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Posts para categoria ‘Gramados e Forrações’

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A azulzinha é uma planta nativa da América do Sul, muito comum no Brasil e Paraguai. Seu nome popular é inspirado em suas pequenas flores em tons de azul.

É uma espécie muito ramificada e compacta, que tende a crescer mais em largura do que altura, atingindo cerca de 20 cm. Por isso, é muito usada como forração em vasos e canteiros.

Suas folhas são pequenas, ovaladas, verde-acinzentadas e possuem uma textura aveludada. No geral, chamam pouca atenção frente à floração, que pode durar o ano todo. As flores também são pequenas, solitárias e numerosas, em forma de funil. As pétalas são de cor azul ou lavanda, e o centro é branco.

Seu principal uso no paisagismo é decorar vasos e canteiros, como forração. O que não fica visível aos olhos, mas contabiliza pontos a favor dessas plantas rasteiras é o fato de protegerem o solo da erosão e formarem um tapete verde, impedindo que o sol incida direto na terra e reduza sua umidade.

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Como cultivar a azulzinha
A azulzinha é uma espécie de crescimento acelerado, cobrindo um vaso médio em apenas 2 meses. Além disso, possui uma floração duradoura, ideal para quem deseja conferir pinceladas de cor ao jardim. Contudo, isso só é possível quando cultivada nas condições ideais de luz, solo e rega.

Idealmente, deve ser cultivada a pleno sol, embora tolere sombra parcial durante o dia. O substrato deve ser fértil, drenável e leve, enriquecido com matéria orgânica e regado regularmente. A azulzinha é uma espécie que, sem água, tende a murchar rapidamente.

A forração de azulzinha previne a erosão do solo e a multiplicação de ervas daninhas.

Adaptada a um clima quente, também não tolera frio ou geadas. Contudo, não se abala com a salinidade, sendo uma espécie ideal para jardins litorâneos. Por sua rusticidade e rápida propagação reticular, ela acaba dominando o ambiente e prevenindo a multiplicação de ervas daninhas.

Evolvulus glomeratus

A espécie pode ser multiplicada por estaquia. Corte um pedaço do caule com mais ou menos 10 cm, e tire as folhas.

Em um recipiente com substrato, deite o caule longitudinalmente sobre a terra e mantenha o solo úmido. Em cerca de 10 a 15 dias, você começará a perceber o enraizamento.

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A dicondra,  também conhecida como orelha-de-rato, é uma erva prostrada, rizomatosa e de textura herbácea, pertencente à família das Convolvulaceae.

Semelhante aos trevos, essa espécie nativa do Brasil pode atingir de 0,1 cm a 0,3 cm de altura. Sua ramagem é arroxeada e bastante ramificada.

As folhas são pequenas, reniformes (em forma de rim), na cor verde-brilhante e arredondadas, como orelhas de rato, razão de um de seus nomes populares.

Medem de 0,5 cm a 2,5 cm de comprimento, com a parte superior e inferior da folha cobertas por pelos finos. As cores variam entre o verde-escuro, prateado e até mesmo o verde-limão, geralmente com página inferior prateada.

As inflorescências surgem com pequenas flores solitárias, de coloração verde-amarelada e sem importância ornamental. Algumas variedades de dicondra apresentam flores ornamentais.

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A dicondra no paisagismo
No paisagismo, a dicondra é uma excelente opção de forração. Ela consegue substituir o gramado com maestria, especialmente em locais semi-sombreados. No entanto, não é tão resistente ao pisoteio, demorando um pouco para se regenerar quando amassada.

Apresenta uma textura delicada e densa, formando um tapete alto e macio que sobre bem o solo. Deve ser utilizada em locais com baixo tráfego, entre pisantes e entre vãos de pedras e escadarias. Também pode ser plantada em vasos, como folhagem pendente.

O cultivo da dicondra
A dicondra deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz difusa. O solo ideal para o cultivo é fértil, destorroado, com boa drenagem e enriquecido com matéria orgânica.

As regas devem ser abundantes e pouco frequentes. Para evitar a podridão das raízes, deixe o chão secar quase completamente entre as regas.

Não exige adubação, mas é possível usar fertilizante rico em nitrogênio. Evite colocar o adubo sobre as folhas. Uma lavagem completa após a fertilização levará os alimentos das plantas para o solo.

A área a ser plantada deve estar livre de ervas daninhas. À medida que a planta cresce, cria-se uma cobertura densa, ideal para cobrir áreas onde outros tipos de grama não crescem bem.

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Quando bem estabelecida, é mais resistente à seca que os gramados, principalmente à meia-sombra. Não tolera o frio, geadas ou estiagem prolongada. De baixa manutenção, exige duas fertilizações por ano e cortes mensais.

Sua multiplicação se dá por sementes ou por divisão da ramagem enraizada. As sementes levam de uma a duas semanas para brotar, e as primeiras folhas surgem longas e estreitas, diferentes de sua folhagem quando estabelecida.

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A Portulaca Grandiflora é uma pequena planta nativa da América do Sul, encontrada principalmente no Brasil, Uruguai e Argentina. O nome popular se deve à floração, que ocorre apenas quando o sol está muito quente, geralmente por volta das 11h.

Aprendendo como cultivar onze-horas
Quando se aprende como cultivar onze-horas, descobre-se que ela é uma flor de crescimento rápido com um ciclo de crescimento anual muito fácil de manter em vasos e jardineiras.

Pode ser utilizado em paisagismo de diversas formas: é adequado para jardins de pedras e apreciado para formar tapetes de flores em áreas ajardinadas.

O cultivo da flor onze horas pode acontecer através de sementes, que necessitam ficar na superfície do solo. Afinal, elas demandam luz para que a germinação ocorra de fato.

Recomenda-se colocar as sementes no máximo 0,5 cm sobre o substrato, espalhando uma fina camada de terra devidamente peneirada ou então um pouco de serragem por cima.

Além disso, vale dizer que as sementes dessa flor levam cerca de 2 semanas para poderem germinar. Uma alternativa é plantá-la por intermédio de estacas, utilizando pedaços de galhos da planta que estejam em boas condições, uma vez que que criam raízes quando alguém os planta em terra úmida.

Nesse contexto, o espaço que se recomenda entre as plantas para o plantio em solo é entre 10 a 40 cm.

Planta-Onze-Horas

Necessidade de água
A onze-horas, também chamada de portulaca, é sempre a favorita entre os amantes de jardinagem, paisagistas locais plantariam híbridos de portulaca em grutas feitas pelo homem.

Além disso, está presente em recipientes de cimento, potes de terracota, recipientes de plástico para refrigerantes e como potes pendurados. Nos Estados Unidos, Canadá e América Latina, as portulacas têm uso, então, como sebes e plantadas em massa.

Muita luz solar
As portulacas precisam de seis a dez horas de sol para atingir seu potencial de floração. Se você tentar cultivar portulaca em uma área sombreada, portanto, seu crescimento será limitado. Por isso, terá alguma dificuldade em produzir flores.

Pode-se, então, notar também que as flores são mínimas e fecham no início da tarde e em dias nublados.

Solo
Os preferidos são uma combinação de 30% de solo franco e o restante, portanto, inclui uma combinação de composto, areia, pedra-pomes, estrume de vaca envelhecido, casca de arroz envelhecida, pedaços de carvão vegetal e coco de coco.

Temperatura e umidade
Nativa do Brasil, Uruguai e Argentina, a portulaca gosta do calor e pode tolerar condições de seca. É comumente usado para plantas suspensas, sebes ou como ponto focal em jardins de bolso.

Nas Filipinas, isso é popular em muitas hortas comunitárias, escolas públicas, jardins de bolso, jardins verticais e plantas de sebe.

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Nativa de florestas tropicais da América do Sul, a planta tapete é conhecida pela beleza de suas folhas e abundância de floração.

A espécie pertence à mesma família da violeta-africana e possui flores avermelhadas, em forma de pequenas trombetas. Ela é uma ótima opção ornamental para casas e apartamentos, principalmente em ambientes com sombra.

O melhor solo para seu cultivo é a terra vegetal com boa drenável e matéria orgânica. Deve-se utilizar vasos que mantenham maior umidade.

A espécie é tipicamente tropical, portanto se desenvolve bem em clima quente e não suporta temperaturas muito baixas. A episcia é uma opção para compor jardins verticais, devido ao seu cultivo em vasos como planta pendente.

Podendo alcançar de 15 a 20 cm, a planta-tapete tem folhas verdes acinzentadas, com tons de verde escuro a claro, aveludadas, e flores vermelhas em formato de pequenas trombetas.

No paisagismo, a planta-tapete tem lugar como forração, principalmente em clima tropical e em local semi sombreado e protegido dos ventos. Apesar do hábito trepador, tende a ser conduzida mais como uma espécie rasteira ou pendente, pelo pequeno porte.

Ela cria um belo tapete de folhagem e textura atrativa, pontuado com suas flores vermelhas. No entanto é mais frequente seu cultivo como planta de interior, em belos vasos de cerâmica, adornando diferentes espaços, desde que seja em local bem iluminado, seja por luz natural ou lâmpadas artificiais.

É excelente também em jardineiras, terrários e cestas suspensas, assim como em jardins verticais semi-sombreados, em varandas, pátios, jardins de inverno e sacadas, protegidos dos ventos.

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Deve ser cultivada sob luz difusa ou meia sombra em substrato leve, drenável e com boa capacidade de retenção de umidade, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

Pode-se utilizar misturas feitas com turfa, esfagno, casca de arroz carbonizada, perlita e terra vegetal, para que o substrato retenha a umidade sem encharcar. Os substratos prontos próprios para violetas-africanas são ótimos para a planta-tapete também, assim como os fertilizantes.

Jamais colocar sob sol direto nas horas mais quentes do dia, o que lhe provoca sérias queimaduras nas folhas. Não tolera o frio invernal, no entanto, por ser uma planta de ambientes internos, pode ser cultivada sem problema próximo a uma janela bem iluminada ou em estufas tanto em clima subtropical, como em temperado.

Aprecia o substrato úmido, deixando secar superficialmente entre as regas. Reduza as regas no inverno. Ao irrigar, deve-se evitar  molhar as folhas. Caso as folhas comecem a apresentar bordas secas e os botões caiam antes de abrir, aumente a umidade ambiental.

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Sua multiplicação é feita por separação dos estolões formados entorno da planta mãe, assim como por divisão das touceiras enraizadas. A mergulhia dos estolões facilita o pegamento das novas mudas.

A floração da episcia acontece durante o ano todo, sendo mais predominante no verão.. Por não ser uma flor tóxica, pode ser cultivada próximo a animais de estimação e crianças.

Fazer adubações semestrais com NPK 04.14.08 ou aproximado, seguindo a orientação do fabricante. Sempre regar primeiro antes de fertilizar para evitar a queima das raízes.

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