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Bifrenaria Harrissoniae

Ganhou sua primeira orquídea e tem dúvida de como cuidar da sua planta? Abaixo tem  3 dicas super importantes para quem quer começar com o pé direito e manter sua planta sempre saudável, feliz e manter suas flores por mais tempo.

Raios de sol fraquinho para orquídeas mais fortes
A primeira dica é algo bem básico, mas poucas pessoas avisam os felizardos que compram ou ganham uma orquídea: essas plantas gostam e precisam de sol. A grande maioria das plantas da família Orchidaceae nascem e crescem em locais sombreados, mas elas precisam de luz solar para se desenvolver bem.

Então, providencie um local próximo de uma janela, onde sua orquídea possa receber os primeiros raios solares da manhã. Nada de deixar a planta esturricando embaixo de um sol escaldante, mas aquele sol fraquinho da manhã fará um bem enorme para sua orquídea.

Regar em abundância mas sem acúmulo de água
A segunda dica é água. Orquídeas devem ser regadas com generosidade. É um mito pensar que por serem plantadas em substrato e viverem em árvores (a maioria são epífitas), as orquídeas precisam de muito pouca água.

O importante é não ter acúmulo de água por muito tempo, para evitar que as raízes apodreçam ou que a planta seja atacada por fungos e bactérias.

Sem água acumulada, você não precisará recorrer a uma UTI de orquídeas. Evite cachepôs neste primeiro contato com o mundo das orquídeas, e, prefira vasos com furos. Qualquer vaso furado vai ajudar a você se tornar um expert em orquídeas – barro, madeira ou até mesmo de plástico. O importante é regar a planta com água em abundância, e permitir que todo o excesso escorra.

Agora, se você realmente precisa de um cachepô, prefira um de vidro. Desta forma, você consegue ver se tem água acumulada no fundo, e, com um pouquinho de jeito, conseguirá tombar o recipiente para que a água possa sair. Lembre-se de tomar cuidado para que o substrato não derrame pela casa.

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Regar planta com água mole ou água dura?
Por incrível que pareça, tem gente que rega orquídeas usando cubos de gelo! É pura balela, até porque essas plantas são em sua maioria originárias de climas tropicais. Se realmente quer fazer um “agrado” para sua orquídea, use água da torneira em abundância.

Se você quer um cuidado a mais, recolha a água da torneira um dia antes, e deixe-a descansando. Assim, você garante que todo o cloro que existe na água evapore e sua plantinha receberá água pura. Melhor que isso, só água mineral, que possui vários elementos químicos que funcionam como micronutrientes para sua planta.

Como e quando regar sua orquídea
Saber o momento certo para regar sua orquídea é algo bem simples. Não tem uma receita exata para a quantidade de água – não precisa se preocupar com copos, mililitros, colheres ou doses exatas.

A forma mais simples de adubar orquídeas
Terceira dica, adubação. Se você é um iniciante no mundo das orquídeas pode ficar meio assustado com a quantidade de adubos e principalmente, os nomes de tantos elementos da tabela periódica.

Ainda bem que existe um adubo bem completo, natural e bem fácil de usar na sua planta: bokashi. Guarde este nome e procure em garden centers, floriculturas ou até mesmo na internet.

bokashi

Talvez você encontre como biokashi, mas é o mesmo tipo de adubo. De origem natural, este fertilizante orgânico é comercializado em líquido ou em pó. Um truque esperto é usá-lo em forma de sachês, utilizando uma meia-calça velha, um tecido natural ou até mesmo um pedacinho de TNT (tecido-não-tecido) poroso.

Prenda estes saquinhos na sua orquídea, e quando você faz a rega, ele é dissolvido aos pouquinhos e vai ajudar sua plantinha a crescer forte e feliz. O mais legal é que você verá quando precisa colocar um pouco mais de adubo – o saquinho aos poucos vai ficando vazio, e durará cerca de dois ou três meses..

Simples, não é? Sua orquídea só precisa de um pouco de sol, regas generosas (sem água empoçada) e adubação. Com estas três dicas preciosas (e sua atenção), você terá orquídeas lindas, plantas saudáveis, flores de dar inveja, e até, quem sabe, o início de um orquidário!

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A hera é uma espécie de planta angiosperma trepadeira do gênero Hedera da família Araliaceae. É natural da Europa Central e Ocidental.

É também conhecida por muitos como trepadeira , por se agarrar às diversas superfícies para crescer e se sustentar, é uma planta que poderá plantar no interior do seu apartamento. É geralmente utilizada para revestir paredes, muros ou árvores, mas também é popular como planta ornamental dentro de casas.

Embora muitas pessoas as vejam como verdadeiras pragas, a verdade é que estas lindas plantas não são de todo parasitas, uma vez que embora se possam apoiar em outras plantas ou troncos de árvores, elas não usam a seiva como alimento.

No entanto é preciso tomar cuidado ao usar esta planta, pois o contato com a seiva pode provocar dermatite alérgica e provocar incômodo. Também os seus frutos e folhas não devem ser consumidos, visto que também são tóxicos para pessoas e alguns animais.

Você pode encontrar uma quantidade bem grande de espécies, cultivares e híbridos de heras:

hera helix mona lisa

hera-dedo-de-moça (Hedera helix “Mona Lisa”), com suas folhas dentadas;

hera glacier

hera-variegata (Hedera helix “Glacier”), de folhas largas e com estampa “camuflada”;

Hedera algeriensis Gloire de Marengo

hera “Gloire de Marengo” (Hedera algeriensis “Gloire de Marengo”), com contornos amarelos;

Hedera helix TearDrop

hera-coração (Hedera helix “TearDrop”) e seu formato de coração.

Hera é pendente ou trepadeira?
Essa planta é uma forração, ou seja, a hera gosta de espaço e cresce no solo, se esticando em todas as direções. Mas, se quiser cultivá-la como planta pendente, basta plantá-la em um vaso e pendurá-la: seus ramos crescerão como longas cabeleiras.

Se quiser que ela “suba”, uma treliça ou outra armação pode servir de tutor para que a hera cresça de forma ascendente.

É uma planta tão gente boa, que pode ser cultivada em ambiente de sombra, meia-sombra e até mesmo, num local com um pouco mais de sol – só não vale aquele sol forte.

Se quiser colocar sua hera numa área mais ensolarada, faça a chamada “rustificação”. Apresente a planta gradativamente ao ambiente de sol, para não queimar suas folhas. Heras crescem felizes em locais com boa claridade, mas não abuse.

Não deixe a plantinha longe da janela ou trancada em um quarto que vive com a cortina fechada – ou pior – num lavabo!

hera variegata

Hera variegata
Um dos charmes da hera são suas folhas variegatas (ou variegada). Isso é uma característica de algumas plantas terem folhagens com manchinhas mais claras, quase brancas.

Não é um “defeito” e sim, uma característica: a planta se desenvolve normalmente. Produtores especializados selecionam as plantas com essa característica e as cultivam, possibilitando uma variedade de tons. Imagine um arranjo com várias heras diferentes, indo do verde mais escuro ao branco, passando para bordas amarelas e detalhes em tons bem clarinhos.

Como fazer mudas de hera
Para cultivar heras, prefira vasos rasos ou cuias. Substrato muito encharcado acaba apodrecendo as folhas e raízes, por isso, evite usar potes ou vasos muito altos. Quando bem cuidada, a hera cresce vigorosa e feliz, se estendendo por onde consegue espaço.

Se chegar num tamanho bem longo, talvez sua hera precise de uma poda dos ramos. Aproveite esses pedacinhos para fazer novas mudas da planta. Isso porque, em cada segmento onde nasce uma folha, existe, na parte oposta do caule, uma formação que pode originar uma raiz.

Tudo que essa formaçãozinha precisa é tocar um substrato, sentir que ali existe um pouquinho de umidade e pronto! Raízes surgem e uma nova planta se origina desse tico de ramo.

Prepare alguns vasinhos com substrato para mudas bem macio e de boa qualidade Nesse substrato, espete só um pouco a ponta do ramo da hera. Corte os segmentos dos ramos bem próximo de uma folha e mantenha outra. Em três semanas, as heras começam a enraizar.

Dica: se tem crianças ou um cachorro mais xereta, coloque a hera em vasos mais altos. A planta é tóxica, então, deve ser cultivada fora do alcance de mãozinhas e bocas curiosas.

Tem gato? Pendure sua hera lá no alto e está tudo bem. Mas, nem tem como ficar chateado com essa planta tão bacaninha: mesmo tóxica, a hera serve de base para xaropes fitoterápicos contra a tosse.

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