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vulgaris

Diante uma quantidade incontável de flores que existem, podemos encontrar a linda Aquilégia, uma flor com uma harmonia de cores e composição de seu formato incrível e de tamanhos variados. Apesar de não ser uma flor incomum, nesse posta vamos saber um pouco sobre essa linda flor e conhecer mais sobre sua formação, cultivo e algumas curiosidades.

Principais características
Da família Ranunculaceae, essa planta é de origem Europeia e Asiática e pode chegar até 1,20 m de comprimento, As flores são solitárias podendo ocorrer casos de cachos com poucas flores. Popularmente ela é conhecida como luvas-de-nossa-senhora, colombina, soldados e aquilea.

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É constituída de flores perenes com aspecto muito gracioso e delicado. Começa a desabrochar na primavera principalmente ou em regiões de clima mediterrâneo, subtropical, temperado e tropical. Quanto a terrenos, elas adaptam-se fáceis a todos os tipos de solo desde que seja bem arenoso e bem drenado também já que elas precisam ser regadas constantemente.

Caso se interesse em cultivar esse tipo de flor, opte em plantá-la no mês de julho e por sementeiras que elas com certeza florescerão mais rápido. Apesar de algumas variedades de cores, a roxa com branca é a mais comum entre essas flores.

Fazendo brotar a Aquilégia
Essa flor apresenta duas características bem contraditórias quando o assunto é plantação das mesmas. Elas são flores que se adaptam facilmente em um terreno como dito mais acima, desde que ele esteja bem drenado e seja bem arenoso.

Ao mesmo tempo, apesar do seu nome vulgaris que no latim significa “vulgar” ou “expansiva”, essas flores não são comumente encontradas em todas as regiões, como elas são plantas ornamentais, raramente você irá encontrar dezenas de canteiros da Aquilégia, apenas poucos ramos decorativos ou em ocasiões especiais.

A semente dessa planta não é cara e pode ser encontrada a R$ 5,00 um pacote com 10 sementes. Assim como acontecem com todas as plantas, para serem germinadas corretamente é preciso realizar o processo todo sem pular ou substituir fases ou componentes.

Caso contrário sua flor irá germinar, porém isso não acontecerá tão rapidamente e talvez a flor não desabroche tão bem. Para germinar uma semente de aquilégia, é necessário  fazer um processo de estratificação a frio. Antes de saber como fazer esse processo, vamos entender melhor o que significa fazer uma estratificação.

Aquilégia

Fazendo brotar a Aquilégia
Como a aquilégia desenvolvem-se em climas específicos, as sementes terão que ser “enganadas” para que elas sintam que passaram por um período determinado e germinem mais corretamente.

Por exemplo, uma muda de planta que só germina após o inverno, você usando a estratificação de deixando as sementes algumas poucas semanas na geladeira, elas sentirão que tenha passado o inverno e germinarão melhor. No caso da Aquiléia não há necessidade de deixar tanto tempo assim, mas o processo existe com a mesma finalidade.

Agora que foi explicado o que é estratificação, esse processo será bem simples. Em um substrato ou até mesmo envoltas com papel toalha umedecido, as sementes deverão ficar por 1 semana na geladeira em temperatura habitual.

Após o período de estratificação, será preciso apenas semear as sementes de Aquiléia sobre a superfície escolhida para a plantação e cobrir com uma pequena camada e somente em algumas áreas da semente, pois ela precisa de luz para germinar perfeitamente.

aquileia

Além desse processo, atente-se para os seguintes fatores de cultivo:
* Umidade do solo entre média e alta.
* Luz a meia sombra
* Temperatura de 10 a 30º C
* Irrigação regular
* Climas mais amenos para desenvolver-se mais rapidamente, mas a planta desenvolve bem em qualquer clima citado nas características.
* Pode ser plantada em vasos ou no solo, sendo esse último em terrenos que retenham água, tenha uma boa drenagem e seja bem fértil. O tempo para germinação da Aquilégia é de 14 a 30 dias.

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Quando ganhamos um vaso lindo, com uma planta florida, ou com uma folhagem vistosa, ficamos com vontade de plantar umas sementinhas no quintal, fazer uma jardineira florida na janela do quarto ou povoar a varanda de um monte de vasos pendurados. É tanta ideia bonita e dá vontade de ter todas em casa, mas nem sempre dá certo.

É frustrante e é verdade, nem sempre dá certo mesmo. Mesmo com toda a técnica, algumas vezes a planta morre, ou não se adapta e morre, ou adoece, sabe-se lá porque, e morre.

Esse pequeno manual de dicas básicas dará à você um ponto de apoio para suas experiências de cultivo de plantas, em casa.

Espaço
O primeiro passo é você conhecer o terreno que tem seja ele um quintal inteiro ou só uma varanda ou beira de janela. Precisa observar de que lado vem o sol da manhã, quantas horas de sol bate nesse seu terreno, se tem um lado em que o vento é mais forte, ou onde se acumula mais umidade, enfim, você entendeu. São esses fatores que irão determinar que tipo de plantas gostarão de morar nesse seu terreno.

planta

Tipo de planta
Cada planta tem suas preferências de luz, quantidade de água por dia, tipo de terra, mais vento ou menos ventania, umidade do ar que sufoca ou calorão que abrasa e até, você nem imagina, as plantas têm preferências quanto às outras plantas que estão ao seu lado no vaso, no canteiro ou na jardineira.

Depois que você conhecer bem seu terreno poderá escolher as plantas mais adequadas para os locais onde quer plantar.

Sinais de problemas
Aprenda a conhecer também quais os sinais que as plantas nos dão sobre como está a sua saúde ou se são supridas as suas necessidades básicas – a cor das folhas, as manchas que aparecem, aquele enrugamento que está tomando conta daquela planta ali pode ser vírus, folhas queimadas com certeza é falta de algum nutriente, a planta está toda murcha – cuidado, pode ser falta de água, mas também pode ser uma doença das raízes.

Terra
Aprenda a preparar e manter uma boa terra: toda boa terra tem uma porcentagem de matéria orgânica que é de onde vão sair os nutrientes para as plantas e uma parte de areia lavada para melhorar a estrutura e a respiração, mas você precisa saber que nem toda planta gosta do mesmo tipo de terra.

Tem planta que adora um areião, outras gostam mais de uma terra argilosa, mais pesada. Só planta de brejo é que gosta de encharcamento e, planta de praia precisa mesmo de um pouco de sal.

Aprenda a técnica de apertar na mão a terra – se fizer um bolo bonito, firme e de boa cor esta será uma terra com matéria orgânica suficiente e bem equilibrada quanto à sua estrutura interna, mas se o torrão não se mantém, se desfaz, então você pode ter certeza de que é uma terra fraca, mais areia que outra coisa. Mas os cactos e as suculentas gostam dessa terra arenosa.

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Mudas
Quando você compra uma muda, em geral ela vem em um torrão de terra de barranco (saibro), que é uma terra barata, de estrutura ruim e pobre. Então, esse saibro não vai servir para você manter sua planta muito bem – replante a muda em um vaso maior, com o dobro do tamanho, pelo menos e preencha o restante do espaço com uma terra de boa qualidade, bem adubada.

Até a muda se adaptar ao novo “estilo de vida” observe-a diariamente, teste a umidade da terra afundando o dedo nela (a terra boa deve ser possível de se afundar o dedo, sem grande esforço – senão, de certeza estará compactada, com pouca água, ou sem estrutura).

Vasos e canteiros
Todo vaso, jardineira ou canteiro têm de ter uma boa drenagem – como já disse acima, só planta de brejo é que gosta de ficar em encharcamento – e para isso você tem sempre que colocar no fundo dos vasos, das covas de plantio ou das jardineiras, uma quantidade de pedrisco e areia grossa. E claro, todo vaso tem que ter furo para saída do excedente da água de rega ou chuva.

Algumas plantas vão preferir vasos de barro, que respiram melhor e refrescam as raízes e outras vão preferir vasos de plástico que mantém a umidade mais concentrada e um calorzinho extra, mas toda planta sempre vai preferir vasos com um volume de terra que lhes permita ter os nutrientes suficientes à disposição.

Porém saiba que, o tamanho do vaso vai definir também o porte que a sua planta vai alcançar – mais espaço para as raízes também significam mais folhagens e mais flores.

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Nutrição
Plantas em vasos precisam de mais nutrientes do que as que estão no jardim e isso é porque as raízes das plantas de vasos não têm como buscar alimento mais longe do que o espaço confinado onde moram.

Mas, nem toda planta precisa dos mesmos nutrientes, nem toda planta gosta do mesmo tipo de acidez na terra (o pH), nem toda planta precisa de um excedente de calcário que alcalinize a terra dela, nem toda planta precisa de uma carga de nitrogênio, ou de fósforo, ou de potássio, o famoso N-P-K das formulações típicas dos fertilizantes que se encontram nas lojas (em grânulos, pó ou líquido), mas  toda planta vai gostar de ter a sua terra adubada com adubos orgânicos como esterco ou composto bem curtido, adubo líquido orgânico, pó de casca de ovo, torta de mamona, cinza de madeira, húmus de minhoca. Só que tem hora certa para jogar o adubo na terra.

O melhor é você preparar a terra de plantio com algum tempo – misturar os adubos orgânicos e deixar repousar (30 dias é o prazo bom de repouso).

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Regar
Não se deve regar na hora do sol a pino, pois quando a temperatura está muito alta as plantas fecham seus estômatos para reduzirem a evapotranspiração e a perda de umidade interna e assim resistirem melhor ao calor – elas se preparam bem então, não é essa a hora de jogar água.

Nesse horário, se as folhas ficarem molhadas, com gotinhas de água, o sol vai fazer queimaduras nas folhas, flores e frutos – as gotas de água funcionam como lente de aumento, você sabe. O melhor é você regar suas plantas, no tempo quente, logo cedinho de manhã ou ao final da tarde.

Mas lembre-se que tem planta que não suporta água nas folhas, que só quer água nas raízes, então a rega tem que ser diferenciada. E saiba que é o excesso de água e não sua falta a maior causa de morte das plantas de vaso – isso acontece por causa das raízes, enoveladas dentro do vaso, que ficam sufocadas de tanta água e a umidade a fazem apodrecerem.

Doenças
Planta fraca é mais suscetível à pegar doença de planta, as viroses, bacterioses e fungos. Claro que você pode tomar algumas medidas de controle biológico de pragas como seja, plantar plantas que tenham ação inseticida, fungicida ou repelente no mesmo canteiro, no vaso ao lado ou até, em consórcio, ou seja, juntas no mesmo vaso.

Cebolinha, arruda, crisântemo, alecrim, pimentas, hortelã, são plantas desse tipo, mas existem muitas mais. Porém, uma planta que está muito fraca, ou muito atacada por algum bichinho, vírus ou bactéria, terá de ser exterminada totalmente e sua terra também, para evitar que se torne um foco de contaminações para as outras plantas que você tenha em casa.

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Podas
São poucas as plantas que não requerem podas de limpeza (cortar folhas, galhos, flores e frutos que estejam secos ou doentes) o que deve ser feito ao final das estações ou mesmo, uma poda mais radical, para rejuvenescer os ramos, que é feita no tempo mais frio e na lua nova ou minguante (que é quando a seiva da planta está nas raízes).

Mas, se sua planta estiver doente, tenha ela o tamanho que tiver, corte sem dó as partes ruins e não deixe nenhum restinho delas por perto (o ideal é queimar as partes todas que estiverem contaminadas ou, jogar no lixo).

Sementeira
Se você gosta mesmo de plantar, tenha uma bandeja para sementeira (chama-se “bandeja de germinação”), ou uma coleção de copinhos de plástico descartável, ou um montão de rolos de papel higiênico vazios. Estes são os melhores recipientes para se semear, de forma controlada, as sementes que você quer ver germinar e formar mudas.

Na sementeira você deverá usar, sempre, uma terra leve, orgânica e misturada a 50% com húmus de minhoca – 10% de areia sempre é bom para manter a estrutura da terra bem areada. Durante a germinação de sementes é sempre aconselhável você tampar a bandeja, copinhos ou o que for, com uma tampa plástica, para evitar as perdas de água por evaporação direta.

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A clorose é sintoma comum de planta doente – as folhas ficam amareladas – mas, cada tipo de amarelado tem um motivo.

Aprenda aqui como entender porque suas plantas ficaram amarelas e dê a elas o que precisam para resolver o problema. Pode ser que falte ou haja excesso de água, faltem de nutrientes fundamentais, seja por ataques de bichos (pragas como pulgões, cochonilhas, lagartas) ou doenças bacterianas e virais.

Ocorre clorose acontece quando há pouca clorofila nas folhas da planta, ou esta se degradou. E a deficiência de clorofila ocorre quanto a fotossíntese, por algum motivo, é deficiente. Isso significa doença para a planta pois, a fotossíntese é, nada mais, nada menos, que o jeito que a planta tem de transformar alimento em energia.

Então, se a planta está doente, não conseguindo se alimentar bem nem obtendo energia, ela irá morrer se você não resolver o problema.

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As deficiências mais comuns e a forma de resolvê-las
Deficiência de nutrientes
As plantas precisam de 13 minerais essenciais e, se estes não estão disponíveis no solo, elas padecerão a não ser que você os ofereça. Os principais são N – nitrogênio, P – fósforo e K – potássio, que você oferece com a introdução de composto orgânico bem curtido ou em produtos líquidos ou granulados, existentes no mercado.

Seguem em importância o Ca – cálcio, Mg – magnésio e S – enxofre, também existentes no composto orgânico e na cal para calagem (se faz 3 meses antes do plantio).

Os outros elementos são necessários em pequenas quantidades – B – boro, Cu – cobre, Fe – ferro, Cl- cloro, Mn – manganês, Mo – molibdênio e Z – zinco – que podem estar em aparas de relva, folhas de árvore e outras matérias orgânicas, portanto, no composto bem curtido.

Faça uma análise de solos para detectar a falta ou, se não puder fazer, adube seu solo de forma mais completa e observe. Dê uma conferida no infográfico para determinar que tipo de clorose é que está ocorrendo com suas plantas:

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Insetos, fungos e doenças bacterianas ou virais
As manchas são localizadas em algumas folhas ou partes da planta, as folhas podem ter pequenos furinhos, ou estarem carcomidas nas bordas, ou só nos veios, ou você pode encontrar manchas pelos caules, ou embaixo das folhas, ou ajuntamento de bichinhos, colônias, ou manchas escuras oleosas, por exemplo.

Há uma infinidade de sintomas visuais para as doenças fitossanitárias mas, você poderá ter bons resultados com algumas ações práticas, mesmo que não saiba qual doença é.

Use repelentes orgânicos, troque a terra do vaso, adube melhor, faça rotação de culturas e mantenha a terra com umidade controlada (o excesso de umidade ou a falta de luz podem aumentar a quantidade de fungos e outros patógenos), arranque as folhas estragadas, não deixe qualquer resto vegetal doente no vaso ou no pé da planta.

E caso toda a planta esteja doente, jogue tudo fora, terra e restos, bem longe. Dependendo da causa, do patógeno, é viável jogar os restos na sua composteira orgânica.

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Irrigação e insolação
As plantas precisam de quantidades diferenciadas de luz e água, respeite as idiossincrasias de cada espécie e cuide para que sempre ocorra uma boa drenagem em seus vasos e jardim. Então, experimente mudar o vaso de lugar – se está na sombra, leve-o para o sol, se está ao vento, ponha-o em lugar mais protegido.

Observe a terra dos vasos, se está ressecada, troque e melhore a drenagem do fundo, com pedrisco, areia, e ponha bolinhas de argila ou lascas de madeira, na superfície, para preservas a umidade.

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Quando um cacto fica muito grande para o vaso onde está, é necessário replantá-lo, para que ele continue saudável. Replantar um cacto pode intimidar, mas com proteção contra os espinhos e tomando cuidado para não danificar as raízes, você conseguirá replantar com sucesso.

Saiba quando replantar
Para a maioria das espécies de cactos, você precisará replantar assim que as raízes começarem a sair pelos orifícios de drenagem do vaso, ou assim que ele chegar na borda do vaso.
* Isso normalmente ocorre a cada dois a quatro anos.
* Replante seu cacto durante a estação seca, geralmente no final do inverno ou no início da primavera. As raízes podem quebrar durante o processo, e umidade pode apodrecer essas raízes quebradas.

Use luvas. Coloque luvas de couro grosso. O material deve ser grosso, para te proteger dos espinhos.
* Só as luvas podem não bastar para proteger sua pele, mas mesmo que você tome outras precauções, você deve usá-las também.

Solte o solo. Passe uma faca cega em torno do interior do vaso, usando um movimento de serrar para ajudar a soltar o solo. Continue até que o solo começa a sair como uma massa sólida.
* Se o vaso for de plástico, você pode tentar apertar as laterais dele, para soltar o solo. Dê batidinhas nas laterais do vaso com a faca também, para ajudar a soltar a terra.
* A terra ao redor da raiz deve estar completamente solta antes de você remover o cacto. Caso contrário, você pode acabar danificando a planta.

Levante o cacto com jornal. Junte algumas folhas de jornal e dobre-as em três partes para criar uma tira grossa e resistente. Enrole essa tira em torno de seu cacto e, com cuidado, pressione-a contra o cacto, levantando-o do vaso.
* Em vez do jornal, você também pode usar um pegador de churrasco velho para levantar o cacto. A ideia é deixar sua pele o mais longe possível dos espinhos.

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Preparando o cacto para o novo vaso
Limpe as raízes.
Coloque o cacto em uma superfície e use os dedos para tirar os pedaços grandes de terra das raízes. Separe as raízes com cuidado.
* As raízes não precisam ficar completamente limpas, mas você deve retirar a maior parte das “sujeiras”.
* Use as luvas durante essa parte do processo.

Cheque as raízes. Verifique se elas apresentam sinais de apodrecimento, doenças ou pragas. Trate estes problemas conforme você se deparar com eles.
* Aplique um fungicida para se livrar dos fungos.
* Aplique um pesticida brando para se livrar de quaisquer pragas.
* Use uma tesoura pequena para cortar todas as raízes que pareçam desidratadas ou mortas.

Talvez seja bom podar as raízes. Poda de raízes é um assunto controverso, mas seu cacto provavelmente vai sobreviver à mudança de vaso mesmo que você não mexa com as raízes. Mas podá-las pode ajudar a planta se desenvolver melhor, principalmente se feita corretamente.
* Plantas com raízes primárias absorvem muito poucos nutrientes. Elas transportam e armazenam nutrientes, mas não absorvem muitos, então elas não ajudam o cacto crescer mais rápido.
* Corte as raízes maiores pode melhorar a saúde das demais raízes, que são responsáveis por absorver água e nutrientes.
* Use uma lâmina afiada e limpa para cortar a raiz principal, deixando-a com um quinto até a metade do tamanho atual. Corte as raízes maiores também, encurtando-as da mesma forma.

Deixe as raízes para secarem. Mantenha o cacto em uma área quente e seca por cerca de quatro dias para que as raízes sequem um pouco.
* As raízes ser danificadas na remoção, e essas partes quebradas são suscetíveis a fungos. As raízes também ficarão vulneráveis se você decidir podá-las. Deixar as raízes secar acaba com esse risco de infecção.

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Colocando o cacto no novo vaso
Use um vaso maior. Ao escolher um vaso novo para o seu cacto, você deve escolher um que seja apenas um tamanho maior do que o vaso anterior. Usar vasos maiores que isso pode causar problemas.
* Se o vaso for muito grande, a terra vai acabar acumulando mais água. Essa água pode ficar acumulada nas raízes e apodrecê-las.
* Vasos grandes devem ser evitados para espécies que costumam sofrer com apodrecimento de raízes, como o Cacto-Pedra, o Ariocarpus, o Peiote, o Aztekium e o Obregonia. Isto não é tão relevante para espécies resistentes, como o Cacto Verde-e-Amarelo, o são Pedro, o Rainha da Noite, o Cerca Viva, o Vela Azul e o Figo da Índia.

Coloque um pouco de terra no vaso novo. Coloque um pouco de terra para jardinagem no fundo do vaso. Use terra o suficiente para que o cacto fique na mesma altura que estava no vaso anterior.
* Pode ser bom colocar uma camada de material para drenagem, como cascalho ou pedaços de argila no fundo do vaso antes de colocar a camada de terra.

Envolva o cacto com jornal. Se você não tiver o jornal que você usou para retirar o cacto, prepare outra tira, empilhando algumas folhas e dobrando-as em três partes. Com cuidado, coloque o jornal ao redor do cacto.
* Segure bem o cacto e a tira de jornal.
* Você deve usar as luvas de couro grosso durante esta parte do processo, também.
* Se não tiver jornal disponível, um pegador de churrasco velho e limpo também pode funcionar.

Segure o cacto no meio do vaso. Cuidadosamente, pegue o cacto, usando o jornal e coloque-o no centro do novo vaso. Coloque-o sobre a terra.
* Nunca pressione o cacto contra a terra. Isso pode causar graves danos às raízes. Você vai precisar colocar terra ao redor da raiz para fixar o cacto sem causar danos.

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Coloque terra ao redor. Delicadamente, preencha o espaço em torno de seu cacto com mais terra. Coloque o quanto for necessário para que o cacto fique no lugar, sem compactar a terra.
* Quando o vaso estiver com a metade cheia, dê leves batidinhas na lateral do vaso. Isso faz o solo se ajustar às raízes mais delicadamente. Repita esta etapa até que o vaso fique cheio.
* Nesse ponto, você também deve verificar se a planta não está muito profunda ou muito alta. Ajuste a posição dos cactos no pote cuidadosamente, para que a parte verde fique acima da terra, e a raiz por baixo.

Considere colocar adubo e cascalho. Mesmo não sendo essencial, uma camada de adubo pode ajudar a manter a acidez correta do solo, e uma camada de cascalho pode melhorar a drenagem.
* O adubo deve ser ligeiramente ácido, com pH entre 4 e 5,5. Misture o adubo no solo.
* Coloque só uma fina camada de cascalho na superfície, espalhando na base do cacto.

Dê um tempo de recuperação ao cacto. Para espécies resistentes, espere até uma semana antes de molhar seu cacto para que ele possa continuar secagem e recuperação. Para espécies propensas a podridão de raiz, espere duas ou três semanas antes de molhar.
* Após o término de período de recuperação, você pode cuidar do cacto como sempre cuidou.

Materiais Necessários
*
Luvas de couro grosso
* Faca cega
* Jornal
* Pegador de churrasco (opcional)
* Fungicida (conforme necessário)
* Pesticida (conforme necessário)
* Pequenas tesouras de jardinagem
* Vaso ou recipiente maior
* Terra de jardinagem
* Cascalho ou material similar para drenagem (opcional)
* Adubo (opcional)
* Regador

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