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Cephalocereus senilis

Apesar de sua aparência fofa e curiosa, o cacto cabeça-de-velho pode atingir grandes proporções, em seu habitat de origem. Trata-se de uma cactácea colunar, ereta, sem ramificações, que pode chegar a 15 m de altura. Nestas condições, apenas o ápice da imensa coluna apresenta a aparência típica de cabeça de velho, com os longos tricomas brancos.

A cobertura de pelos brancos é típica do Cephalocereus senilis em sua fase juvenil. Ironicamente, à medida que o cacto cabeça-de-velho fica mais maduro, ele tende a perder esta pelagem característica, adquirindo a aparência de um cacto comum.

Outra característica interessante do cacto cabeça-de-velho é que os longos pelos brancos escondem espinhos mais agressivos e afiados, por baixo da inofensiva cabeleira. Portanto, é necessário manusear o cacto com cuidado, usando uma barreira de proteção, durante os replantes do Cephalocereus senilis.

Apenas quando o cacto cabeça-de-velho atinge sua maturidade, com um porte superior a 6 m de altura, ocorre o surgimento do pseudocefálio, a estrutura reprodutiva da planta, que corresponde à sua porção apical. Este é o segmento responsável pela produção de flores e frutos do Cephalocereus senilis.

O Cephalocereus senilis é uma espécie endêmica do México, ocorrendo predominantemente nos estados de Hidalgo e Veracruz. Por ser frequentemente coletado, devido ao sucesso que faz como planta ornamental, em todo o mundo, a população do cacto cabeça de velho, em seu habitat de origem, vem diminuindo, com o passar dos anos.

Cuidar do cacto cabeça-de-velho é bastante simples, semelhante ao cultivo de suculentas, de modo geral. Esta é uma espécie bastante resistente, que necessita de luminosidade intensa e pouca água.

Cephalocereus_senilis

O ideal é que o Cephalocereus senilis seja cultivado em áreas externas, sob sol pleno. No entanto, esta cactácea pode ser mantida dentro de casas e apartamentos, desde que o ambiente receba bastante luminosidade, com algumas horas de sol direto por dia, no início da manhã ou no final da tarde.

Como toda cactácea, o Cephalocereus senilis pode sofrer o ataque de fungos e bactérias, caso seja mantido em um solo úmido demais. O ideal é utilizar um substrato próprio para o cultivo de cactos e suculentas, à venda em lojas de jardinagem.

Caso o cultivador prefira, pode preparar uma mistura de terra vegetal e areia grossa, em partes iguais. O resultado deve ser bem aerado, facilmente drenável. No caso do cacto cabeça-de-velho, que aprecia um solo mais fértil, é interessante adicionar um pouco de matéria orgânica, como húmus de minhoca ou esterco curtido.

Todo material orgânico precisa sofrer um processo de decomposição, para que os nutrientes sejam liberados às raízes das plantas. Os principais agentes responsáveis por esta transformação são fungos e bactérias. Sendo assim, é inevitável que gases com odores desagradáveis sejam liberados. Concomitantemente, insetos dos mais variados tipos são atraídos.

Uma alternativa mais prática e inodora é a adubação inorgânica, que já vem com os nutrientes livres para serem absorvidos pelas raízes do cacto cabeça de velho. Basta escolher a melhor formulação, que pode ser em pó, líquida ou granulada.

Cephalocereus-Senilis

Como é muito raro que o Cephalocereus senilis floresça, dentro de casas e apartamentos, basta fornecer um fertilizante do tipo NPK, com níveis equilibrados destes nutrientes, para garantir um bom desenvolvimento do cacto cabeça de velho.

O ideal é fazer aplicações semanais de adubo, utilizando metade da dose recomendada pelo fabricante. Este cuidado é importante para evitar um acúmulo de sais minerais no substrato, que pode prejudicar o desenvolvimento das raízes.

As regas do cacto cabeça-de-velho precisam ser bem espaçadas. É importante esperar que o solo seque completamente, antes de realizar uma nova irrigação. A melhor forma de se aferir a umidade do substrato é com a ponta do dedo, afundando levemente.

Se o material estiver úmido, devemos postergar a rega para outro dia. O peso do vaso também dá uma boa ideia do nível de umidade no seu interior. Quanto mais leve estiver, mais seco estará o solo.

O cacto cabeça-de-velho pode ser plantado em vasos de barro ou plástico. É importante lembrar que a terracota, por ser mais porosa, permite que o substrato seque mais rapidamente. O vaso de plástico é mais prático para quem cultiva em varandas com muito vento e sol, já que ele retém a umidade por mais tempo, diminuindo a frequência das regas.

Qualquer que seja o material, é importante que o vaso tenha furos no fundo e uma camada de drenagem, composta por brita, argila expandida ou cacos de telha. Uma manta geotêxtil, colocada por cima deste material, impede que o solo se perca, durante as regas. Há cultivadores que reutilizam o filtro de café, com esta finalidade.

cephalocereus-senilis

Por fim, é sempre recomendável evitar o uso do pratinho sob o vaso, principalmente no cultivo de cactos.

Ainda que seja tentador ter um cacto branquinho e felpudo na coleção, vale lembrar que esta aparência é temporária. Quando o cacto amadurece, ele adquire a aparência típica de outros cactos, menos exóticos.

É por este motivo que muitos cultivadores estão sempre adquirindo formas juvenis do cacto cabeça-de-velho, para poderem continuar apreciando este aspecto curioso e exótico.

folhas no outono

Aeonium_undulatum

Resistente e fácil de cuidar, o aeonium é um daqueles exemplos perfeitos para incluir na lista de plantas para ter em casa. O gênero botânico Aeonium pertence à família vegetal das Crassuláceas.

Essas plantas herbáceas perenes são denominadas como suculentas e abrangem cerca de 40 espécies diferentes.

O aeonium negro (Aeonium Zwartkop – Aeonium arboreum híbrido), por exemplo, tem folhagem que vai muito além do verde, fazendo com que a planta se destaque em meio às outras e criando um contraste interessante. Suas flores são amarelas e brilhantes em forma de estrela.

Aeonium Negro (Aeonium Zwartkop - Aeonium arboreum hibrido

Com origem nas Ilhas Canárias e na África, os aeoniuns são tidos como “imortais” – seu nome deriva do grego “aionos”. No entanto, na prática não são exatamente imortais, embora tenham uma resistência excelente ao excesso de sol e à falta de água.”

Como cuidar do aeonium
Seu melhor ambiente de cultivo é à meia-sombra. Ele precisa de muita luz, porém não suporta sol direto entre as 11h e as 17h. Portanto, escolha um ambiente com iluminação natural abundante para cultivar o seu exemplar.

O aeonium prefere clima quente e úmido e é indicado para uso em maciços. É uma ótima opção para jardins rochosos.

Aeonium-arboreum3
Aeonium em vaso
A planta suporta solos mais secos, que devem ser arenosos e drenáveis. Quando plantada em vaso, a mistura de solo recomendada é de uma parte de terra comum de jardim, uma de terra vegetal orgânica e duas partes de areia média lavada. A rega do aeonium pode ser feita apenas uma vez por semana.

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