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plantas ornamentais

Cultivadas por suas belezas e exuberâncias em cores, as plantas ornamentais são muito apreciadas na arquitetura de interiores e no paisagismo de espaços externos. Acredita-se que a prática do cultivo de plantas para este fim exista a milhares de anos.

As plantas ornamentais foram selecionadas pelos humanos a partir de características como flores, cores, aromas, folhagem, texturas, formato de caule entre outros, que formam caracteres visualmente atraentes.

Novas variedades de plantas ornamentais surgiram a partir do cruzamento entre espécies, como por exemplo, as rosas, que foram cultivadas há milênios no Oriente Médio, não se apresenta em sua forma original, fruto da capacidade humana de transformar a natureza de acordo com suas necessidades.

As plantas ornamentais podem ser divididas em várias categorias, conforme seus aspectos morfológicos, hábitos de crescimento e usos mais frequentes:

salix babilonica

Árvores
As árvores são vegetações de características lenhosas, copas definidas e sua forma adulta atingem mais de seis metros. Como ornamento as árvores produzem sombras, diminuem a amplitude térmica, amenizam a poluição do sonora e do ar, atrai pássaros e os abrigam, formando belas paisagens. Existem várias espécies como o Chorão (Salix babilonica), Flamboiã (Delonix regia), Espatodea (Spathodea campanulata), entre outros.

azaléa (Medium)

Arbustos
São vegetações geralmente lenhosas e possuem bifurcação de baixa estatura ou perto do solo, e sua forma adulta é inferior a seis metros.

Como ornamentos os arbustos servem para delimitar superfícies, contemplam linhas arquitetônicas, esconde ou destaca vistas pouco estéticas, entre outros. Algumas espécies como Espirradeira (Nerium olander), Azaléias (Rhododendron), Hortênsias (Hydrangea macrophylla) são bastante utilizadas.

Allamanda cathartica

Trepadeiras
São vegetações lenhosas que necessitam de suportes para se desenvolverem. São classificadas em: Volúveis, Samentosas, Cipós e Arbustos escandentes.

Como ornamentos são apreciadas para cobrir muros, separa um ambiente de outro, substitui arbustos em locais estreitos. Espécies como Cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta), Alamanda (Allamanda cathartica) e Glícinia (Wisteria sinensis), são bastante utilizadas.

Euterpe oleracea

Palmeiras e cicadáceas
Este tipo de planta possui variados portes e aspectos característicos de tronco e copa. Suas folhas são pinadas, coriáceas e flabeladas, organizadas em hélice e possuem uma silhueta esbelta.

Como ornamento serve para caracterizar regiões, complementar linhas arquitetônicas, atrair pássaros, entre outros. Como exemplo pode-se citar o Aça[i (Euterpe oleracea), Butiá (Butia eriospatha), etc.

jacinto

Plantas herbáceas
As herbáceas se caracterizam por possuírem caules lenhosos ou semi-lenhosos e variados tipos de porte. São cultivadas em locais com ou sem sombra.

Como ornamento, plantas deste tipo servem para criar paisagens atrativas dependendo de suas cores e floração.

Tradescantia sp.

Plantas de forração
Essas plantas se caracterizam por possuírem crescimento horizontal e geralmente cobrem superfícies do solo.

Como ornamentos servem para proteger o solo contra erosões, formam desenhos ou emblemas em paisagismos, entre outras. Exemplos: Trapoeraba (Tradescantia sp.).

Zoysia matrella

Gramados
Os gramados são formados por famílias de gramíneas e são utilizadas em ornamentos para forrar solos funcionando com um tapete, são usadas em campos de futebol, diminui o brilho do sol, entre outras. Exemplo: Grama coreana (Zoysia matrella).

Eichornia crassipes

Plantas aquáticas
São plantas que vivem em locais aquáticos podendo ser flutuantes, emergentes, submersas e palustres.

Como ornamentos servem para enfeitarem lagos artificial, diminuem o brilho da água parada, entre outros. Exemplo: Aguapé (Eichornia crassipes).

sedum-morganianum

Plantas suculentas
Este tipo de planta habita regiões áridas e possuem como características tecidos carnosos ricos em água.

Como ornamento as plantas suculentas servem para caracterizar regiões. Exemplo: Rabo-de-burro (Sedum-morganianum).

pingos-9

Alocásia

Em botânica, as folhas são órgãos das plantas especializados na captação de luz e trocas gasosas com a atmosfera para realizar a fotossíntese, transpiração, gutação e respiração

Plantas com flores e frutas se destacam na decoração, todavia, exigem cuidados maiores que as plantas que só possuem folhagens.

Plantas com folhagens vivas e formatos específicos, deixam o ambiente mais acolhedor e transmitem calma.

Elas não decepcionam no quesito beleza, pelo contrário, deixam os ambientes charmosos e garantem o contato com a natureza que precisamos dentro de casa.

Porém, os cuidados que devemos ter com as folhagens não é o mesmo que devemos dispensar as outras plantas. Elas também precisam de atenção para que fiquem bonitas e saudáveis e um dos pontos principais é que sejam colocadas em lugares adequados.

Peperomia-sandersii

Veja o que se recomenda para quem precisa cuidar de folhagens em casa
1 – Vamos começar falando sobre a rega, parte importante para que qualquer planta sobreviva bonita e forte.

No caso das folhagens, os paisagistas explicam, que ela precisa ser molhada com frequência, pelo menos 3 vezes por semana. A terra das folhagens não pode ficar seca de jeito nenhum. O máximo que a planta aguenta com o solo seco é 3 dias.

Porém, apesar de precisar de água, elas também, como qualquer outra planta, não podem ficar encharcadas. Por isso, na hora de molhar a recomendação é bom senso. O substrato precisa ficar úmido, mas não molhado, fique atento a essa diferença.

Outra dica dos paisagistas sobre a rega para saber se está sendo feita da maneira correta ou não é observar as folhagens e também fazer o teste colocando o dedo no substrato. Dá para saber se ele está seco, úmido ou encharcado, antes de molhar novamente.

Um sinal de que você exagerou na água é quando a haste da planta começa a ficar mole ou amarelada. Isso significa que a raiz já está apodrecendo.

2 – A poda é outra parte importante das folhagens que é necessário ficar de olho. Segundo os paisagistas é melhor trocar a poda pela retirada das folhas que ficarem secas ou amareladas.

E ficar atento com algumas plantas, como por exemplo, as rendas portuguesas, as samambaias ou as avencas. De todas as folhagens essas são aquelas que precisam de mais atenção do que as outras.

Todas as espécies citadas gostam de meia-sombra ou sombra e normalmente, crescem fixas em cascas de árvores ou precisam de outros substratos, lugares que conservam a umidade, mas que ao mesmo tempo garantam uma boa drenagem.

3 – Sobre o ambiente ideal para quem quer aprender a cuidar de folhagens, ele precisa ser muito bem iluminado, porém, jamais com luz direta do sol sobre as plantas.

coléus

4 – Os primeiros cuidados que devem ser observados com esse tipo de planta, as folhagens, é o tipo de vaso em que elas serão cultivadas. A raiz delas, normalmente, segundo os paisagistas, é bem fina e por isso, o solo para que elas se desenvolvam deve ser fofo.

Por isso, o substrato tem que ter um bom composto orgânico, que tenha sido feito com ferragem de madeira ou outros complementos, como por exemplo, mamona. Importante também que tenha a boa textura, mas também deem nutrientes para as plantas.

Outro exemplo do que vem sendo muito usado no substrato é a fibra de coco, pois dá ainda sustentabilidade para a mistura. Normalmente, são complementados com fibras de cerâmica.

5 – Já sobre o adubo das folhagens deve ser feito com o produto dissolvido na água. O adubo pode ser encontrado em qualquer loja que venda plantas e materiais para cuidar delas.

Uma das características das folhagens é o fato de elas não darem nem frutos e nem flores, por isso, em relação ao adubo, duas vezes ao ano é mais do que o necessário.

Neste caso, é recomendado o uso de produtos para adubo naturais, um exemplo, o húmus de minhoca, além do produto. O conselho é usar o húmus a cada dois meses, 5 colheres em cada vaso.

6 – A temperatura que a planta fica submetida também é muito importante para garanti o bom crescimento dela. No caso das folhagens, elas preferem ficar expostas entre 20 e 25 graus.

Algumas, não suportam o vento, como é o caso da samambaia, que acabam ficando feias, quando expostas ao vento forte. Por isso, o ideal é que ela cresça em um ambiente fechado, por exemplo, na área de serviço e nunca na varanda, principalmente, se houver grande incidência de vento.

Uma regra geral para qualquer planta e que também serve para as folhagens é que elas devem ficar em ambientes que estejam mais próximo do que seria aquele natural, como por exemplo, samambaias, que crescem bem no meio da mata e por isso, não sofrem com o vento direto.

tinhorão-branco

Dicas de como cuidar das folhagens
* Lembre-se que os cuidados com as folhagens devem ser diferenciados daqueles dispensados a outras plantas.

Elas são mais resistentes e por isso, podem ser usadas tanto dentro de casa, como fora dela. Porém, como qualquer planta, o mínimo da luz do sol, elas precisam receber.

* As folhagens são mais resistentes que as outras plantas em qualquer aspecto, sendo capazes de suportar o frio, o calor e até mesmo a estiagem.

* As folhagens são muito usados em projetos paisagísticos quando se tem a ideia de baixa manutenção e se demonstram muito eficazes.

* Elas se desenvolvem bem sob meia-sombra, mas podem suportar o sol forte, assim como ambientes com pouca luz, as mais fortes, podemos citar: rosas-de-pedra e agaves.

* Normalmente, as folhagens são plantadas diretamente no solo, sem exigência de um preparo ou até mesmo enriquecimento da terra.

Caladium

Aliás, basta que a adubação seja feita uma única vez no ano e pronto, tudo resolvido. Lembrando que o adubo deve ser com matéria orgânica.

* Se falarmos de um lugar ideal para plantar as folhagens, certamente o solo será arenoso e que tenha acima de tudo uma boa drenagem. Vale ressaltar que algumas folhagens se regeneram com grande facilidade.

Para se ter uma ideia é possível recuperar uma planta cortando a parte ruim e no solo deixando a raiz, que volta a crescer saudável.

folhas_1

frutífera

As frutíferas podem ser plantadas em vasos e produzir belos e deliciosos frutos da mesma forma que acontece no plantio no solo. A única diferença é que no plantio em vasos o solo deverá ser mais estruturado nutricionalmente do que no cultivo tradicional. E a reposição nutricional deverá acontecer durante várias vezes no ciclo de cultivo da planta.

1 – Escolha do vaso
A importância de selecionar o vaso certo para plantar a sua frutífera é muitas vezes subestimado. O vaso (bem como as adições: seixos, casca de pinus, biobric) são elementos importantes na composição, e devem ser escolhidos cuidadosamente para manter a umidade do solo e ornamentar o vaso.

As árvores que apresentam tamanhos grandes na natureza devem ser colocadas em recipientes maiores, proporcionando às raízes espaço suficiente para que se desenvolvam ajudando a árvore a lidar com a limitação do vaso.

2 – Tratos Culturais
* Drenagem do vaso
A drenagem do fundo do vaso é uma das partes mais importantes do plantio. Vasos com drenagem ruim propiciam acúmulo de água, consequentemente, apodrecimento radicular.

Em contrapartida, vasos sem elementos drenantes propiciam o crescimento de minhocas que entram pelos furos dos vasos. As minhocas em áreas fechadas, como os vasos, formam torrões que compactam o solo, prejudicando a aeração e o crescimento radicular.

Como forma de drenagem, sugerimos: Seixos, Argila expandida, manta Bidin, brita, cacos de telhas, etc.

solo

* Preparo do solo de plantio
Para ter sucesso no crescimento das plantas é importante utilizar produtos que sejam capazes de reter umidade, que tenham nutrientes em sua composição e que sejam produtos orgânicos.

Substratos são produtos utilizados apenas para substituir a terra por um curto período de tempo, pois não conseguem reter umidade, dessa forma as plantas poderão definhar por desidratação rapidamente.

É importante ter nutrientes no solo de plantio da muda, para que a mesma absorva-os durante o seu ciclo. Serão estes nutrientes que irão garantir a produção dos frutos e saúde das plantas.

Misture ao condicionador de solo os seguintes produtos: cinzas de churrasqueira peneirada, casca de ovo moída no liquidificador, húmus de minhoca, Formulação NPK 04-14-08, borra de café, calcário, etc.

* Plantio da muda
A planta ideal deve possuir tamanho médio, estar ereta, possuir galhos e boa quanidade de folhas, caule com grossura de 1 dedo, sistema radicular desenvolvido, pode ou não ter frutos e deve estar saudável (ausência de doenças – manchas foliares).

No plantio deve-se retirar o saco plástico e manter o torrão intacto. O vaso escolhido deve ser no mínimo 3 vezes maior que o torrão da muda para propiciar o enraizamento e crescimento saudável da planta.

Após a montagem do vaso (drenagem e camada de solo no fundo do vaso), coloca-se o torrão da muda e completa as laterais com o solo, apertando ao redor do torrão, para que a planta fique bem firme. Deve-se cobrir o torrão até a altura de 2 cm acima do torrão inicial.

Após o plantio da muda deve-se fazer a irrigação do vaso. É importante tomar cuidado para não lesionar o caule da planta, caso isso aconteça, pincele um pouco de canela em pó umedecida em água para que aconteça a assepsia do lugar machucado.

irrigação

* Irrigação do vaso
Após o plantio o vaso deve ser irrigado até que a água escorra pelo fundo. A irrigação deverá ocorrer sempre que o solo do vaso estiver seco. E, sempre da mesma forma, com a água escorrendo no fundo do vaso.

* Nutrição vegetal
O ideal para o desenvolvimento da planta é utilizar adubos foliares que, após a aplicação nas folhas, escorram para o solo e possam ser absorvidos pelas raízes. A adubação deve ser com produtos completos na sua formulação, não apenas o NPK, mas macronutrientes secundários (magnésio e enxofre) e micronutrientes (boro, cobre, cobalto, ferro, manganês, molibdênio e zinco), para garantir o maior desenvolvimento das plantas.

Com o uso do condicionador de Solo, no solo e outros produtos na mistura, o fornecimento de nutrientes para as raízes já é suficiente. É importante que a adubação foliar seja feita durante os processos de crescimento da planta (época de crescimento: primavera e verão, florescimento e frutificação) com um produto que possua maior teor de Nitrogênio na sua formulação.

Na época de produção, a formulação ideal deve ter mais nitrogênio, potássio e boro em sua composição. A ausência de nutrientes propicia amarelecimento foliar e abortamento de flores e frutos.

morango em vaso
* Controle de pragas e doenças
As plantas em geral, estão susceptíveis ao ataque de pragas e doenças. Estes danos podem ocorrer toda vez que a planta estiver em condições de stress, seja hídrico (falta ou excesso de água), luz (sombra ou excesso de sol) ou metabólico (falta ou excesso de nutrientes). Estes fatores podem ser facilmente contornados se buscarmos no mercado produtos orgânicos e de fácil aplicação.

Para pragas, em nosso site, temos disponíveis produtos para insetos, lesmas, caracóis e armadilhas amarelas que garantem o controle do inseto.

Para doenças, a simples poda de manutenção, esterilização da tesoura e aplicação de canela em pó (condimento – cicatrizante natural) no galho cortado e sulfato de cobre (fertilizante) nas folhas, são suficientes para o controle.

3 –  Colheita dos frutos
Os frutos devem ser colhidos com o auxílio de uma tesoura de poda, cortando-se o pecíolo. Deve-se tomar o cuidado para não necrosar o caule. Cada ferida na planta é um risco para a entrada de doenças que irão definhar o seu crescimento saudável.

fertilizando

4. Adubação de manutenção
Após a colheita dos frutos é importante fornecer à frutifera todos os nutrientes gastos na produção dos frutos. Este fornecimento deve ser via adubação radicular com o uso da formulação NPK 10-10-10 (formulação de manutenção) e via adubação foliar com uma formulação o mais completa possível.

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fertilizante líquido

Ter um solo fértil deveria ser a prioridade de qualquer um que deseja ter uma boa colheita. E, em se tratando de uma horta orgânica, nada melhor do que um composto orgânico caseiro.

Um bom composto contém uma variação ideal de nutrientes em que a planta vai utilizando a medida que vai se desenvolvendo. E, eventualmente, podemos dar uma mãozinha para a horta, com bons fertilizantes para plantas, que podem ser feitos em casa.

As plantas necessitam de três elementos básicos para um bom desenvolvimento:

Nitrogênio (o elemento ter o símbolo N, de Nitrogen), essencial para o crescimento de folhas verdes.

Fósforo (o elemento ter o símbolo P, de Phosphorus), essencial para o crescimento saudável das raízes da planta.

Potássio (o elemento ter o símbolo K, de Kalium, antigo nome em latim), essencial para floração, frutificação e robustez da planta em geral.

Essa combinação é o famoso adubo NPK que pode ser comprado já pronto, tanto da forma orgânica e não orgânica. Existem diversas proporções dos elementos, dependendo do motivo e do tipo de planta que você possui.

Há diversos tipos de fertilizantes para plantas que você pode fazer em casa para aumentar o nível de determinados elementos no seu solo.

Quem quer manter a hortinha e o jardim sempre fortes e saudáveis, não deve usar pesticidas nem fertilizantes químicos. O ideal é cuidar de tudo de forma ecológica e orgânica.

Nas lojas de jardinagem e floriculturas há excelentes produtos verdes, incluindo ótimos adubos, mas sempre existe a opção de fazer os seus próprios.

fertilizante-liquido

Veja aqui passo a passo como fazer fertilizante líquido orgânico:
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Não jogue fora as cascas dos legumes e frutas. Durante a semana junte as cascas dos legumes usados na sua alimentação como beterraba, batata, cenoura, abóbora, bem como das frutas (exceto as cítricas), etc.

* Passe as cascas por um processador, em seguida coloque num recipiente fundo com tampa.

* Acrescente folhas verdes de diferentes plantas e cubra com bastante água, mas atenção: deve ser uma água livre de cloro.

* Feche o recipiente e deixe esta mistura em repouso, em local coberto e ao abrigo do sol e da chuva, por 15 dias.

* Abra o recipiente, não se assuste: o cheiro é desagradável mesmo. Coe esta mistura e encha uma garrafa ou quantas garrafas render. O resíduo sólido poderá ser colocado na terra.

Este é um adubo líquido de manutenção e pode ajudar durante o período de crescimento das plantas, bem como auxiliar a sanar eventuais carências de nutrientes.

Além disso, tenha cuido porque o fertilizante líquido representa um alto risco de super dosagem, o que pode prejudicar as plantas, queimando as suas raízes. Então não use grandes quantidades de fertilizante líquido nem exagere na frequência.

passo

Outros exemplos eficientes de fertilizantes para plantas:
Urtiga
Chá de urtiga tem elevados índices de nitrogênio. Utilizando luvas (acredite, tocar sem luvas dói de verdade), macere algumas folhas e adicione água (se possível água da chuva).

Deixe em infusão por algumas horas e pode-se aplicar diretamente nas plantas. Ou, para aumentar a eficiência, deixe a mistura virar um chorume, ou seja, que as folhas apodreçam nessa mistura após alguns dias. Mas tenha em mente que dessa forma o aroma de urtiga apodrecendo é bastante desagradável.

Confrei
Solução líquida de confrei é um excelente fertilizante orgânico que contém elevados índices de todos os nutrientes necessários para o bom crescimento das plantas. Com luvas, esmague algumas folhas em um recipiente grande (use, por exemplo, um tijolo e esmague contra o fundo do recipiente.

Tente usar um recipiente com tampa (para não espalhar o odor forte) e deixe lá por algumas semanas. Entre 3 a 5 semanas já devem estar começando a liberar um líquido concentrado, resultado do apodrecimento das folhas.

Esse líquido pode ser diluído em água (15 de água para 1 de confrei) e aplicado na terra, evitando encostar nas folhas para não queimá-las.

Húmus
Fertilizantes para plantas, esse é o mais fácil de fazer. Além de ser misturado a terra, pode-se fazer uma solução líquida de húmus para irrigar as plantas. Basta misturar com água e deixar por 3 dias, para que os nutrientes do húmus passe para a água.

Nesse período de espera, agite a mistura uma vez ao dia e, após isso, basta coar a mistura para então irrigar suas plantas. E, se souber quais elementos necessita em maior quantidade, você mesmo pode incrementar o seu composto.

Seja misturando previamente aparas de grama para dar uma incrementada nos níveis de nitrogênio e potássio ou misturando cinzas de madeira aumentando os níveis de potássio.

fertilizante-líquido

Como usar
Use uma proporção de 1:10 (1 de solução e 10 de água) para regar a terra das plantas, evitando respingar sobre as folhas, no comecinho da manhã ou da noite.

A frequência pode ser de 1 a 2 vezes por mês para plantas de crescimento rápido e a cada 2 meses para as plantas de crescimento lento.

Após isto pode variar dependendo do cultivo. Não é recomendável colocar este adubo em plantas recém plantadas ou que foram transferidas de lugar e receberam terra fresca porque este solo já tem todos os nutrientes necessários.

flor-chuva