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Vanda

A orquídea Vanda é uma orquídea asiática natural de regiões pantanosas, como mangues, onde a umidade encontrada no ar é muito alta, mesmo quando não chove. A sua flor é bela e o seu cultivo não costuma apresentar dificuldades, desde que o seu clima seja favorável.

A julgar pela região de natureza desta planta, podemos imaginar que tipo de ambiente é ideal para o seu cultivo: quente, iluminado, ventilado e com boa umidade.

Neste artigo, um pequeno manual de como como plantar a Vanda.
* A Vanda pode florescer até quatro vezes ao ano e as suas flores podem durar até um mês, a cor e formato podem variar de acordo com a variedade da planta, desde que seja bem cuidada.

As variações desta orquídea pode determinar a cor, duração, formato e tamanho das flores, mas os cuidados para cada espécie não costuma variar.

Se a sua Vanda não florir, algo com o seu cultivo não pode estar certo; falta de umidade, nutrientes, sol e ar fresco podem diminuir a quantidade – e saúde – de suas flores, ou chegar a limitar completamente a floração. Fique atenta.

Vanda-Dearei
* As Vandas não só apreciam muito boas quantidades de água diretamente na raiz como dependem dela para um bom desenvolvimento, mas a água parada e acumulada pode levar às raízes ao apodrecimento.

Certifique-se de que o substrato dela possa reter umidade mas ao mesmo tempo tenha boa fluidez. Ela pode ser regada até duas vezes por dia, de manhã e no final da tarde, em dias quentes a rega pode ser mais intensa.

* Raízes curtas são um sinal de saúde, quer dizer que ela recebe a umidade adequada. Caso contrário, quando elas desenvolvem raízes mais longas, indicando que estas procuram mais água, aumente o fluxo de rega para que ela não sofra pela falta de umidade.

* A Vanda aprecia climas quentes e não suporta temperaturas baixas, elas podem estagnar em temperaturas abaixo dos 15ºC, nestes casos, ela praticamente “hiberna”, sem desenvolver flores ou folhas.

Em temperaturas acima dos 30ºC, ela precisará de mais umidade, não deixe o substrato secar por completo. Ela pode suportar temperaturas muito altas, desde que não passe sede.

* Este tipo de orquídea requer mais nutrientes do que as suas semelhantes, pelo fato das raízes serem aéreas, o seu caule deve crescer mais a cada floração, isto é, o esforço envolvido para florescer é maior do que a média das orquídeas.

vandas_22

O adubo deve conter um bom teor de fósforo, como o NPK nas proporções 15-30-20 ou 10-20-10. É aconselhado adubar as suas raízes ao menos a cada 15 dias, aplicando-o diretamente na raiz da Vanda.

Diferente das demais orquídeas, a Vanda pode ser adubada mesmo durante a floração, no entanto, a adubação não pode ser feita em pleno Sol. O substrato é dispensável, ela pode ficar, como na foto, pendurada numa parede de boa a curtir a maresia do verão que é a sua vida.

Para pendurá-la num tutor vivo, o que é mais recomendado, para que ela não se sinta só, desde que ela esteja voltada para o norte. Se quiser plantá-la num vaso, este deve servir apenas de apoio. As suas raízes não podem ser enterradas.

* A Vanda deve receber luz direta do sol, seja onde estiver, se possível, que seja um local onde ela possa pegar a luz do sol da manhã ou do final da tarde. Ela não se dá muito bem com a luz do sol das horas mais incidentes.

Vanda-Coerulea

Dependendo do cultivo, a Vanda pode desenvolver até três hastes florais, as hastes suportam de 10 a 20 flores em cada uma. Um bom cultivo pode estender o tempo de duração das suas flores de 1 para 3 meses.

As flores, depois de se abrirem, continuam a crescer e é possível notar que a primeira flor a se abrir será sempre a maior de todas elas.

A quantidade de flores que uma planta pode produzir varia de acordo com a idade, as mais novas podem produzir de 5 a 10 enquanto as mais desenvolvidas podem produzir até 20 flores, que também serão maiores do que as das suas primeiras florações.

borboletas

folhas na chuva

Da mesma maneira que existem espécies que não podem apanhar sol diretamente, existem outras que não se dão mal no exterior, sobretudo quando chove. Por isso, algumas espécies crescem melhor em condições de sol e clima seco, enquanto que outras vivem em um clima predominantemente chuvoso, como as malvas ou orelhas-de-elefante.

Então já sabem ,sempre que chover leve estas plantas para o exterior para que desfrutem da água da chuva.

Enquanto seres vivos, as plantas precisam de água para poderem transformar a luz do sol que recebem em elementos nutrientes com os quais se podem alimentar. Neste artigo uma pequena lista de plantas resistentes à chuva que adoram a umidade.

Vantagens da água da chuva
Em primeiro lugar, é necessário falar de alguns fatores que demonstram as vantagens deste tipo de clima na vegetação. A água da chuva não contém cloro, um elemento que as plantas detestam na água potável.

Além disso, as gotas da chuva limpam a sujeira das folhas que vai se acumulando nos dias secos e quentes. Assim, se a chuva for abundante a água pode ser filtrada na terra arrastando, assim, aqueles nutrientes que estejam nas áreas superficiais e facilitando que as raízes mais profundas da planta se alimentem desses nutrientes.

Malva

Malva
A malva ou hibisco rosa precisa de grandes quantidades de água, por isso costuma se encontrar em regiões pantanosas e é ideal como planta para climas chuvosos. Conhecida pela sua cor inconfundível é uma planta perene que tem flores entre a primavera e o outono.

No início são brancas, mas à medida que a planta vai envelhecendo costumam adquirir um tom rosado. Em relação a outros cuidados, não precisa podar com regularidade e é preferível cultivá-la no início da primavera, utilizando 1,2 cm de fertilizantes do tipo orgânico depois de plantar, para que retenha a umidade do solo com mais facilidade.

Orelha de Elefante - Alocasia macrorrhiza

Orelha-de-elefante
Por outro lado, a orelha-de-elefante tem origem tropical, onde os solos úmidos retêm a água, por isso crescem de forma apropriada. No entanto, não se desenvolvem bem em pleno sol ou com temperaturas altas, quando suas folhas grandes podem esbranquiçar. Esta planta pode chegar a atingir 3,5 m de altura e quase dois metros e meio de largura. Ainda que gostem de água, também não toleram que suas raízes fiquem encharcadas.

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Samambaia
Esta planta precisa de um solo úmido além de uma boa sombra, ainda que não precise de uma irrigação abundante. Suas folhas em tonalidade bronze são perenes, e sua cor pode variar para uma tonalidade esverdeada no outono.

primavera

Primaveras
Apesar de gostarem muito de sol, resistem também bem ao frio e à chuva. Embora se desenvolvam melhor em canteiros, também podem ser cultivadas em vaso no exterior ou até no interior, uma vez que têm um grau de adaptabilidade grande.

Heléboros

Heléboros
Florescem no inverno. Entre dezembro e abril, crescem, em média, cerca de 70 centímetros. Fácil de cultivar, não gosta de uma exposição muito direta ao sol. Gosta de solos frescos e sobrevive bem ao frio. Nas estações em que as temperaturas mais baixam, deve cobrir o terreno com substâncias de origem mineral ou vegetal para proteger o desenvolvimento da planta.

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Azevinho
O arbusto mais famoso do Natal adapta-se a todas condições climatéricas, a todos os solos e a todas as regiões. Suporta sol, chuva e sombra mas não se dá bem com as correntes de ar. Como não é afetada pela poluição, esta espécie botânica pode ser usada em hortas urbanas, terraços de vivendas e até varandas.

Viburnum tinus

Viburnum tinus
Algumas das variedades desta espécie de arbusto, que floresce habitualmente entre novembro e março, adaptam-se facilmente a todos os solos e localizações. À medida que envelhecem, as suas flores vão adquirindo uma tonalidade clara, que confere luminosidade ao jardim. É outra das plantas que pode cultivar em vaso em varandas e terraços, expondo-o regularmente ao sol.

chuvarada