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dedaleiro

O dedaleiro é também conhecido popularmente bicho-de-pau, mangaba-brava, mangava brava, louro-da-serra, dedal, copinho, pacuri, candeia-de-caju, pacari, copinho dedal e mangabeira-brava.

É uma árvore tipicamente brasileira, mas também tem sua origem em outros países da América do Sul e é muito encontrada no Paraguai. Pertence à família Lythraceae

Trata-se de uma árvore decídua. Para quem não sabe, quando uma árvore é classificada como decídua significa que ela perde as folhas nas estações do outono e do inverno.

Porém, nem por isso elas ficam com uma aparência feia, isso porque, os seus troncos são como verdadeiras esculturas dos plátanos ou ainda, graças as suas ramificações da trepadeira.

A planta é classificada como categoria das árvores ornamentais e simplesmente árvores. E como toda planta, tem o seu clima preferido, no seu caso, se adapta perfeitamente a 4 deles: temperado, tropical, mediterrâneo e subtropical.

Lafoensia pacari

A altura dessa árvore pode variar em três tamanhos: entre 4,7 m a 6,0 m; entre 6,0 m a 9,0 m ou entre 9,0 m a 12 m. É uma espécie que gosta e sol pleno e tem o ciclo de vida perene.

A vantagem é que quando perdem suas folhas, as árvores decíduas deixam os raios de sol passar em toda ela e outra vantagem é que elas são “autolimpantes”. Caem-se as folhas velhas e no lugar delas nascem brotos e folhas novas e fortes.

Podemos citar como exemplo de outras árvores decíduas: álamos, o ipê, a uva-japonesa, a paineira, a cássia-imperial, entre outras.

Um deladeiro pode ficar alto, mas não de diâmetro. Pois saiba que essa medida pode ficar entre 30 a 60 cm de diâmetro, tem uma casca acinzentada e é ramificado.

A madeira extraída de uma árvore deladeiro é de ótima qualidade e que dura muito tempo, por isso, é muito utilizada na fabricação de cabos de ferramentas, na construção civil e para fazer moirões.

As folhas dessa espécie de árvore possui algumas características particulares como glabras, são simples, oblongas, coriáceas. Elas podem ser consideradas bem definidas, pecioladas e sésseis, são os tipos que podem ser.

Lafoensia-pacari

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, num solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente nos primeiros anos após a implantação. Após bem estabelecido, o dedaleiro é capaz de resistir a períodos de estiagem, assim como a inundações.

As raízes do deladeiro não precisam ser motivo de preocupação. Na verdade, sendo de pequeno porte, elas não são agressivas e por isso, servem para florescimento ornamental.

No Brasil, nas cidades do estado do Paraná, é muito comum encontrar árvores de deladeiro espalhadas, fazendo a arborização desses lugares.

O plantio do Dedaleiro
Além de servir para enfeitar ruas e praças, o deladeiro também é usado para salvar zonas degradadas e para recompor mata ciliar. Porém, não se trata de uma espécie pioneira o que exige que ela seja plantada com outras espécies, seja feito o plantio misto. Isso também pode ser feito gradualmente quando se fala de reflorestamento. A cada ano acrescentar uma nova espécie para dividir espaço com o deladeiro.

Para o plantio dessa árvore, é necessário esperar um sol pleno. E mais, o solo que irá receber a espécie deve ser fértil e irrigado com regularidade nos primeiros anos logo depois do cultivo e não se esqueça de enriquecê-lo com matéria orgânica.

Quando o deladeiro está forte ele pode resistir tanto aos períodos de seca, como a inundações, porém, ressaltando, só depois de passado o período inicial do cultivo. Nos primeiros momentos, ainda é uma árvore fraca.

Lafoensia_pacari_(1)

A multiplicação do deladeiro utilizando sementes, que devem ser colocadas logo depois de passar a colheita. Elas não devem ser jogadas na terra diretamente, e sim, colocadas em sacos cheios de areia e úmidos.

Não se pode deixar passar muito tempo para plantá-las porque elas acabam perdendo o poder de germinação, que normalmente, acontece entre 10 a 15 dias.

As covas para receber as sementes devem ser fertilizadas com esterco curtido e a distância de 40 x 40 cm deve ser respeitada.

gaivotas

Nephrolepis exaltata 'Bostoniensis'

As samambaias-americanas são plantas herbáceas, rizomatosas, com folhas longas (frondes) subdivididas em folíolos lisos e retilíneos.

De coloração verde clara, elas apresentam aspecto compacto, com frondes novas semi-eretas e as mais velhas pendentes. Normalmente formam touceiras volumosas, demonstrando sua bela textura.

São conhecidas também como lâmina-de-espada, samambaia-de-boston e samambaia-espada. Pertencem à família Davalliaceae e tem origem na África, América Central, América do Sul, América do Norte e Ásia – Indonésia.

As samambaias-americanas fizeram e fazem muito sucesso na decoração de interiores, sendo uma das plantas ornamentais mais vendidas no Brasil.

Nephrolepis_exaltata

As cultivares atuais, vendidas em supermercados e floriculturas são resultantes de melhoramentos genéticos realizados na cidade de Boston, nos Estados Unidos.

Há dúzias de variedades e elas podem ser muito variadas no tamanho, rusticidade, aspecto, cor e textura, entre outras características.

Esta samambaia é utilizada em vasos e jardineiras suspensas, protegidas por coberturas, como em varandas, salas de estar, terraços. Comumente é plantada em vasos de fibra de coco, devido ao perigo de extinção do xaxim.

Nephrolepis-exaltata-2

No entanto, os apreciadores das samambaias e outras epífitas, afirmam que estes substratos ainda não apresentam as mesmas qualidades do xaxim.

Com certeza, em pouco tempo a ciência chegará a fórmula do substrato ideal, e ecologicamente correto. Até lá, é nosso papel respeitar o xaxim e experimentar novos substratos e combinações.

A iluminação ideal para as samambaias-americanas é a meia-sombra, mas também podem receber iluminação indireta, difusa.

São plantas rústicas e que não gostam de frio intenso, mas são capazes de tolerar o clima subtropical. Os vasos devem ser irrigados com frequência, porém devem ser bem drenados.

A alta umidade do ar também as favorece, e pulverizações periódicas são importantes principalmente quando o tempo está seco. As fertilizações foliares, ricas em nitrogênio, a cada 15 dias contribuem para um verde sempre vibrante.

Sua multiplicação é feita por divisão das touceiras, preservando frondes, rizomas e raízes em cada muda. Crescer as mudas novas em estufas.

chuva no mar