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Matthiola incana

O goivo é uma planta florífera, nativa da África, Ásia e Europa e pertence à família Brassicaceae. É conhecido também como goiveiro-da-rocha, Goiveiros, Goivo-encarnado, Goivos e Matióla.

Seu porte é pequeno, atingindo cerca de 45 cm de altura em média, de caule ereto a levemente tortuoso e lenhoso na base. As folhas são lanceoladas a lineares, de margens inteiras, o que dá a folhagem uma coloração verde acinzentada.

As flores surgem na primavera, em inflorescências eretas e terminais. Elas podem ser simples ou dobradas e de diversas cores, desde o branco, rosa, vermelho até o violeta, com diversas tonalidades intermediárias.

Seu fruto é apenas os espécimes de flores simples os produzem, mas das sementes se originam plantas de flores simples e dobradas (As plantas de flores dobradas são estéreis).

matiola

É uma planta própria para bordaduras e maciços, o goivo é uma planta graciosa e rústica, com folhagem e floração decorativos. Além disso, suas flores são muito perfumadas e algumas variedades liberam seu aroma de maneira mais intensa à noite.

As longas inflorescências também podem ser colhidas para utilização em buquês e arranjos florais, como flor-de-corte. Ainda podem ser plantadas em vasos e jardineiras, desde que bem drenáveis.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, num solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É recomendado adubações mensais durante o período de crescimento e floração.

Matthiola incana_1

Prefere solos arenosos a argilosos. É capaz de tolerar curtos períodos de estiagem, mas não resiste a encharcamentos. Apesar de bienal, deve ser tratado como anual, pois perde a beleza com o tempo.

A remoção das inflorescências velhas estimula um novo florescimento. Aprecia o clima ameno, mas pode ser conduzido em estufas em regiões de clima temperado.  Sua multiplicação é feita por sementes postas a germinar no final do verão e no outono.

janela-brisa

Bipolaris_spp

A mancha-parda, também conhecida como mancha-foliar e mancha-marrom é bastante conhecida na região sul do Brasil. É uma doença causada pelos fungos do gênero Bipolaris e infecta principalmente gramíneas.

Estes fungos causam danos em arroz, coqueiro, pastagens, girassol, milho, coco, lupino, pândano, confete, dália, entre tantas outras plantas. As infecções são mais acentuadas em regiões tropicais, embora estes fungos sejam cosmopolitas.

Os sintomas das plantas atacadas são manchas marrom-escuras, circulares ou arredondadas em folhas, caules e grãos, sendo mais comumente encontradas nas folhas. Na região externa às manchas, caracteriza-se um halo amarelo-claro.

Estas manchas são redondas ou circulares, tendo o centro mais claro e acinzentado. Na região externa às manchas, caracteriza-se um halo amarelo-claro.

Em casos extremos, as manchas podem cobrir até a metade da área foliar. As infecções ocorrem principalmente na germinação e no florescimento e são de difícil controle.

A dispersão destes fungos ocorre prioritariamente devido à ação do vento e, em menor escala através de sementes e mudas infectadas. Além disso, em pequenas distâncias, gostas de chuva e/ou irrigação podem servir como meio de transporte aos esporos, infectando plantas próximas ao foco inicial.

As condições favoráveis ao desenvolvimento destes fungos são temperaturas amenas associadas à alta umidade relativa do ar e molhamento frequentes. Além do mais, plantas com deficiência nutricional ou hídrica são mais propensas a ficar doentes.

O controle é realizado com aplicação de fungicidas, como a calda bordalesa, mas nunca de forma curativa e sim, preventiva visto que altas infecções são praticamente impossíveis de controlar.

Bipolaris spp., Cochliobolus miyabeanus

Em pequenos cultivos ou jardins ornamentais, recomenda-se principalmente ações que evitem o estabelecimento e disseminação da doença, como aquisição de sementes, mudas e plantas adultas livres de doenças, advindas de comerciantes confiáveis e preferir variedades, se disponíveis, com tolerância conhecida à doença.

Ainda, manter as plantas podadas para que sempre haja ventilação e a água de irrigação não permaneça empoçada nas folhas, regulando tanto a temperatura como a umidade.

A própria irrigação sempre que possível deve ser efetuada sobre o solo ou substrato e não sobre as folhas. Outro fator importante é a nutrição que afeta a fisiologia das plantas.

Quando bem nutridas, as defesas dos vegetais em geral contra patógenos como Bipolaris são mais eficientes.

ponte

Sedum dendroideum

O bálsamo é uma planta suculenta, largamente conhecida por suas qualidades ornamentais e medicinais.  Pertence à família Crassulaceae e sua origem é da América do Norte – México.

Seu caule é ramificado, de textura herbácea e porte subarbustivo, geralmente entre 30 a 90 cm de altura. As folhas são carnosas, glabras, brilhantes, de formato espatulado a ovado, recurvadas para cima, de cor verde a bronzeada e dispostas em rosetas nas extremidades dos ramos.

As inflorescências surgem no outono e inverno, são terminais e compostas por pequenas e abundantes flores amarelas, pentâmeras e bastante decorativas.

O bálsamo, no paisagismo. pode ser aproveitado isolado ou em grupos, formando assim maciços ou bordaduras informais em jardins contemporâneos, desérticos ou pedregosos.

Sedum_dendroideum_I

Versátil, também pode ser plantado em vasos e jardineiras, adornando varandas, pátios e sacadas. Por suas propriedades medicinais cicatrizantes, o bálsamo é uma espécie interessante para compor a horta doméstica.

É ainda uma excelente opção para o jardineiro iniciante ou “esquecido”, pela facilidade de cultivo, baixa manutenção e rusticidade.

SED-DENDROIDEUM

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, preferencialmente arenoso, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado semanalmente na primavera e verão, e mensalmente no inverno.

Por ser uma planta suculenta, o bálsamo é muito resistente a estiagem, no entanto, é bastante sensível ao encharcamento que provoca o apodrecimento das raízes. Tolerante a geadas.

Sua multiplicação é feita por estaquia dos ramos e folhas, e por separação das brotações laterais.

casinha na chuva

Selaginella kraussiana_34

Da mesma família das samambaias, o musgo-tapete é uma planta rasteira, de folhagem delicada, verde vibrante e compacta, muito ornamental. Sua origem é a África.

É uma planta que pode ser utilizada sozinha em vasos pequenos ou como forração em jardins e jardineiras, sempre na sombra de outra planta ou no interior de casa.

Essa planta se caracteriza por possuir várias folhas muito pequenas que juntas formam uma aparência de tecido verde similar ao musgo.

Ocorre uma variedade de brotações douradas e outra de folhagem mais compacta. No paisagismo acrescenta uma textura interessante aos canteiros.

Selaginella kraussiana_

Esta é uma planta com baixíssimas necessidades de luz, devendo ser criada protegida do sol e do frio direto e em solo bem fértil e úmido.

O musgo-tapete deve ser cultivado sob sombra ou meia-sombra em substrato leve, permeável e com ótima capacidade de reter umidade, enriquecido com matéria orgânica.

Esta planta não tolera geadas e frio intenso. Sua multiplicação é feita por divisão da ramagem enraizada.

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