrato profundamente.

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ervas aromáticas

As ervas aromáticas oferecem as mais variadas formas e ainda produzem flores delicadas e bonitas. Muitas ervas aromáticas são de pequeno porte e tão fáceis de cultivar que podem ser plantadas até em pequenos vasos ou jardineiras, formando um belo conjunto ornamental.

Diversas ervas aromáticas podem compor um jardim útil e perfumado. Plantar ervas aromáticas podem trazer benefícios, além de aproveitar suas propriedades como temperos ou medicinais.

Alecrim, alfavaca, camomila, cerefólio, melissa, erva-doce, hortelã, manjericão e sálvia,  são apenas alguns exemplos. Algumas ervas preferem crescer em local aberto e ensolarado, enquanto outras conseguem crescer bem até à meia-sombra. Por essa razão, é importante conhecer bem as exigências de cada uma delas.

Tanto no jardim como em vasos, o solo ideal para o plantio de ervas aromáticas deve ser leve, fofo, poroso, bem drenado e arejado, para favorecer a circulação do ar e da água – essenciais para o bom desenvolvimento das plantas. A adição de areia e matéria orgânica à terra comum do jardim, torna-se essencial para garantir essas condições.

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Para o plantio em vasos e jardineiras, recomenda-se a seguinte mistura:
- 1/3 de terra comum
- 1/3 de adubo orgânico bem curtido
- 1/3 de areia grossa lavada

Antes de encher o vaso ou jardineira com esta mistura, coloque no fundo uma camada de cascalho para garantir a drenagem.

Algumas ervas podem ser semeadas diretamente no local definitivo, outras devem ser semeadas em sementeiras, para a formação de mudas que serão transplantadas posteriormente.

Na etapa do plantio, é importante escolher sementes de boa qualidade, com alto poder germinativo. Por essa razão, o ideal é adquirir as sementes em lojas especializadas.

Algumas ervas aromáticas podem ser multiplicadas por meio de estacas de caule ou divisão de touceira. Neste caso, observe sempre que a planta-mãe (da qual serão retiradas as estacas ou touceiras) deve ser sadia, robusta e livre de pragas ou doenças.

Mudas de ervas aromáticas devem ser cuidadosamente regadas no início de seu desenvolvimento. De forma geral, deve-se evitar as regas escassas e as muito frequentes.

É preferível fazer regas fartas e esparsas, escolhendo o período da manhã ou o final da tarde para realizá-las. A drenagem é outro fator importante: terra encharcada pode ser fatal para as ervas.

A adubação orgânica é a mais indicada para este tipo de cultivo. Bem curtido, o composto orgânico fornece os nutrientes necessários às plantas e ainda melhora as condições gerais do solo.

O composto orgânico deve ser incorporado à terra cerca de um mês antes do plantio. Já a adubação química (à base de nitrogênio, fósforo e potássio – NPK) pode ser uma boa opção como complemento e manutenção.

Neste caso, recomenda-se observar as exigências de cada planta e aplicar o produto seguindo rigorosamente as orientações do fabricante

Em geral, as ervas aromáticas são muito resistentes ao ataque de pragas e doenças, sendo que algumas são até boas repelentes de insetos.

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Entretanto, certas medidas são fundamentais na prevenção destes problemas:
* Usar sementes ou mudas de boa procedência;
* Obedecer às exigências das plantas, garantindo-lhes os tratos culturais adequados;
* Observar as condições de luminosidade e umidade essenciais para o bom desenvolvimento das plantas.

Pequenos insetos podem ser combatidos com a tradicional calda de fumo e lagartas podem ser catadas manualmente, facilmente atraídas com cascas de chuchu ou abóbora espalhadas à noite pelo canteiro ou perto das jardineiras. A calda bordalesa pode ser aplicada como medida preventiva contra o ataque de doenças.

Manter as plantas livres de folhas ou galhos secos, eliminar plantas daninhas ou concorrentes e afofar a terra periodicamente são tratos culturais simples, mas necessários para o sucesso no cultivo de ervas aromáticas.

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Alecrim (Rosmarinus officinalis L.)
Planta pertencente à família das Labiadas, muito fácil de ser cultivada em canteiros e vasos. O plantio por meio de sementes é muito demorado, por isso recomenda-se a multiplicação por mudas ou estacas de galho (medindo cerca de 15 a 20 cm).

O alecrim se desenvolve bem em solos leves e bem drenados, mas o essencial para o seu desenvolvimento é receber sol direto em boa parte do dia.

As regas devem ser escassas, sem encharcamento e, para garantir sua floração, recomenda-se abrigar a planta contra ventos fortes. A colheita dos ramos mais novos favorece a rebrota.

Dica para secagem: amarrar pequenos maços de alecrim e pendurar com ramos para baixo, em local sombreado e arejado.

B/10/14 Basilico ( Ocimum basilicum )

Alfavaca (Ocimum basilicum L.)
Também pertencente à família das Labiadas, é uma planta de odor agradável que produz ponteiros floridos e muito ornamentais. Seu cultivo é muito simples em canteiros, vasos e jardineiras porém, é essencial que a planta receba luz solar direta na maior parte do dia. A propagação pode ser feita por meio de sementes ou mudas com boas raízes.

A mistura de solo ideal para o plantio é composta de 2/3 de terra comum e 1/3 de adubo orgânico. Quanto às regas, devem ser frequentes sem, contudo, deixar a terra encharcada, pois o excesso de umidade irá favorecer a proliferação de fungos.

Dica de secagem: a alfavaca costuma perder parte de seu aroma depois de seca. Quando a finalidade for a secagem, o ideal é colher os ramos duas a três semanas antes da floração, amarrar em pequenos maços e pendurar com as folhas para baixo em local arejado e com pouca luminosidade.

Matricaria chamomilla L.

Camomila (Matricaria chamomilla L.)
Planta da família das Compostas, produz flores pequenas e delicadas, responsáveis pelas propriedades medicinais e aromáticas. Seu cultivo é mais indicado em vasos ou jardineiras colocados em local onde recebam muito sol direto. O solo deve ser fofo, poroso e com boa drenagem, sem excesso de adubação.

Sua propagação se dá por meio de sementes ou estacas de galho (neste caso, o melhor período é a primavera). Durante as regas, recomenda-se cuidado para não encharcar demais a terra junto às raízes. As flores para secagem devem ser colhidas antes de se abrirem por completo, em dia de sol e tempo seco.

Dica para secagem: Colocar os galhos floridos estendidos sobre um tecido de trama larga e deixar à sombra, em local arejado e fresco.

Melissa officinalis L.

Melissa (Melissa officinalis L.)
Pertencente à família das Labiadas, a melissa apresenta propriedades aromáticas tanto nas sumidades floridas como nas folhas. Trata-se de uma planta perene cujas flores delicadas além de atraírem as abelhas ainda têm função ornamental. Seu plantio pode ser feito por meio de sementes, divisão de touceiras ou estaquia.

A melissa necessita de muita luz solar, mas tolera bem locais parcialmente sombreados durante parte do dia. Solos profundos e ricos e matéria orgânica são os ideais para o seu cultivo. A colheita da melissa deve ser feita em dias secos. Como se trata de uma planta que possui tecidos frágeis, recomenda-se manipulá-la o menos possível.

Dica de secagem: O processo de secagem pode ser o mesmo indicado para a camomila.

Mentha piperita L.

Hortelã (Mentha piperita L.)
Outra representante da família das Labiadas. A hortelã apresenta aroma muito característico, resultado da concentração de sua essência – o mentol. O cultivo em jardins, vasos e jardineiras é muito simples e a propagação é feita por meio de mudas e estacas de galho, uma vez que a planta não produz sementes.

A adubação do solo deve ser fraca, para que a planta não se desenvolva muito, prejudicando a concentração da essência. Outro cuidado: as mudas devem ser protegidas contra o excesso de sol, que pode queimar as folhas.

Os ramos frescos de hortelã mantém seu aroma mais intenso, mas a planta pode ser submetida à secagem.

Dica de secagem: Pendurar os galhos de hortelã com as folhas para baixo, em local sombreado, fresco e arejado.

Salvia officinalis L.

Sálvia (Salvia officinalis L.)
A sálvia também pertence à família das Labiadas e é utilizada como erva aromática e medicinal há séculos. Existem variedades de sálvia com folhas largas e outras variedades com folhas estreitas, sendo que as de folhas largas são as mais aromáticas.

As flores da sálvia, conforme a variedade, podem ser azuladas, violetas, rosadas ou brancas. A multiplicação se dá por meio de sementes ou estacas de galho. É possível melhores resultados no plantio em vasos do que em canteiros, quando o local é bem ensolarado.

A planta adulta pede regas esparsas, sem encharcamento. A erva fresca mantém maior concentração do seu aroma.

Dicas de secagem: Os ramos, floridos ou não, devem ser pendurados com as folhas para baixo, em local seco, arejado e à sombra. Para conservar os ramos secos, guardar em recipientes fechados.

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