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As plantas acolhem, deixam a casa fresca, filtram o ar que respiramos e podem nos ajudar a controlar a ansiedade e nos acalmar. É fácil de entender porque o número de interessados em jardinagem só aumenta, não é?

Muitos especialistas apontam que num mundo pós-pandemia devemos ficar ainda mais conectados com o verde investindo em plantas dentro de casa e em hortas caseiras.

Se você começou a se interessar pelo assunto agora e não vê a hora de ter a casa cheia de verde, vejam principais dicas para você ter sucesso no cultivo de plantas.

Kit-Jardinagem

1 - Tenha o seu próprio kit de jardinagem
Quem está começando a se aventurar no mundo da jardinagem, deve começar munido de pá, espátula fina e rastelo. Mas é interessante ter outras peças para ajudar na manutenção das plantinhas.

Um borrifador de pressão e um regador de bico fino são aliados na hora de regar. Quando estiver com mais confiança, você pode aumentar esse kit com as nossas dicas para jardineiros intermediários e avançados.

2. Procure pela luz
É a luz que define onde uma planta deve ficar. Portanto, o primeiro passo é avaliar a luminosidade dos ambientes da sua casa ou do seu jardim.

No geral, as plantas são classificadas em plantas de sol, plantas de meia sombra e plantas de sombra O principal é entender como o sol bate na sua casa antes de decidir onde acomodar a planta.

É importante observar a luz solar para decidir se, por exemplo, o espaço perto da janela é sol pleno ou meia sombra. As casas voltadas para a face norte são mais ensolaradas.

As plantas de sol pleno são aquelas que precisam da exposição direta à luz por algumas horas ao dia. As plantas de meia sombra são aquelas que preferem a luz solar em menor intensidade, ou seja, gostam muito de claridade e preferem o sol mais ameno, do começo da manhã ou do fim da tarde. Já as plantas de sombra preferem a luz difusa, ou seja, não gostam da exposição direta, mas gostam de luminosidade.

substrato

3. Avalie o substrato
É fundamental que as plantas estejam acomodadas em um solo adequado – tanto em jardins quanto em vasos – para desenvolver suas raízes. Muitas vezes, usar apenas terra pode compactar este solo.

Por isso, é indicado misturar um pouco de areia de construção, assim a área fica mais drenada para a água escoar. Esta terra preparada é chamada de substrato e pode conter algumas substâncias químicas – como nitrogênio, fósforo e potássio – para auxiliar no crescimento da planta.

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4. Aprenda a plantar mudinhas
Uma das grandes diversões – e trunfos! – de quem está começando a cultivar um jardim é plantar. Isso pode ser feito de diversas maneiras. Uma delas é por meio de sementes quando é preciso preparar o solo e ter paciência para esperar as plantas se desenvolverem.

As outras maneiras são por: estaquia (quando a gente planta um galhinho), brotos (quando plantamos as mudinhas que ficam na base da planta em outro lugar) e bulbo (algumas espécies nascem a partir deles). Todas elas são maneiras fáceis de multiplicar o seu jardim.

5. Atente-se à ventilação
Há plantas para todos os tipos de ambientes. Algumas plantas conseguem até resistir em ambientes com ar condicionado como escritório, mas não é o espaço mais adequado para que elas se desenvolvam.

A maioria das plantas tem ambientes um pouco ventilados para facilitar a troca de gases. Mas vale ficar atenta ao excesso de vento que pode secar e prejudicar o crescimento da planta.

Uma dica para saber se a espécie aguenta ambientes com bastante vento é observar as folhas. No geral, as plantas que possuem folhas com franjas – como coqueiro, as palmeiras ou as russélias – têm mais resistência ao vento.

Outras plantas que aguentam e barram o vento são aquelas que possuem folhas duras e envernizadas.

vincas

6. Aposte em plantas fáceis de cultivar
Uma boa dica para quem vai começar a cultivar plantas em casas é apostar em espécies que exigem poucos cuidados. As suculentas e os cactos são ótimas opções.

As espécies deste gênero possuem os diversos formatos, são resistentes e precisam de pouca rega. Há também espécies com folhagens e plantas pendentes que podem ser excelentes opções para quem ainda está aprendendo sobre jardinagem.

7. Regue de acordo com as necessidades
As plantas possuem necessidades hídricas diferentes. As suculentas e os cactos, por exemplo, precisam de menos rega e, se acumularem água nas raízes, podem até apodrecer.

Outras plantas, como a maranta, precisam de regas mais regulares para se desenvolverem. Vale estudar as necessidades das suas espécies. Se ficar em dúvida, faça o teste do dedinho. Afunde o indicador no substrato, se estiver úmido não há necessidade de regar.

Se sentir a terra seca, pode regar novamente. É importante também usar vasos com furos na parte inferior apoiados sobre pratos para que, caso haja excesso de água, ela possa escorrer e não deixar a raiz encharcada.

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8. Adube
Adubar é fornecer os nutrientes necessários para que a planta se desenvolva melhor. É  importante adubar principalmente quando a espécie está plantada em vaso já que, neste caso, ela não tem autonomia para tirar os nutrientes da própria terra.

No geral, existem dois tipos: os adubos orgânicos ou caseiros; e os adubos químicos, como o NPK, que é formulado em laboratório.

Existem muitos tipos de adubos, líquidos, em pó, granulados, para diferentes fins – seja floração, frutificação, enraizamento. O essencial é buscar informações sobre a planta que queremos nutrir.

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Cada vez mais popular entre os amantes das plantas, a Calathea Triostar, que também é conhecida como Maranta Tricolor ou Maranta Triostar, é uma espécie da família Marantaceae, bastante comum no continente americano e no Brasil.

Com suas folhas em delicados tons de verde e rosa e com desenhos que costumam não se repetir de uma folha para outra, a planta é muito procurada por quem quer dar aquele toque extra de originalidade à selvinha.

E ela tem uma curiosidade: suas folhas fazem uma espécie de dança: de dia se abrem para receber luz e à noite se fecham para o descanso.

Tanta beleza não é tão simples de ser mantida, pois o cuidado com a Calathea não é dos mais fáceis e a planta costuma exigir mais atenção do que outras espécies de interior.

Para cultivar essa planta em casa, primeiro certifique-se de que seu espaço tem as condições adequadas e que você tem tempo disponível para os cuidados, você não vai querer matar a planta por erros de cultivo.

Calathea triostar

Luz e Temperatura
Esta é uma planta que precisa de bastante claridade, mas a luz deve ser indireta. “Se cultivada em sol pleno, pode queimar suas folhas rapidamente. Procure espaços na sua casa que recebam bastante luminosidade, mas evite que ela fique exposta ao sol.

Água e Umidade
Outro fator importante para garantir que esta Maranta cresça saudável é com relação às regas. Mantenha o solo sempre úmido, lembrando de nunca deixar as raízes encharcadas. Ao regar, use água na temperatura ambiente e de preferência com pouco cloro,

A Calathea é uma planta que ama e precisa de umidade no ar, por isso em períodos mais secos, é possível ajudá-la usando um nebulizador, borrifando água nas folhas ou mesmo criando um ambiente úmido próximo a ela.

Uma dica maravilhosa é encher um pratinho com pedras ou argila expandida, colocar água e deixar o vaso da sua Maranta sobre o pratinho. Assim, a água vai evaporando e umidificando o ambiente.

Calathea  Triostar

Solo e adubação
Um substrato bem drenado contribui para o bom desenvolvimento da Calathea. Na hora de preparar o solo, é preciso escolher um substrato bem drenado .

Um bom substrato pode ser feito com duas partes de terra vegetal; uma de areia grossa; uma parte de vermiculita; uma de casca de pinus triturada e, por fim, uma parte de esterco ou húmus de minhoca.

Para melhorar a drenagem, uma boa opção é colocar argila expandida no fundo do vaso e certificar-se de que haja furos de drenagem nele.

Durante a primavera, estação de crescimento, a Calathea deve ser alimentada a cada duas semanas com adubos orgânicos. No inverno, fertiliza menos, pois as condições não favorecem o crescimento

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Podas e mudas
Quando há a intenção de potencializar o crescimento, é possível fazer podas de limpeza, tirando as folhas danificadas ou secas. Corte as hastes logo acima do nó da folha. Ela vai te presentear com novos brotos bem abaixo do local que você cortou.

Aliás, as mudas das marantas são surpreendentemente fáceis de fazer. Tudo o que você precisa é cortar o caule abaixo do nó da folha e colocar a muda em um recipiente com água.

Pode ir trocando a água a cada dois dias ou mais e, assim que as raízes aparecerem, você passa a muda para o vaso com um substrato bem úmido.

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