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Samambaias são constantemente encontradas na natureza mas também são muito bem vindas dentro de casa. A decoração da casa em muitos tipos aceitam samambaias muito bem. Elas trazem estilo e conforto ao lar. Mas uma maneira diferente de cultivar samambaias é em suspensão.

Essencialmente, é uma bola de lama coberta de musgo e plantada com uma ou várias espécies de plantas, mas geralmente da mesma família. Kokedama é um suspenso de corda, montado em um pedaço de madeira ou casca, ou também em um prato raso.

Entretanto, tradicionalmente, essa antiga prática depende da coleta de materiais selvagens, como gramíneas e musgo vivo, trazendo a sensação de natureza. Aqui neste artigo ensinaremos a como criar, montar e cuidar de uma kokedama feita com bola de musgo.

As chamadas kokedamas são formas diferentes e legais de cultivar plantas, como suculentas, plantas carnívoras e samambaias. As bolas de musgo são uma arte japonesa de embrulhar as raízes de plantas no musgo, principalmente e pendurar essas bolas no teto, para que a planta fique suspensa.

Para criar uma bola de musgo de samambaia você normalmente vai precisar de ajuda, pois as raízes são grandes e a sua mão poderá não ser suficiente para enrolar os musgos nelas.

Mas fazer uma kokedama é um processo muito divertido que envolve retirar o solo das raízes da planta e usar uma outra mistura especial de solo, argiloso, para esculpir a planta em uma bola. E depois pendurar essa estrutura para criar um jardim suspenso.

Uma coleção de mais de uma kokedama em um ambiente pode criar um jardim suspenso. É uma ótima opção para decoração e também para quem tem animais domésticos em casa que destroem plantações em vasos ou jardins de solo no chão.

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Materiais necessários para fazer uma kokedama de samambaia
* Solo de bonsai
* Musgo de turfa
* Musgo de folha preservada
* Samambaias
* Quadrado de pano de barreira de ervas daninhas (não obrigatório)
* Fio de sisal
* Água
* Areia
* Nylon
* Tesouras

Procedimentos
* Escolha uma samambaia e retire o solo natural, retire o máximo de terra e limpe bem as raízes sem danificar.
* Mergulhe o musgo de folha em uma tigela com água morna.
* Retire a água do musgo espremendo-o.
Coloque o musgo virado para baixo em um círculo de tamanho 4 vezes maior do que a sua bola de kokedama.
* Misture solo de bonsai e musgo de turfa em proporções iguais em um balde e umedeça a mistura para que fique uma lama moldável.
* Forme uma bola com essa mistura e faça uma abertura no meio.
* Coloque as raízes da samambaia na abertura com cuidado e molde a bola envolta delas.
* Use o fio de nylon para manter a bola unida e envolva com o musgo de folha.
* Amarre bem.
* Pegue o sisal e envolva a bola de musgo para que fique firme para ser pendurada, deixando a planta para cima.
* Pronto, agora é só pendurar.

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Como cuidar de uma kokedama de samambaia
As samambaias são plantas que adoram se manter úmidas então a rega é o ponto chave para manter sua kokedama viva por muito tempo. Para regar você deve retirar a kokedama do suporte, mergulhar em um balde com água por 10 minutos, depois pendurar novamente. Deve fazer isso sempre que a bola de musgo ficar seca. Geralmente isso é necessário a cada cinco dias.

A iluminação vai variar de acordo com a espécie de samambaia que você escolheu, por isso pesquise como a espécie vive antes de criar sua kokedama e pendurar.

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Ter plantas em casa é uma ótima “desculpa” para dar uma pausa na correria do dia a dia. Além disso, testes confirmam que elas absorvem poluentes do meio ambiente (muitos deles presentes devido a produtos de limpeza domésticos) e, claro, embelezam sua casa.

Para começar seu jardim, não é preciso muita coisa: basta um vaso, um pouco de terra e algumas sementes. Para quem é novo no cultivo de plantas ou depois de voltar de uma viagem, é comum encontrar as plantas secas e com uma aparência ruim.

As plantas, assim como os seres humanos, têm momentos ruins, então não se desespere. Às vezes, é possível identificar a causa – quando as folhas estão murchas ou secas, o problema deve ser falta d’água.

Ocorre que nem sempre é fácil verificar com precisão qual é o problema. Algumas possibilidades são: excesso ou falta de sol, clima seco ou pobreza de nutrientes no solo. Para melhorar a qualidade do solo, você pode usar adubo oriundo de uma composteira e você não sabe o que fazer, experimente esses truques rápidos que podem salvar suas plantas secas.

Pode demorar até três meses para você começar a notar uma melhora na saúde de uma planta que está seca, por isso, tenha paciência e acredite nos seus esforços.

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Aí vão algumas dicas sobre como salvar uma planta seca que está morrendo:
Apare as folhas mortas
Com uma tesoura de poda, apare todas as folhas mortas de sua planta de modo cuidadoso. Caso não tenha a tesoura específica, use uma tesoura normal, sem ponta, ou um alicate. Tome cuidado com os brotos. Mesmo que eles tenham um aspecto estranho, possuem grande potencial de crescimento.

Apare os galhos e caules mortos
Quando for cortar os galhos, comece pelo topo e apare uma pequena quantidade por vez. Para cada pedaço de galho cortado, verifique a cor do centro do caule.

Às vezes, o caule parece morto, mas você encontrará a coloração esverdeada no centro dele, à medida em que o corte for se aproximando das raízes. Quando isso ocorrer, pare de cortar. Após algum tempos, galhos novos começam a crescer sobre os antigos.

Troque a sua planta de vaso
Muitas vezes, ao plantarmos uma semente, utilizamos vasos pequenos. Mas se a planta crescer muito, é necessário aumentar também o tamanho do vaso para que haja mais espaço para o desenvolvimento do organismo.

É possível saber a hora em que o replantio é necessário atentando para as raízes. Quando elas começarem a ficar visíveis e “saírem” do vaso (como cabelinhos), troque o recipiente por um maior e que possua furos na parte inferior para ajudar na drenagem.

Pesquise sobre a sua espécie antes e veja se existe algum requisito especial nesse processo – e lembre que talvez seja preciso colocar mais terra.

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Cheque os níveis de umidade da sua casa
A maioria das espécies gosta de um ambiente úmido, afinal elas vivem em florestas e bosques (com exceção de cactos ou suculentas). Se você perceber que o solo em que sua planta está colocada fica continuamente seco, mesmo regando diariamente, significa que os níveis de umidade de sua casa podem ser muito baixos.

Para solucionar esse problema, borrife água nas folhas das plantas, use um umidificador de ar ou coloque muitas plantas com as mesmas necessidades de água juntas – isso faz com que o ambiente em que elas estão fique mais úmido.

Controle a luz solar
Se a sua planta tem folhas queimadas e amareladas (sinais de muita exposição ao sol) ou pouca ou nenhuma floração (sinais de pouco sol), você deve alterar a quantidade de luz que ela recebe no dia a dia. Teste colocá-la nas proximidades de diferentes janelas se o local atual não estiver fazendo sua planta feliz. Fique atento se você morar em uma região com muita incidência de luz solar.

Adicione nutrientes
Assim como as pessoas, as plantas também precisam de nutrientes para se manterem saudáveis. Alguns deles estão presentes em saquinhos de chá, que podem ser colocados na terra, junto com as folhas secas do chá, que também são fertilizantes.

A borra do café também é muito eficiente para a nutrição de suas plantas, desde que misturados com a terra e outros fertilizantes naturais. O produto da compostagem doméstica é excelente! Basta salpicar na terra da planta. Se o vaso for pequeno, retire um pouco de terra e coloque o composto.

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Outono, nesta época, a natureza economiza energia, guardando-a sabiamente para a aridez do inverno que se aproxima. As folhas secas se depositam junto aos troncos, colorindo de diversos matizes de amarelo, marrom e vermelho nossos campos, bosques, praças e jardins não são apenas espetáculo para nossos olhos.

Farto material se desprende das arvores, protege as raízes das intempéries; forma e nutre o solo que alimenta as plantas. Este corriqueiro e simples processo é resultado de sabedoria divina e inerente dos vegetais, o permanente fluxo, a ciclagem dos nutrientes.

A luxuriante Hiléia, a floresta tropical úmida da Amazônia, floresce há milhões de anos sobre os solos que estão entre os mais pobres do mundo. Este fato intrigava muitos cientistas.

Como pode haver tanta vegetação, crescendo tão intensivamente, sobre solo praticamente desprovido de nutrientes? O segredo é a reciclagem perfeita. Nada se perde, tudo é reaproveitado.

A folha morta cai ao chão, é desmanchada por toda sorte de pequenos organismos, principalmente insetos, colêmbolos, centopéias, ácaros, moluscos e depois mineralizada por fungos e bactérias.

As raízes capilares das grandes árvores chegam a sair do solo e penetrar na camada de folhas mortas para reabsorver os nutrientes minerais liberados. Poucas semanas depois de caídos, os nutrientes estão de volta no topo, ajudando a fazer novas folhas, flores, frutos e sementes.

A floresta natural não necessita de adubação. Assim a floresta consegue manter-se através de séculos, milênios e milhões de anos. A situação não é diferente em nossos bosques subtropicais, nos campos, pastos ou banhados. A vida se mantém pela reciclagem. Assim deveríamos manter a situação em nossos jardins.

Um dos maiores desastres da atualidade, um desastre que está na base de muitos outros desastres, é o fato de estar a maioria das pessoas, mesmo as que se dizem cultas e instruídas, totalmente desvinculadas espiritualmente da Natureza, alienadas do Mundo Vivo.

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As pessoas nascem e se criam entre massas de concreto, caminham ou rodam sobre asfalto, as aventuras que experimentam lhe são proporcionadas pela tv ou vídeo. Já não sabem o que é sentir orvalho no pé descalço, admirar de perto a maravilhosa estrutura de uma espiga de capim, observar intensamente o trabalho incrível de uma aranha tecendo sua teia.

Capim, aliás, só bem tosadinho no gramado, de preferência quimicamente adubado! Se não estiver tosado, é feio!

A situação não é melhor nas universidades. No Departamento de Biologia de uma importante universidade de Porto Alegre, encontra-se um pátio com meia dúzia de árvores raquíticas.

Alí o solo é mantido sempre bem varrido, nu, completamente nu! As folhas secas são varridas e levadas ao lixo. Não distinguem sequer entre carteira de cigarro, plástico e folha seca, para eles tudo é lixo.

Pudera! Hoje a maioria dos que se dizem biólogos, mais merecem o nome de necrólogos, gostam mais é de lidar com vida por eles matada do que dialogar com seres e sistemas vivos. Preferem animais em vidros com álcool ou formol, plantas comprimidas em herbários.

São raros, muito raros, hoje, os verdadeiros naturalistas, gente com reverência e amor pela Natureza, que com ela mantém contato e interação intensiva, gente que sabe extasiar-se diante da grandiosidade da maravilhosa sinfonia da Evolução Orgânica.

Observe uma árvore com um lindo tapete de folhas secas. Este tapete segura a umidade do solo, mantém o solo poroso e aberto para a penetração da água da chuva e evita a erosão, especialmente na parte mais íngreme do barranco.

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Este tapete promove também o desenvolvimento da vegetação arbustiva e rasteira que dará ainda mais vida ao solo e abrigo à fauna, como corruíras e tico-ticos, lagartixas, insetos, etc.

Há quem insistisse em que devemos varrer as folhas para deixar o solo nu. Faço um apelo a todos que ainda não o fizeram, observem este aspecto importante e construtivo da Natureza, aprendam a ver a beleza na grande integração do Mundo Vivo. Não vamos varrer!

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A flor-de-coral pode ser classificada como arbusto ou como uma planta herbácea, já que é um pouco de cada. No primeiro caso porque pode formar uma massa, acima do solo, de quase 1 m de altura, com diâmetro de, mais ou menos, 2 m.

Os ramos formam uma cascata com uma “queda” de ate 3 m de comprimento, e apresentam florescimento muito ornamental. Se a rotulamos de herbácea, estamos também acertando porque não possui o que precisamente poderíamos chamar de troncos, já que são caules finos.

É uma planta que prefere solos úmidos e espaços onde possa despencar seus ramos que, lembrando um rabo de cavalo, inspirou o nome da espécie. É muito fácil seu cultivo, adaptando-se tanto em climas quentes como nas regiões frias onde não há geadas, suporta ventos e a salinidade das áreas costeiras e não lembro de ter visto qualquer ataque de pragas ou fungos.

Portanto é uma opção perfeita para usá-la como pendente desde que se lhe proporcione um lugar dimensionado para seu crescimento.

Suas folhas são semi-perenes, sendo que na parte inferior dos ramos elas têm a forma linear a lanceolada e na parte superior encontram-se reduzidas a pequenas escamas. Da primavera ao outono despontam as inflorescências, com flores tubulares, de coloração vermelha, amarela ou branca, muito numerosas e bonitas.

Os frutos, do tipo cápsula, têm pouca importância decorativa. No paisagismo a flor-de-coral destaca-se principalmente em grupos, quando plantada em renques ou maciços, sobre pequenos morros e declives, aproveitando-se elevações naturais ou artificiais do terreno, como taludes, sacadas, muros, terraços, etc.

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Desta forma seus ramos pendentes são evidenciados. Seu aspecto pouco denso a torna adequada a jardins de estilo informal. Também é apropriada para vasos, floreiras e cestas suspensas.

Atrai beija-flores e borboletas. Eventualmente pode escapar ao cultivo e tornar-se invasiva. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, rico em húmus e irrigado regularmente.

Não tolera estiagens prolongadas. É bastante rústica e responde bem a adubação rica em fósforo e potássio, florescendo em abundância. Tolerante ao frio, ao vento e à salinidade, torna-se própria para regiões litorâneas.

Aprecia o calor, podendo estender a floração por todo o ano em regiões tropicais e equatoriais. Embora, precise da luz do sol ela tolera bem o frio. Porém, ela não sobrevive por muito tempo em estiagens prolongadas.  Multiplica-se por sementes, estaquia e divisão das touceiras.

A época da frutificação e florada é na primavera ao outono, pode florescer o ano todo dependendo de sua região.

Seu cultivo é a pleno sol, e multiplica-se principalmente por divisão de touceiras.  Ela é bastante rústica e, seu crescimento é muito rápido. Suas mudas podem ser conseguidas através de divisão das touceiras da planta por estaquia e por sementes.

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Para se conseguir boas mudas de qualquer planta, o ideal é que elas sejam tiradas na época certa. E, a época certa para a flor-de-coral são as estações da Primavera e Verão

Suas flores de forma tubular são encontradas nas cores: vermelha, amarela e branca. Geralmente seus ramos estão carregados de numerosas flores. Suas folhas são semi-perenes.

Elas têm o formato linear a lanceoladas na parte inferior dos ramos. Porém, na parte inferior elas se encontram reduzidas a pequeninas escamas. Enquanto suas flores são apreciadas por suas cores fortes e belas, seus frutos não têm nenhuma importância em decoração.

Adapta-se bem em vários tipos de clima: tropical, equatorial, oceânico e subtropical. Por isso, não há problema se ela for plantada próximo às regiões litorâneas ou em locais com muito vento.

Curiosidades
Quando a flor-de-coral está ao sol, o verde das suas folhas toma uma coloração diferente, chega a ficar quase que fluorescente. Se existirem outras plantas próximas a ela, esse efeito fluorescente junto com as cores das outras plantas forma um bonito degradê.

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Plantio
Para que a flor-de-coral floresça em abundância alguns cuidados devem ser tomados na hora do plantio:
* Ela precisa ser irrigada regularmente e receber a luz do sol;
* O solo precisa ser adubado. De preferência com potássio e fósforo;
* A flor-de-coral se desenvolve melhor ainda se for plantada em solo que contenha areia e argila, mas que seja úmido (o solo não deve ser encharcado);

Para que você obtenha melhor resultado, você pode misturar na terra (ao redor do caule, nunca junto a ele) na hora do plantio, cinco colheres de sopa, (por metro quadrado) de NPK 04-14-08. E, continuar aplicando uma colher de sopa, de quatro em quatro meses. Com o solo bem adubado ela terá muito mais flores.

Podas
Para se conseguir um bom resultado com a multiplicação e, ver a sua planta sempre carregada  de flores  aconselha-se fazer uma poda, no final do inverno.

Na decoração de Interiores
A flor-de-coral  embeleza qualquer interior, se for colocada de modo que seus ramos fiquem pendentes, deixando suas flores bem visíveis. Porém, lembrando sempre que ela precisa de luminosidade. Elas ficam espetaculares em: lugares elevados sobre portais.

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Decoração em Jardins
Na decoração de jardins a flor-de-coral  também é adequada. De preferência em jardins que não seja do estilo formal. Observe que ela fica muito bem em jardins suspensos. Pela beleza de suas cores vivas e quentes, e suas flores únicas, elas atraem borboletas e beija-flores (devido a grande quantidade de néctar das flores).

Ao plantá-la em jardins, dê preferência por locais onde seus ramos possam ficar pendentes visíveis (sempre) como: terraços, sacadas, varandas (penduradas no alto), muros, elevações, taludes, etc. A flor-de-coral além de ficarem lindas em floreiras, vasos ou jardins suspensos, pode também ser plantada em jardins verticais.

Ela tem sido muito utilizada também por arquitetos e decoradores especializados por decorações de exteriores. A procura por essa exótica e bela flor tem sido cada vez maior.

Paisagismo
O fato de a flor-de-coral ser de fácil plantio, ter boa conservação, ser perene, e principalmente oferecer um belíssimo visual faz com que ela seja usada como planta ornamental pelos paisagistas, para compor alguns tipos de decoração.

Uma das muitas vantagens de se usar essa planta tanto em jardins como em qualquer outra forma de decoração, é que ela não atrai o ataque de fungos e pragas. Aparentemente ela é quase imune. A flor-de-coral é muito usada em projetos de paisagismo, sempre que esse pede flores do tipo perene e pendentes.

Elas são utilizadas também em jardins de inverno e em jardins no estilo tropical. Quando são cultivadas em grandes quantidades produz o efeito cascata. E se forem plantadas em duas ou mais cores (vermelha, amarela e branca), o efeito visual é ainda mais bonito. Experimente plantar a flor-de-coral nas três cores. Você terá um espetáculo de cores.

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