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plantas envasadas

Quem cultiva plantas, provavelmente sabe que fertilizantes são substâncias colocadas no solo para que ele fique nutrido. O que talvez você não saiba é que, por uma série de fatores (que te explicamos aqui), as receitas orgânicas podem ser mais benéficas para as plantas. Abaixo uma explicação de tudo o que você precisa saber sobre o tema.

Quando a planta não está na natureza, é preciso colocar adubo
Os adubos são usados para devolver ao solo a fertilidade que a gente tira deles. Se você tem um pé de alface em um vaso, ele cresce pegando os nutrientes do solo e, uma vez que é colhido, remove também a fertilidade da terra.

Uma orquídea na árvore, por exemplo, não recebe adubo, mas é adubada pela natureza. O cocô do passarinho, as folhas secas que ficam presas na planta, a aranha que fez um ninho e deixou vários bichinhos mortos, tudo vai se decompondo e fertilizando.

Já no vaso, é preciso adubar porque a planta foi retirada da natureza. Fazer com ela fique sempre limpa e sem manchas, não ajuda.

Entenda a diferença entre fertilizante mineral e orgânico
Existem fertilizantes de origem mineral que são erroneamente chamados de químicos, o que é errado porque tudo no mundo envolve química. Estes, são sintetizados em laboratório ou retirados de pedras e rochas. Já os fertilizantes orgânicos são derivados de um organismo vivo, que pode ser um bicho ou uma planta.

Eles são mais completos porque além de oferecerem os mesmos elementos que os adubos minerais, ajudam a fortalecer a biologia da terra, tendo não somente nutrientes, mas também microorganismos e outras coisas que ativam a vida no solo.

Então tudo o que é orgânico pode ser adubo?
Há um volume gigante de origens de fertilizantes. Farinha de ovo, de peixe, torta de mamona, fertilizantes líquidos como os da composteira ou xixi de vaca, basicamente tudo pode ser adubo.

A diferença vai ser onde você aplica cada um e qual é a origem. Todo esterco, por exemplo, pode ser fertilizante. O segredo é ir descobrindo qual é a composição dos materiais caso a caso.

Existem alguns fertilizantes orgânicos muito famosos, outros bem específicos. A lógica é pesquisar sempre e não se enganar com as terminologias.

adubação

Respeitar o ciclo da planta é essencial
A planta sempre cresceu sem ajuda de adubo, mas isso envolve um outro olhar em que a natureza faz o serviço. Com a orquídea, por exemplo, envolve deixá-la com folhas secas.

Precisamos mudar nosso olhar estético e entender que existe beleza nas plantas crescendo com pintinhas, mordidas e teias de aranha. Um planta perfeita, sem manchas não é natural.

A pressa humana nos faz querer acelerar o processo, mas é importante entender que a planta vai produzir no tempo dela e dar tanto frutos ou flores quanto o adubo e o solo permitam. É uma mudança de postura muito longa, mas necessária.

Tenha cuidado com os excessos
As plantas são sensíveis a manipulação. Às vezes a gente carrega a mão porque quer se livrar de pernilongos e acaba com vários seres minúsculos, deixando o ambiente desbalanceado.

Tanto no adubo quanto no controle de praga, você terá que repensar o que quer com a sua planta. Se você quer uma plantinha pra alegrar a casa e a rotina, pega leve, faça uma adubação mais natural, um caminho orgânico e tente fechar o ciclo da planta sem pular etapas.

Dicas de bons fertilizantes orgânicos aqui
Você pode usar qualquer adubo em qualquer tipo de planta. Mas, como as plantas não são seres únicos (uma samambaia, por exemplo, tem cerca de 10 mil espécies), o que faz bem pra uma planta não necessariamente faz bem para outras.

Existe muita diversidade e, de maneira geral, qualquer adubo serve, mas se você quer objetivos específicos, tem que procurar pela ação específica. No geral, existe uma regra: independente da mistura, a planta sempre vai tirar o que ela precisa e deixar o resto. Um bom adubo tem todos os nutrientes, que são 20.

Alguns, a planta precisa em quantidades gigantes, como nitrogênio, fósforo e potássio. Outros em quantidade grande, como cálcio, enxofre e magnésio, mas existem também nutrientes que usados em pequenas quantidades, como  ferro, zinco e manganês.

Entenda os principais adubos orgânicos:

húmus

Húmus de minhoca – Pode ser encontrado em qualquer garden center, supermercados com área de jardinagem ou floricultura. É indicado para qualquer planta e considerado bem completinho.

esterco-bovino

Esterco – Pode ser encontrado em casa agrícola ou garden center e é vendido já curtido. Ou seja, tendo passado pelo processo de decomposição, onde já perdeu o cheiro e se livrou de eventuais bichinhos que podem ser prejudiciais para a planta. É uma terra preta com cheiro de terra mesmo.

Os mais comuns são de frango e de vaca. Frango é o mais forte e precisa ser usado em pouca quantidade.

Composto orgânico – Feito na composteira ou em uma caixa. É simples, você vai vai colocando todo o resíduo da cozinha e cobrindo o que for úmido com o dobro de resíduo seco. Úmidos são cascas de frutas, verduras, talos e caroços.

O segredo para não cheirar mal é sempre dobrar a porção de coisas secas, que são folhas, gravetos, aparas de grama, terra e folhas de jornal.

A questão é balancear tudo para produzir um ótimo adubo.

barcos

Sedum spurium

Quando o assunto é suculentas, geralmente, pensamos em plantas do deserto, que exigem calor e sol intenso. No entanto, contrariando essa crença, a maioria das suculentas não se desenvolve muito bem, quando são expostas a temperaturas extremamente altas.

Isso acontece porque, na verdade, a maioria das suculentas vem de ambientes semidesérticos, ou seja, lugares com características bem parecidas com as do deserto, mas que recebem um volume maior de água.

Além disso, grande parte das suculentas, em seus habitats nativos, cresce em áreas baixas, protegidas pela sombra de plantas altas. Também é comum encontrá-las em fendas ou no topo de colinas, protegidas da ação direta do sol.

Mas, isso significa que as suculentas não devem ser expostas de forma alguma ao calor e a luz natural? Pelo contrário!

Você já deve ter notado que as suculentas que crescem ao ar livre geralmente parecem mais saudáveis e bonitas, certo? Isso se dá por conta de dois fatores: luz solar e um ótimo fluxo de ar.

Mas fique atento! Antes de colocar todas as suas suculentas para fora de casa, para que fiquei mais vistosa, é preciso adaptá-las. Como você faz isso? Veja abaixo a explicação.

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Mas porque as suculentas precisam tanto da luz solar?
Sabe aquela sensação de bem-estar que uma leve caminhada ao sol nos proporciona? O mesmo bem-estar é sentido pelas suculentas quando expostas à luz solar. Podemos dizer, inclusive, que essa exposição as mantém felizes e plenas.

No geral, as suculentas precisam de, pelo menos, 4 horas de luz solar por dia. Elas simplesmente adoram locais claros e ensolarados.

É por isso que suculentas que não recebem luz solar suficiente mostram problemas, como o estiolamento, que é quando a planta se alonga para buscar luz por conta própria. Esse processo, aliás, é péssimo para elas, pois gera caules e crescimento fraco.

Com a falta de sol, também perdem pigmentação, ficando pálidas e opacas.

Bryophyllum manginii (Ex-Kalanchoe manginii)

Faça a adaptação gradualmente
Mesmo que você deixe as suas suculentas perto de janelas, onde recebem uma boa quantidade de luz, a luz solar direta e o calor excessivo do ambiente externo podem queimar as suas plantinhas.

Para que isso não aconteça, o ideal é adaptar elas por etapas: se elas ficam totalmente na sombra, coloque-as perto de uma janela por alguns dias. Depois, leve as suculentas para uma sacada ou varanda, onde possam entrar em contato levemente com o clima externo.

Tente expô-las ao sol ao menos 2 horas por semana durante esse período de transição, sempre pela manhã, quando o calor é menos intenso.

Se as suas suculentas são maiores, você vai perceber que elas irão se adaptar ao novo ambiente de forma mais rápida, porém, se você tem plantas menores ou que sempre ficaram na sombra, vá com calma e siga o processo de adaptação de forma mais lenta.

Quando as suas suculentas se acostumarem com a temperatura e com os raios mais leves, é o momento ideal para colocá-las para fora, mas ainda na sombra. Lembre-se que, por mais que elas estejam cobertas, o sol pleno, próximo do meio-dia, ainda é capaz de provocar queimaduras.

Quando já estiverem adaptadas, então, é hora, finalmente, de deixar que as suas suculentas brilhem ao sol.

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Fique de olho!
Deu tudo certo com a adaptação?  Mas vale lembrar-se de algumas dicas:
*  Se você observar algum sinal de queimadura solar, como a descoloração, leve a sua suculenta imediatamente para a sombra. Não arrisque perder a sua plantinha, ok?

*  Não confunda sol com luz. São duas coisas distintas. Se você entender a diferença entre ambas, não correrá riscos durante o processo de adaptação;

*  Pesquise sobre a espécie de suculenta que você possui. Algumas delas precisam de ajustes pontuais um pouco diferentes das demais. Conhecer suas plantas é super importante para garantir a segurança delas;

*  Se durante o inverno as suas suculentas cresceram ou plantas que ocupavam o mesmo pote morreram, talvez seja uma boa ideia dar um canto novo para elas, com terra fresca, antes de fazer o processo de adaptação.

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erva daninha

Que tal dar adeus para aquelas plantinhas indesejadas que aparecem sempre nos vasos? Trevos, musgos, entre outras plantinhas sempre crescem nos vasinhos e isto pode atrapalhar o desenvolvimento da planta principal do vaso.

Essa dica é especial sobretudo para fazer com suculentas. Faça também e aproveite para deixar os seus vasos sem as indesejáveis ervas daninhas que teimam em aparecer em nossos vasinhos.

Além de evitar as ervas daninhas, essa dica também vai espantar os famosos caramujos que também prejudicam muito as nossas plantinhas. Veja como é fácil de fazer.

Carvão triturado
Para fazer essa espécie de repelente para ervas daninhas, caramujos e demais invasores, você deverá usar carvão triturado na superfície da terra no vaso.

Basta providenciar carvão mineral e triturá-lo com um martelo ou outra ferramenta que você tenha em casa.

carvão triturado

Frisando que tem que ser o carvão que vem no saco. Não dá para utilizar o carvão em um churrasco, por exemplo e depois querer utilizar em seus vasos.

Basta espalhar na superfície dos vasinhos e pronto. Pode conferir o resultado e ver que as plantinhas invasoras vão deixar de aparecer.

Claro que pode aparecer uma ou outra no decorrer do tempo, mas você vai abaixar significativamente a proliferação e a incidência dessas ervas daninhas.

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orelha de Shrek

Cuidar de suculentas não é difícil. Contudo, é preciso sempre prestar a atenção em alguns detalhes que podem fazer toda a diferença.

A luminosidade, a rega e o solo são os principais fatores para ter sucesso no cultivo de suas suculentas. E com a suculenta Orelha de Shrek não é diferente. Veja como cuidar dessa suculenta da forma correta.

Como cuidar de suculenta Orelha de Shrek
Com a quantidade de luminosidade que ela deve ter, que não é pouca e também as regas sendo feitas da forma correta, você vai notar os resultados benéficos a sua planta.

Sol
Essa planta pode receber sol diretamente, porém em regiões mais quentes, como o Nordeste, receber sol o dia todo poderá ser demais para a planta e queimar suas folhas.

Portanto, se você mora numa região quente, o ideal é deixá-la em um lugar em que ela receba sol apenas numa parte do dia.

Mas se você reside em uma área mais fria e com menos sol, ela deve ficar bem exposta ao sol para aproveitar toda a luminosidade disponível.

Dá para cultivar dentro de casa. Mas a planta deverá estar numa janela ou numa grande entrada de luminosidade. Nunca cultive-a em um lugar com pouca luz.

Se notar que a sua planta não está se desenvolvendo corretamente, pode ser a hora de deixá-la num ambiente com mais sol. Ambientes externos são perfeitos.

Vale dizer que essa suculenta fica com as pontas das folhas vermelhas quando são expostas ao sol diretamente.

Crassula gollum

Regas
As regas devem ser bastante moderadas. Regue apenas quando o substrato estiver totalmente seco. Para saber isto, basta tocar no solo/substrato e sentir com seus dedos.

Se o substrato está completamente seco, regue novamente com água abundante, mas claro, caindo de forma lenta. Regue até que o vaso comece a escorrer pelo fundo.

Caso você sinta com seus dedos que o substrato ainda está úmido, de forma nenhuma regue a suculenta. Lembrando também de priorizar a rega no solo e ter cuidado para não deixar água acumulada em suas folhas.

Substrato
O substrato desta suculenta e de qualquer outra precisa ser com uma drenagem muito boa. Use vermiculita ou areia de construção na mistura de sua terra para poder conseguir uma terra bem airada e com ótima drenagem.

Crassula gollum

Vaso
O melhor vaso para cultivar suculentas Orelha de Shrek é o de barro. Isso mesmo! Os vasos de barro são os melhores não só para esta suculenta, mas para qualquer outra também.

Estes vasos são ótimos, pois possuem micro furos que permitem que a água escoe com mais facilidade e faça com que a terra fique seca mais rapidamente. Assim você não corre menos risco de perder sua suculenta por muita umidade em tempo prolongado nas raízes da planta.

Adubo
Para utilizar adubo, você pode optar por adubo sintético 10-10-10, como por exemplo o NPK. Adube em um intervalo de 4 em 4 meses e siga as instruções do fabricante para a medida correta do adubo em questão.

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