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echeveria elegans

As Echeveria também conhecidas como rosas-de-pedra são plantas carnudas originárias do México e do noroeste da América do sul, que pertencem à família das Crassulaceae na categoria de cactos e suculentas. Existe uma enorme variedade de espécies, com variadíssimos formatos e tipos de cor.

Um dos tipos de suculentas mais adorados para jardins e vasos decorativos, a rosa-de-pedra é um fenômeno atual entre as plantas. Seu formato semelhante a uma rosa tradicional e de coloração exótica, faz com que ela seja ainda mais chamativa.

Necessitando de poucos cuidados, ela tem uma alta capacidade de armazenamento de água e suporta diferentes picos de temperatura, que podem ir dos de 40ºC até -5ºC. Com excelente adaptação na região Sul do Brasil e em outras de maior altitude.

Florescem principalmente nos meses mais quentes, numa grande variação de cores. As flores geralmente apresentam-se em pedúnculos compridos, nalgumas espécies são muito vistosas, noutras nem tanto.

Echeveria Blue Bird

Características
A espécie tem uma alta capacidade de armazenamento de água e suporta diferentes picos de temperatura, que podem ir dos de 40ºC até -5ºC.

A rosa de pedra é uma planta baixa. Chega de 10 a 15 cm de altura. Sua paleta de cores está entro o verde-escuro indo para o mais claro e roxo indo para o lilás. A espécie floresce nos meses mais quentes do ano, entre a primavera e, principalmente, o verão.

A Echeveria não é muito resistente aos cortes, logo, tentar podá-la após ela ter crescido verticalmente, poderá resultar na sua morte.

Como Cuidar de Echeveria ou Rosa-de-pedra
* Luz:
A echeveria necessita de muito sol. Uma maior exposição solar permite uma roseta mais compacta e favorece uma leve mudança de tonalidade das folhas, para uns tons mais intensos.

* Temperatura: Algumas espécies de echeveria suportam temperaturas até aos 40º ou frio até -5º, apesar dos casos extremos danificarem as folhas e alterarem a sua beleza.

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* Regas: As suculentas suportam longos períodos sem água e não toleram excesso de umidade. No cultivo em vaso evite molhar as folhas.

Durante as épocas quentes poderá ser regada a cada 3 dias dependendo das condições e da temperatura, porém elas aguentam muito tempo sem água. No inverno uma rega a cada 2 semanas é suficiente, em dias muitos frios aumente largamente o espaçamento das regas.

* Solo: A echeveria pode ser cultivada em vasos (preferencialmente de barro) ou diretamente na terra. O solo deverá ser rico em matéria orgânica e ter boa drenagem. Caso a terra tenha características argilosa, adicione areia de modo a favorecer a drenagem.

* Adubação: A fertilização é sempre bem vinda, utilize estrume de minhoca ou outro composto orgânico. Se preferir optar pela adubação liquida escolha um adubo especifico de cactos e suculentas e siga as instruções da embalagem.


echeveria elegans

* Poda: A echeveria vai crescendo e deixando um caule comprido desprovido de folhas e perde perde uma parte da sua beleza. Nesta fase não tenha dó, corte a cabeça da suculenta aproximadamente uns dois dedos abaixo da base das folhas.

Espete a parte do caule num vaso com terra para cactos, deixe toda a parte das folhas de fora. Não regue de imediato, deixe a planta cicatrizar por dois dias, passado o tempo regue normalmente. Não descarte o caule que foi cortado, com o tempo ele vai rebentar e originar novas rosetas, que poderão ser transplantadas e dar origem a novas plantas.

Alguns aspectos sensíveis da Echeveria
A planta cresce em demasia na vertical: Quando a echeveria cresce em demasia e apresentando folhas espaçadas, significa que ela vai à procura de luz e poderá ser um indicativo de falta de luminosidade.

Coloque a suculenta num local mais iluminado, onde ela possa possa receber sol direto durante algumas horas. Se a planta se apresentar com caule demasiado desenvolvido, realize uma poda e replante a roseta.

As folhas da echeveria escurecem e murcham: Por norma este sintoma é indicativo de excesso de umidade. As echeveria não suportam água em demasia, geralmente ela leva ao aparecimento de fungos e consequentemente ao apodrecimento das raízes.

Se a echeveria não estiver demasiado afetada, ponha-a  em local arejado, sem sol direto e deixe-a secar durante pelo menos 2 a 3 semanas dependendo das condições do ambiente. Depois recomece os tratos normais.

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As folhas da base murcham e enrugam ligeiramente: Neste caso as folhas apresentam um estado sadio e apenas indicam falta de água. Aumentam a frequência das regas, com cuidado de modo a não cometer exageros e levar ao apodrecimento da sua suculenta.

Multiplicação da echeveria
A reprodução da echeveria é muito simples, pode ser feita com as folhas ou com os “filhotes” que surgem ao redor da planta mãe.

* Multiplicação com as folhas: Retire delicadamente as folhas da planta mãe, com cuidado de modo a saírem intactas e disponha-as sobre papel de modo a secar ligeiramente a “ferida”. Depois coloque a folha sobre a superfície de substrato úmido misturado com areia. Em pouco tempo surgirão pequenas raízes, quando as novas plantinhas adquirirem 3 a 4 folhinhas, transplante para um vaso.

* Multiplicação com as mudas laterais: Retire a pequena muda da planta mãe e coloque-a num vaso com substrato misturado com areia. Não enterre em demasia, certifique-se que o colo da nova planta fique ao nível do solo. Espere dois dias e faça uma rega ligeira.

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Stapelia gigantea

Parece um cacto, mas não pertence à família Cactaceae. Essa suculenta é ideal para embelezar um jardim de pedras. Com flores que possuem formato de estrela, ela não possui um aroma agradável, o que ajuda a atrair moscas e  besouros para fazerem a polinização.

Devido a esse odor “podre” que suas flores exalam, a espécie é popularmente conhecida como Stapelia, flor-carniça ou planta-sapo. Mas calma, esse aroma só é percebido muito perto de suas pétalas.

Nativa da África do Sul e Zâmbia, a suculenta não possui aréolas e nem espinhos.

Como cultivar e plantar a Stapelia
A Stapelia, pode ser cultivada em jardins externos, jardineiras, vasos e até em arranjos com outras suculentas e cactos.

Vale utilizar substrato indicado a cactos e suculentas, porém  e espécie aceita ser plantada em outros tipos de solo, desde que ofereçam uma boa drenagem.

Em vasos, necessariamente é indicado o uso do substrato para suculentas ou para plantas ornamentais à base de turfa e casca de pínus moída.

Além disso, é recomendado enriquecê-lo com matéria orgânica e fazer regas regularmente, evitando excesso.

Resistente, a planta também suporta a sombra parcial e o frio subtropical. Entretanto, apesar de gostar de climas quentes, o sol muito forte de verão pode ocasionar retardamento de seu crescimento.

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A Stapelia gigante não é tóxica. Seus ramos parecem dedos. São quatro lados e uma linha serrilhada nos ângulos formados por estes lados.

Essa espécie se multiplica por sementes (o que é mais difícil e demorado), o mais simples é por estacas ou divisão de touceira.

Quando acontece a floração desta planta, é possível conhecer flores cremes/amarelas, com formatos de estrelas, e com “pelinhos” bordô e vinho.

Porém, quando abertas elas exalam um odor desagradável que atrai os seus polinizadores, moscas e besouros.

Stapelia gigantea

Os insetos são enganados quando pousam na flor e depositam ovos dentro, pois a espécie se fecha. Essa planta curiosamente faz o controle de moscas e besouros no ambiente. A floração se estende do final do verão ao outono.

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