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Posts para categoria ‘Flores e Folhagens’

dálias

A dália é uma espécie exótica de beleza única e que, com os cuidados certos, traz um charme especial para o seu jardim

As dálias, flores imponentes e cheias de personalidade, são verdadeiras estrelas nos jardins, cativando amantes de flores com sua variedade de formas e cores.

Aprenda mais sobre a rica origem, as características marcantes, dicas valiosas para o cultivo e as curiosidades fascinantes sobre essa espécie botânica encantadora.

Origem da Dália
As Dálias têm suas raízes firmemente plantadas no solo mexicano. Originárias dessa região, essas flores espetaculares foram cultivadas e apreciadas pelos astecas séculos antes de serem introduzidas na Europa no final do século XVIII. Atualmente, as Dálias são apreciadas em todo o mundo por sua beleza e diversidade.

dalia

Características notáveis das Dálias
As dálias são verdadeiras artistas da natureza, oferecendo uma ampla variedade de formas e cores que impressionam até os observadores mais exigentes.

Com pétalas que podem ser esculpidas em formato de esfera ou cacto, e uma paleta de cores que inclui desde tons suaves até matizes vibrantes, as dálias proporcionam uma experiência visual única no jardim.

As dálias podem agrupar-se em dois grupos principais: as que se desenvolvem a partir de sementes e as que se desenvolvem a partir de tubérculos, que também podem ser plantadas durante todo o ano.

Dahlia sherffii

Dicas para o cultivo bem-sucedido das Dálias
Plante as Dálias em um local que receba sol pleno para garantir um florescimento saudável e abundante.

Certifique-se de que o solo seja bem drenado, leve e enriquecido com matéria orgânica para promover o desenvolvimento robusto das raízes.

Plante as Dálias com espaçamento suficiente para permitir que as plantas cresçam e se desenvolvam sem competição excessiva por nutrientes.

Mantenha uma rega regular, evitando o encharcamento, o que pode levar a problemas de fungos, e ajuste a quantidade de água de acordo com as condições climáticas.

Utilize um fertilizante equilibrado durante a temporada de crescimento para fornecer os nutrientes essenciais que as Dálias necessitam para prosperar.

Dahlia merckii

Curiosidades sobre as Dálias Variedade sem fim: Com mais de 42 espécies reconhecidas e uma infinidade de cultivares, as Dálias oferecem uma gama incrível de opções para os entusiastas de jardinagem.

Na linguagem das flores, as Dálias são frequentemente associadas à elegância, graça e dignidade, tornando-as uma escolha popular em arranjos florais sofisticados.

Algumas variedades de dálias produzem flores comestíveis, adicionando uma dimensão única à culinária, podendo ser utilizadas em saladas ou como decoração em pratos gourmet.

As dálias, com sua origem rica, características cativantes e uma presença inegavelmente encantadora, são uma adição valiosa a qualquer jardim.

Ao seguir dicas de cultivo simples e apreciar as curiosidades fascinantes que envolvem essa flor magnífica, você estará preparado para desfrutar da beleza exuberante das Dálias em seu próprio santuário verde.

Como cuidar da dália
A luz abundante é fundamental, portanto, depois que a planta estiver bem firme (no caso de plantio por sementes) posicione o vaso em um local que receba, no mínimo, algumas horas de sol pleno, principalmente em regiões de clima frio. Já nas regiões de clima quente, coloque-as à meia-sombra.

As regas devem ser feitas quando o substrato estiver seco. E atenção aos períodos de geada ou inverno rigoroso, pois ela não costuma ser resistente a estas condições.

Após a florada, corte as folhagens em, aproximadamente, 5 cm acima da terra. O bulbo deve permanecer na terra e receber regas uma vez por semana.

Dahlia imperialis

Quando a dália floresce?
A floração das dálias acontece várias vezes ao ano e dura de 40 à 50 dias. O período varia de acordo com o clima da região.

As flores podem ser singelas ou dobradas e de diferentes tamanhos e cores, como branco amarelo, laranja, vermelho, rosa e lilás e atraem borboletas.

Depois da florada, produz tubérculos radiculares que podem ser replantados futuramente!

Transforme seu jardim em um espetáculo de cores e elegância com a presença majestosa das dálias.

queda

Polianthes tuberosa

A Tuberosa é uma espécie deslumbrante, cheia de detalhes em suas flores e que traz uma fragrância única para o ambiente

A Tuberosa é uma planta exuberante que encanta com sua beleza e aroma inigualáveis. Originária do México, essa flor é conhecida não apenas por sua aparência delicada, mas também pelo perfume doce e envolvente que exala.

A seguir, entenda melhor sobre a origem da Tuberosa, suas características marcantes, a ficha técnica detalhada, um guia passo a passo para seu cultivo e a manutenção necessária com a espécie, proporcionando aos entusiastas da jardinagem uma experiência única.

Origem e história
A tuberosa tem suas raízes no México, onde foi cultivada por séculos antes de conquistar jardins em todo o mundo. Pertencente à família Agavaceae, essa planta perene tem uma longa história de simbolismo e uso em rituais e festividades mexicanas.

Sua jornada global começou quando exploradores espanhóis a levaram para a Europa no século XVII, conquistando rapidamente a atenção de jardineiros e amantes de flores em todo o continente.

Polianthes tuberosa1

Características da Tuberosa
A planta cresce com espigas alongadas de até 45 cm de comprimento, que produzem racemo de flores de cor cerosa e perfumadas que florescem a partir da base para o topo da haste. Suas folhas verdes e brilhantes se agrupam na base da planta e folhas menores se distribuem ao longo do caule.

As suas flores podem ser brancas ou de cor creme, sendo utilizadas como uma flores de corte e uma só haste de flores pode perfumar um ambiente durante semanas. De suas raízes é extraído um óleo usado para fazer perfumes, incenso e medicamentos.

A Tuberosa destaca-se por suas características distintas, começando por suas flores cerosas e tubulares, dispostas em hastes altas e elegantes.

As pétalas brancas e perfumadas formam cachos imponentes, proporcionando um espetáculo visual incomparável.

A fragrância intensa, frequentemente descrita como doce e floral, é um dos principais atrativos da tuberosa, tornando-a popular na indústria de perfumes de alto padrão.

Polianthes tuberosa6

Passo a passo de cultivo e manutenção
Plante a Tuberosa em um local ensolarado, pois ela prospera melhor sob luz direta. Certifique-se de fornecer espaço adequado, pois suas hastes podem atingir alturas consideráveis.

Opte por um solo bem drenado e enriquecido com composto orgânico. Garanta que o solo não fique encharcado para evitar o apodrecimento das raízes.

Plante as tuberizas da Tuberosa a uma profundidade de 10 a 15 cm, mantendo uma distância de cerca de 15 cm entre cada tuberiza.

A Tuberosa aprecia regas regulares, especialmente durante períodos secos. Evite encharcar o solo, mas mantenha-o consistentemente úmido.

Utilize um fertilizante balanceado durante a fase de crescimento ativo. A aplicação de um fertilizante rico em fósforo estimula uma floração mais exuberante.

Remova flores murchas para incentivar a produção contínua. Proteja as plantas de ventos fortes que podem danificar as hastes delicadas.

A Tuberosa é uma joia botânica que une beleza e fragrância, proporcionando uma experiência sensorial única. Originária do México, conquistou corações em todo o mundo, tornando-se uma escolha popular para jardineiros e entusiastas de plantas.

Com sua ficha técnica detalhada e um guia prático de cultivo, agora você está preparado para trazer a magnificência da Tuberosa para o seu próprio jardim, transformando-o em um oásis de perfumes e cores.

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trevo-roxo

A Oxalis triangularis, uma planta encantadora conhecida por diversos nomes, como trevo-roxo ou trevinho-roxo, é uma adição elegante ao mundo das plantas de interior.

Uma espécie de planta da família Oxalidaceae. Nativa de vários países da América do Sul.

Com suas folhas distintas em forma de trevo e flores delicadas, a Oxalis triangularis conquista os corações dos amantes de plantas.

Características da Oxalis triangularis
A Oxalis triangularis é reconhecida por suas folhas trifoliadas em forma de trevo, que se destacam pela tonalidade roxa distintiva. As folhas, que se fecham à noite e se abrem durante o dia, adicionam um elemento dinâmico a seu apelo visual.

Essa planta perene, pertencente à família Oxalidaceae, é originária do Brasil, mas é apreciada em todo o mundo por sua beleza única e fácil cultivo.

Suas hastes são delgadas de coloração verde escura; suas folhas têm formato espatular, bordas onduladas e são arranjadas em oposição. Forma inflorescências que são racemosas, amarelo brilhantes, eretas, acima do seu dossel. Suas flores são brancas e labeladas.

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Floração
A floração da Oxalis triangularis é um espetáculo encantador que acrescenta ainda mais charme à planta. Durante a primavera e o verão, longos caules emergem, carregando consigo pequenas flores que se abrem em elegantes tons de branco ou rosa.

O contraste entre as flores delicadas e as folhas roxas cria uma cena visualmente cativante.

Cores vibrantes das flores
As flores da Oxalis triangularis exibem uma paleta de cores vibrantes que se destacam contra o fundo roxo das folhas. As tonalidades incluem branco e rosa, proporcionando uma transição suave de cores que acrescenta interesse visual à planta.

O contraste entre as folhas roxas e as flores suaves é uma característica distintiva que atrai a atenção em qualquer ambiente.

Propagação da Oxalis triangularis
Divisão de touceira: Durante o período de dormência, geralmente no outono, é possível dividir a touceira da Oxalis triangularis.

Retire a planta do vaso, divida os bulbos cuidadosamente e replante em recipientes individuais.  Os bulbos da Oxalis triangularis podem ser retirados e replantados para produzir novas mudas.

Além disso, as sementes podem ser colhidas após a floração e plantadas em solo leve e úmido para germinação.

O método de estaquia também pode ser empregado cortando caules saudáveis e plantando-os em solo úmido. Este método requer cuidado na manutenção da umidade para incentivar o enraizamento.

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Dicas de cultivo
Regue sempre usando a técnica do “dedômetro” para saber se o substrato está seco ou molhado. A técnica funciona da seguinte forma coloque o dedo bem dentro do substrato, se o dedo sair sujo não precisa regar, mas se o dedo sair limpo precisa regar.

A planta gosta do substrato sempre úmido, caso contrário suas folhas começam a queimar pela falta de umidade.

Umidade: Mantenha o solo uniformemente úmido, regando quando o topo do solo estiver seco ao toque. Evite o encharcamento, pois a Oxalis triangularis é sensível ao excesso de água.

Iluminação: Os Oxalis gostam de pegar um pouco do solzinho da manhã ou o mais perto possível da claridade, como os girassóis eles sempre se viram em direção à luz, se tiver pouca claridade eles ficaram com o caule bem comprido e o vaso não ficará cheiinho.

Observação: Não borrife água nas folhas, pois esse hábito causa o surgimento de ácaros, além disso, é percebível que o borrifar desgasta as folhas das plantas.

A Oxalis triangularis prefere um solo bem drenado e leve. Uma mistura de solo para vasos que inclua turfa e perlita é ideal para garantir uma boa drenagem.

Posicione a planta em um local que receba luz indireta. Evite a exposição direta ao sol forte, pois isso pode causar danos às folhas sensíveis.

A Oxalis triangularis entra em um período de dormência natural durante o outono e o inverno. Durante esse período, reduza a rega e permita que a planta descanse, retomando os cuidados regulares na primavera.

Fertilize a Oxalis triangularis durante o período de crescimento ativo, geralmente na primavera e no verão. Use um fertilizante balanceado diluído para evitar excessos.

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Philodendron Xanadu

Originária das florestas do sudeste do Brasil, a planta Xanadu ganhou fama mundial a partir do cultivo em viveiros na Austrália.

O xanadu é uma planta herbácea ou sub arbustiva, da família dos filodendros. Inicialmente pensava-se que era uma cultivar, resultado de hibridizações com a espécie Philodendron bipinnatifidum, realizado por um viveiro australiano.

Este viveiro patenteou e comercializou a espécie por décadas sob o nome de Philodendron ‘Winterbourn’, e depois Philodendron ‘Xanadu’. Mais tarde descobriu-se que a planta era resultado da coleta de sementes no sudeste do Brasil, onde a espécie foi recentemente descoberta e descrita.

O filodendro xanadu diferencia-se da maioria dos filodendros que conhecemos por apresentar crescimento compacto, ao invés de trepador. Ele forma uma pequena moita de até 1 m de diâmetro e altura.

Seu atrativo principal são as folhas, brilhantes, profundamente lobadas, com nervuras bem marcas e sustentadas por pecíolos eretos e fortes.

O caule é marcado pelas cicatrizes das folhas que caíram. Também emite, com o passar do tempo, algumas pequenas raízes aéreas. As inflorescências são do tipo espádice, avermelhadas, e tem pouca importância ornamental.

No paisagismo o xanadu vem se destacando nos últimos anos, por proporcionar uma textura interessante e aspecto tropical luxuriante. Ele vem sendo utilizado com sucesso como forração e bordadura em áreas semi-sombreadas do jardim, como sob a copa das árvores ou ao longo de muros.

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Seu crescimento é moderado a lento, mas se adapta a uma grande amplitude de luminosidade. Em climas mais frescos e úmidos, como nas áreas litorâneas, é possível vê-lo até mesmo sob sol pleno.

Também é uma excelente opção como folhagem para interiores, plantada em vasos e jardineiras.

Deve ser cultivada preferencialmente sob meia sombra ou luz filtrada, em solo fértil, humoso, enriquecido e irrigado frequentemente.

Philodendron Xanadu5

Aprecia o calor e a umidade tropicais, mas é capaz de tolerar o frio das regiões subtropicais ou temperadas do sul do Brasil. Suas folhas queimam com geadas, porém a planta rebrota na primavera.

Ainda assim convém protegê-la no período frio, pois o rebrote pode retardar o crescimento da planta e alonga o seu caule. Fertilize mensalmente com adubos próprios para folhagens, ricos em nitrogênio.

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