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Essa é a Ficus lyrata, uma planta que cresce verticalmente e, na natureza, pode se transformar em uma árvore de até 15 m de altura. A Ficus lyrata é uma planta que faz parte da extensa família das figueiras.

Originalmente é nativa das florestas tropicais da África, o que poderia sugerir que não é uma planta adequada para interiores. Contudo, aqui no Brasil, ela é produzida nos viveiros para este fim e foi se adaptando para que possa ser cultivada dentro de casa.

Ainda assim, o cultivo de qualquer planta sempre precisa se referir ao seu habitat natural. No caso, a Figueira-Lira (Ficus lyrata) é uma planta que tem uma grande necessidade de luminosidade.

Por isso, é importante colocá-la próxima de janelas para que receba algumas horinhas de sol direto, seja pelo início da manhã ou pelo fim da tarde. Isso pode potencializar o desenvolvimento da planta, indica.

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Regas e substrato
O substrato precisa ser bastante drenável, para que a água não acumule nas raízes. Utilizar casca de pinus no substrato e areia grossa (lavada) pode ajudar a evitar esse acúmulo.

Quanto à rega, é importante não afogar a planta. Deixar o substrato secar levemente antes da próxima rega é o ideal. Uma dica para que a Ficus esteja sempre com um aspecto saudável é borrifar água nas folhas em dias mais quentes.

É uma planta cara, mas porque tem um crescimento mais lento. Então, para que ela chegue ao tamanho em que comumente é comercializada, primeiro precisa passar anos no viveiro.

Muita gente não entende o processo de produção das plantas e acha que o valor delas é unicamente definido pelo mercado e nem sempre é assim. Há muitos custos, profissionais e investimentos envolvidos.

Não é uma planta que exige cuidados especiais como algumas marantas, por exemplo, e por isso é considerada de fácil cultivo.

A Ficus Lyrata ganhou o coração dos usuários das redes sociais e não foi à toa, afinal ela tem grande apelo decorativo, graças às suas folhas verdes vibrantes e bastante grossas, que agregam um ar de rusticidade à decoração.

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É uma planta que vai super bem em cachepôs de fibras naturais, deixando o ambiente ao mesmo tempo rústico e sofisticado. É uma espécie que dialoga bem com decorações do estilo boho chic e até mesmo industriais.

Contudo, segundo a especialista, é preciso lembrar que ela necessita de bastante luz. Ao pensar em colocá-la em um ambiente, arrume tudo para que ela fique no local mais iluminado ou então ela pode acabar sofrendo com a falta de luminosidade adequada.

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O outono brasileiro não é necessariamente caracterizado pela perda das folhas. Ainda assim, a estação marca a transição do verão para o inverno, quando a maioria das espécies entram em dormência.

Portanto, é fundamental preparar o jardim para essa mudança de temperatura e de atividade metabólica.

Abaixo, dicas do que fazer durante o outono:
1 – Observe o jardim
Regra básica da jardinagem, a observação é sempre o melhor caminho para descobrir o que o jardim precisa. Nessa época, é comum que algumas plantas apresentem folhas amareladas e secas.

Analise se este é um processo natural da espécie ou alguma praga. A ação virá desta análise: no primeiro caso, a poda de limpeza e manutenção é a estratégia mais adequada.

No Brasil, temos poucas espécies caducifólias, mas este é o caso do jasmim-manga e de alguns ipês, então, não estranhe a queda das folhas.

2 – Cuidado com a água em excesso
Com as temperaturas amenas, não é preciso regar tanto as plantas, pois as raízes podem não secar a tempo e chegam a apodrecer, um processo comum em vasos.

Uma dica é sempre utilizar o dedo para verificar a umidade da terra. Caso esteja úmida, a terra irá grudar no dedo. Senão, estará solta e é hora de regar.

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3 – Faça uma poda consciente
O outono é a estação que precede o inverno, quando as espécies entram em um período de dormência e diminuem sua atividade metabólica. Por isso, é o momento de podar apenas o necessário.

Procure fazer a poda durante a lua minguante, quando há menor fluxo de seiva para os galhos, minimizando a perda. E lembre-se: plantas frutificando ou florindo não devem ser podadas. Já os galhos e folhas secas devem sempre ser retirados.

4 – Não há necessidade de adubação
O período de temperaturas mais frias faz com que a vegetação entre em dormência, logo a adubação é indicada no final do inverno.

Assim, quando a primavera começar e o período de dormência acabar, as plantas já terão alimento para crescerem e se desenvolverem.

5 – Espécies indicadas para cultivo
Nessa época do ano, o solo não está tão frio e ainda apresenta boa umidade para as práticas de jardinagem, o que facilita o desenvolvimento de várias espécies.

Pode ser plantio de capuchinha, girassol, cravos, begônias, gardênias, orquídeas, amor-perfeito, crisântemos, rosas e lírios.

Já nas hortas, boas opções são couve, alface, cebola, rúcula, agrião, aipo, salsa, cenoura, nabo, rabanete, repolho, chicória, acelga, cebolinha, manjericão, espinafre, feijão, morango e alho-poró.

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